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Edição n.º 1275
27/05 a 30/06/2016
 
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10/05/16 a 01/06/16 - ROSETTA NO RASTO DO COMETA
Nesta exposição temporária, poderá ficar a saber mais sobre os cometas, acompanhando a viagem da sonda Rosetta e do módulo Philae desde o seu lançamento em 2004 até à aproximação ao cometa em 2014, com o objetivo de investigar in loco o cometa 67 P Churyumov-Gerasimenko. A exposição aborda ainda conceitos relativos a outros astros como meteoros, asteroides e a sua importância no Sistema Solar. A exposição é composta por painéis interativos, um jogo multimédia e um modelo do cometa impresso em 3D a partir de dados reais adquiridos pela sonda desde a sua aproximação a 6 de Agosto de 2014. Esta exposição foi produzida pela Cité de l´espace, membro do grupo para o Espaço do Ecsite, a que o Centro Ciência Viva do Algarve também pertence.
Local: CCVAlg
Preço: Gratuito com a compra da entrada no centro
Telefone: 289 890 922
E-mail: info@ccvalg.pt

 

EVENTO COM DATA ALTERADA -
03/06/16 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS

21:00 - Este evento inclui uma apresentação sobre o tema - “O tamanho do Sistema Solar”, seguido de observação astronómica noturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Local: CCVAlg
Preço: 2€ - adultos, 1€ jovens (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: siga este link
Telefone: 289 890 922
E-mail: info@ccvalg.pt

 
EFEMÉRIDES

Dia 27/05: 148.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1999, lançamento da missão STS-96 do vaivém Discovery.

Observações: Tem acompanhado o triângulo composto por Marte, Antares e Saturno? Está a crescer de tamanho à medida que Marte se move para oeste, contra o fundo das estrelas, para longe da cabeça de Escorpião. Esta viagem continuará até ao final de junho. A partir daí, Marte começará a percorrer o caminho inverso para passar entre Antares e Saturno no final de agosto.

Dia 28/05: 149.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 585 AC, ocorre um eclipse solar, como previsto pelo filósofo e cientista grego Tales de Mileto, durante o qual Aliates II enfrenta Cyaxares na Batalha de Halys ou Batalha do Eclipse, o que leva a uma trégua. Esta é uma das datas mais importantes, a partir da qual outras datas podem ser calculadas.
Em 1879, nascia Milutin Milankovitch, astrónomo, matemático, climatólogo, geofísico, engenheiro civil e doutor de tecnologia sérvio, que fez duas importantes contribuições para a Ciência. A primeira é a caracterização dos climas de todos os planetas do Sistema Solar e a segunda é a explicação dos ciclos climáticos da Terra a longo termo, provocados pela posição do nosso planeta em relação ao Sol, agora conhecidos como Ciclos de Milankovitch
Em 1912, nascia Ruby Payne-Scott, australiana, a primeira radioastronónoma. 
Em 1959, lançamento dos dois macacos Able & Baker. Passaram 16 minutos a viajar a uma altitude de 480 km. 
Em 1971 era lançada a Mars 3(USSR).

A 2 de dezembro do mesmo ano, alcançou Marte mas o "lander" enviou apenas 20 segundos de dados.
Em 1998, o asteroide 1998 KY26 era descoberto por Tom Gehrels. Usando observações por radar, a velocidade de rotação deste asteroide foi estimada em 10,7 minutos!
Em 2002, a Mars Odyssey descobre sinais de imensos depósitos de gelo no planeta Marte.
Observações: Qual é o objeto mais velho que alguma vez viu? A Terra, o Sol, a Lua e os planetas têm 4,6 mil milhões de anos. O recorde de idades para quem casualmente olha para o céu pode ser Arcturo, com aproximadamente sete mil milhões de anos. Mas com um par de binóculos, podemos avistar a estrela HD 140283, de magnitude 7,2, na constelação de Balança. Esta estrela está na competição pelo título de estrela mais antiga conhecida, com uma idade recentemente medida de mais ou menos 13 mil milhões de anos. Isto significa que se formou apenas algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang.

Dia 29/05: 150.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1794, nascia Johann Heinrich von Mädler, astrónomo alemão.

