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Edição n.º 1352
21/02 a 23/02/2017
 
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24/02/17 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS
19:30 - Este evento inclui uma apresentação sobre um tema de astronomia, seguida de observação astronómica noturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Local: CCVAlg
Preço: 2€
Pré-inscrição: siga este link
Telefone: 289 890 920
E-mail: info@ccvalg.pt

 
EFEMÉRIDES

Dia 21/02: 52.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1556 nascia Sethus Calvisius, astrónomo alemão que na sua obra "Opus Chronologicum" expôs um sistema baseado em registos de quase 300 eclipses.
Em 1901 é observada a primeira brilhante nova do século XX.

É também a primeira a ser estudada espectralmente e fotometricamente, atingindo uma magnitude de 0,2 a 23 de fevereiro. O astrónomo amador T. D. Anderson foi o seu primeiro observador. Durante o declínio de brilho, mais ou menos 100 dias, este flutuou com um período de 4 dias e uma amplitude de magnitude e meia.
Em 1972, a sonda soviética Luna 20 aterra na Lua.
Observações: Esta é uma boa semana para observar a luz zodiacal, caso viva a latitudes norte, agora que o céu não tem Lua e a eclíptica inclina-se alta a oeste ao cair da noite. A partir de um local escuro e limpo, olhe para oeste ao final do lusco-fusco à procura de uma grande, alta mas difusa pirâmide de luz nacarada. Está inclinada para a esquerda, alinhando-se ao longo das constelações do zodíaco: passa por Vénus e chega até Aldebarã e às Plêiades.
O que está a ver é poeira interplanetária iluminada pelo Sol, que orbita a nossa estrela perto do plano da eclíptica. Acredite ou não, vista a partir de distâncias interestelares, esta característica seria, após o próprio Sol, a característica mais brilhante do Sistema Solar. As "luzes zodiacais" de poeira em torno de outras estrelas pode ser, um dia, um obstáculo real para poder ver pequenos exoplanetas terrestres.

Dia 22/02: 53.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1632 era publicado o "Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo" de Galileu.
Em 1824 nascia Pierre Janssen, astrónomo francês que, juntamente com o cientista inglês Joseph Norman Lockyer, é creditado com a descoberta da natureza gasosa da cromosfera solar e, com alguma justificação, o elemento hélio.
Em 1857 nascia Heinrich Hertz, físico alemão que clarificou e expandiu a teoria eletromagnética da luz de James Clerk Maxwell.

Foi o primeiro a provar conclusivamente a existência de ondas eletromagnéticas ao construir instrumentos para transmitir e receber pulsos de rádio. A unidade científica da frequência tem o nome "hertz" em sua honra. 
Em 1995, o cosmonauta Valeri Polyakov regressa à Terra depois de quebrar o recorde do maior tempo passado na estação espacial Mir: 438 dias.
Observações: Nesta altura do ano, depois da hora de jantar, cinco constelações carnívoras sobem em fila de nordeste para sul. São todas vistas de perfil, com os seus narizes apontados para cima e os seus pés (caso tenham) para a direita. Estas são: Ursa Maior a nordeste, Leão a este, Hidra a sudeste, Cão Menor mais alta a sul-sudeste e Cão Maior a sul.

Dia 23/02: 54.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1583 nascia Jean-Baptiste Morin, astrólogo e astrónomo, conhecido por opôr-se a Galileu e às suas ideias.
Em 1950, descoberta do asteroide (29075) 1950 DA. Foi observado durante 17 dias e depois diminuíu de brilho até não poder ser visto durante meio século. No fim do ano 2000 (31 de dezembro), um objeto foi reconhecido como sendo o há muito perdido 1950 DA. Observações do objeto descrevem a rocha como tendo 1,1 km de diâmetro e uma rotação de 2,1 horas, a rocha com o período de rotação mais rápido já encontrada no nosso Sistema Solar. 
Em 1987, supernova na Grande Nuvem de Magalhães visível a olho nu, resultado de uma explosão da supergigante azul Sanduleak 69.
SN1987A. Crédito: HST
Conhecida como SN1987A, foi a primeira supernova "próxima" dos últimos três séculos.
Em 1999, conjunção de Júpiter com Vénus. As conjunções não são eventos raros. Mas as conjunções planetárias são raramente tão próximas e Vénus e Júpiter são os objetos astronómicos mais brilhantes do céu, a seguir ao Sol e à Lua (objetos naturais - o terceiro objeto em geral é agora a ISS).
Observações: Trânsito da sombra de Io, entre as 05:06 e as 07:20.
Aproveite a noite para observar, telescopicamente, o enxame M46, para este de Sirius. O enxame M46 parece albergar NGC 2438, uma nebulosa planetária, mas é na realidade um objeto no plano da frente, sobreposto ao aglomerado estelar.
Trânsito de Ganimedes, entre as 22:24 e as 00:52.

