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Edição n.º 1256
22/03 a 24/03/2016
 
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25/03/16 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS
20:00 - Apresentação sobre tema de astronomia, seguida de observação astronómica noturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Local: CCVAlg
Preço: 2€ - adultos, 1€ jovens (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: consultar este link
Telefone: 289 890 922
E-mail: info@ccvalg.pt

 
EFEMÉRIDES

Dia 22/03: 81.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1394 nascia Ulugh Beg, astrónomo da dinastia Timúrida, que construíu o Observatório Ulugh Beg em Samarkand, considerado por muitos um dos melhores observatórios do mundo islâmico e o maior da Ásia Central (à data).
Em 1799 nascia F.W.A. Argelander, compilador de catálogos estelares que estudou as estrelas variáveis e criou a primeira organização astronómica internacional.
Em 1982, lançamento da missão STS-3, do vaivém Columbia
Em 1995, o cosmonauta Valeryiv Polyakov regressa à Terra depois de quebrar o recorde do maior tempo passado na estação espacial Mir: 438 dias.
Em 1996, lançamento da STS-76, do vaivém Atlantis.
Em 1997, o Cometa Hale-Bopp faz a sua maior aproximação à Terra.

Em 2010, última comunicação do rover Spirit com a Terra.
Observações: Pelas 01:00, olhe para cima da Lua (cerca de 2º) e avistará o planeta Júpiter.
Trânsito de Io, entre as 03:56 e as 06:13.
Trânsito de Europa, entre as 03:41 e as 06:30.
Trânsito da sombra de Io, entre as 04:13 e as 06:33.
Trânsito da sombra de Europa, entre as 04:20 e as 07:13.
Trânsito duplo em Júpiter (Io e Europa), entre as 04:20 e as 06:33.

Dia 23/03: 82.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1749 nascia Pierre-Simon Laplace, astrónomo e matemático francês, cujo trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da astronomia matemática e estatística.

Desenvolveu a hipótese nebular para a origem do Sistema Solar e foi um dos primeiros cientistas a postular a existência de buracos negros e a noção de colapso gravitacional.
Em 1840 era tirada a primeira fotografia (daguerreótipo) da Lua.
Em 1912 nascia Wernher Von Braun. Foi um importante pioneiro no desenvolvimento dos foguetões e da exploração espacial entre os anos 30 e 70.
Em 1965, os EUA lançavam a Gemini 3 até à órbita da Terra transportando os astronautas Virgil (Gus) Grissom e John W. Young. Grissom e Young orbitaram a Terra três vezes. A nave Gemini era maior que as cápsulas Mercury, com um peso de 4200 kg, e transportava dois astronautas em vez de um. A Gemini 3 foi a primeira missão tripulada do programa Gemini, depois de dois testes de voo não-tripulado.
Em 2001, a estação Mir, com 15 anos, é removida de órbita e trazida até à Terra num espetáculo de fogo e fumo, para descansar nas profundezas do Oceano Pacífico Sul, perto das Ilhas Fiji.
Observações: Ocultação de Io, entre as 01:06 e as 03:27,
Eclipse de Io, entre as 01:28 e as 03:47.
Lua Cheia (e eclipse lunar penumbral, não visível de Portugal), pelas 12:01.
Trânsito de Io, entre as 22:20 e as 00:40 (já de dia 24).
Ocultação de Europa, entre as 22:15 e as 01:05 (já de dia 24).
Trânsito da sombra de Io, entre as 22:43 e as 00:59 (já de dia 24).
Trânsito de Ganimedes, entre as 22:14 e as 01:38 (já de dia 24).
Eclipse de Europa, entre as 22:57 e as 01:50 (já de dia 24).
Trânsito da sombra de Ganimedes, entre 23:41 e as 03:19 (já de dia 24).
Trânsito duplo em Júpiter (Io e Ganimedes), entre as 22:14 e as 00:59 (já de dia 24).

