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  Arquivo | CCVAlg - Astronomia
Com o apoio do Centro Ciência de Tavira
   
 
 
  Astroboletim #1826  
  07/09 a 09/09/2021  
     
 

Astronomia no Verão pelo Centro Ciência Viva de Tavira

Observação noturna do céu na Mata da Conceição
10-09-2021 21:30 - Data esgotada - Lista de espera

Consulte sempre a página das atividades para informações mais detalhadas como o itinerário, ponto de encontro, coordenadas GPS, etc., e para fazer a sua inscrição obrigatória.
Todas as atividades estão dependentes de condições meteorológicas favoráveis.
Não dispensa a consulta do FAQ no site da Ciência Viva no Verão

 
     
 
Efemérides

Dia 07/09: 250.º dia do calendário gregoriano.
História:
Em 1914, nascia James Van Allen, cientista americano, instrumental no estabelecimento do campo da pesquisa magnetosférica no espaço.

As cinturas de Van Allen têm o seu nome.
Em 1995, lançamento da missão STS-69 do vaivém espacial Endeavour. Foi o 100.º voo espacial bem sucedido da NASA.
Observações: O padrão em forma de "W" de Cassiopeia sobe a nordeste por estas noites. Olhe para baixo do último segmento do "W", o do lado esquerdo, mais baixo, a uma distância um pouco superior ao comprimento desse segmento. Consegue ver aí nessa área uma região da Via Láctea um tanto ou quanto mais brilhante do que o normal [para a zona]? Os binóculos mostram que é na verdade o Enxame Duplo de Perseu - mesmo com alguma poluição luminosa.

Dia 08/09: 251.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1966 estreia a série televisiva "Star Trek", inspirando o interesse de uma geração pelo espaço, astronomia, tecnologia, efeitos especiais e sistemas sociais alternativos. 

Em 1967, lançamento da sonda Surveyor 5. Aterrou no Mar da Tranquilidade 3 dias depois e enviou mais de 19.000 imagens para a Terra. 
Em 1999, passagem mais próxima do asteroide 699 Hela pela Terra (0,644 UA). 
Em 2000, lançamento da missão STS-106 do vaivém Atlantis
Em 2004, a sonda Genesis da NASA colide com a Terra quando o seu pára-quedas falha em abrir.
Em 2016, a NASA lança a OSIRIS-REx, a primeira missão de recolha de amostras de um asteroide da agência espacial. A sonda visitou 101955 Bennu e espera-se que regresse em 2023 à Terra com amostras do astro. 
Observações: Ao início do lusco-fusco, use a baixa e fina Lua para encontrar Mercúrio, que se encontra poucos graus para baixo e para a sua esquerda. Binóculos ajudam.

Dia 09/09: 252.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1789 nascia William Cranch Bond, astrónomo americano e o primeiro diretor do Observatório de Harvard College. Pioneiro na fotografia celeste, descobriu o sétimo satélite de Saturno, Hiperião, juntamente com o seu filho George.
Em 1839, John Herschel faz a primeira fotografia em chapa de vidro.
Curiosamente, a foto era do telescópio de 12 metros do seu pai, William Herschel, que caíra em desuso durante algumas décadas e que foi depois desmontado. 
Em 1892, o astrónomo Edward Emerson Barnard, do Observatório Lick descobre o satélite mais interior de Júpiter, Amalteia

Em 1975, lançamento da Viking 2, orbitador e módulo de aterragem marciano. No solo, o módulo operou durante 1316 dias (ou 1281 sols). Em órbita, a sonda enviou quase 16.000 imagens em 706 órbitas.
Em 1994, lançamento da missão STS-64 do vaivém Discovery.
Em 2006, lançamento da missão STS-115 do vaivém espacial Atlantis.
Observações: Agora aviste o mais óbvio Crescente da Lua que perfaz um par com Vénus a oeste-sudoeste ao cair da noite (Vénus é o ponto brilhante para a sua esquerda). Consegue avistar Espiga por baixo dos dois?

 
 
   
Hubble descobre anãs brancas que queimam hidrogénio e que envelhecem lentamente

Podem as estrelas moribundas deter o segredo da juventude? Novas evidências do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA sugerem que as anãs brancas podem continuar a queimar hidrogénio nos estágios finais das suas vidas, fazendo com que pareçam mais jovens do que realmente são. Esta descoberta pode ter consequências sobre como os astrónomos medem a idade dos enxames estelares.

