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MANCHA SOLAR EJECTA GRANDE TEMPESTADE DE RADIAÇÃO
25 de Janeiro de 2005
 

Para lá da vaga de frio que se aproxima, também se prevê algumas tempestades solares durante a semana.


Esquerda: imagem da sonda SOHO mostram a maioria das regiões activas incluindo a altamente energética EMC de X-7.
Direita: outro dos instrumentos da SOHO usa um eclipse artificial para tapar o Sol, de modo que possamos observar a coroa solar, uma área-chave para o estudo das EMCs à medida que são ejectadas do Sol.
Crédito: NASA/ESA
(clique nas imagens para ver os respectivos vídeos)

Um grupo crescente de manchas solares designado AR 10720 tem causado agitação ao libertar uma série de ejecções de massa coronal, ou EMC, viajando pelo espaço a velocidades assustadoras. A última EMC, uma grande X7.1, teve lugar na Quinta-feira por volta das 07:00. "Uma das mais poderosas regiões dos últimos anos," de acordo com os cientistas, a mancha produziu um total de 15 eventos da classe-M e 5 eventos da classe-X (X sendo a designação mais alta).

Extraordinariamente, os cientistas também afirmam que este evento produziu a maior quantidade de electrões energéticos desde 1989; essa tempestade deitou abaixo centrais eléctricas no Canadá. Enquanto esta EMC provavelmente não afecte as centrais eléctricas, a maior quantidade de energia aponta para que a radiação possa penetrar as naves espaciais e outros sistemas espaciais mais facilmente. Cá na Terra, tem vindo a produzir auroras.


O grupo de manchas solares AR 10720 formou-se como um pequeno enxame a 11 de Janeiro, e cresceu até ao tamanho de Júpiter no dia 15. Isso é mais ou menos o tamanho de 8 Terras!
Crédito: NASA/ESA/Tony Phillips

No geral, as partículas ionizadas das EMCs podem interferir com centrais eléctricas e operações de satélites dependendo da orientação do seu campo magnético. Se o campo apontar para Sul, as partículas das EMCs irão interagir com a magnetosfera da Terra e provavelmente quebrar os processos eléctricos; se apontar para Norte, a magnetosfera deverá proteger a Terra dos distúrbios. Os cientistas são incapazes de determinar a orientação da EMC até que alcance o satélite "Advanced Composition Explorer" (ACE) em órbita da Terra. Isto acontecerá apenas 15 minutos antes que chegue à Terra.


Grandes explosões nos dias 15 e 17 a partir da mesma região produziram auroras.
Crédito: NASA/ESA/Tony Phillips
(clique na imagem da esquerda para ver o vídeo)

A actividade solar dramática está cada vez a ser mais rara à medida que entramos no período quieto do ciclo solar de 11 anos. Os anos de 2000-2001 marcaram o ponto mais alto da actividade, mas isso não exclui uma surpresa ocasional como a EMC da semana passada. Mais importantes foram as intensas tempestades solares que tiveram lugar o ano passado.

Links:

EMCs:
http://sunearth.gsfc.nasa.gov/sunearthday/media_viewer/flash.html
http://www.nasa.gov/vision/universe/solarsystem/0708_flare.html
http://www.nasa.gov/vision/universe/solarsystem/aurora1110.html
http://www.nasa.gov/vision/universe/solarsystem/10.28Flare.html

Auroras:
http://www.spaceweather.com/

 
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