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INTRODUÇÃO ÀS NEBULOSAS
Uma nebulosa é uma nuvem interestelar de gás e poeira. Originalmente nebulosa era o nome em geral para qualquer outro objecto astronómico de céu profundo, incluindo galáxias para lá da Via Láctea (alguns exemplos do uso antiquado ainda sobrevivem; por exemplo, a Galáxia de Andrómeda (M31) é por vezes referida como Nebulosa de Andrómeda.

As nebulosas podem ser classificadas pela maneira como são iluminadas:

  • As nebulosas difusas são nebulosas iluminadas
    • As nebulosas de emissão são nuvens de gás ionizado internamente iluminadas. Dois dos tipos mais comuns de nebulosas de emissão são as regiões H II e as nebulosas planetárias.
    • As nebulosas de reflexão são iluminadas pelas reflexões de estrelas vizinhas. Um exemplo é nebulosidade dentro do enxame estelar das Plêiades.
  • As nebulosas escuras não são iluminadas. Podem ser detectadas quando obscuram estrelas ou outras nebulosas. Exemplos famosos incluem a Nebulosa Cabeça de Cavalo em Orionte, ou a Nebulosa Saco de Carvão no Cruzeiro do Sul.

Figura 1 - NGC 2174, nebulosa de emissão na constelação de Orionte.
Crédito: Robert Gendler
 
As regiões H II são o local de nascimento das estrelas. Estas são formadas quando nuvens moleculares muito difusas começam a colapsar sobre a sua própria gravidade, muitas vezes devido à influência de uma explosão de supernova vizinha. A nuvem colapsa e fragmenta-se, formando por vezes centenas de novas estrelas. As recém-formadas estrelas ionizam o gás em volta e produzem uma nebulosa de emissão.

Outras nebulosas são também formadas pela morte de estrelas. Uma estrela que atravessa o período de transição para uma anã branca liberta a sua camada exterior e forma uma nebulosa planetária. Novas e supernovas podem também criar nebulosas conhecidas como restos de nova e restos de supernova respectivamente.

 
Última actualização: 2012-07-06
 
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