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GANIMEDES
Ganimedes é o sétimo e o maior dos satélites conhecidos de Júpiter. É a terceira das luas Galileanas.

Ganimedes era um rapaz de Tróia muito belo, que Zeus levou para ser o "portador da taça" dos deuses (em todas as funções religiosas, era responsável por servir o vinho).

Descoberto por Galileu e Marius em 1610.

Ganimedes é o maior satélite do Sistema Solar. É maior em diâmetro que Mercúrio mas contém apenas metade da sua massa. Ganimedes é muito maior que Plutão.

Antes dos encontros da sonda Galileu com Ganimedes pensava-se que Ganimedes e Calisto tinham um núcleo rochoso rodeado por um grande manto de água ou água gelada com uma superfície de gelo (e que Titã e Tritão eram similares). Indicações preliminares dos dados da Galileu sugerem agora que Calisto tem uma composição uniforme enquanto que Ganimedes está diferenciado numa estrutura com três camadas: um pequeno núcleo derretido de ferro ou ferro/enxofre, rodeado por um manto de silicatos rochosos com um revestimento de gelo no topo. De facto, Ganimedes poderá ser semelhante a Io com uma camada exterior adicional de gelo.

A superfície de Ganimedes é uma mistura de quantidades iguais de dois tipos de terrenos: regiões escuras, muito antigas e crateradas, e regiões um pouco mais jovens (mas também antigas), mais claras e marcadas com fileiras extensas de sulcos e cumes. A sua origem é claramente de natureza tectónica, mas os detalhes são desconhecidos. A este respeito, Ganimedes pode ser mais parecido com a Terra do que Vénus ou Marte (embora não haja provas de actividade tectónica recente).


Figura 1 - Ganimedes é tão grande que se não fosse um satélite de Júpiter, seria um planeta, maior que Mercúrio e Plutão.
Crédito: NASA, Calvin J. Hamilton
 

Figura 2 - Na superfície existem enormes "riscos" que passam por cima e por baixo de crateras pouco parecidas com as que nos habituámos a ver na Lua.
Crédito: NASA, Calvin J. Hamilton
Existem provas de uma ténue atmosfera constituída por oxigénio em Ganimedes, muito semelhante à encontrada em Europa, de acordo com os dados do Telescópio Espacial Hubble (de notar que isto NÃO constitui prova de vida).

Terrenos como os de Ganimedes podem também ser encontrados em Enceladus, Miranda e Ariel. As regiões mais escuras são semelhantes à superfície de Calisto. Regiões com extensas crateras podem ser vistas nos dois tipos de terreno. A sua densidade em cada uma indica uma idade entre 3 e 3.5 mil milhões de anos, idade esta semelhante à da Lua. As crateras sobrepõem e são cortadas pelo sistemas de fileiras indicando que são também bastante antigas. Crateras relativamente jovens com raios de material ejectado são também visíveis.

No entanto, ao contrário da Lua, as crateras são relativamente planas. Falta as montanhas em forma de anel e as depressões centrais comuns às crateras da Lua e de Mercúrio. Isto é provavelmente devido à relativamente fraca natureza da crosta gelada de Ganimedes, que pode mover-se de acordo com o tempo geológico e por isso suavizar o relevo. As crateras mais antigas cujo relevo já desapareceu deixaram apenas uma amostra "fantasmagórica", conhecidas como palimpsestos.

O primeiro voo rasante da sonda Galileu com Ganimedes serviu para descobrir que o satélite de Júpiter tem a sua própria magnetosfera envolvida com a de Júpiter. É provavelmente gerado de uma maneira semelhante ao da Terra: um resultado do movimento de material condutor no seu interior.