 
CURIOSIDADES


Antes do pulsar NGC 5097 X-1, o detentor do recorde de pulsar mais brilhante era M82 X2.

 
O PULSAR MAIS BRILHANTE E DISTANTE DO UNIVERSO
O pulsar identificado como NGC 5907 X-1, na galáxia espiral NGC 5907. A imagem tem dados de emissão de raios-X (azul/branco) obtidos pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de raios-X Chandra da NASA, e dados óticos do SDSS (Sloan Digital Sky Survey - galáxia e estrelas de fundo).
A inserção mostra a pulsação de raios-X da estrela de neutrões giratória, com um período de 1,13 segundos.
Crédito: ESA/XMM-Newton; NASA/Chandra e SDSS
(clique na imagem para ver versão maior)
 

O XMM-Newton da ESA descobriu um pulsar - o remanescente giratório de uma estrela anteriormente massiva - que é mil vezes mais brilhante do que se pensava ser possível.

O pulsar é também o mais distante do seu tipo já detetado, tendo a sua luz viajado 50 milhões de anos-luz antes de ser detetada pelo XMM-Newton.

Os pulsares são estrelas de neutrões giratórias e magnetizadas que varrem pulsos regulares de radiação em dois feixes simétricos através do cosmos. Se devidamente alinhados com a Terra, estes feixes são como um farol que parece ligar e desligar-se à medida que gira. São remanescentes de estrelas gigantes que explodiram como poderosas supernovas no final da sua vida natural, antes de se tornarem "cadáveres" estelares pequenos e extraordinariamente densos.

Esta fonte de raios-X é a mais luminosa do seu tipo já detetada até à data: é 10 vezes mais brilhante do que o anterior detentor do recorde. Num segundo, emite a mesma quantidade de energia libertada pelo nosso Sol em 3,5 anos.

O XMM-Newton observou o objeto várias vezes ao longo dos últimos 13 anos, sendo a descoberta o resultado de uma busca sistemática por pulsares nos dados de arquivo - e foi o seu pulso periódico de 1,13 segundos que saltou à vista.

O sinal também foi identificado em dados de arquivo do NuSTAR da NASA, fornecendo informações adicionais.

"Antes, pensava-se que apenas os buracos negros com pelo menos 10 vezes a massa do nosso Sol, alimentando-se das suas companheiras estelares, podiam alcançar tais luminosidades extraordinárias, mas as pulsações rápidas e regulares desta fonte são as impressões digitais de estrelas de neutrões e distinguem-se claramente dos buracos negros," comenta Gian Luca Israel, do INAF-Observatório Astronómico de Roma, Itália, autor principal do artigo que descreve o resultado, publicado esta semana na revista Science.

Os dados de arquivo também revelaram que a rotação do pulsar mudou ao longo do tempo, de 1,43 segundos em 2003 para 1,13 segundos em 2014. A mesma aceleração relativa, na rotação da Terra, encurtaria o dia por cinco horas no mesmo período de tempo.

"Só uma estrela de neutrões é compacta o suficiente para se manter unida enquanto gira tão depressa," acrescenta Gian Luca.

Embora não seja invulgar para a rotação de uma estrela de neutrões mudar, neste caso o aumento tão elevado está provavelmente relacionado com o rápido consumo de massa de uma companheira.

"Este objeto é realmente um desafio para a nossa compreensão atual do processo de acreção para estrelas de alta luminosidade," realça Gian Luca. "É 1000 vezes mais luminosa do que se pensava ser possível para uma estrela de neutrões com acreção, de modo que algo mais é necessário nos nossos modelos, a fim de poderem explicar a quantidade enorme de energia libertada pelo objeto."

Os cientistas pensam que deve haver um campo magnético forte e complexo perto da sua superfície, de tal forma que a acreção na superfície da estrela de neutrões é ainda possível enquanto ainda gera a alta luminosidade.

"A descoberta deste objeto muito invulgar, de longe o mais extremo já descoberto em termos de distância, luminosidade e aumento da sua rotação, estabelece um novo para o XMM-Newton, e está a mudar as nossas ideias de como estes objetos realmente 'trabalham'," conclui Norbert Schartel, cientista do projeto XMM-Newton da ESA.

