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Edição n.º 1178
23/06 a 25/06/2015
 
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26/06/15 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS
20:30 – 22:30 - Apresentação sobre tema de astronomia, seguida de observação astronómica noturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Público: Público em geral
Local: CCVAlg
Preço: 2€ - adultos, 1€ jovens/ estudantes/ reformados (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: consultar este link
Telefone: 289 890 922
E-mail: info@ccvalg.pt

 
EFEMÉRIDES

Dia 23/06: 174.º dia do calendário gregoriano.
Observações: Ao cair da noite, procure a Ursa Maior a noroeste, apoiada na estrela da ponta da sua "frigideira" As estrelas mais abaixo, apontam para a Estrela Polar à direita, que faz parte da Ursa Menor. A contelação de Ursa Menor é muito ténue.
Vénus, Júpiter, Régulo, a Lua e Espiga formam uma linha reta a oeste e a sudoeste.
Trânsito da sombra de Calisto, entre as 22:13 e as 03:06 (já de dia 24).

Dia 24/06: 175.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1881, Sir William Huggins faz o seu primeiro espectro fotográfico de um cometa (1881 III) e descobre a emissão do cianogénio (CN) em comprimentos de onda do ultravioleta, o que causa histeria em massa quando a Terra passa pela cauda do cometa Halley 29 anos mais tarde.
Em 1883, nascia Victor Hess, físico austríaco-americano, que descobriu os raios cósmicos.
Em 1915, nascia Fred Hoyle, astrónomo britânico.

É principalmente famoso pela sua contribuição para a teoria da nucleosíntese estelar e pela sua posição bastante controversa acerca de outros assuntos cosmológicos e científicos - particularmente pela sua rejeição da teoria do Big Bang, um termo originalmente da sua autoria.
Em 1929, nascia Carolyn S. Shoemaker, astrónoma americana e codescobridora do cometa Cometa Shoemaker-Levy 9. Já deteve o recorde de descobertas cometárias por um único indivíduo.
Em 1938, um meteorito de 450 toneladas (aquando da entrada na atmosfera) atinge a Terra perto de Chicora, Pennsylvania, EUA.
Em 1985, o vaivém Discovery completa a sua missão STS-51-G, mais conhecida por ter a bordo o Sultão bin Salman Al Saud, o primeiro árabe e o primeiro muçulmano no espaço.
Observações: Lua em Quarto Crescente, pelas 12:03.
Maior elongação oeste de Mercúrio (22º).

Dia 25/06: 176.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1997, a MIR colide com a nave de abastecimento Progress, o que despressuriza as cabinas e danifica os painéis solares.

No mesmo ano, a sonda Galileu passa pela lua joviana Calisto a uma distância de apenas 415 km.
Observações: Trânsito da sombra de Ganimedes, entre as 17:50 e as 21:38.
Procure a pálida e azulada Espiga por baixo da Lua esta noite. A constelação de Corvo encontra-se para baixo e um pouco para a direita.

 
CURIOSIDADES


Sabia que a Estrela Polar é um sistema múltiplo? Mais: é também uma variável cefeida.

 
MANCHAS DE CERES CONTINUAM A MISTIFICAR
Um aglomerado de manchas brilhantes misteriosas no planeta anão Ceres, capturadas pela sonda Dawn no dia 9 de junho.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Quanto mais nos aproximamos de Ceres, mais intrigante o distante planeta anão se torna. Novas imagens de Ceres, obtidas pela sonda Dawn da NASA, fornecem mais pistas sobre as suas misteriosas manchas brilhantes e também revelam um pico em forma de pirâmide que se eleva sobre uma paisagem relativamente plana.

"A superfície de Ceres revelou muitas características interessantes e originais. Por exemplo, as luas geladas no Sistema Solar exterior têm crateras com picos centrais, mas em Ceres as fossas centrais são muito mais comuns. Estas e outras características vão permitir-nos compreender a estrutura interna de Ceres que não podemos observar diretamente," afirma Carol Raymond, vice investigadora principal da missão Dawn, no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia.