Dia 24/03: 83.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1820 nascia Edmond Becquerel, físico francês que estudou o espectro solar, o magnetismo, a eletricidade e a ótica. Tem o crédito da descoberta do efeito fotovoltaico, o princípio por trás da célula fotovoltaica.
Em 1835 nascia Joseph Stefan, físico austríaco, o primeiro a determinar um valor razoável para a temperatura da superfície do Sol (5430º C).
Em 1893 nascia Walter Baade.

Foi o primeiro a observar as companheiras da Galáxia de Andrómeda em objetos individuais e a desenvolver o conceito de população estelar em galáxias.
Em 1965, a sonda Ranger 9, equipada com instrumentos para converter os seus sinais numa forma adequada para televisão, envia imagens da Lua até aos lares antes de colidir com a superfície.
Em 1993, descoberta do Cometa Shoemaker-Levy 9.
Observações: A Lua nasce a este-sudeste depois do anoitecer. Aviste Espiga cerca de 4º para baixo e para a direita e Arcturo quase 30º para a esquerda da Lua.
Ocultação de Io, entre as 19:32 e as 21:52.
Eclipse de Io, entre as 19:55 e as 22:17.

 
CURIOSIDADES


O norte americano Robert A. Haag tornou-se a primeira pessoa no mundo presa por contrabando de meteoritos. Aconteceu na Argentina quando tentava transportar para fora do país um meteorito de 37 toneladas.

 
APANHADO PELA PRIMEIRA VEZ: O FLASH INICIAL DA EXPLOSÃO DE UMA ESTRELA
Impresão de artista do momento em que uma estrela se transforma em supernova.
Crédito: NASA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Com o telescópio espacial Kepler, os astrónomos capturaram, pela primeira vez no visível, o flash brilhante da onda de choque de uma explosão estelar.

Uma equipa internacional liderada por Peter Garnavich, professor de astrofísica da Universidade de Notre Dame no estado americano de Indiana, analisou luz captada de 500 galáxias distantes pelo Kepler a cada 30 minutos ao longo de um período de três anos, pesquisando por entre cerca de 50 biliões de estrelas. Eles estavam à procura de sinais de enormes explosões que assinalam a morte de uma estrela, fenómeno a que chamamos supernovas.

Em 2011, duas destas estrelas titânicas, chamadas supergigantes vermelhas, explodiram no campo de visão do Kepler. O primeiro colosso, KSN 2011a, tem quase 300 vezes o tamanho do nosso Sol e está a uns meros 700 milhões de anos-luz da Terra. O segundo, KSN 2011d, tem cerca de 500 vezes o tamanho do nosso Sol e está a 1,2 mil milhões de anos-luz de distância.

"Para colocar o seu tamanho em perspetiva, a órbita da Terra em redor do Sol caberia confortavelmente dentro destas estrelas colossais," comenta Garnavich.

Quer seja um acidente de avião, de carro ou uma supernova, a captura de imagens de eventos súbitos e catastróficos é extremamente difícil mas tremendamente útil para perceber a causa. Tal como a difusão de câmaras móveis tornou os vídeos forenses mais comuns, o olhar firme do Kepler permitiu com que os astrónomos vissem, finalmente, uma onda de choque de uma supernova assim que chegou à superfície de uma estrela. A libertação da onda de choque, propriamente dita, dura apenas cerca de 20 minutos, de modo que a captura do flash de energia é um marco de investigação para os astrónomos.

"Para vermos algo que acontece em escalas de tempo de minutos, como a libertação da onda de choque, precisamos de ter uma câmara que monitoriza continuamente o céu," afirma Garnavich. "Nós não sabemos quando é que uma supernova está prestes a ocorrer, e a vigilância do Kepler permitiu-nos ser uma testemunha da explosão."

As supernovas deste género - conhecidas como Tipo II - começam quando a fornalha interna de uma estrela esgota o seu combustível nuclear, fazendo que o seu núcleo colapse à medida que a gravidade assume liderança.

