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  Arquivo | CCVAlg - Astronomia
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  Astroboletim #1853  
  10/12 a 13/12/2021  
     
 
Efemérides

Dia 10/12: 344.º dia do calendário gregoriano.
História:
Em 1684, a derivação das leis de Kepler por Isaac Newton, que formam a sua teoria da gravidade, no artigo De motu corporum in gyrum, é lida à Sociedade Real por Edmund Halley.
Em 1901 foram atribuídos pela primeira vez os prémios Nobel.

Röntgen receberia o da Física pela descoberta dos raios-X.
Em 1974, lançamento da Helios A, uma missão americana/germânica que consistia em duas naves desenhadas (lançamento da Helios B teve lugar em 15/01/1976) para penetrar a coroa do Sol. As sondas continuaram a enviar dados até 1985 e permanecem em órbita heliocêntrica.
Em 1998, no oitavo dia missão STS-88, o comandante Bob Cabana e o cosmonauta russo Sergei Krikalev abrem pela primeira vez a escotilha da Estação Espacial Internacional (módulo Unity). 
Observações: Pouco depois do anoitecer, a Lua, Júpiter, Saturno e Vénus formam quase uma linha reta que começa no nosso satélite a sul e que "desce" para sudoeste, realçada pelos restantes planetas.

Dia 11/12: 345.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1863, nascimento de Annie Jump Cannon, pioneira americana na classificação do espectro estelar.
Em 1972, a Apollo 17 faz a sua alunagem.

Observações: Lua em Quarto Crescente, pelas 01:36.
Note que a "linha" na diagonal que sugerimos ontem já está mais comprida devido ao movimento do nosso satélite natural. Como que lhe deu uma gentil curva no céu.

Dia 12/12: 346.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1901, Marconi envia o primeiro sinal transatlântico de rádio (a letra "S" em código Morse), percursor da telecomunicações que hoje se utilizam no espaço.
Em 1970, lançamento do satélite Uhuru, o primeiro desenhado especificamente com o propósito de fazer astronomia em raios-X.

A missão terminou em março de 1973. Levou a cabo o primeiro estudo intensivo de todo o céu em busca de fontes raios-X, com uma sensibilidade de aproximadamente 0,001 vezes a intensidade da Nebulosa do Caranguejo. 
Em 2012, a Coreia do Norte lança com sucesso o seu primeiro satélite, a Unidade 2 do Kwangmyŏngsŏng-3, usando um foguetão Unha-3.
Observações: Orionte começa a ficar visível baixo a este depois da hora de jantar, para baixo das Plêiades e de Aldebarã. Isto significa que Gémeos também está a aparecer para a sua esquerda (para observadores a latitudes médias norte). As estrelas das cabeças dos gémeos, Castor e Pollux, estão no lado esquerdo da constelação - uma por cima da outra, com Castor no topo.
Já viu alguns meteoros das Geminídeas? O pico ocorre na noite de amanhã.

Dia 13/12: 347.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1867, nascia Kristian Birkeland, cientista norueguês, conhecido por ter sido o primeiro a elucidar a natureza da Aurora Boreal.
Em 1920, era medido o primeiro diâmetro estelar (Betelgeuse), por Francis Pease com um interferómetro no Mt. Wilson.
Em 1962, lançamento do Relay 1 da NASA, primeiro satélite de comunicações em órbita.
Em 1972, Eugene Cernan e Harrison Schmitt fazem o seu terceiro e último passeio lunar com o rover, durante a missão Apollo 17.

Observações: Pico da chuva de meteoros das Geminídeas (noite de 13 para 14). O luar pode interferir com as observações.

 
 
   
Telescópio do ESO captura imagem de planeta em torno do par de estrelas mais massivo descoberto até à data

O VLT (Very Large Telescope) do ESO capturou uma imagem de um planeta em órbita de b Centauri, um sistema de duas estrelas que pode ser visto a olho nu. Trata-se do sistema estelar mais quente e mais massivo descoberto até à data que alberga planetas, tendo o planeta sido encontrado a uma distância das suas estrelas equivalente a 100 vezes a distância à qual Júpiter orbita o nosso Sol. Alguns astrónomos pensavam, até agora, que os planetas não poderiam existir em torno de estrelas tão quentes e massivas como estas.

"Descobrir um planeta em torno de b Centauri é muito excitante uma vez que muda completamente a nossa ideia de estrelas massivas poderem ter planetas em órbita," explica Markus Janson, astrónomo da Universidade de Estocolmo, Suécia, e primeiro autor do novo estudo publicado online na revista Nature.

