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  Astroboletim #1598  
  02/07 a 04/07/2019  
     
 
Efemérides

Dia 02/07: 183.º dia do calendário gregoriano.
História:
Em 1967, os satélites de raios-gama Vela 3 e 4, lançados com a intenção de detetar explosões de bombas nucleares, tornam-se famosos pela sua inesperada descoberta dos GRB's (explosões de raios-gama).
Em 1985, era lançada a missão Giotto. O seu objetivo era passar pelo cometa Halley e enviar de volta as primeiras imagens do núcleo de um cometa.

O primeiro encontro ocorreu a 13 de março de 1986, a uma distância de 596 km. A Giotto também estudou o Cometa P/Grigg-Skjellerup durante a sua missão.
Em 2013, a União Astronómica Internacional dá os nomes Cérbero e Estige à 4.ª e 5.ª luas de Plutão, respetivamente.
Observações: Esta é a altura do ano em que duas das mais brilhantes estrelas de verão, Arcturo e Vega, estão igualmente altas pouco depois do anoitecer: Arcturo a sudoeste, Vega a este. Arcturo e Vega estão a 37 e 25 anos-luz, respetivamente. Representam os dois tipos mais comuns de estrelas visíveis a olho nu: uma amarelo-alaranjada gigante K e uma estrela branca de sequência principal de classe A. São 150 e 50 vezes mais brilhantes que o Sol, respetivamente - estes factos, combinados com a sua proximidade, realça o porquê de dominarem o céu noturno.
Lua Nova, pelas 20:16.
Eclipse solar total para partes do Pacífico Sul, norte do Chile e Argentina Central. Eclipse parcial para a maior parte da América do Sul e partes da América Central.
Trânsito da sombra de Europa, entre as 19:52 e as 22:26.

Dia 03/07: 184.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1969, ocorre a maior explosão na história dos foguetões quando o soviético Soyuz N-1 (5L) explode e subsequentemente destroi a sua plataforma de lançamento. Esta é também uma das maiores explosões artificiais não-nucleares da História da Humanidade.
Em 2006, o asteroide denominado 2004 XP14 passa a 432.308 km da Terra.

Observações: A brilhante e amarelada Arcturo, de magnitude 0, brilha bem alto a sudoeste por estas noites. A forma de papagaio-de-papel de Boieiro estende-se para cima de Arcturo. O papagaio-de-papel é estreito, ligeiramente torto e mede 23º de altura: cerca de dois punhos à distância do braço esticado.

Dia 04/07: 185.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1054, foi detetada pela primeira vez uma brilhante supernova registada pelos astrónomos chineses, árabes e possivelmente pelos povos indígenas do continente americano. Permaneceu visível durante meses, brilhante o suficiente para ser vista durante o dia. Deu origem ao remanescente de supernova chamado Nebulosa do Caranguejo, também conhecido por M1.
Em 1868 nascia Henrietta Swan Leavitt, astrónoma americana que examinou chapas fotográficas para medir e catalogar o brilho de estrelas.

Descobriu a relação entre a luminosidade e o período das estrelas variáveis Cefeidas. Foi a sua descoberta que permitiu aos astrónomos medirem a distância entre a Terra e as galáxias distantes. Após a sua morte, Edwin Hubble usou a relação do período-luminosidade das Cefeidas para determinar que a Via Láctea não era a única galáxia no Universo observável e que o Universo estava em expansão. 
Em 1997, a Pathfinder aterrava em Marte.
Em 1998, o Japão lança uma sonda para Marte e junta-se à lista de países que participam na exploração espacial. Devido a vários problemas com a Nozomi cerca de um ano depois, a missão foi abandonada.
Em 2005, a Deep Impact colide com o cometa Tempel 1
Em 2006, missão STS-121 do vaivém espacial Discovery.
Em 2012, é anunciada no CERN a descoberta de partículas consistentes com o bosão de Higgs no LHC (Large Hadron Collider).
Observações: Enquanto o lusco-fusco ainda for moderadamente brilhante, a finíssima Lua Crescente aponta para Mercúrio, Marte, Pollux e Castor, perto do horizonte a oeste-noroeste. Use binóculos!

