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EUROPA

Europa é o sexto dos satélites conhecidos de Júpiter e o quarto maior; é a segunda maior das luas Galileanas. Europa é ligeiramente mais pequena que a Lua.

Europa era uma princesa fenícia que foi raptada por Zeus, assumindo a forma de um touro branco, e levada até Creta. É a mãe de Minos.

Descoberto por Galileu e Marius em 1610.

Europa e Io são semelhantes na sua composição com os planetas terrestres: principalmente constituídos por rocha de silicatos. Ao contrário de Io, no entanto, Europa tem uma fina camada exterior de gelo. Dados recentes da sonda Galileu indicam que Europa tem uma estrutura interna em camadas, talvez com um pequeno núcleo metálico.

Mas a superfície de Europa não é nada parecida com qualquer outro objecto do Sistema Solar interior. É extremamente lisa: apenas foram vistas umas quantas características com umas centenas de metros. Os seus traços mais proeminentes parecem ser apenas estruturas com pouco relevo.

Existem muito poucas crateras em Europa; apenas três com mais de 5 km de diâmetro foram até agora encontradas. Isto parece indicar uma superfície jovem e activa. No entanto, as sondas Voyager mapearam apenas uma fracção da sua superfície a alta resolução. A idade precisa da superfície de Europa permanece ainda uma questão sem resposta.


Figura 1 - A lua de Júpiter, Europa, é um «paraíso» para a exploração espacial. Pensa-se que existe água líquida em abundância neste satélite.
Crédito: Projecto Galileu, NASA, Calvin J. Hamilton
 

Figura 2 - Imagem da superfície de Europa em tons quase naturais.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
As imagens da superfície de Europa lembram-nos imagens de gelo na Terra. É possível que por baixo da superfície gelada de Europa exista uma camada de água líquida, talvez com uma profundidade de 50 km, e líquida continua devido ao calor gerado a partir das forças das marés. Se isto se confirmar, seria o único lugar no Sistema Solar, além da Terra, onde a água líquida existiria em quantidades significativas.

O aspecto mais notável de Europa é uma série de faixas escuras cruzando e entrecruzando o globo. As maiores têm mais ou menos 20 km de comprimento com bordas difusas e uma banda central de material mais leve. A teoria mais recente acerca da sua origem diz que são produzidas por uma série de erupções vulcânicas ou géisers.

 

 

Observações recentes com o Telescópio Espacial Hubble revelam que Europa tem uma atmosfera muito ténue (1x10-11 bar) composta por oxigénio. De todas as luas do Sistema Solar, apenas outras quatro (Io, Ganimedes, Titã e Tritão) sabe-se que têm também atmosferas. Ao contrário do oxigénio na atmosfera da Terra, o de Europa é quase de certeza de origem não biológica. É provavelmente gerado pela luz solar e por partículas carregadas que, ao embater na superfície gelada de Europa, produzem vapor de água que é subsequentemente dividido em hidrogénio e oxigénio. O hidrogénio escapa, deixando o oxigénio.

As sondas Voyager não conseguiram observar muito bem Europa. Mas foi um dos focos principais da missão da Galileu. Imagens dos dois primeiros encontros desta sonda com Europa parecem confirmar as teorias da jovem idade da superfície de Europa: existem muito poucas crateras, algum tipo de actividade parece estar a ocorrer. Existem regiões que se parecem muito com grandes quantidades de gelo nos mares polares durante o degelo de Primavera na Terra. A natureza exacta da superfície de Europa e do seu interior ainda não é clara, mas tudo indica para uma forte teoria de um "oceano" abaixo da superfície.

Galileu descobriu que Europa tem um fraco campo magnético (talvez 1/4 da força do de Ganimedes). E o mais interessante é que varia periodicamente à medida que passa pelo fortíssimo campo magnético de Júpiter. Isto é uma prova muito forte que indica a presença de um material condutor por baixo da superfície de Europa, muito provavelmente um oceano salgado.

 


Figura 3 - Uma das poucas crateras existentes em Europa. A sua superfície é relativamente jovem, devido à actividade vulcânica.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA

 
GALERIA DE FOTOS

Figura 4 - Esta é uma das imagens de mais alta resolução de Europa, obtida pela sonda Voyager 2. Mostra quão lisa é a superfície e a ausência quase absoluta de crateras de impacto. Apenas três crateras com um diâmetro superior a 5 km foram encontradas.
Crédito: NASA, Calvin J. Hamilton
Figura 5 - Este padrão em forma de alvo marca o impacto de um cometa ou asteróide com o tamanho de uma montanha na superfície gelada da lua galileana Europa. Registada pela sonda Galileu am Abril de 1997, a imagem (em cores falsas) revela claramente as fracturas concêntricas que cobrem aproximadamente 140 km. As grossas e escuras linhas vermelhas e as finas azul-esverdeadas sobrepõem as fracturas do impacto, e por isso devem ser características mais novas, formadas depois do impacto. A cor vermelha escura pode ser o resultado de uma mistura relativamente «suja» de água e gelo. A possibilidade de água líquida por baixo do gelo deu largas a uma grande especulação sobre a existência de vida nesta grande e distante lua.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
Figura 6 - Europa, uma das maiores luas galileanas de Júpiter, poderá bem possuir um oceano líquido de água por baixo da sua superfície gelada - e por isso suportar a magnífica possibilidade de vida. Nesta imagem, construída com dados registados em 1996 e 1997 pela sonda Galileu, as cadeias e fracturas podem ser vistas com cumes e manchas avermelhadas. Estas medem cerca de 10 km em diâmetro e acredita-se que sejam bocados de gelo mais quente por baixo da superfície que gradualmente subiram pelas camadas mais frias da superfície, análogas ao movimento das famosas "lava lamps". Se as manchas representam de facto material de camadas mais profundas, mais próximas do oceano oculto, as futuras missões espaciais com o objectivo de estudar o interior de Europa poderão analisar as relativamente acessíveis manchas mais facilmente do que escavar pela potencialmente espessa camada de gelo de Europa.
Crédito: R. Pappalardo (Universidade do Colorado), Projecto Galileu, JPL, NASA
Figura 7 - Bandas que se entrecruzam na lua de Júpiter Europa representam distúrbios globais da fracturação e da possível erupção de gases e material rochoso a partir do interior da lua, neste mosaico de quatro frames obtido pela sonda Galileu da NASA. Estas e outras características sugerem que o gelo macio ou água líquida estava presente por baixo da crosta gelada na altura da fractura. Os dados não excluem a possibilidade de tais condições existirem ainda hoje em Europa. As imagens foram tiradas a uma distância de 156,000 quilómetros a 27 de Junho de 1996. Muitas das bandas escuras têm mais de 1,600 quilómetros de comprimento, excedendo o tamanho da famosa falha de St. André na Califórnia. Algumas características resultaram de impactos de meteoritos, incluindo uma cratera com um diâmetro de 30 km, visível como uma cicatriz brilhante na parte de baixo da imagem. Outras áreas ao longo do terminador indicam superfícies relativamente jovens, sugerindo erupções recentes.
Crédito: Projecto Galileu, USGS, JPL, NASA
Figura 8 - Esta característica brilhante ao longo da superfície da gelada lua Europa é conhecida como Agenor Linea. Com um total de 1000 quilómetros de comprimento e 5 de largura, apenas uma secção é aqui observada como parte de uma imagem a cores e a preto e branco com base em dados recolhidos pela sonda Galileu. A maioria das características lineares de Europa são escuras mas Agenor Linea é singularmente brilhante por razões desconhecidas. Também desconhecida é a origem do material vermelho dos lados. Embora estes e outros detalhes da formação da superfície de Europa permaneçam misteriosos, os resultados gerais da exploração da Galileu suportam a ideia de um oceano líquido situado por baixo da crosta gelada. Um oceano líquido extraterrestre é palco de um magnífica possibilidade de vida.
Crédito: PIRL (Universidade do Arizona), Grupo Geociências Planetárias (Universidade Brown), Projecto Galileu, JPL, NASA
 
DESCOBERTA
 
Descoberto por
 
S. Marius
G. Galilei
 
 
Descoberto em
 
1610
 
CARACTERÍSTICAS ORBITAIS
 
Raio médio
 
670,900 km
 
 
Excentricidade
 
0.0101
 
 
Período de revolução
 
3 d 13 h 14.6 m
 
 
Inclinação
 
0.470º
 
 
É um satélite de
 
Júpiter
 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
 
Diâmetro médio
 
3121.6 km
 
 
Área da superfície
 
3.1x107 km2
 
 
Massa
 
4.8x1022 kg
 
 
Densidade média
 
3.01 g/cm3
 
 
Gravidade à superfície
 
1.32 m/s2
(0.1347 g)
 
 
Período de rotação
 
3 d 13 h 14.6 m
 
 
Inclinação do eixo
 
º
 
 
Albedo
 
0.64
 
  Temperatura à superfície  
miníma: 85 K
média: 103 K
máxima: 125 K
 
CARACTERÍSTICAS ATMOSFÉRICAS
  Pressão atmosférica  
1 µPa
 
 
Oxigénio
 
100%
 

LINKS
 

Mais informações (em inglês)
Wikipedia
Solar Views
Factos sobre Europa - JPL
Geologia de Europa - PSRD
Europa Ocean Explorer
Mais links

Vídeos de Europa
Rotação de Europa (841 KB)

 
 
Última actualização: 2006-06-09
 
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