Links:

Notícias relacionadas:
ESA (comunicado de imprensa)
Science

Pulsares:
Wikipedia
Animação de um pulsar (em formato Quicktime)
Catálogo ATNF de Pulsares

Estrela de neutrões:
Wikipedia
Universidade de Maryland

Observatório XMM-Newton:
ESA
Wikipedia

NuSTAR:
NASA
Caltech
Wikipedia

 
MAPEANDO A ÁRVORE GENEALÓGICA DAS ESTRELAS
Imagem que mostra famílias genealógicas de estrelas na nossa Galáxia, incluindo o nosso Sol.
Crédito: Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge
 

Os astrónomos estão a usar princípios aplicados na biologia e na arqueologia para construir uma árvore genealógica das estrelas na Galáxia. Ao estudar as assinaturas químicas encontradas nas estrelas, estão a reunir essas árvores evolutivas olhando para como as estrelas se formaram e como estão ligadas entre si. As assinaturas atuam como um homólogo das sequências de ADN. É semelhante à marcação química de estrelas e forma a base de uma disciplina que os astrónomos chamam de arqueologia galáctica.

Foi Charles Darwin que, em 1859, publicou a sua revolucionária teoria de que todas as formas de vida são descendentes de um antepassado comum. Esta teoria tem informado a biologia evolutiva desde então, mas foi um encontro casual entre uma astrónoma e um biólogo, durante um jantar em King's College, Cambridge, que fez a astrónoma pensar sobre como podia ser aplicado às estrelas da Via Láctea.

A Dra. Paula Jofré, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, descreve na revista Monthly Notices of the Royal Astronomica Society como criou uma "árvore genealógica" filogenética que liga várias estrelas da Galáxia.

"O uso de algoritmos para identificar famílias de estrelas é uma ciência que está constantemente em desenvolvimento. As árvores filogenéticas dão uma dimensão extra aos nossos esforços, razão pela qual esta abordagem é tão especial. Os ramos das árvores servem para nos informar sobre a história partilhada das estrelas," comenta.

A equipa escolheu vinte e duas estrelas, incluindo o Sol, para estudar. Os elementos químicos foram cuidadosamente medidos a partir de dados provenientes de espectros terrestres de alta resolução obtidos com grandes telescópios localizados no norte do Chile. Assim que as famílias foram identificadas usando ADN químico, a sua evolução foi estudada com a ajuda das suas idades e propriedades cinemáticas obtidas pela missão espacial Hipparcos, o percursor do Gaia, o observatório que foi lançado pela ESA e que está a meio do seu projeto de 5 anos de mapear o céu.

A relação química entre 22 estrelas vizinhas, incluindo o Sol.
Crédito: Paula Jofré et al.
(clique na imagem para ver versão maior)
 

As estrelas nascem nas nuvens de poeira da Galáxia, graças a explosões violentas que espalham matéria-prima. É provável que duas estrelas, com as mesmas composições químicas, tenham nascido na mesma nuvem molecular. Algumas vivem durante mais tempo que a idade do Universo e servem como registos fósseis da composição do gás no momento em que foram formadas. A estrela mais antiga da amostra analisada pela equipa tem uma idade estimada em quase 10 mil milhões de anos, duas vezes mais velha que o Sol. A mais jovem tem 700 milhões de anos.

Na evolução, os organismos estão ligados entre si por um padrão de descendência com modificações à medida que evoluem. As estrelas são muito diferentes dos organismos vivos, mas ainda têm uma história de descendência partilhada uma vez que se formam em nuvens de gás e transportam essa história na sua estrutura química. Ao aplicar os mesmos métodos filogenéticos que os biólogos usam para traçar a descendência em plantas e em animais, é possível explorar a "evolução" das estrelas na Via Láctea.

"As diferenças entre estrelas e animais são imensas, mas partilham a propriedade de mudar ao longo do tempo e, portanto, ambas podem ser analisadas pela construção de árvores da sua história," afirma o professor Robert Foley, do Centro Leverhulme para Estudos Evolutivos Humanos em Cambridge.

Com um número cada vez maior de conjuntos de dados sendo disponibilizados tanto pelo Gaia como por telescópios mais avançados no solo, e por grandes levantamentos espectroscópicos atuais e futuros, os astrónomos estão cada vez mais perto de construir uma árvore genealógica que pode ligar todas as estrelas da Via Láctea.