 
Esta imagem mostra o par de estrelas mais massivo observado até à data que acolhe um planeta em sua órbita, b Centauri, e o seu planeta gigante b Centauri b. Esta é a primeira vez que os astrónomos observaram diretamente um planeta em órbita de um par de estrelas tão quente e massivo.
O par estelar, com uma massa total de pelo menos seis vezes a massa do Sol, é o objeto brilhante que vemos no canto superior esquerdo da imagem, sendo que os anéis brilhantes e escuros se tratam de artefactos óticos. O planeta, visível como um ponto brilhante na parte inferior direita da imagem, é dez vezes mais massivo que Júpiter e orbita o par estelar a uma distância 100 vezes maior que a órbita de Júpiter no nosso Sistema Solar. O outro ponto brilhante na imagem (em cima à direita) trata-se de uma estrela de fundo. Ao capturar diferentes imagens em alturas diferentes, os astrónomos conseguiram separar e distinguir o planeta das estrelas de fundo.
Esta imagem foi obtida com o instrumento SPHERE, montado no VLT do ESO, com o auxílio de um coronógrafo, o qual bloqueou a radiação emitida pelo sistema estelar massivo permitindo assim aos astrónomos detetar o planeta ténue.
Crédito: ESO/Janson et al.
 

Situado a aproximadamente 325 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Centauro, o sistema duplo b Centauri (também conhecido como HIP 71865) tem pelo menos seis vezes a massa do Sol, o que o torna no sistema mais massivo em torno do qual foi confirmada a presença de um planeta. Até agora não tinha ainda sido descoberto nenhum planeta em órbita de estrelas mais massivas do que três massas solares.

A maioria das estrelas massivas são também muito quentes e este sistema não é exceção: a estrela principal é do tipo B e é mais de três vezes mais quente que o Sol. Devido à sua temperatura intensa, a estrela emite enormes quantidades de radiação ultravioleta e raios-X.

A elevada massa e temperatura deste tipo de estrelas tem um forte impacto no gás que as rodeia, o que deveria ir contra a formação planetária. Em particular, quanto mais quente a estrela, mais radiação altamente energética é produzida, o que faz com que o material circundante se evapore mais depressa. "As estrelas do tipo B são geralmente consideradas muito destrutivas para o meio que as rodeia, por isso é que se pensava que seria extremamente difícil formarem-se planetas grandes em sua órbita," disse Janson.

No entanto, esta nova descoberta veio mostrar que os planetas se podem, de facto, formar em sistemas estelares bastante severos. "O planeta que encontrámos no sistema b Centauri é um mundo alienígena inserido num meio completamente diferente do que o que temos aqui na Terra e no nosso Sistema Solar," explica Gayathri Viswanath, estudante de doutoramento na Universidade de Estocolmo e coautor deste trabalho de investigação. "Trata-se de um ambiente hostil dominado por radiação extrema, onde tudo tem uma escala gigante: as estrelas são maiores, o planeta é maior, as distâncias são maiores."

 
Esta imagem artística mostra de perto o planeta b Centauri b, que orbita um sistema binário com uma massa de pelo menos seis vezes a massa do Sol. Trata-se do sistema estelar mais massivo observado até à data que acolhe um planeta, sendo que o planeta é dez vezes mais massivo que Júpiter e percorre uma órbita 100 vezes mais afastada do seu par de estrelas do que a órbita que Júpiter percorre em torno do nosso Sol.
Crédito: ESO/L. Calçada
 

De facto, o planeta descoberto, chamado b Centauri (AB)b ou apenas b Centauri b, é também ele bastante extremo, com dez vezes mais massa que Júpiter, o que o torna num dos planetas mais massivos descoberto até à data. Adicionalmente, orbita em torno do sistema estelar percorrendo uma das maiores órbitas alguma vez descobertas, a uma impressionante distância das suas estrelas de 100 vezes mais do que a distância entre Júpiter e o Sol. Esta enorme distância ao par de estrelas central pode bem ser a chave da sobrevivência deste planeta.

Estes resultados foram possíveis graças ao SPHERE (Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch), um sofisticado instrumento montado no VLT do ESO, no Chile. O SPHERE tem obtido imagens de vários planetas em órbita de estrelas que não o Sol, incluindo a primeira imagem de dois planetas que orbitam uma estrela do tipo solar.

