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HALE-BOPP: O COMETA QUE NÃO DESISTE
29 de Março de 2005
 

Oito anos depois do Cometa Hale-Bopp ter deslumbrado os astrónomos à medida que passava pelo Sistema Solar interior, esta "bola-de-neve suja" pode ainda ser detectada (com cerca de magnitude 20), embora esteja a 21 unidades astronómicas do Sol. No dia 8 de Janeiro, os astrónomos do MIT Andrew S, Rivkin e Richard P. Binzel observaram o cometa com o telescópio Clay de 6.5 metros do Observatório Magalhães no Chile.


Foto do Cometa Hale-Bopp tirada em 1997.
Crédito: Wally Pacholka
(clique na imagem para ver versão maior)

Rivkin e Binzel estavam apontando para um momento especial - o cometa já teria arrefecido, a cauda já não deveria existir, e o núcleo estaria ainda brilhante o suficiente para ser observado. "Não existem muitos espectros de núcleos cometários," diz Rivkin. São difíceis de capturar porque o nucleo permanece obscurecido uma vez que os cometas desenvolvam as suas caudas. Não encontraram o que estavam à procura. "Quando tentámos observar o núcleo", diz Rivkin, "aquilo tinha uma cauda!"

Embora não pudessem observar o núcleo, as observações levantaram uma importante questão: porque é que o Hale-Bopp ainda está activo? "Hale-Bopp está a comportar-se como um normal e brilhante cometa de longo-período," diz Paul R. Weissman (NASA/Jet Propulsion Laboratory). "Os cometas de longo-período permanecem activos tão longe que nunca podemos dizer com certeza que estamos a olhar apenas para um núcleo."

 
Indicação e animação do cometa Hale-Bopp.
Crédito: Andrew Rivkin e Richard Binzel

Weismann diz que os cometas do tipo do Hale-Bopp têm muito mais gelos voláteis perto das suas superfícies que os de curto-período, o que pode contribuir para esta actividade a distâncias muito maiores. "Não é surpreendente, agora que o cometa esteja longe do Sol, que exista ainda energia suficiente para sublimar o CO (monóxido de carbono) gelado, mesmo se estiver enterrado por baixo da superfície imediata," acrescenta. Mesmo na sua aproximação do periélio, demora algum tempo para o calor do Sol penetrar no meio do núcleo.

"É tal como grelhar um bife - quando mais tempo o cozinharmos, mais quente fica o seu interior," diz Weismann.

Links:

Cometa Hale-Bopp:
http://www2.jpl.nasa.gov/comet/
http://en.wikipedia.org/wiki/Comet_Hale-Bopp

Telescópio do Observatório Magalhães:
http://www.lco.cl/lco/magellan/

 
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