 
     
 
Curiosidades


Em 2011, astrónomos descobriram o maior buraco negro do Universo conhecido. Este buraco negro supermassivo encontra-se no centro da galáxia NGC 4889, a uma distância de 336 milhões de anos-luz, e é 5200 vezes mais massivo que o buraco negro central da Via Láctea, equivalente a 21 mil milhões de massas solares.

 
 
   
Investigadores lançam luz sobre origens dos buracos negros
 
Impressão de artista de um buraco negro.
 

Astrofísicos encontraram evidências da formação direta de buracos negros que não precisam de emergir de uma estrela remanescente - uma descoberta que pode fornecer aos cientistas uma explicação para a presença de buracos negros extremamente massivos nos estágios iniciais do nosso Universo.

Os professores de Física e Astronomia Shatanu Basu e Arpan Das, da Universidade Western, Canadá, desenvolveram uma explicação para a distribuição observada de massas e luminosidades de buracos negros supermassivos, para as quais não havia anteriormente explicação científica.

O estudo foi publicado na passada sexta-feira na revista The Astrophysical Journal Letters.

A descoberta é baseada na simples suposição de que os buracos negros supermassivos se formam rapidamente em curtos períodos de tempo e então - de repente - param. Esta explicação contrasta com o entendimento atual de que os buracos negros de massa estelar emergem quando o núcleo de uma estrela massiva colapsa sobre si próprio.

"Esta é uma evidência observacional indireta de que os buracos negros originam de colapsos diretos e não de remanescentes estelares," disse Basu, especialista reconhecido internacionalmente dos estágios iniciais de formação estelar e de evolução de discos protoplanetários.

Basu e Das desenvolveram o novo modelo matemático calculando a função de massa dos buracos negros supermassivos que se formam ao longo de um período de tempo limitado e sofrem um rápido crescimento exponencial de massa. O crescimento em massa pode ser regulado pelo limite de Eddington que é definido por um balanço de forças de radiação e gravitação ou pode até excedê-lo por um fator modesto.

"Os buracos negros supermassivos tiveram apenas um curto período de tempo para crescer depressa e, em algum momento, devido a toda a radiação no Universo criada por outros buracos negros e estrelas, a sua produção foi interrompida," explicou Basu. "Este é o cenário de colapso direto."

Durante a última década, vários buracos negros supermassivos, mil milhões de vezes mais massivos do que o Sol, foram descobertos em grandes desvios para o vermelho, o que significa que já existiam no Universo apenas 800 milhões de anos após o Big Bang. A presença destes buracos negros jovens e massivos põe em causa a nossa compreensão da formação e do crescimento dos buracos negros.

O cenário de colapso direto permite que as massas iniciais sejam muito maiores do que o implícito no cenário padrão de remanescente estelar, e pode ter um grande papel na explicação das observações. Este novo resultado fornece evidências de que os buracos negros, por meio de colapso direto, foram produzidos no Universo inicial.

Basu é da opinião que estes novos resultados podem ser usados para inferir a história da formação dos buracos negros extremamente massivos que existem nos primeiros tempos do nosso Universo e que é preciso mais trabalho para comprovar a sua validade.

// Universidade Western (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (The Astrophysical Journal Letters)
// Artigo científico (arXiv.org)

 


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Buraco negro supermassivo:
Wikipedia

 
   
"Libelinha" da NASA vai voar por Titã à procura das origens e sinais de vida
 
Esta ilustração mostra o "drone" Dragonfly da NASA aproximando-se de um local de estudo na exótica lua de Saturno, Titã. Tirando vantagem da densa atmosfera e baixa gravidade de Titã, o Dragonfly irá explorar dúzias de locais no mundo gelado, recolhendo amostras e medindo a composição dos materiais orgânicos superficiais de Titã a fim de caracterizar a habitabilidade do ambiente de Titã e investigar a progressão da química pré-biótica.
Crédito: NASA/JHU-APL
 

A NASA anunciou que o seu próximo destino no Sistema Solar é o mundo único e ricamente orgânico, Titã. Avançando a busca da agência espacial pelos blocos de construção da vida, a missão Dragonfly voará para recolher amostras e examinar locais na lua gelada de Saturno.

