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BOLETIM ASTRONÓMICO - EDIÇÃO N.º 388
De 13/02 a 15/02/2008
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  COLUMBUS JÁ FAZ PARTE DA ISS
   

O laboratório europeu Columbus completou a sua viagem até à Estação Espacial Internacional. O Columbus foi oficialmente ligado ao lado direito do módulo Harmony às 21:44 de dia 11.

O astronauta da ESA, Leopol Eyharts, que estava no controlo do braço robótico da Estação para a captura final e "atracagem" inicial do Columbus, reportou ao Controlo da Missão, "O módulo Europeu Columbus já faz parte da ISS."

Columbus instalado na sua nova casa na ISS.
Crédito: ESA

O Columbus foi instalado durante o primeiro voo espacial da missão STS-122. De fora da ISS, os astronautas Rex Walheim e Stanley Love prepararam o módulo para instalação antes do braço robótica da Estação ser usado para colocar o Columbus em posição.

"Outro grande dia para a Agência Espacial Europeia. Um grande para a nossa indústria Europeia e um grande dia para a Europa no geral." disse Alan Thirkettle, Gestor do Programa ISS da ESA.

"Agora temos quatro dos nossos parceiros internacionais já com os seus elementos na Estação. Está mesmo a tornar numa Estação Espacial Internacional. Estamos mesmos ansiosos pela chegada do nosso quinto parceiro no próximo mês." acrescentou.

A escotilha que liga a ISS e o laboratório Columbus foi aberta ontem, Terça dia 12 de Fevereiro. Uma entrada parcial no laboratório teve lugar pelas 13:50. Usando óculos protectores e uma máscara, Léopold Eyharts entrou no Columbus pela primeira vez para começar a activação inicial do módulo. A entrada total deu-se pelas 19:55.

Walheim e o astronauta da ESA Hans Schlegel continuarão a preparar o Laboratório Columbus quando fizerem o segundo passeio espacial da STS-122 ainda hoje.

Links:

Notícias relacionadas:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg (05/12/07)
NASA (comunicado de imprensa)
ESA (comunicado de imprensa)
NewScientist
Universe Today
Spaceflight Now
SPACE.com
Euronews
New York Times
Scientific American
BBC News
Diário de Notícias
Jornal de Notícias
Público
SIC
PortugalDIário
RTP

Estação Espacial Internacional (ISS):
ESA
NASA
Columbus (Wikipedia)
ISS (Wikipedia)

 
  DETECTADAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS PELA PRIMEIRA VEZ NUM PLANETA EXTRASOLAR
   

 

Pela primeira vez, moléculas orgânicas - na forma de metano - foram detectadas num planeta para lá do nosso Sistema Solar. O planeta gigante fica demasiado próximo da sua estrela-mãe para o metano poder ser um sinal de vida, mas a sua detecção dá esperança que os astrónomos possam um dia ser capazes de analisar as atmosferas de mundos tipo-Terra.

Os astrónomos Mark Swain e Gautam Vasisht do Caltech em Pasadena, EUA, e Giovanna Tinetti da Universidade de Londres, usaram o Telescópio Espacial Hubble para observar o planeta gigante HD 189733b, que é ligeiramente mais massivo que Júpiter e situa-se a uns 63 anos-luz da Terra.

Devido ao planeta atravessar-se em frente da sua estrela, visto da perspectiva da Terra, alguma luz estelar é periodicamente filtrada pela atmosfera do planeta, onde diferentes químicos absorvem particulares comprimentos de onda.

As observações confirmam uma tentativa anterior da detecção de vapor de água e revelam a presença do gás metano.


O planeta gigante HD 189733b é demasiado quente para o seu metano e vapor de água serem um sinal de vida.
Crédito: Christophe Carreau/EA

"Ao início, isto é surpreendente," diz Sara Seager do MIT em Cambridge, EUA, que não esteve envolvida no estudo. Devido a HD 189733b orbitar muito próximo da estrela - a apenas 10% da distância de Mercúrio ao Sol, é muito quente, com temperaturas atmosféricas na ordem dos 700º Celsius. "Quando a temperatura é assim tão alta, a forma de carbono dominante deveria ser o monóxido de carbono, não o metano," diz Seager.

Os autores sugerem que alguns processos químicos ainda mal-compreendidos possam ser os responsáveis, ou ao concentrar o metano em partes mais frias da atmosfera, ou gerando directamente o metano extra. Alternativamente, o metano poderá apenas significar que o planeta é muito rico em carbono, diz Seager.