A visão predominante das anãs brancas como estrelas inertes e em arrefecimento foi contestada por observações do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. Um grupo internacional de astrónomos descobriu a primeira evidência de que as anãs brancas podem diminuir o ritmo do seu envelhecimento queimando hidrogénio na sua superfície.

 
Para investigar a física subjacente à evolução das anãs brancas, os astrónomos compararam anãs brancas em arrefecimento em duas coleções massivas de estrelas: os enxames globulares M3 e M13. Estes dois enxames partilham muitas características físicas como idade e metalicidade, mas as populações de estrelas que vão eventualmente dar azo a anãs brancas são diferentes. Isto torna M3 e M13, juntas, um laboratório natural perfeito no qual testar como populações diferentes de anãs brancas arrefecem.
Crédito: ESA/Hubble & NASA, G. Piotto et al.
 

"Encontrámos a primeira evidência observacional de que as anãs brancas ainda podem ter atividade termonuclear estável," explicou Jianxing Chen da Universidade de Bolonha e do INAF (Instituto Nacional de Astrofísica) da Itália, que liderou esta investigação. "Isto foi uma grande surpresa, pois está em desacordo com o que geralmente se pensa."

As anãs brancas são estrelas em lento arrefecimento que libertaram as suas camadas exteriores durante os últimos estágios das suas vidas. São objetos comuns no cosmos: aproximadamente 98% de todas as estrelas do Universo acabarão por tornar-se anãs brancas, incluindo o nosso próprio Sol. O estudo destes estágios de arrefecimento ajuda os astrónomos a entender não apenas as anãs brancas, mas também os seus estágios iniciais.

Para investigar a física subjacente à evolução das anãs brancas, os astrónomos compararam anãs brancas em duas coleções massivas de estrelas: os enxames globulares M3 e M13. Estes dois enxames partilham muitas propriedades físicas, como idade e metalicidade (a proporção de outros elementos que não o hidrogénio e hélio). Em particular, as estrelas num estágio evolutivo conhecido como Ramo Horizontal são mais azuis em M13, indicando uma população de estrelas mais quentes. Isto torna M3 e M13, juntas, um laboratório natural perfeito no qual testar como populações diferentes de anãs brancas arrefecem.

 
Imagem de campo amplo de M3.
Crédito: ESA/Hubble, DSS2. Reconhecimento: D. De Martin
 

"A excelente qualidade das nossas observações pelo Hubble forneceu-nos uma visão completa das populações estelares dos dois enxames globulares," continuou Chen. "Isto permitiu-nos realmente contrastar como as estrelas evoluem em M3 e M13."

Usando o instrumento WFC3 (Wide Field Camera 3) do Hubble, os astrónomos observaram M3 e M13 no ultravioleta próximo, permitindo-lhes comparar mais de 700 anãs brancas nos dois enxames. Eles descobriram que M3 contém anãs brancas padrão que são simplesmente núcleos estelares em arrefecimento. M13, por outro lado, contém duas populações de anãs brancas: anãs brancas padrão e aquelas que conseguiram manter um invólucro exterior de hidrogénio, permitindo-lhes "arder" por mais tempo e, portanto, arrefecer mais lentamente.

Comparando os seus resultados com simulações da evolução estelar em M13, os investigadores conseguiram mostrar que cerca de 70% das anãs brancas em M13 estão a queimar hidrogénio nas suas superfícies, diminuindo o ritmo a que arrefecem.

 
Imagem de campo amplo de M13.
Crédito: ESA/Hubble, DSS2. Reconhecimento: D. De Martin
 

Esta descoberta pode ter consequências sobre como os astrónomos medem as idades das estrelas na Via Láctea. A evolução das anãs brancas foi modelada anteriormente como um processo de arrefecimento previsível. Esta relação relativamente direta entre idade e temperatura levou os astrónomos a usar o ritmo de arrefecimento das anãs brancas como um relógio natural para determinar as idades dos enxames estelares, em particular dos globulares e dos abertos. No entanto, as anãs brancas que queimam hidrogénio podem fazer com que estas estimativas de idade sejam imprecisas até mil milhões de anos.