A missão Dragonfly será lançada em 2026 e chegará em 2034. O veículo aéreo voará até dúzias de locais promissores em Titã, em busca de processos químicas pré-bióticos comuns em Titã e na Terra. A "libelinha" vai ser o primeiro veículo científico multi-rotor da NASA noutro planeta; tem oito rotores e voa como um "drone" grande. Vai aproveitar a atmosfera densa de Titã - quatro vezes mais densa do que a da Terra - para se tornar no primeiro veículo a transportar, via aérea, toda a sua carga científica para novos locais para acesso repetido e direcionado a materiais de superfície.

A lua Titã é análoga da Terra primitiva e pode fornecer pistas de como a vida pode ter surgido no nosso planeta. Durante a sua missão de 2,7 anos, o Dragonfly explorará ambientes diversos, desde dunas orgânicas até ao chão de uma cratera de impacto onde a água líquida e os materiais orgânicos complexos, essenciais à vida, já existiram juntos, possivelmente durante milhares de anos. Os seus instrumentos irão estudar até onde a química pré-biótica pode ter progredido. Também investigarão as propriedades atmosféricas e superficiais da lua e os seus reservatórios líquidos. Além disso, os instrumentos vão procurar evidências químicas de vida passada ou atual.

"Com a missão Dragonfly, a NASA fará mais uma vez o que ninguém mais pode fazer," disse Jim Bridenstine, administrador da NASA. "Visitar este misterioso mundo oceânico pode revolucionar o que sabemos sobre a vida no Universo. Esta missão de ponta seria impensável há apenas alguns anos, mas agora estamos prontos para o fantástico voo do Dragonfly."

O Dragonfly aproveitou 13 anos de dados da Cassini para escolher um período de tempo calmo para pousar, juntamente com um local de aterragem inicial seguro e alvos cientificamente interessantes. Pousará primeiro nos campos de dunas equatoriais "Shangri-La", que são terrestrialmente parecidas com as dunas lineares da Namíbia e fornecem um local de amostragem diversificado. O Dragonfly vai explorar esta região em voos curtos, construindo uma série de voos "saltitantes" mais longos com até 8 quilómetros, parando ao longo do caminho para recolher amostras de áreas atraentes com geografia diversa. Vai finalmente alcançar a cratera de impacto Selk, onde existem evidências de água líquida passada, produtos orgânicos - moléculas complexas que contêm carbono, combinadas com hidrogénio, oxigénio e azoto - e energia que, juntos, formam a receita da vida. O "drone" irá eventualmente percorrer mais de 175 km - quase o dobro da distância percorrida, até hoje, por todos os veículos marcianos combinados.

"Titã é diferente de qualquer outro lugar no Sistema Solar, e o Dragonfly é como nenhuma outra missão," disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da NASA para Ciências na sede da agência espacial em Washington. "É incrível pensar neste 'drone' voando quilómetros e quilómetros acima das dunas orgânicas de areia da maior lua de Saturno, explorando os processos que esculpem este ambiente extraordinário. O Dragonfly vai visitar um mundo repleto de uma grande variedade de compostos orgânicos, que são os blocos de construção da vida e que nos podem ensinar mais sobre a origem da própria vida."

Titã tem uma atmosfera baseada em azoto como a Terra. Ao contrário da Terra, Titã tem nuvens e chuva de metano. Outros compostos orgânicos são formados na atmosfera e caem como neve. O clima e os processos de superfície da lua combinaram compostos orgânicos complexos, energia e água de modo semelhante ao que pode ter dado origem à vida no nosso planeta.

Titã é maior que o planeta Mercúrio e é a segunda maior lua do Sistema Solar. Em órbita de Saturno, está a 1,4 mil milhões de quilómetros do Sol, cerca de dez vezes mais distante do que a Terra. Por estar tão longe do Sol, a sua temperatura superficial ronda os -179º C. A sua pressão superficial também é 50% maior que a da Terra.

A missão Dragonfly foi selecionada como parte do programa New Frontiers da NASA, que inclui a missão New Horizons até Plutão e à Cintura de Kuiper, Juno a Júpiter e a OSIRIS-REx até ao asteroide Bennu.

// NASA (comunicado de imprensa)
// Animação da sequência de pouso da nova missão Dragonfly da NASA (NASA via YouTube)

 


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Dragonfly:
NASA
Wikipedia

Titã:
Solarviews
Wikipedia

Saturno:
Solarviews
Wikipedia

Cassini:
NASA
Wikipedia

 
   
TESS encontra o seu exoplaneta mais pequeno até agora
 

Ilustração do TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA.
Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA

 

O TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA descobriu um mundo de tamanho entre Marte e a Terra, em órbita de uma estrela próxima, brilhante e fria. O planeta, chamado L 98-59b, é o mais pequeno descoberto até à data pela missão.