Links:

Notícias relacionadas:
Universidade de Cambridge (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society
New Scientist
Space Daily
PHYSORG
UPI

Formação estelar:
Wikipedia

Via Láctea:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg
Wikipedia

Satélite Hipparcos:
ESA
Wikipedia

Gaia:
ESA
ESA - 2
Arquivo de dados do Gaia
SPACEFLIGHT101
Wikipedia

 
DAWN DESCOBRE EVIDÊNCIAS DE MATERIAIS ORGÂNICOS EM CERES
Esta imagem a cores melhorada, obtida com dados da câmara de enquadramento a bordo da sonda Dawn da NASA, mostra a área em redor da Cratera Ernutet. São visíveis zonas mais avermelhadas em relação ao resto de Ceres.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A missão Dawn da NASA encontrou evidências de material orgânico em Ceres, um planeta anão e o maior corpo da cintura de asteroides entre Marte e Júpiter. Usando o instrumento VIR (visible and infrared mapping spectrometer), cientistas detetaram o material dentro e em redor de uma cratera do hemisfério norte chamada Ernutet. As moléculas orgânicas são interessantes para os cientistas porque são componentes necessários, embora não suficientes, da vida na Terra.

A descoberta acrescenta Ceres à lista crescente de corpos no Sistema Solar onde foram encontrados compostos orgânicos. Já foram encontrados compostos orgânicos em certos meteoritos, bem como inferidos a partir de observações telescópicas de vários asteroides. Ceres partilha muitas semelhanças com meteoritos ricos em água e material orgânico - em particular, um grupo de meteoritos chamados condritos carbonáceos. Esta descoberta fortalece ainda mais a ligação entre Ceres, esses meteoritos e os seus corpos-mãe.

"Esta é a primeira deteção clara de moléculas orgânicas a partir de órbita de um corpo da cintura principal de asteroides," comenta Maria Cristina De Sanctis, autora principal do estudo, do Instituto Nacional de Astrofísica de Roma, Itália. A descoberta foi relatada na revista Science.

Os dados apresentados no artigo científico suportam a ideia de que os materiais orgânicos são nativos de Ceres. Os carbonatos e as argilas previamente identificadas em Ceres fornecem evidências de atividade química na presença de água e calor. Isto levanta a possibilidade de que os materiais orgânicos foram processados de forma semelhante num ambiente ameno e rico em água.

O significado dos compostos orgânicos

A descoberta de material orgânico acrescenta aos atributos de Ceres associados com ingredientes e condições para a vida no passado distante. Os estudos anteriores encontraram minerais hidratados, carbonatos, água gelada e argilas amoniacadas que devem ter sido alteradas por água. Pensa-se que os sais e o carbonato de sódio, como aqueles encontrados nas áreas brilhantes da Cratera Occator, foram transportados até à superfície por líquidos.

"Esta descoberta acrescenta à nossa compreensão das possíveis origens da água e do material orgânico na Terra," afirma Julie Castillo-Rogez, cientista do projeto Dawn no JPL da NASA em Pasadena, no estado norte-americano da Califórnia.

Esta imagem a cores, melhorada, obtida pelo instrumento VIR da Dawn, mostra a área em redor da Cratera Ernutet em Ceres.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/ASI/INAF
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Onde estão os compostos orgânicos?

O instrumento VIR foi capaz de detetar e mapear as localizações deste material devido à sua assinatura especial no infravermelho próximo.

Os materiais orgânicos em Ceres estão localizados principalmente numa área com aproximadamente 1000 quilómetros quadrados. A sua assinatura é muito clara no chão da Cratera Ernutet, na sua orla sul e numa área mesmo para lá da cratera, para sudoeste. Outra grande área com assinaturas bem definidas pode ser encontrada na região noroeste da orla da cratera e nos materiais ejetados. Existem outras áreas mais pequenas, ricas em produtos orgânicos, vários quilómetros para oeste e para este da cratera. Também foram encontrados compostos orgânicos numa área muito pequena da cratera Inamahari, a cerca de 400 km de Ernutet.

Em imagens melhoradas, captadas no visível pela câmara de enquadramento da Dawn, o material orgânico está associado com áreas que parecem mais vermelhas em relação ao resto de Ceres. A natureza distinta destas regiões destaca-se até em dados de imagem de baixa resolução do espectrómetro de mapeamento visível e infravermelho.

"Ainda estamos a trabalhar para compreender o contexto geológico destes materiais," salienta Carle Pieters, professora de ciências geológicas da Universidade de Brown, em Providence, de Rhode Island, EUA.