"A nossa descoberta desafia a definição das anãs brancas à medida que consideramos uma nova perspetiva sobre o modo como as anãs brancas envelhecem," acrescentou Francesco Ferraro da Universidade de Bolonha e do INAF, que coordenou o estudo. "Estamos agora a investigar outros enxames semelhantes a M13 para restringir ainda mais as condições que levam as estrelas a manter o fino invólucro de hidrogénio que lhes permite envelhecer lentamente."

// ESA/Hubble (comunicado de imprensa)
// NASA (comunicado de imprensa)
// Hubblesite (comunicado de imprensa)
// Cosmic-Lab (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (Nature Astronomy)
// Artigo científico (PDF)
// Space Sparks Ep. 6 (HubbleESA via YouTube)

 


Saiba mais

Anãs brancas:
Wikipedia

Ramo Horizontal:
Wikipedia

M3:
SEDS
Wikipedia

M13:
SEDS
Wikipedia

Telescópio Espacial Hubble:
Hubble, NASA 
ESA
Hubblesite
STScI
SpaceTelescope.org
Base de dados do Arquivo Mikulski para Telescópios Espaciais

 
   
Colisão estelar desencadeia explosão de supernova

Os astrónomos encontraram evidências dramáticas de que ou um buraco negro ou uma estrela de neutrões espiralou até ao núcleo de uma estrela companheira e fez com que essa companheira explodisse como uma supernova. Os astrónomos foram informados por dados do VLASS (Very Large Array Sky Survey), um projeto de vários anos usando o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) da NSF (National Science Foundation).

"Os teóricos previram que isto poderia acontecer, mas esta é a primeira vez que realmente vimos tal evento", disse Dillon Dong, estudante no Caltech e autor principal de um artigo que relata a descoberta, publicado na revista Science.

 
Detritos velozes de uma explosão de supernova despoletada por uma colisão estelar colidem com gás expulso anteriormente, e os choques produzem a brilhante emissão rádio vista pelo VLA.
Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF
 

A primeira pista surgiu quando os cientistas examinaram imagens do VLASS, que começou as observações em 2017, e encontraram um objeto brilhante a emitir ondas de rádio, mas que não havia aparecido num levantamento anterior do céu pelo VLA, de nome FIRST (Faint Images of the Radio Sky at Twenty centimeters). Fizeram observações subsequentes do objeto, designado VT 1210+4956, usando o VLA e o telescópio Keck no Hawaii. Determinaram que a emissão brilhante no rádio vinha dos arredores de uma galáxia anã, formadora de estrelas, a cerca de 480 milhões de anos-luz da Terra. Mais tarde, descobriram que um instrumento a bordo da Estação Espacial Internacional tinha detetado, em 2014, uma explosão de raios-X oriunda do objeto.

Os dados de todas estas observações permitiram aos astrónomos reunir a história fascinante de uma dança da morte com séculos de duração entre duas estrelas massivas. Tal como a maioria das estrelas que são muito mais massivas do que o nosso Sol, estas duas nasceram como um par binário, orbitando-se uma à outra. Uma delas era mais massiva do que a outra e evoluiu ao longo do seu tempo de vida normal, alimentada a fusão nuclear, mas mais rapidamente, e explodiu como uma supernova, deixando para trás ou um buraco negro ou uma estrela de neutrões superdensa.

A órbita do buraco negro ou da estrela de neutrões ficou cada vez mais perto da sua companheira e há cerca de 300 anos entrou na atmosfera da companheira, dando início à dança da morte. Neste ponto, a interação começou a espalhar gás da companheira para o espaço. O gás ejetado, espiralando para fora, formou um anel em forma de rosca e em expansão, chamado toro, em torno do par.

Eventualmente, o buraco negro ou a estrela de neutrões fez o seu percurso em direção ao núcleo da estrela companheira, perturbando a fusão nuclear que produz a energia que impedia o colapso do núcleo sob a sua própria gravidade. À medida que o núcleo colapsava, formou brevemente um disco de material em órbita íntima da intrusa e impulsionou um jato de material para fora do disco a velocidades próximas da da luz, perfurando o seu caminho através da estrela.