O diagrama ilustra o brilho do evento de uma supernova, em relação ao Sol, à medida que se desenvolve. Pela primeira vez, foi observada, no visível, uma onda de choque de uma supernova a chegar à superfície de uma estrela. A morte explosiva desta estrela, KSN 2011d, levou 14 dias para alcançar o brilho máximo. A própria libertação da onda de choque dura apenas mais ou menos 20 minutos, pelo que a captura deste flash de energia é um marco investigativo para os astrónomos. O olhar incessante do Kepler permitiu com que os astrónomos observassem, finalmente, este primeiro momento da morte de uma estrela. As supernovas do Tipo II têm origem quando a fornalha interna de uma estrela gasta o seu combustível nuclear, fazendo com o que núcleo colapse. Este tipo de estrela tem o nome de supergigante vermelha e é 20.000 vezes mais brilhante que o nosso Sol. À medida que a estrela entra na sua fase de supernova, a energia que viaja desde o núcleo alcança a superfície com uma explosão de luz 130.000.000 vezes mais brilhante que o Sol. A estrela continua a explodir e a crescer, alcançando o brilho máximo de 1.000.000.000 vezes o brilho do Sol.
Crédito: NASA Ames/W. Stenzel
(clique na imagem para ver versão maior)
 

As duas supernovas têm boas correspondências com os modelos matemáticos das explosões do Tipo II, reforçando as teorias existentes. Mas também revelaram o que poderá vir a ser uma variedade inesperada nos detalhes individuais destes eventos estelares cataclísmicos.

Embora ambas as explosões ostentassem um poder energético semelhante, na mais pequena das supergigantes não foi observado o momento da libertação da onda de choque. Os cientistas pensam que é provavelmente devido à estrela menor estar rodeada por gás, talvez o suficiente para mascarar a onda de choque quando atingiu a superfície da estrela.

"Este é o quebra-cabeças destes resultados," explica Garnavich. "Nós observamos duas supernovas e vemos duas coisas diferentes. Esta é a diversidade máxima."

A compreensão da física destes eventos violentos permite com que os cientistas aprendam mais sobre o modo como as sementes da complexidade química e da própria vida foram espalhados no espaço e no tempo na nossa Galáxia, a Via Láctea.

"Todos os elementos pesados no Universo vêm de explosões de supernovas. Por exemplo, toda a prata, o níquel e o cobre na Terra, e até nos nossos corpos, veio da agonia explosiva da morte das estrelas," afirma Steve Howell, cientista de projeto para as missões Kepler e K2 da NASA no Centro de Pesquisa Ames em Silicon Valley, Califórnia. "A vida existe por causa das supernovas."

Garnavich faz parte de uma equipa de investigação conhecida como KEGS (Kepler Extragalactic Survey). A equipa está quase a terminar a mineração de dados da missão primária do Kepler, que terminou em 2013 com a avaria das rodas de reação que ajudam a manter o observatório apontado. No entanto, com o reinício do Kepler pela missão K2 da NASA, a equipa está agora a vasculhar ainda mais dados em busca de eventos de supernovas em galáxias ainda mais distantes.

"Enquanto o Kepler abriu a porta para a observação do desenvolvimento destes eventos espetaculares, a missão K2 vai empurrá-la ainda mais na observação de outras dúzias de supernovas," comenta Tom Barclay, cientista de pesquisa sénior e diretor do gabinete de observadores convidados do Kepler e K2 em Ames. "Estes resultados são um preâmbulo tentador do que está para vir com o K2!"

Links:

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
PHYSORG

Supernova:
Wikipedia
Supernova do Tipo II (Wikipedia)

Telescópio Espacial Kepler:
NASA (página oficial)
Arquivo de dados do Kepler
Descobertas planetárias do Kepler
Wikipedia

Missão K2:
NASA
Arquivo de dados da missão K2
Wikipedia

 
O PLANETA MAIS EXCÊNTRICO CONHECIDO TAMBÉM DÁ SINAIS DE LUZ REFLETIDA
Impressão de artista do planeta HD 20782 b, o planeta mais excêntrico conhecido, passando pela sua estrela num ponto orbital muito próximo.
Crédito: NASA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Uma equipa de astrónomos liderados por Stephen Kane, da Universidade Estatal de São Francisco, EUA, avistou um exoplaneta a cerca de 117 anos-luz da Terra que possui a órbita mais excêntrica vista até agora.