Esta combinação de água e de moléculas orgânicas seria bastante promissora para a vida se tivesse sido descoberta num lugar menos hostil que a atmosfera de um gigante gasoso cauterizado.

Eventualmente, os astrónomos esperam ser capazes de analisar as atmosferas de planetas mais pequenos e mais parecidos com a Terra, e o novo estudo é um grande passo nessa direcção, diz Seager. "O caminho que queremos percorrer é na direcção dos planetas rochosos," disse. "Estou mesmo ansiosa acerca disto."

Links:

Notícias relacionadas:
Artigo científico (formato PDF)

HD 189733b:
Wikipedia
Extrasolar Planets Encyclopaedia
Observatoire de Genéve

Planetas extrasolares:
Wikipedia
Wikipedia (lista)
Wikipedia (lista de extremos)
Catálogo de planetas extrasolares vizinhos (PDF)
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Exosolar.net
Extrasolar Visions

 
  ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS
       
  Foto  
Ecos de RS Pup - Crédito: Pierre Kervella (Observatoire de Paris), et al., ESO
Esta poeirenta nebulosa de reflexão rodeia a estrela pulsante RS Pip, umas 10 vezes mais massiva que o Sol e em média 15.000 vezes mais luminosa. De facto, RS Pup é uma estrela variável do tipo Cefeida; uma classe de estrelas cujo brilho é usado para estimar distâncias de galáxias vizinhas como um dos primeiros passos no estabelecimento na escala de distâncias cósmicas. À medida que RS Pup pulsa ao longo de um período de cerca de 40 dias, as suas mudanças regulares no brilho são também observadas ao longo da nebulosa, mas atrasadas no tempo, um "eco de luz" real. A avassaladora luz da própria RS Pup está escondida por trás da escura risca central aqui na imagem do lado. Usando novas medições do atraso no tempo e do tamanho angular da nebulosa, a velocidade da luz conhecida permite aos astrónomos determinar geometricamente a distância até RS Pup, que se encontra nos 6.500 anos-luz, com um erro excepcionalmente pequeno de mais ou menos 90 anos-luz. Um feito impressionante para a astronomia estelar, a distância medida pelo eco também estabelece mais correctamente o brilho real de RS Pup, e por extensão o brilho de outras cefeidas, dando a conhecer mais sobre as distâncias de galáxias para lá da Via Láctea.
Ver imagem em alta-resolução
 
 
 
EFEMÉRIDES:

Dia 13/02: 48.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1633, Galileu Galilei chegava a Roma para ser julgado pela Inquisição.

Observações: Se ainda passear pelas 23:00, olhe para Este para encontrar um sinal da Primavera: Acturo, a "Estrela da Primavera", já brilha baixa no horizonte.

Dia 14/02: 49.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1898, nascia Fritz Zwick, o primeiro a identificar as supernovas como uma classe separada de objectos e a sugerir a possibilidade das estrelas de neutrões; Zwicky também catalogou galáxias em enxames e desenhou motores a jacto.
Em 1990, as câmaras da Voyager 1 apontaram para o Sol e tiraram uma série de imagens da estrela e dos planetas, fazendo o primeiro "retrato" do nosso Sistema Solar visto de fora.

Em 2000, a sonda NEAR torna-se na primeira a orbitar um asteróide, 433 Eros.
Observações: Lua em Quarto Crescente, pelas 03:34.
No dia dos Namorados, porque não levar o namorado ou namorada, depois do jantar, a observar as estrelas e os planetas? É um ambiente bem romântico.

Dia 15/02: 50.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1564 nascia Galileu Galilei, um dos astrónomos mais famosos de sempre. Foi o primeiro a utilizar o telescópio para observar os céus, observando as manchas solares e também os satélites de Júpiter.
Em 1828 nascia Júlio Verne.

Durante a sua vida escreveu 54 obras relacionadas com a ficção científica.
Em 1999, lançamento do IKONOS 2 Athena 2.
Observações: Brilhando perto da Lua, está Marte, e Beta Tauri, de uma pálida cor azul-esbranquiçada.

 
 
CURIOSIDADES:

As nebulosas planetárias são bolhas de gás em expansão emitidas por uma estrela de massa solar no final da sua vida e nada têm a ver com sistemas planetários de estrelas.
 
 
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