 
A sequência de eventos - no sentido dos ponteiros do relógio: 1. A estrela de neutrões ou buraco negro orbita uma estrela companheira (azul clara), ficando cada vez mais perto ao longo de milhares de anos; 2. A estrela de neutrões ou buraco negro entra na atmosfera da sua companheira, expulsando gás para o espaço numa espiral em expansão; 3. Quando o intruso chega ao núcleo da companheira, o material forma brevemente um disco que impulsiona para fora um jato superveloz. A fusão nuclear que mantém o núcleo da estrela contra a sua própria gravidade é perturbada, despoletando um colapso e uma subsequente explosão de supernova; 4. O material expulso pela explosão de supernova encontra o material atirado previamente pela interação anterior, provocando fortes ondas de choque que produzem as ondas de rádio observadas com o VLA.
Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF
 

"Esse jato é o que produziu os raios-X vistos pelo instrumento MAXI a bordo da ISS, e isto confirma a data deste evento em 2014," disse Dong.

O colapso do núcleo da estrela fez com que ela explodisse como uma supernova, seguindo a explosão anterior da sua irmã.

"A estrela companheira iria explodir eventualmente, mas esta fusão acelerou o processo," acrescentou Dong.

O material expulso pela explosão de supernova de 2014 moveu-se muito mais depressa do que o material lançado anteriormente da estrela companheira e, quando o VLASS observou o objeto, a explosão de supernova estava a colidir com esse material, provocando choques poderosos que produziram a brilhante emissão de rádio vista pelo VLA.

"Todas as peças deste quebra-cabeças encaixam para contar esta história incrível," disse Gregg Hallinan do Caltech. "O remanescente de uma estrela que explodiu há muito tempo mergulhou na sua companheira, fazendo com que também explodisse," explicou.

A chave para a descoberta, disse Hallinan, foi o VLASS, que está a obter imagens de todo o céu visível à latitude do VLA - cerca de 80% do céu - três vezes ao longo de sete anos. Um dos objetivos de fazer o VLASS desta forma é o de descobrir objetos transitórios, como explosões de supernova, que emitem intensamente no rádio. No entanto, esta supernova, provocada por uma fusão estelar, foi uma surpresa.

"De todas as coisas que pensávamos descobrir com o VLASS, esta não era uma delas," disse Hallinan.

// NRAO (comunicado de imprensa)
// Observatório W. M. Keck (comunicado de imprensa)
// Caltech (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (Science)

 


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ScienceDaily

Buracos negros:
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Estrelas de neutrões:
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Supernovas:
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VLA:
Página oficial
NRAO
Wikipedia

Observatório W. M. Keck:
Página principal
Wikipedia

MAXI:
Wikipedia

 
   
Rover Perseverance da NASA obtém primeira amostra marciana
 
O buraco feito pela broca do Perseverance durante a sua segunda tentativa de recolha de amostras. Esta imagem foi obtida dia 1 de setembro por uma das câmaras de navegação do rover.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
 

Dados recebidos ao longo dos últimos dias, enviados pelo rover Perseverance da NASA, indicam que a equipa atingiu o seu objetivo de extrair com sucesso uma amostra marciana. As imagens iniciais, transmitidas após o evento histórico de dia 1 de setembro, mostram uma amostra intacta presente no tubo após a recolha. As imagens obtidas após o braço completar a aquisição da amostra foram inconclusivas devido às más condições de luz solar. Outro conjunto de imagens, com melhor iluminação, foram capturadas antes que o processamento da amostra continuasse.

A obtenção de imagens adicionais antes de prosseguir com o encerramento e armazenamento da amostra de rocha de Marte foi uma etapa extra que a equipa optou por incluir com base na sua experiência com a tentativa de recolha de amostras de dia 5 de agosto. A equipa da missão Perseverance estava confiante de que a amostra estava no tubo e as imagens em ótimas condições de iluminação confirmaram a sua presença.

O Sistema de Amostragem e Armazenamento do Perseverance usa uma broca percussiva e giratória e outra broca oca na extremidade do seu braço robótico de 2 metros de comprimento para extrair amostras ligeiramente mais grossas do que um lápis. Dentro da segunda broca está um tubo de amostragem. Após concluir a amostragem, o Perseverance manobrou-a para que o instrumento Mastcam-Z do rover tirasse fotografias. O alvo da recolha de amostras foi uma rocha do tamanho de uma mala porta-documentos pertencente a uma linha de cume que tem mais de 900 metros de comprimento e que contém afloramentos rochosos e pedregulhos.