A sonda Dawn da NASA capturou esta imagem, que inclui uma montanha interessante em cima e à direita, no dia 6 de junho.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
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A Dawn tem estudado o planeta anão em detalhe a partir da sua segunda órbita de mapeamento, cerca de 2700 km acima de Ceres. Uma nova vista das suas intrigantes manchas, localizadas numa cratera com mais ou menos 90 km de diâmetro, mostra ainda mais manchas pequenas na cratera.

Podem ser vistas pelo menos oito manchas ao lado da maior área brilhante, que os cientistas pensam medir aproximadamente 9 km de largura. O responsável por estas manchas é um material altamente refetivo - as hipóteses mais prováveis são gelo e sal, mas os cientistas estão a considerar também outras opções.

A variedade de crateras e outras características geológicas que pode ser encontrada no planeta anão Ceres. A Dawn obteve esta imagem de Ceres a 4400 km de distância no dia 5 de junho.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
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O espectrómetro de mapeamento visível e infravermelho da Dawn permite aos cientistas identificarem minerais específicos presentes em Ceres ao estudar o modo como a luz é refletida. Cada mineral reflete luz de uma forma única e esta assinatura ajuda os cientistas a determinar a composição de Ceres. Assim, à medida que a sonda continua a enviar mais imagens e dados, os cientistas vão aprender mais sobre as misteriosas manchas brilhantes.

Além das manchas brilhantes, as imagens mais recentes também mostram uma montanha com declives acentuados destacando-se a partir de uma área relativamente plana da superfície do planeta anão. A estrutura eleva-se cerca de 5 km acima da superfície.

Esta imagem de Ceres obtida pela Dawn no dia 14 de junho mostra uma montanha que sobressai de uma área relativamente plana.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
(clique na imagem para ver versão maior)

 

Ceres também tem inúmeras crateras de vários tamanhos, muitas das quais têm picos centrais. Existem amplas evidências de atividade passada à superfície, incluindo fluxos, deslizamentos e estruturas colapsadas. Parece que Ceres contém mais vestígios de atividade do que o protoplaneta Vesta, que a Dawn estudou intensamente durante 14 meses em 2011 e 2012.

A Dawn é a primeira missão a visitar um planeta anão e a primeira a orbitar dois alvos distintos no nosso Sistema Solar. Chegou a Ceres, o maior objeto da cintura de asteroides entre Marte e Júpiter, no dia 6 de março de 2015.

Consegue adivinhar o que está a criar as manchas brilhantes em Ceres? Vote aqui!
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
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A Dawn permanecerá na sua altitude atual até 30 de junho, continuando a obter imagens e espectros de Ceres em órbitas de três dias cada. Seguidamente, mover-se-á para a sua próxima órbita de 1450 km, cuja passagem se espera estar concluída no início de agosto.

Links:

Cobertura da missão Dawn pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
28/04/2015 - Pontos brilhantes de Ceres novamente visíveis
10/03/2015 - Dawn é a primeira sonda a orbitar um planeta anão
03/03/2015 - Dawn aproxima-se de encontro histórico com planeta anão
27/02/2015 - "Mancha brilhante" em Ceres tem companheira mais ténue
30/01/2015 - Dawn captura imagens de Ceres com resolução superior à do Hubble
02/01/2015 - Sonda Dawn começa aproximação ao planeta anão Ceres
09/12/2014 - Dawn captura a sua melhor imagem, até agora, de Ceres 
03/09/2013 - Ceres - um dos factores de mudança no prisma do Sistema Solar
04/09/2012 - Dawn prepara-se para sair de Vesta e rumar até Ceres
11/05/2012 - Missão Dawn revela segredos de asteróide gigante 
13/12/2011 - Será Vesta o "planeta terrestre mais pequeno"?
19/07/2011 - Sonda Dawn envia imagens a partir de órbita de Vesta
15/07/2011 - Sonda Dawn entra em órbita de asteróide dia 15 de Julho
28/06/2011 - Dawn aproxima-se de estadia de um ano em asteróide gigante 
12/09/2007 - Dawn a um passo de viagem até cintura de asteróides

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
SPACE.com
PHYSORG
Discover
UPI
Gizmodo

Sonda Dawn:
Página oficial
NASA
Wikipedia

Ceres:
Wikipedia

Vesta:
Wikipedia

 
MARTE É UMA "ESTRELA DE ROCK"

De acordo com resultados recentes e preliminares da sonda MAVEN da NASA, se os planetas tivessem personalidades, Marte seria uma estrela de rock. Marte tem uma "crista moicana" de partículas atmosféricas fugitivas nos polos, "veste" uma camada de partículas metálicas bem alto na sua atmosfera e ilumina-se com auroras após ser "esbofeteado" por tempestades solares. A MAVEN também está a mapear as partículas atmosféricas que escapam para o espaço.

A MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) foi lançada no dia 18 de novembro de 2013, com o objetivo de descobrir como o Planeta Vermelho perdeu grande parte da sua atmosfera, transformando um clima que poderia ter suportado vida há milhares de milhões de anos num clima atual que é frio e estéril.

Simulação computacional da interação do vento solar com partículas eletricamente carregadas (iões) na atmosfera superior de Marte. As linhas representam os percursos de iões individuais e as cores representam a sua energia, e mostram que a pluma solar (vermelho) contém os iões mais energéticos.
Crédito: X. Fang, Universidade do Colorado, equipa científica da MAVEN
(clique na imagem para ver versão maior)
 

À luz do seu contínuo sucesso científico, a missão da MAVEN foi prolongada de novembro deste ano até setembro de 2016. Isto sintoniza o ciclo da missão da MAVEN com o processo mais amplo de revisão planetária, planeado para 2016, que irá determinar extensões futuras das missões.

Os átomos na atmosfera superior marciana tornam-se eletricamente carregados após serem energizados pela radiação solar e espacial. Tendo em conta que são eletricamente carregados, estes iões sentem as forças magnéticas e elétricas do vento solar, uma corrente fina de gás eletricamente condutor soprado a partir da superfície do Sol para o espaço a cerca de 400 km/s. O vento solar e a atividade solar mais violenta, como as proeminências e as ejeções de massa coronal, têm a capacidade de retirar iões da atmosfera superior de Marte através das forças elétricas e magnéticas geradas por uma variedade de mecanismos, fazendo com que a atmosfera se torne mais fina ao longo do tempo. O objetivo da MAVEN é descobrir quais os mecanismos mais proeminentes na perda atmosférica e estimar a velocidade de "erosão" da atmosfera marciana.

"A MAVEN está a observar uma pluma solar de partículas atmosféricas," afirma Bruce Jakosky da Universidade do Colorado, investigador principal da MAVEN. "A quantidade de material que escapa por esta via pode torná-la fundamental na perda de gás para o espaço."

Os modelos teóricos haviam previsto que o campo elétrico gerado pelo vento solar incidente podia conduzir iões na direção dos polos, criando uma pluma solar de iões fugitivos. "Ao traçar as trajetórias das partículas nos modelos, a pluma parece-se um pouco como um 'Mohawk'," comenta David Brain da Universidade do Colorado, cientista interdisciplinar que trabalha na missão MAVEN.

A MAVEN também detetou uma camada de longa duração na atmosfera superior eletricamente carregada (a ionosfera) de Marte, constituída por iões metálicos (ferro e magnésio) que surgem da entrada de detritos do Sistema Solar, tais como a poeira cometária e meteoritos. O material é aquecido pela atmosfera quando entra, é queimado e vaporizado, até mesmo ionizado.

"A MAVEN já tinha detetado anteriormente a camada iónica e metálica associada com poeira aquando da passagem do Cometa Siding Spring no passado mês de outubro," afirma Jakosky. "Quando a MAVEN fez a sua primeira campanha de 'mergulho profundo' em fevereiro, e baixou o ponto mais próximo da sua órbita até aproximadamente 125 km, detetámos imediatamente iões metálicos que ainda residem na atmosfera superior. Como não havia nessa altura nenhum encontro com um cometa, esta deve ser a tal camada de longa duração que esperávamos estar presente."