 
GALERIA DE FOTOS

Figura 3 - Esta espantosa linha de 13 proximamente espaçadas crateras na lua de Júpiter Ganimedes foi fotografada pela sonda Galileu em 1997. A imagem cobre uma área de cerca de 200 km e a cadeia de crateras corta uma aguçada fronteira entre terrenos escuros e claros. O que causou esta cadeia de crateras? Durante a exploração do Sistema Solar, foram encontradas cadeias deste tipo em vários locais e foram consideradas misteriosas até que uma lição dramática foi oferecida pelo cometa Shoemaker-Levy 9. Em 1994, muitos observadores no planeta Terra observaram Júpiter à medida que gigantescos bocados deste quebrado cometa colidiam em Júpiter numa espectacular série de impactos sequenciais. É muito provável que cometas fragmentados do género sejam responsáveis por esta e outras cadeias de crateras.
Crédito: Projecto Galileu, Universidade Brown, JPL, NASA
Figura 4 - Ganimedes tem crateras dentro de crateras dentro de crateras. A velha superfície da maior lua do Sistema Solar mostra a sua idade pela grande quantidade de características de impacto. A imagem do lado mostra duas antigas crateras com um chão escuro, localizadas numa relativamente brilhante região conhecida como Memphis Facula, uma região já de si criada por uma outra colisão. Este chão escuro foi criado há muito tempo e agora aloja as suas próprias crateras. A cratera Chrysor, à esquerda, mede apenas 6000 metros, cerca de metade do tamanho da cratera à direita, cratera Aleyn. A sonda Galileu registou esta imagem durante um voo rasante por Ganimedes em Junho de 1996.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
Figura 5 - Onde está o resto do círculo? A maior lua de Júpiter, Ganimedes, tem um terreno verdadeiramente invulgar, que inclui o meio-círculo na imagem do lado, cortado por curvas paralelas vizinhas. Os círculos completos podem ser explicados por crateras de impacto, mas os parciais implicam que possa ter ocorrido alguma sobreposição de material no impacto original. O diâmetro do semi-círculo é de aproximadamente 32 km. Também é interessante notar uma densa e linear cadeia de crateras que corta o topo do círculo. Estes mistérios são regularmente resolvidos através do trabalho árduo de reconstrução da sequência das ocorrências naturais, que neste caso pode providenciar uma melhor compreensão do interessante passado de Ganimedes.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
Figura 6 - A superfície de Ganimedes está lentamente a ser quebrada. Esta foto de Ganimedes foi registada pela sonda Galileu. A Junho de 1996, passou a 10,000 quilómetros da superfície gelada de Ganimedes, e tirou imagens que mostram complexos detalhes. As características lineares desta foto são escarpas que sobem acima das planícies geladas de Ganimedes. As características circulares são crateras de impacto. Ganimedes é a maior lua de Júpiter e do Sistema Solar.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
 
DESCOBERTA
 
Descoberto por
 
S. Marius
G. Galilei
 
 
Descoberto em
 
1610
 
CARACTERÍSTICAS ORBITAIS
 
Raio médio
 
1.07x106 km
 
 
Excentricidade
 
0.0015
 
 
Período de revolução
 
7 d 3h 42.6 m
 
 
Inclinação
 
0.195º
 
 
É um satélite de
 
Júpiter
 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
 
Diâmetro médio
 
5262.4 km
 
 
Área da superfície
 
87x106 km2
 
 
Massa
 
1.482x1023 kg
 
 
Densidade média
 
1.936 g/cm3
 
 
Gravidade à superfície
 
1.42 m/s2
( 0.1449 g)
 
 
Período de rotação
 
7d 3 h 42.6 m
 
 
Inclinação do eixo
 
º
 
 
Albedo
 
0.43
 
  Temperatura à superfície  
miníma: K
média: 113 K
máxima: K
 
CARACTERÍSTICAS ATMOSFÉRICAS
  Pressão atmosférica  
Traços
 
 
Oxigénio
 
100%
 

LINKS
 

Mais informações (em inglês)
Wikipedia
Solar Views
Factos sobre Ganimedes - JPL

Vídeos de Ganimedes
Rotação de Ganimedes (842 KB)
Outra rotação de Ganimedes (841 KB)
Voo sobre Ganimedes a partir de dados da Voyager (229 KB)
Comparação entre a resolução da Voyager e da Galileu (826 KB)

 
 
Última actualização: 2006-06-09
 
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