Além do mais, Kane e colegas foram capazes de detetar um sinal de luz refletida do planeta conhecido como HD 20782 b - um "flash" de luz estelar que ressaltou para fora atmosfera do planeta excêntrico enquanto este fazia a sua maior aproximação à estrela. A descoberta foi anunciada no passado dia 28 de fevereiro, online, na revista The Astrophysical Journal.

Neste caso, "excêntrico" não se refere a um estado de espírito, mas ao invés descreve quão elíptica é a órbita do planeta em torno da sua estrela hospedeira. Enquanto os planetas no nosso Sistema Solar têm órbitas quase circulares, os astrónomos já descobriram vários exoplanetas com órbitas altamente elípticas ou excêntricas.

HD 20782 b tem a órbita mais excêntrica conhecida, com uma excentricidade medida de 0,96. Isto significa que o planeta se move quase numa elipse achatada, percorrendo uma enorme distância para longe da sua estrela e depois fazendo uma passagem íntima, veloz e furiosa no periélio.

HD 20782 b proporciona uma "oportunidade de observação particularmente lucrativa" para o estudo da atmosfera de um planeta altamente excêntrico - um tipo não visto no nosso próprio Sistema Solar, dizem os cientistas no artigo científico. Ao estudar a luz refletida por HD 20782 b, os astrónomos podem aprender mais sobre a estrutura e composição de uma atmosfera planetária que pode resistir a uma breve, mas alucinante, exposição à sua estrela.

No ponto mais distante da sua órbita, o exoplaneta está a 2,5 vezes a distância entre o Sol e a Terra. Na sua maior aproximação, passa a 0,06 vezes dessa mesma distância Terra-Sol - muito mais próximo que Mercúrio está do Sol, salienta Kane, professor assistente de física e astronomia. "Tem aproximadamente a massa de Júpiter, mas balança-se em redor da sua estrela como se fosse um cometa."

Uma observação anterior de HD 20782 b sugeriu que o planeta poderia ter uma órbita extremamente excêntrica. Kane e colegas foram capazes de confirmar a sua excentricidade extrema e o resto dos seus parâmetros orbitais como parte do levantamento TERMS (Transit Ephemeris Refinement and Monitoring Survey), um projeto liderado por Kane para detetar planetas extrassolares que passam em frente das suas estrelas.

Usando estes novos parâmetros para calendarizar as suas observações, os cientistas também usaram um telescópio espacial para recolher dados de luz do planeta à medida que este passava mais próximo da estrela. Foram capazes de detetar uma mudança no brilho que parece ser um sinal de luz refletida pela atmosfera do planeta.

O gráfico mostra a órbita de HD 20782 b em relação aos planetas do Sistema Solar interior. A órbita de HD 20782 b é mais parecida com a de um cometa - a órbita planetária mais excêntrica conhecida.
Crédito: Stephen Kane
 

A luz refletida poderá dizer, aos investigadores, mais sobre o modo como a atmosfera de um planeta como HD 20782 b responde quando passa a maior parte do seu tempo longe da estrela, "mas que, em seguida, tem uma passagem muito próxima e acalorada pela estrela," comenta Kane.

A percentagem de luz refletida por um planeta, ou quão brilhante aparece no céu, é determinada em parte pela composição da sua atmosfera. Os planetas envoltos em nuvens de partículas geladas, como Vénus e Júpiter, por exemplo, são muito refletivos. Mas se um planeta como Júpiter se deslocasse muito perto do Sol, o calor removeria o material gelado das suas nuvens.