Produziu os primeiros mapas verdadeiros de Marte, fez determinações preliminares do período de rotação de Marte com apenas poucos segundos de erro, e produziu o primeiro mapa exato da Lua.
Em 1919, um eclipse solar total foi observado por dois diferentes grupos de astrónomos (Arthur Eddington e Andrew Crommelin), tentando confirmar a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, medindo se o Sol distorcia as posições aparentes das estrelas das Híades.
Em 1929, nascia Peter Higgs, físico teórico britânico, famoso pelo seu mecanismo Higgs, que prevê a existência do bosão de Higgs
Em 1974 era lançada a Luna 22 (USSR).
Em 1999, o vaivém Discovery completa a sua primeira atracagem com a Estação Espacial Internacional.
Observações: Lua em Quarto Minguante, pelas 13:12.

Dia 30/05: 151.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1966, lançamento da Surveyor 1, a primeira sonda sonda americana a aterrar em segurança noutro corpo planetário (neste caso, a Lua). 

Em 1971 era lançada a Mariner 9. A 13 de Novembro alcança a órbita de Marte. Envia 6.900 imagens, que corresponderam a 70% da superfície do planeta. Estudou também as mudanças temporais na atmosfera e à superfície.
Observações: Ocultação de Ganimedes, entre as 21:31 e as 01:04 (já de dia 31).
Maior aproximação de Marte à Terra, cerca de 75,3 milhões de quilómetros, pelas 23:00.

 
CURIOSIDADES


A estrela mais próxima do Sol é Proxima Centauri, do sistema triplo de Alpha Centauri, a 4,25 anos-luz, ou 4,0208x10^13 km. É a estrela mais próxima do Sol há já cerca de 32.000 anos e sê-lo-á durante outros 25.000 anos. Posteriormente, o título passará para Alpha Centauri.

 
ALMA REVELA "PEGADAS" DE FORMAÇÃO PLANETÁRIA NUM DISCO DE GÁS

Uma nova análise de dados obtidos pelo ALMA fornece evidências ainda mais firmes de "planetas bebé" em torno da estrela HL Tauri. Os investigadores descobriram duas lacunas no disco de gás. As localizações destas divisões no gás coincidem com as encontradas na poeira numa imagem de alta-resolução obtida em 2014 pelo ALMA. Esta descoberta suporta a ideia de que os planetas se formam em escalas de tempo muito mais curtas do que se pensava e pede uma reconsideração de cenários alternativos de formação planetária.

Em novembro de 2014, o ALMA divulgou uma imagem surpreendente de HL Tauri e do seu disco de poeira. Essa imagem, a melhor já captada para este tipo de objeto, mostra claramente várias lacunas no disco de poeira em torno da estrela.

Imagem ALMA do disco de poeira em torno de HL Tauri.
Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Os astrónomos ainda não chegaram a uma resposta definitiva sobre o que origina as falhas no disco de poeira. Dado que estes discos são os locais de formação planetária, alguns sugerem que os planetas infantis são a chave; os intervalos escuros são esculpidos por planetas no disco que atraem ou varrem a poeira ao longo das suas órbitas.

Mas outros duvidam da explicação planetária porque HL Tauri é muito jovem, com uma idade estimada em apenas um milhão de anos, e os estudos clássicos indicam que é preciso várias dezenas de milhões de anos para os planetas se formarem a partir de poeira. Esses investigadores propõem outros mecanismos possíveis para a formação das lacunas: mudanças no tamanho da poeira através de coalescência ou destruição; ou a formação de poeira devido ao congelamento de moléculas de gás.

São necessários mais dados para determinar qual das teorias está correta. Nós sabemos que os discos em redor de estrelas jovens, além de poeira, contêm gás. De facto, em geral, a quantidade de gás é 100 vezes superior à quantidade de poeira. A equipa de investigação liderada pelo Dr. Hsi-Wei Yen do Instituto de Astronomia e Astrofísica da Academia Sinica em Taiwan e pelo professor Shigehisa Takakuwa da Universidade Kagoshima, Japão, focou-se na distribuição do gás no disco para melhor compreender a verdadeira natureza do disco. Caso as lacunas na poeira sejam provocadas pela variação das propriedades de poeira, tal não afeta diretamente o gás. Se, por outro lado, as lacunas na poeira são provocadas pela gravidade de formação planetária, então seria de esperar que a gravidade criasse também lacunas no gás.