Dois outros mundos orbitam a mesma estrela. Embora os tamanhos de todos os três planetas sejam conhecidos, são necessários estudos de acompanhamento com outros telescópios a fim de determinar se têm atmosferas e, em caso afirmativo, quais os gases presentes. Os mundos de L 98-59 quase que duplicam o número de exoplanetas pequenos - isto é, planetas para lá do nosso Sistema Solar - que têm o melhor potencial para este tipo de acompanhamento.

"A descoberta é um grande feito científico e de engenharia para o TESS," disse Veselin Kostov, astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado norte-americano de Maryland e do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia. "Para estudos atmosféricos de planetas pequenos, precisamos de órbitas curtas em torno de estrelas brilhantes, mas esses planetas são difíceis de detetar. Este sistema tem potencial para estudos futuros fascinantes."

O artigo sobre os resultados, liderado por Kostov, foi publicado na edição de 27 de junho da revista The Astronomical Jounral e está disponível online.

L 98-59b tem cerca de 80% do tamanho da Terra e é aproximadamente 10% mais pequeno do que o recordista anterior descoberto pelo TESS. A sua estrela hospedeira, L 98-59, é uma anã M com mais ou menos um-terço da massa do Sol e está situada a 35 anos-luz de distância na direção da constelação de Peixe Voador. Embora L 98-59b seja um recorde para o TESS, o satélite Kepler da NASA descobriu planetas ainda mais pequenos, incluindo Kepler-37b, que é apenas 20% maior do que a Lua.

Os outros dois mundos do sistema, L 98-59c e L 98-59d, têm mais ou menos 1,4 e 1,6 vezes o tamanho da Terra, respetivamente. Todos os três foram descobertos pelo TESS usando trânsitos, quedas periódicas no brilho estelar provocado pela passagem de cada planeta em frente da estrela.

 
Os três planetas descobertos no sistema L 98-59 pelo TESS da NASA, em comparação com Marte e a Terra em ordem de tamanho crescente.
Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA
 

O TESS monitoriza uma região com 24 por 96 graus do céu, chamada setor, durante 27 dias de cada vez. Quando o satélite terminar, este mês de julho, o seu primeiro ano de observações, o sistema L 98-59 terá aparecido em sete dos 13 setores que compõem o céu do hemisfério sul. A equipa de Kostov espera que isto permita aos cientistas refinar o que se sabe sobre os três planetas confirmados e procurar mundos adicionais.

"Se tivermos mais do que um planeta a orbitar num sistema, estes podem interagir gravitacionalmente uns com os outros," comentou Jonathan Brande, coautor e astrofísico de Goddard e da Universidade de Maryland em College Park. "O TESS vai observar L 98-59 em setores suficientes para detetar planetas com órbitas que rondam os 100 dias. Mas se tivermos muita sorte, poderemos ver os efeitos gravitacionais de planetas não descobertos naqueles que atualmente conhecemos."

As anãs M como L 98-59 correspondem a três-quartos da população estelar da Via Láctea. Mas não são maiores do que metade da massa do Sol e são muito mais frias, com temperaturas de superfície correspondentes a menos de 70% da do Sol. Outros exemplos incluem TRAPPIST-1, que hospeda um sistema com sete planetas do tamanho da Terra, e Proxima Centauri, o nosso vizinho estelar mais próximo, que possui um planeta confirmado. Dado que estas estrelas pequenas e frias são tão comuns, os cientistas esperam aprender mais sobre os sistemas planetários que se formam em seu redor.

L 98-59b, o mundo mais interior, completa uma órbita a cada 2,25 dias, ficando tão próximo da estrela que recebe até 22 vezes a quantidade de energia que a Terra recebe do Sol. O planeta do meio, L 98-59c, orbita a cada 3,7 dias e recebe aproximadamente 11 vezes mais radiação do que a Terra. L 98-59d, o planeta mais exterior identificado até agora no sistema, orbita a cada 7,5 dias e recebe cerca de quatro vezes a energia que a Terra recebe do Sol.