Em alguns dos exoplanetas do tamanho de Júpiter que trilham pequenas órbitas circulares, explica Kane, este fenómeno parece "roubar" partículas refletivas das atmosferas, fazendo com que os planetas pareçam "escuros". Mas no caso de HD 20782 b, "a atmosfera do planeta não tem hipótese de responder," afirma. "O tempo que leva para dar a 'volta' à estrela é tao pequeno que não há tempo para remover todos aqueles materiais gelados que tornam a atmosfera tão refletiva."

Os astrónomos não podem, para já, determinar a composição exata da atmosfera de HD 20782 b, mas esta observação nova sugere que pode ter uma cobertura altamente refletiva como a de Júpiter.

Os exoplanetas como HD 20782 b contêm uma "arca do tesouro" de perguntas para os astrónomos, realça Kane. "Quando vemos um planeta como este numa órbita excêntrica, pode ser muito difícil explicar como chegou a esta forma," explica. "É como olhar para a cena de um crime, como aquelas pessoas que estudam padrões de sangue nas paredes. Sabemos que algo de mau aconteceu, mas precisamos de descobrir o que provocou tal coisa."

Kane acrescenta que, no caso de HD 20782 b, existem alguns possíveis "suspeitos". Pode ser que originalmente houvessem mais planetas no sistema. Um desenvolveu uma órbita instável e aproximou-se demasiado de HD 20782 b. Esta colisão ou quási-colisão poderá ter expelido um planeta para fora do sistema e empurrado HD 20782 b para a sua órbita excêntrica. O planeta encontra-se num sistema binário, por isso também pode ser o caso que a segunda estrela no binário fez uma aproximação que enviou HD 20782 b para uma órbita menos circular.

Kane faz parte da equipa científica de duas missões espaciais em desenvolvimento - O TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA e o CHEOPS (Characterizing ExOPLanet Satellite) da ESA - que terão os seus olhos apontados para HD 20782 b depois do lançamento em 2018.

Links:

Notícias relacionadas:
Universidade Estatal de Sâo Francisco (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
Astronomy Now
Astrobiology Magazine
redOrbit
PHYSORG
(e) Science News

HD 20782 b:
Wikipedia
Exoplanet.eu

Planetas extrasolares:
Wikipedia
Lista de planetas (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares

TESS:
NASA/Goddard
Wikipedia

CHEOPS:
ESA
Wikipedia

 
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ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - O W em Cassiopeia
(clique na imagem para ver versão maior; aqui para ver versão legendada)
Crédito: Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors) 
 
O padrão familiar em forma de W da constelação de Cassiopeia é traçado por cinco estrelas brilhantes neste amplo mosaico colorido. Alongando-se cerca de 15 graus através de ricos campos estelares, a cena celeste inclui nebulosas escuras, nebulosas brilhantes e enxames ao longo da Via Láctea. Com um tom amarelo-alaranjado, a estrela "alfa" de Cassiopeia, Shedar, destaca-se na imagem. A estrela gigante amarelada é mais fria que o Sol, tem mais de 40 vezes o seu diâmetro e é tão luminosa que tem um elevado brilho a partir do céu da Terra, mesmo a 230 anos-luz de distância. Gamma Cas, uma estrela gigante e de rápida rotação, no centro do W, está a aproximadamente 550 anos-luz de distância. A azulada Gamma Cas é muito mais quente que o Sol. A sua intensa radiação ultravioleta ioniza os átomos de hidrogénio das nuvens interestelares vizinhas para produzir emissão avermelhada H-alpha, visível, à medida que os átomos de hidrogénio são recombinados com eletrões. Claro, os potenciais observadores do céu no sistema estelar de Alpha Centauri podem ver também o padrão de W das estrelas brilhantes de Cassiopeia. Mas a partir da sua perspetiva a uns meros 4,3 anos-luz de distância, contemplariam o nosso Sol como uma sexta estrela brilhante da constelação de Cassiopeia, estendendo o padrão "zigzag" um pouco além da margem esquerda desta fotografia. 
 

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