As distribuições do gás HCO+ (azul) e poeira (vermelho) no disco em redor de HL Tauri. As elipses mostram as localizações das lacunas.
Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Yen et al.
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Mesmo com a sensibilidade sem precedentes do ALMA, não foi fácil revelar a distribuição do gás no disco. A equipa extraiu as emissões das moléculas do gás HCO+ nos dados públicos da campanha LBC (Long Baseline Campaign) 2014 do ALMA e resumiu as emissões em anéis em torno da estrela para aumentar a sensibilidade eficaz. Esta nova técnica de análise de dados forneceu a imagem mais nítida de sempre da distribuição de gás em torno de uma estrela jovem.

A imagem da distribuição de HCO+ revela pelo menos duas lacunas no disco, com um raio de 28 e 69 unidades astronómicas. "Para nossa surpresa, estes intervalos no gás sobrepõem-se aos intervalos no gás," afirma Yen, autor principal do artigo publicado na revista Astrophysical Journal Letters. "Isto suporta a ideia de que as lacunas são as 'pegadas' de planetas em formação." O facto de que as lacunas no gás e na poeira coincidem, significa que a quantidade de material aí presente provavelmente diminui. Isto desfavorece algumas das teorias que tentam explicar as lacunas só com mudanças nas partículas de poeira. Uma diminuição na quantidade de material nos intervalos suporta a teoria de formação planetária, apesar da jovem idade de HL Tauri. "Os nossos resultados indicam que os planetas se formam muito mais cedo do que pensávamos," acrescenta Yen.

Impressão de artista de HL Tauri. A estrela está rodeada pelo disco (vermelho) e por um invólucro volumoso. A estrela liberta um jato bipolar colimado.
Crédito: ASIAA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A equipa também descobriu que a densidade do gás é alta o suficiente para abrigar um planeta jovem na divisão interior. Ao compararem a estrutura da lacuna interior com os modelos teóricos, a equipa estima que o planeta tenha uma massa de 0,8 vezes a de Júpiter.

Por outro lado, a origem da lacuna exterior é ainda incerta. A equipa sugeriu a existência de um possível planeta com 2,1 vezes a massa de Júpiter, mas a pesquisa presente não consegue eliminar a possibilidade de que a lacuna é produzida pelo arrasto entre as partículas de poeira e o gás. Para resolver esta questão, são necessários mais dados.

"A nossa investigação demonstra claramente que a aplicação de novas técnicas de análise em dados existentes pode revelar factos importantes, aumentando ainda mais o já elevado potencial científico do ALMA," comenta Takakuwa. "Ao aplicarmos o mesmo método para conjuntos de dados de outras estrelas jovens, esperamos construir um modelo sistemático de formação planetária."

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
07/11/2014 - Imagem revolucionária obtida pelo ALMA revela génsis planetária

Notícias relacionadas:
Observatório ALMA (comunicado de imprensa)
The Astrophysical Journal Letters
Artigo científico (arXiv.org)
Astronomy
Space Daily
PHYSORG

HL Tauri:
Wikipedia

Discos protoplanetários:
Wikipedia

ALMA:
Página principal
ALMA (NRAO)
ALMA (NAOJ)
ALMA (ESO)
Wikipedia

 
TELESCÓPIOS DA NASA ENCONTRAM PISTAS DE COMO OS BURACOS NEGROS GIGANTES SE FORMARAM TÃO DEPRESSA
Esta ilustração representa a melhor evidência, até à data, que o colapso direto de uma nuvem de gás produziu buracos negros supermassivos no Universo primordial. Os investigadores combinaram dados do Chandra, do Hubble e do Spitzer para fazer esta descoberta.
Crédito: NASA/CXC/STScI
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Usando dados dos Grandes Observatórios da NASA, os astrónomos descobriram as melhores evidências, até à data, das sementes cósmicas no Universo primordial que cresceram para buracos negros supermassivos.

Os investigadores combinaram dados do Observatório de raios-X Chandra, do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Espacial Spitzer para identificar estas possíveis sementes de buracos negros. Eles discutem as suas descobertas num artigo que será publicado numa próxima edição da revista Monthly Notices da Sociedade Astronómica Real.

"A nossa descoberta, se confirmada, explica como é que estes buracos negros monstruosos nasceram," afirma Fabio Pacucci da SNS (Scuola Normale Superiore) em Pisa, Itália, que liderou o estudo. "Nós encontrámos evidências de que as sementes de buracos negros podem formar-se diretamente a partir do colapso de uma nuvem de gás gigante, saltando quaisquer passos intermédios."