Nenhum dos planetas está dentro da "zona habitável" da estrela, a gama de distâncias onde a água líquida pode existir à superfície. No entanto, todos ocupam o que os cientistas chamam de zona de Vénus, uma gama de distâncias estelares onde um planeta com uma atmosfera inicial parecida à da Terra pode albergar um efeito de estufa que a transforma numa atmosfera semelhante à da Vénus. Com base no seu tamanho, o terceiro planeta pode ser ou um mundo rochoso parecido com Vénus ou parecido a Neptuno, com um núcleo pequeno e rochoso rodeado por uma atmosfera profunda.

Um dos objetivos do TESS é construir um catálogo de planetas pequenos e rochosos em órbitas curtas em torno de estrelas muito brilhantes e próximas, para um estudo atmosférico com o Telescópio Espacial James Webb da NASA. Quatro dos mundos TRAPPIST-1 são os principais candidatos, e a equipa de Kostov sugere que os planetas de L 98-59 também o sejam.

A missão do TESS alimenta o desejo de compreender a nossa origem e se estamos sozinhos no Universo.

"Se observássemos o Sol a partir de L 98-59, os trânsitos da Terra e de Vénus levar-nos-iam a pensar que os planetas são quase idênticos, mas sabemos que não são," explicou Joshia Schlieder, coautor e astrofísico de Goddard. "Ainda temos muitas perguntas sobre porque é que a Terra se tornou habitável e Vénus não. Se pudermos encontrar e estudar exemplos semelhantes em torno de outras estrelas, como L 98-59, podemos potencialmente desvendar alguns destes segredos."

// NASA (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (The Astronomical Journal)
// Artigo científico (arXiv.org)
// TESS encontra o seu exoplaneta mais pequeno até agora (NASA Goddard via YouTube)
// Como o TESS estuda o céu (NASA Goddard via YouTube)

 


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L 98-59:
Simbad
L 98-59b (NASA)
L 98-59b (Exoplanet.eu)
L 98-59c (NASA)
L 98-59c (Exoplanet.eu)
L 98-59d (NASA)
L 98-59d (Exoplanet.eu)

Exoplanetas:
Wikipedia
Lista de planetas (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares

TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite):
NASA
NASA/Goddard
Programa de Investigadores do TESS (HEASARC da NASA)
MAST (Arquivo Mikulski para Telescópios Espaciais)
Wikipedia

JWST (Telescópio Espacial James Webb):
NASA
STScI
ESA
Wikipedia

 
   
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  Astrónomos fazem história num "piscar de olhos" com localização de veloz explosão de rádio (via UC Santa Cruz)
Pela primeira vez, uma equipa internacional de astrónomos determinou a localização precisa de uma poderosa e singular explosão cósmica de ondas de rádio. A descoberta foi feita com o ASKAP, uma rede australiana de 36 radiotelescópios. Ler fonte
 
   
Álbum de fotografias - M83: A Galáxia dos Mil-Rubis
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Telescópio Subaru (NAOJ), Telescópio Espacial HubbleESO - Processamento e direitos de autor: Robert Gendler
 
Grande, brilhante e linda, a galáxia espiral M83 está situada a uns meros doze milhões de anos-luz de distância, perto da ponta sudeste da longa constelação de Hidra. Também conhecida como Cata-Vento do Sul, os esplêndidos braços espirais contêm correntes de poeira escura e enxames estelares azuis. Mas a riqueza das regiões avermelhadas de formação estelar, localizadas perto das bordas das densas correntes de poeira dos braços e realçadas nesta impressionante composição a cores, também sugerem outro apelido popular, a Galáxia dos Mil-Rubis. Com cerca de 40.000 anos-luz em diâmetro, M83 faz parte de um grupo de galáxias que inclui a galáxia ativa Centauro A. De facto, o próprio núcleo de M83 é brilhante em raios-X, mostrando uma concentração alta de estrelas de neutrões e buracos negros deixados para trás por um surto intenso de formação estelar. Esta composição detalhada também mostra estrelas "pontiagudas" da Via Láctea no plano da frente e galáxias de fundo ainda mais distantes. Os dados foram obtidos com o Telescópio Subaru, com a câmara WFI (Wide Field Imager) do ESO e com o Hubble.
 
   
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