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TÚMULO DE COPÉRNICO DESCOBERTO NUMA IGREJA POLACA
8 de Novembro de 2005
 

Arqueólogos polacos acreditam que localizaram o túmulo do astrónomo do século XVI e proponente do Sistema-Solar, Nicolau Copérnico, numa igreja Polaca.

Copérnico, que morreu em 1543 aos 70 anos de idade, depois de desafiar a teoria antiga e até à data aceite que o Sol girava em torno da Terra, foi enterrado na catedral Romana Católica da cidade de Frombork, a 290 km Norte da capital, Varsóvia.

Jerzy Gassowski, líder de um instituto de arqueologia e antropologia em Pultusk, Polónia central, disse que a sua equipa de 4 membros encontrou o que parece ser o crânio do astrónomo e clérigo polaco em Agosto, depois de um ano de pesquisas de túmulos por baixo do chão da igreja.

"Temos quase 100% de certeza que é Copérnico," disse Gassowski, depois de fazer o anúncio durante uma reunião de cientistas.

Gasswski disse que especialistas forenses da polícia usaram o crânio para reconstruir a face que se assemelha bastante com as características - incluindo um nariz partido e uma cicatriz acima do olho esquerdo - observadas num auto-retrato de Copérnico. Os especialistas também determinaram que o crânio pertence a um homem que morreu com idade aproximada de 70 anos.

O túmulo estava em más condições e nem todos os restos foram encontrados, disse Gassowski, acrescentando que a equipa irá tentar encontrar descendentes de Copérnico para fazer uma identificação de ADN mais precisa. Embora não tenha deixado descendentes conhecidos, os cientistas esperam encontrar familiares seus em outras campas.

Links:

Notícias relacionadas:
The New York Times
Reuters
BBC News
Radio Polonia
United Press International
ABC News
USA Today
Discovery Channel

Nicolau Copérnico:
Wikipedia
Museu de Frombork
Encarta


Quadro de Nicolau Copérnico, em Torun, presumivelmente baseado no seu auto-retrato.
Crédito: Charles Eames


O retrato computorizado tornado disponível pela polícia polaca mostra um homem cujo crânio foi encontrado na catedral de Frombork, Polónia, e que muito provavelmente pertenceu a Nicolau Copérnico.
Crédito: AFP/HO

 
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