Os próximos passos da Dawn

Tendo completado quase dois anos de observações em órbita de Ceres, a Dawn está agora numa órbita altamente elíptica em redor do planeta anão, indo de uma altitude de 7520 km para até quase 9350 km. No dia 23 de fevereiro, colocar-se-á numa nova altitude de mais ou menos 20.000 km, aproximadamente a mesma altitude dos satélites GPS da Terra, e num plano orbital diferente. Esta nova órbita colocará a Dawn numa posição para estudar Ceres sob uma nova geometria. No final da primavera, a Dawn verá Ceres com o Sol diretamente por trás da sonda, de modo que Ceres parecerá mais brilhante do que antes e, quem sabe, talvez possa revelar mais pistas sobre a sua natureza.

Links:

Cobertura da missão Dawn pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
20/12/2016 - Onde está o gelo de Ceres? Novos achados da Dawn
05/08/2016 - O que está dentro de Ceres? Novas descobertas a partir de dados de gravidade
12/07/2016 - Dawn mapeia crateras em Ceres onde o gelo pode acumular-se
01/07/2016 - Atividade hidrotermal recente poderá explicar a área mais brilhante de Ceres
25/03/2016 - Manchas brilhantes e diferenças de cor em Ceres
18/03/2016 - Descobertas variações inesperadas nas manchas brilhantes de Ceres
25/12/2015 - Ceres: imagens a partir da órbita mais baixa da Dawn
11/12/2015 - Novas pistas sobre as manchas brilhantes de Ceres e suas origens
16/10/2015 - O que colide com Ceres, fica em Ceres
02/10/2015 - Equipa da Dawn partilha novos mapas e informações sobre Ceres
11/09/2015 - Manchas de Ceres em mais detalhe
23/06/2015 - Manchas de Ceres continuam a mistificar
28/04/2015 - Pontos brilhantes de Ceres novamente visíveis
10/03/2015 - Dawn é a primeira sonda a orbitar um planeta anão
03/03/2015 - Dawn aproxima-se de encontro histórico com planeta anão
27/02/2015 - "Mancha brilhante" em Ceres tem companheira mais ténue
30/01/2015 - Dawn captura imagens de Ceres com resolução superior à do Hubble
02/01/2015 - Sonda Dawn começa aproximação ao planeta anão Ceres
09/12/2014 - Dawn captura a sua melhor imagem, até agora, de Ceres 
03/09/2013 - Ceres - um dos factores de mudança no prisma do Sistema Solar
04/09/2012 - Dawn prepara-se para sair de Vesta e rumar até Ceres
11/05/2012 - Missão Dawn revela segredos de asteróide gigante 
13/12/2011 - Será Vesta o "planeta terrestre mais pequeno"?
19/07/2011 - Sonda Dawn envia imagens a partir de órbita de Vesta
15/07/2011 - Sonda Dawn entra em órbita de asteróide dia 15 de Julho
28/06/2011 - Dawn aproxima-se de estadia de um ano em asteróide gigante 
12/09/2007 - Dawn a um passo de viagem até cintura de asteróides

Notícias relacionadas:
NASA/JPL (comunicado de imprensa)
SwRI (comunicado de imprensa)
Science
SPACE.com
Universe Today
New Scientist
Smithsonian.com
Science alert
PHYSORG
ScienceDaily
Popular Mechanics
The Verge
Jornal de Notícias
Correio da Manhã
Observador

Ceres:
Wikipedia

Sonda Dawn:
Página oficial
NASA
Wikipedia

 
TAMBÉM EM DESTAQUE
  Juno permanecerá na sua órbita atual em torno de Júpiter (via NASA)
A sonda Juno da NASA em Júpiter, que orbita o gigante gasoso desde o dia 4 de julho de 2016, vai permanecer na sua atual órbita de 53 dias até ao fim da missão. Isto permitirá com que o orbitador atinja os seus objetivos científicos, enquanto evita o risco de uma queima previamente planeada que reduziria o período orbital da nave para 14 dias. Ler fonte
 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - Sol Escuro e Campo Estelar Invertido
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Jim Lafferty
 
Esta estranha bola escura parece-lhe familiar? Se for o caso, isso pode ser porque é o nosso Sol. Nesta imagem de 2012, uma visão solar detalhada foi capturada originalmente numa cor muito específica de luz avermelhada, renderizada a preto e branco e, em seguida, invertida. Uma vez concluída, a imagem resultante foi adicionada a um campo estelar, igualmente invertido. Visíveis na imagem do Sol, longos filamentos, regiões escuras ativas, proeminências que espiam em redor da orla e uma tapeçaria móvel de gás quente. A superfície do nosso Sol pode ser um lugar muito atarefado, em particular durante o Máximo Solar, altura em que o seu campo magnético à superfície é mais "enrolado". Além de um Sol ativo tão pitoresco, o plasma expelido também se pode tornar pitoresco quando colide com a magnetosfera da Terra e cria auroras.
 

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