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NOTÍCIAS ASTRONÓMICAS - N.º 149
2 de Agosto de 2005
arrow SUPERNOVA: ANTES E DEPOIS thingy

Uma estrela explode mais ou menos em cada segundo, algures no Universo. É assim que morrem, e os astrónomos chamam a este evento uma supernova.

Embora já se tenha aprendido muito nas últimas décadas, as supernovas permanecem algo elusivas. Um dos aspectos mais complicados no seu estudo é encontrar uma estrela explodindo e saber qual o seu tipo antes de ter sido despoletada.

Um novo estudo de imagens do Telescópio Espacial Hubble revela apenas o sexto exemplo de uma estrela que foi identificada antes e depois de ter entrado na sua fase de supernova.

O problema, em parte, é que a grande maioria das supernovas que se descobrem existem para lá da nossa Via Láctea. Enquanto que as supernovas ficam brilhantes e relativamente óbvias, é um desafio resolver imagens de estrelas regulares individuais noutras galáxias.

Quando uma supernova na galáxia do Catavento (M51) foi avistada no final de Junho, foram feitos planos para o Hubble a observar. A imagem foi registada a 11 de Julho.


Imagem da supernova (antes e 12 dias depois) SN 2005cs.
Crédito: NASA, ESA, W. Li e A. Filippenko (Universidade da Califórnia, Berkeley), S. Beckwith (STScI), e The Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
(clique na imagem para ver versão maior)

Numa imagem de arquivo do Hubble de M51, tirada em Janeiro, os astrónomos foram capazes de encontrar a estrela progenitora da supernova no mesmo local.

Os astrónomos podem agora dizer que a estrela era uma supergigante vermelha com uma massa entre 7 e 10 vezes a do Sol.

A supernova tem o nome de SN 2005cs.

SN 2005cs pertence a uma classe de explosão estelar chamada "Tipo II-planalto". Um supernova deste tipo resulta do colapso e subsquente explosão de uma estrela massiva cuja luz permanece com um brilho constante (um "planalto") durante um certo período de tempo.

A descoberta é consistente com a ideia que as progenitoras das explosões de supernova são supergigantes vermelhas com massas entre 8 e 15 vezes a massa do Sol.

A descoberta "reforça a noção que o Tipo II-planalto vem de estrelas massivas com um fim de baixa massa", disse Alex Filippenko, cientista na Universidade da Califórnia, em Berkeley. "Ainda não havia muitas provas para esta teoria."

Estrelas com massas menores que 8 vezes a do Sol não podem explodir, dizem os cientistas. Ao invés, contraiem para formar anãs brancas e libertam as suas camadas exteriores.

Links:

Notícias relacionadas:
http://www.physorg.com/news5519.html
http://internationalreporter.com/news/read.php?id=677

SN 2005cs:
http://hubblesite.org/newscenter/newsdesk/archive/releases/2005/21/image/d
http://www.astrosurf.com/snweb2/2005/05cs/05csHome.htm
http://www.rochesterastronomy.org/sn2005/sn2005cs.html
http://www.skyinsight.net/wiki/index.php?title=Supernova_SN_2005cs_in_M51

M51:
http://www.google.com/url?sa=U&start=1&q=http://www.seds.org/messier/m/m051.html&e=747
http://en.wikipedia.org/wiki/Whirlpool_Galaxy

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arrow ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS thingy
     
Foto  
ISS e Discovery transitam o Sol - Crédito: Anthony Ayiomamitis
Aquela grande mancha solar perto do limite direito do Sol, na realidade, não é uma mancha solar. É a Estação Espacial Internacional (ISS) e o vaivém espacial Discovery na sua missão STS-114. No passado, muitos observadores do céu têm observado a estação espacial e vaivéns espaciais como estrelas brilhantes viajando pelos céus, ainda iluminadas pela luz do Sol à medida que orbtam a mais ou menos 200 km acima da superfície da Terra. Mas aqui, o astrónomo Anthony Ayiomamitis tirou vantagem de uma oportunidade bem rara para registar a combinação espacial movendo-se rapidamente através do disco solar. A fotografia foi registada no passado dia 28 de Julho, em Atenas, Grécia. Lançada dia 26, o Discovery acoplou com a ISS na Quinta-feira, fazendo com que a já grande ISS pareça ainda maior.
Ver imagem em alta-resolução
     
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Observações na açoteia do Centro Ciência Viva do Algarve, de 2 a 30 de Agosto e de 1 a 24 de Setembro, todos os dias a partir das 21h 30m, excepto à 2ª feira.
Entrada pelo portão do jardim. Acesso gratuito.
Dia 8 de Agosto, a partir das 22:00, no Forte de Lagos.
Observações dependentes das condições atmosféricas.

 
 
  EFEMÉRIDES:  
 

Dia 02/08: 214º dia do  calendário gregoriano.
Observações: Aproveite o começo da noite para observar os planetas Júpiter e Vénus.

Dia 03/08: 215º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1999, o asteróide 1566 Icarus passava à distância mínima da Terra de 0.651 UA.
Observações: Embora estejamos no pico do Verão, já se aproxima um sinal de Outono no céu: o Grande Quadrado de Pégaso nascendo a Este. Mesmo para o lado esquerdo, encontra-se a constelação de Andrómeda, lar da magnífica Galáxia de Andrómeda, o objecto mais distante visível a olho nu.

Dia 04/08: 216º dia do  calendário gregoriano.
Observações: Lua no apogeu (o ponto mais afastado da órbita em torno da Terra), 23:00. Encontra-se a 406,632 km de distância (centro a centro).

 
 
  CURIOSIDADES:  
 
O último planetóide descoberto na semana passada, 2003 UB313, tem sido "carinhosamente" chamado de Planeta Xena. Esperemos é que não fique este o nome oficial.
 
 
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