A nave espacial também viu o Planeta Vermelho iluminar-se sob o impacto da violenta atividade solar. As ejeções de massa coronal expelem milhares de milhões de toneladas de material solar para o espaço a milhões de quilómetros por hora. Tendo em conta que Marte não está protegido por um campo magnético global como a Terra, as partículas solares impactam diretamente na atmosfera superior marciana, produzindo espetáculos difusos de luz chamados auroras. As partículas altamente energéticas do Sol atingem a atmosfera superior, excitam os átomos aí presentes e estes emitem energia à medida que "relaxam" para o seu estado normal. Na Terra, o efeito do nosso campo magnético concentra as auroras perto das regiões polares, onde são conhecidas como auroras boreais e austrais. Em Marte, as auroras observadas pela MAVEN são mais difusas e os efeitos podem também conduzir a fuga do gás atmosférico para o espaço.

Mapa obtido pelo instrumento IUVS (Imaging Ultraviolet Spectrograph) das deteções aurorais em dezembro de 2014, sobrepostas sobre a superfície de Marte. O mapa mostra a aurora no hemisfério norte, mas não ligada a nenhuma localização geográfica. A aurora foi detetada em todas as observações durante um período de 5 dias.
Crédito: Universidade de Colorado
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A MAVEN já tinha observado uma aurora difusa em Marte durante uma intensa tempestade solar que ocorreu mesmo antes do Natal do ano passado. A missão viu agora outras duas ocorrências adicionais de auroras associadas com eventos de ejeções coronais de massa em março, explica Jakosky.

A MAVEN está também a mapear o escape de partículas atmosféricas. "Nós podemos fazer mapas separados de acordo com a pressão baixa e alta do vento solar, ou de acordo com outros controladores de fuga," afirma Brain. "O que aprendermos sobre a variabilidade nas taxas de fuga permitir-nos-á estimar como mudou ao longo da história do Sistema Solar."

Links:

Cobertura da missão MAVEN pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
20/03/2015 - MAVEN deteta auroras e misteriosa nuvem de poeira em torno de Marte
19/12/2014 - MAVEN identifica elos da cadeia que leva a perda atmosférica
23/09/2014 - MAVEN chega a Marte, amanhã é a vez da indiana Mangalyaan
19/09/2014 - MAVEN chega a Marte este fim-de-semana 
19/11/2013 - Lançamento da MAVEN 
15/11/2013 - MAVEN vai investigar o que aconteceu em Marte 
01/11/2013 - NASA prepara lançamento da 1.ª missão de exploração da atmosfera marciana

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
PHYSORG

MAVEN:
NASA
NASA - 2
Wikipedia

Marte:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg
Wikipedia

 
TAMBÉM EM DESTAQUE
  Sonda marciana completa 60.000 voltas em torno de Marte (via JPL/NASA)
A sonda Mars Odyssey da NASA, vai alcançar no dia 23 de junho, um grande marco na missão, quando completar a sua 60.000 órbita desde que chegou ao Planeta Vermelho em 2001. Ler fonte
 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - M5 pelo Hubble
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: HSTESANASA
 
"Linda nebulosa descoberta entre Balança e Serpente..." Assim começa a descrição da 5.ª entrada do famoso catálogo de nebulosas e enxames estelares do astrónomo do século XVIII, Charles Messier. Embora lhe parecesse difuso, redondo e sem estrelas, Messier 5 (M5) é agora conhecido como um enxame globular, com mais ou menos 100.000 estrelas, ligadas pela gravidade e agrupadas numa região com cerca de 165 anos-luz em diâmetro. Está situado a aproximadamente 25.000 anos-luz de distância. Vagueando o halo da nossa Galáxia, os enxames globulares são membros antigos da Via Láctea. M5 é um dos enxames globulares mais antigos - as suas estrelas têm uma idade estimada em quase 13 mil milhões de anos. Este bonito enxame é um alvo popular para telescópios terrestres. Claro, colocado em órbita da Terra no dia 25 de abril de 1990, o Telescópio Espacial Hubble também capturou esta deslumbrante imagem que se estende por 20 anos-luz perto da região central de M5. Perto do núcleo denso à esquerda, são visíveis estrelas gigantes antigas, vermelhas e azuis, e estrelas "stragglers" azuis e rejuvenescidas que sobressaem em tons de amarelo e azul na imagem nítida e a cores.
 

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