Os cientistas acreditam que um buraco negro supermassivo habita no centro de quase todas as grandes galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea. Eles descobriram que alguns destes buracos negros supermassivos, que contêm milhões ou até milhares de milhões de vezes a massa do Sol, formaram-se menos de mil milhões de anos após o início do Universo, o Big Bang.

Uma teoria sugere que as sementes de buracos negros foram construídas puxando gás dos seus arredores e por fusões de buracos negros mais pequenos, um processo que deveria levar muito mais tempo do que aquele determinado para os buracos negros que se formam rapidamente.

Estas novas descobertas sugerem, ao invés, que alguns dos primeiros buracos negros formaram-se aquando do colapso de uma nuvem de gás, ignorando quaisquer outras fases intermédias, tais como a formação e posterior destruição de uma estrela maciça.

"Há muita controvérsia no que toca ao percurso que estes buracos negros tomam," afirma a coautora Andrea Ferrara, também da SNS. "O nosso trabalho sugere que estamos a caminhar para uma descoberta, onde os buracos negros começam grandes e crescem a um ritmo normal, em vez de começarem pequenos e crescerem a um ritmo muito rápido."

Os investigadores usaram modelos de computador de sementes de buracos negros combinados com um novo método para selecionar candidatos para estes objetos a partir de imagens de longa exposição do Chandra, Hubble e Spitzer.

A equipa encontrou dois candidatos fortes para as sementes de buracos negros. Ambos combinam com o perfil teórico dos dados infravermelhos, inclusive são objetos muito vermelhos e também emitem raios-X detetados com o Chandra. As estimativas da sua distância sugerem que podem ter sido formados quando o Universo tinha menos de mil milhões de anos.

"As sementes de buracos negros são extremamente difíceis de encontrar e a confirmação da sua deteção é muito complexa," afirma Andrea Grazian, coautora do Instituto Nacional de Astrofísica na Itália. "No entanto, pensamos que a nossa investigação descobriu os dois melhores candidatos até à data."

A equipa planeia obter mais observações em raios-X e no infravermelho para verificar se estes objetos têm mais das propriedades esperadas para as sementes dos buracos negros. Os próximos observatórios, como o Telescópio Espacial James Webb e o E-ELT (European Extremely Large Telescope), vão ajudar nos estudos futuros através da deteção da luz de buracos negros mais distantes e pequenos. Os cientistas estão atualmente a construir a estrutura teórica necessária para interpretar os próximos dados, com o objetivo de encontrar os primeiros buracos negros do Universo.

"Como cientistas, não podemos dizer neste momento que o nosso modelo é 'o tal'", comenta Pacucci. "O que achamos é que o nosso modelo é capaz de reproduzir as observações sem a necessidade de suposições injustificadas."

Links:

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
Astronomy
SPACE.com
redOrbit
Astronomy Now
New Scientist
PHYSORG
Discovery News
UPI
engadget
gizmodo

Buraco negro supermassivo:
Wikipedia

Observatório Chandra:
Página oficial (Harvard)
Página oficial (NASA)
Wikipedia

Telescópio Espacial Hubble:
Hubble, NASA 
ESA
STScI
SpaceTelescope.org
Base de dados do Arquivo Mikulski para Telescópios Espaciais

Telescópio Espacial Spitzer:
Página oficial 
NASA
Centro Espacial Spitzer 
Wikipedia

 
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ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - IC 5067 na Nebulosa do Pelicano
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Dados - Telescópio Subaru (NAOJ), R. Colombari, Processamento - Roberto Colombari
 
A proeminente crista de emissão presente nesta intensa e colorida paisagem celeste é designada IC 5067. Parte de uma maior nebulosa de emissão com uma forma bastante distinta, popularmente chamada Nebulosa do Pelicano, a crista prolonga-se por cerca de 10 anos-luz e segue a curva da cabeça e pescoço do pelicano cósmico. Esta imagem a cores falsas traduz o brilho penetrante das linhas de emissão estreita dos átomos na nebulosa numa paleta de cores tornada famosa por fotografias de regiões de formação estelar obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. As fantásticas e escuras formas que habitam na imagem com 0,5º de campo são nuvens de gás frio e poeira esculpida por ventos e radiação energética de estrelas quentes e massivas. As ampliações de algumas das nuvens esculpidas mostram sinais claros de estrelas recém-formadas. A própria Nebulosa do Pelicano, também conhecida como IC 5070, está a cerca de 2000 anos-luz de distância. Para a encontrar, olhe para nordeste da brilhante estrela Deneb na grande constelação de Cisne. 
 

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