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CIENTISTAS DESCOBREM O "PLANETA GIGANTE BEBÉ" MAIS PRÓXIMO
14 de fevereiro de 2020

 


Impressão de artista de um planeta massivo em órbita de uma estrela jovem e fria. No caso do sistema descoberto pelos astrónomos, o planeta tem 10 vezes a massa de Júpiter e a órbita do planeta em torno da sua estrela hospedeira é quase 600 vezes a distância Terra-Sol.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC-Caltech)

 

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Rochester descobriram um planeta massivo recém-nascido mais próximo da Terra do que qualquer outro com a mesma tenra idade encontrado até hoje. Este planeta gigante bebé, chamado 2MASS 1155-7919 b, está localizado na Associação Epsilon Chamaeleontis e fica a apenas 330 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar.

A descoberta, publicada na revista Research Notes of the American Astronomical Society, fornece aos investigadores uma nova e interessante maneira de estudar como os gigantes gasosos se formam.

"O objeto escuro e frio que encontrámos é muito jovem e tem apenas 10 vezes a massa de Júpiter, o que significa que provavelmente estamos a olhar para um planeta jovem, talvez ainda no meio da formação," disse Annie Dickson-Vandervelde, autora principal e estudante de doutoramento em ciências astrofísicas de West Columbia, S.C. "Embora já tenham sido descobertos muitos outros planetas graças à missão Kepler e a outras como ela, quase todos são planetas 'antigos'. Este é também apenas o quarto ou quinto exemplo de um planeta gigante tão longe da sua estrela 'mãe', e os teóricos estão a lutar para explicar como se formaram ou como acabaram nessa posição."

Os cientistas usaram dados do Observatório Espacial Gaia para fazer a descoberta. O planeta gigante bebé orbita uma estrela com apenas 5 milhões de anos, mil vezes mais jovem do que o nosso Sol. O planeta orbita a sua estrela a 600 vezes a distância Terra-Sol. Como este planeta jovem e gigante pode ter ficado tão longe da sua jovem estrela "mãe" é um mistério. Os autores esperam que observações de acompanhamento ajudem os astrónomos a entender como planetas massivos podem acabar em órbitas tão largas.

 


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// Instituto de Tecnologia de Rochester (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (Research Notes of the American Astronomical Society)

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