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Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve
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ASTROBOLETIM N.º 582
De 11/09 a 13/09/2009
 
 
 
 

Dia 11/09: 254.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1997, a sonda da NASA, Mars Global Surveyor, alcança Marte.
Observações: A zona da cruz do Cisne é uma das mais ricas da Via Láctea. Faça uma viagem binocular ou telescópica para descobrir algumas das suas melhores jóias.

Dia 12/09: 255.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1959, a sonda soviética Luna 2 torna-se no primeiro objecto feito pelo Homem a atingir a Lua.

Em 1966, lançamento da Gemini 11, penúltima missão do programa Gemini da NASA.
Em 1992, a NASA lança o vaivém Endeavour na missão STS-47, que marca a 50.ª missão do vaivém espacial. A bordo estão Mae Carol Jemison, a primeira mulher africo-americana no espaço, Mamoru Mohri, o primeiro cidadão japonês a viajar numa nave americana, e Mark Lee e Jan Davis, o primeiro casal (marido e mulher) no espaço.
Observações: Lua em Quarto Minguante, pelas 3:16.

Dia 13/09: 256.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1994, a sonda Ulisses passa o pólo Sul do Sol.

Observações: Esta madrugada, a Lua situa-se a menos de 5º para cima de Marte, na constelação de Gémeos, a Este.

 
 
 
Quase todo o oxigénio da atmosfera terrestre foi produzido por organismos vivos. Constitui cerca de 21% da nossa atmosfera, sendo nitrogénio 78%, e os restantes 1% uma mistura de outros gases. O oxigénio é apenas um pequeno constituinte nas atmosferas dos outros planetas do Sistema Solar.
 
 
 
AIA 2009
 
 
  QUÃO MELHOR É O "NOVO" HUBBLE? VAMOS COMPARAR  
 

"Esta é uma nova etapa para o Hubble," disse Ed Weiler, vice-administrador do Directorado de Missões Científicas da NASA na passada Quarta-feira, numa conferência de imprensa na sede da NASA, com o intuito de mostrar as novas imagens do Hubble, posteriores à 4.ª missão de serviço. "O telescópio recebeu umas actualizações extremas e está agora significativamente mais poderoso que nunca - bem equipado para durar até à próxima década."

Mas quão mais poderoso está o Hubble? Existem algumas diferenças discerníveis entre as imagens antigas obtidas pelo Hubble e as novas anunciadas na Quarta? Acredite que sim. Aqui fica o campo estelar de Omega Centauri, capturado no ano 2002 e agora.

 
A imagem da esquerda foi obtida em 2002 pelo Hubble. À direita, a nova imagem mostra apenas um pequena região do massivo enxame de Omega Centauri, que contém um conjunto colorido de 100.000 estrelas (o enxame total contém cerca de 10 milhões).
Crédito: esquerda: NASA, ESA e Hubble Heritage Team (STScI/AURA); direita: NASA, ESA e Hubble SM4 ERO
(clique nas imagens para ver versão maior)
 

Aqui está uma imagem antiga da Nebulosa da Borboleta (NGC 6302), e a nova.

Os cientistas na conferência de imprensa disseram que os novos instrumentos são mais sensíveis à luz e por isso aumentam significativamente a eficiência observacional do Hubble. O telescópio espacial é agora capaz de completar as observações numa fracção do tempo anteriormente necessário, com gerações anteriores dos instrumento do Hubble.

 
NGC 6302 é uma das mais brilhantes e extremas nebulosas planetárias que se conhece. No seu centro está uma estrela moribunda superquente. NGC 6302 situa-se a 3800 anos-luz de distância, na direcção da constelação de Escorpião.
Crédito: esquerda: NASA, ESA e Hubble SM4 ERO (direita)
(clique nas imagens para ver versão maior)
 

E aqui fica o Quinteto de Stephan, em 2000 (esquerda) e em 2009 (direita).

 
O Quinteto de Stephan é um grupo de cinco galáxias. No entanto, o seu nome é algo enganador. NGC 7320, um dos membros (a mais branca na imagem da direita), é na realidade uma galáxia do pano da frente, sete vezes mais perto da Terra do que o resto do grupo.
Crédito: esquerda: NASA, ESA e Hubble SM4 ERO (direita)
(clique nas imagens para ver versão maior)
 

Além destas, com elementos de comparação, o Hubble também fotografou outros objectos de céu profundo:

 
Este pitoresco pilar reside num tempestuoso berçário estelar conhecido como Nebulosa Carina, a 7500 anos-luz de distância.
Crédito: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO
(clique na imagem para ver versão maior)
  Este enxame galáctico, de nome Abell 370, a quase cinco mil milhões de anos-luz, foi um dos primeiros enxames galácticos onde os astrónomos observaram o fenómeno de lentes gravitacionais.
Crédito: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO
(clique na imagem para ver versão maior)
 
 
As finas estruturas magenta nesta imagem do Hubble são o resto de uma estrela com 10 a 15 vezes a massa do Sol, que se observou explodir em supernova há 3000 anos atrás. O resto de supernova N132D reside na Grande Nuvem de Magalhães, a 170.000 anos-luz de distância.
Crédito: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO
(clique na imagem para ver versão maior)
  A galáxia Markarian 817 é uma galáxia espiral vista quase de frente, com intensas regiões de formação estelar e bandas escuras de poeira insterestelar ao longo dos seus braços espirais.
Crédito: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO
(clique na imagem para ver versão maior)

 
 
Esta é a galáxia espiral NGC 6217, o primeiro objecto fotografado pela recém-reparada câmara ACS (Advanced Camera for Surveys). A galáxia situa-se a 6 milhões de anos-luz na constelação de Ursa Maior.
Crédito: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO
(clique na imagem para ver versão maior)
  Esta imagem de Júpiter foi capturada a 23 de Julho, e é a primeira imagem a cores naturais do planeta obtida com o novo instrumento WFC3. É a melhor imagem do planeta no visível, desde que a sonda New Horizons por aí passou em 2007.
Crédito: NASA, ESA, Hubble SM4 ERO
(clique na imagem para ver versão maior)

 

Links:

Comunicados de imprensa:
NASA
HubbleSite
Site europeu do Hubble

Notícias relacionadas:
Sky & Telescope
New Scientist
PHYSORG.com
Science Daily
SPACE.com
Discover
Nature
Wired
BBC News
Associated Press
Reuters
Público

Telescópio Espacial Hubble:
Hubble, NASA
ESA
STScI
Wikipedia

 
     
 
     
  Rastos de estrelas por cima de Oregon - Crédito: Joshua Bury  
  Foto  
  (clique na imagem para ver versão maior)  
     
 

À medida que a Terra roda sobre si própria, o céu parece rodar em torno de nós. Este movimento, chamado movimento diurnal, produz belos traços concêntricos desenhados pelas estrelas durante longas exposições fotográficas. Estes traços estelares foram capturados em Grants Pass, Oregon, EUA, no mês passado. Perto do meio dos círculos está o Pólo Norte Celeste, facilmente identificado como o ponto no céu ao centro de todos os arcos estelares. A Estrela Polar fez o brilhante mas muito pequeno círculo em torno do Pólo Norte Celeste. Há cerca de 12.000 anos atrás, a brilhante estrela Vega era a Estrela Polar, e daqui a 14.000 anos, à medida que o eixo de rotação da Terra continua lentamente a sua precessão, Vega tomará novamente o lugar como Estrela Polar.

 


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