O conjunto inicial de imagens pela Mastcam-Z mostrou uma amostra de rocha no tubo de amostras. Após obter estas imagens, o rover começou um procedimento chamado "percussão para ingerir", que vibra a broca e o tubo por um segundo, cinco vezes separadas. O movimento está desenhado para limpar o "lábio" do tubo de amostras de qualquer material residual. A ação também pode fazer com que partes da amostra deslizem mais para dentro do tubo. Após o rover ter terminado este procedimento de percussão para ingerir, obteve um segundo conjunto de imagens da Mastcam-Z. Nestas, a iluminação era pobre e as porções internas da amostra não eram visíveis.

 
Esta imagem obtida pelo rover Perseverance da NASA mostra um tubo com amostras marcianas lá dentro.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS
 

"O projeto conseguiu obter a sua primeira amostra marciana, e isso é um feito fenomenal," disse Jennifer Trospter, gestora do projeto no JPL da NASA no sul da Califórnia. "A equipa determinou um local e selecionou e amostrou uma rocha viável e cientificamente valiosa. Fizemos o que nos predispusemos a fazer. Resolvemos o pequeno contratempo das condições de iluminação nas imagens e estamos empolgados por haver uma amostra neste tubo."

Os comandos transmitidos dia 2 de setembro resultaram em imagens da amostra e do tubo obtidas dia 3 de setembro, a horas do dia marciano em que o Sol se encontra numa posição mais favorável. Também foram tiradas fotos após o pôr-do-Sol, para diminuir as fontes pontuais de luz, o que pode saturar uma imagem. As fotos foram transmitidas para a Terra dia 4 de setembro.

A amostragem de dia 1 de setembro é a segunda vez que o Perseverance utiliza o seu Sistema de Amostragem e Armazenamento desde que aterrou dia 18 de fevereiro de 2021 na Cratera Jezero.

Mais sobre a missão Perseverance

Um objetivo principal da missão do Perseverance em Marte é a investigação astrobiológica, incluindo a busca por sinais de vida microbiana antiga. O rover vai caracterizar a geologia do planeta e o clima passado e será a primeira missão a recolher e a armazenar rochas e rególito marciano, abrindo caminho para a exploração humana do Planeta Vermelho.

As missões subsequentes da NASA, em cooperação com a ESA, vão enviar naves a Marte para recolher estas amostras armazenadas à superfície e trazê-las para a Terra para uma análise mais profunda.

A missão Mars 2020 do rover Perseverance faz parte da abordagem da exploração da Lua e de Marte da NASA, que inclui as missões Artemis à Lua que vão ajudar a preparar a exploração humana do Planeta Vermelho.

// NASA (comunicado de imprensa)

 


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Marte:
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  Anatomia do impacto de um jato protoestelar na Nebulosa de Orionte (via Instituto de Astrofísica das Canárias)
Uma equipa internacional liderada por investigadores do IAC revelou, com um novo elevado grau de detalhe, os efeitos físicos e químicos do impacto de um jato protoestelar no interior da Nebulosa de Orionte. O estudo foi feito usando observações com o VLT e 20 anos de imagens com o Telescópio Hubble. As observações mostram evidências de compressão e aquecimento produzidos pela frente de choque e a destruição de grãos de poeira, que provocam um aumento dramático na abundância da fase gasosa dos átomos de ferro, níquel e outros elementos pesados em M42. Ler fonte
 
   
Álbum de fotografias - NGC 7023: A Nebulosa da Íris
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Satwant Kumar
 
Estas nuvens cósmicas de poeira floresceram a cerca de 1300 anos-luz de distância nos férteis campos estelares da constelação de Cefeu. Chamada Nebulosa da Íris, NGC 7023 não é a única nebulosa a evocar imagens de flores. Ainda assim, esta imagem telescópica profunda mostra a gama de cores e simetrias da Nebulosa da Íris, embebida em campos circundantes de poeira interestelar. Dentro da própria Íris, um material nebular empoeirado envolve uma estrela jovem e quente. A cor dominante da nebulosa de reflexão mais brilhante é a cor azul, característica dos grãos de poeira que refletem a luz das estrelas. Os filamentos centrais da nebulosa de reflexão brilham com um tom avermelhado, mas ténue, pois alguma poeira efetivamente converte a radiação ultravioleta e invisível da estrela em luz vermelha visível. As observações infravermelhas indicam que esta nebulosa contém moléculas complexas de carbono, conhecidas como PAHs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos). As bonitas pétalas azuis da Nebulosa da Iris abrangem cerca de 6 anos-luz.
 
   
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