O SPHERE não é, curiosamente, o primeiro instrumento a capturar a imagem deste planeta. No âmbito deste estudo, a equipa procurou dados de arquivo do sistema b Centauri e descobriu que este planeta tinha sido já observado há mais de 20 anos atrás com o telescópio de 3,6 metros do ESO, embora nessa altura não tivesse sido reconhecido como um planeta.

Com o ELT (Extremely Large Telescope) do ESO, que deverá começar a operar mais para o final desta década, e com atualizações ao VLT, os astrónomos poderão descobrir mais sobre a formação e características deste planeta. "Será muito interessante tentar descobrir como é que este planeta se formou, o que atualmente permanece um mistério," conclui Janson.

// ESO (comunicado de imprensa)
// Instituto Max Planck para Astronomia (comunicado de imprensa)
// NCCR PlanetS (comunicado de imprensa)
// Universidade de Michigan (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (Nature)
// Artigo científico (PDF)

 


Saiba mais

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Sky & Telescope
science alert
SPACE.com
Space Ref
PHYSORG
New Scientist
ZME science
Reuters
CNN
CNN Portugal
tvi24
Expresso
SAPO

b Centauri:
Simbad

Exoplanetas:
Wikipedia
Lista de planetas (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
NASA
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Júpiteres quentes (Wikipedia)

VLT:
ESO
Wikipedia

ELT (Extremely Large Telescope):
ESO
ESO - 2
Wikipedia

ESO:
Página oficial
Wikipedia

 
   
Nova técnica revela a idade de estrela do Cruzeiro do Sul

Uma equipa internacional de astrónomos da Austrália, dos EUA e da Europa desbloqueou pela primeira vez a estrutura interna de Beta Crucis - uma brilhante estrela gigante azul que aparece nas bandeiras da Austrália, do Brasil, da Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e Samoa.

Com uma abordagem inteiramente nova, a equipa liderada pelo Dr. Daniel Cotton descobriu que a estrela tem 14,5 vezes a massa do Sol e apenas 11 milhões de anos, o que a torna a estrela mais massiva a ter a sua idade determinada através de asterosismologia.

 
Imagem que mostra Mimosa, a estrela mais brilhante à direita. Também mostra o enxame aberto NGC 4755 (ou Kappa Crucis) e a Nebulosa do Saco de Carvão.
Crédito: ESO
 

As descobertas vão fornecer novos detalhes sobre como as estrelas vivem, como morrem e como afetam a evolução química da Galáxia.

Para decifrar a idade e a massa da estrela, a equipa de investigação combinou a asterosismologia, o estudo dos movimentos regulares de uma estrela, com polarimetria, a medição da orientação das ondas de luz.

A asterosismologia baseia-se em ondas sísmicas que saltam em torno do interior de uma estrela e que produzem mudanças mensuráveis na sua luz. O estudo dos interiores de estrelas massivas, que mais tarde explodirão como supernovas, tem sido tradicionalmente difícil.

"Eu queria investigar uma ideia antiga," disse o autor principal Dr. Cotton, da Universidade Nacional Australiana e do Instituto Monterey para Pesquisa em Astronomia nos EUA.

"Previu-se em 1979 que a polarimetria tinha o potencial para medir os interiores de estrelas massivas, mas isso não foi possível até agora."

O professor Jeremy Bailey, coautor do estudo e da Universidade de Nova Gales do Sul, disse: "O tamanho do efeito é muito pequeno. Para que o projeto fosse bem-sucedido, precisávamos que o polarímetro que construímos tivesse a melhor precisão do mundo."

O estudo de Beta Crucis, também conhecida como Mimosa, combina três tipos diferentes de medições da sua luz: medições espaciais da intensidade da sua luz, obtidas pelos satélites WIRE (Wide-Field Infrared Explorer) e TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA, 13 anos de espectroscopia terrestre de alta resolução do ESO e polarimetria obtida no solo pelo Observatório Siding Spring e pelo Observatório Penrith.

"Foi por sorte que conseguimos usar o polarímetro astronómico mais preciso do mundo para fazer tantas observações de Mimosa no Telescópio Anglo-Australiano enquanto o TESS também observava a estrela," disse o segundo autor, o professor Derek Buzasi da Universidade da Costa do Golfo da Flórida.

"A análise dos três tipos de dados de longo prazo, juntos, permitiu-nos identificar as geometrias de modo dominante de Mimosa. Isto abriu caminho para 'pesar' e datar a idade da estrela usando métodos sísmicos."

A professora Conny Aerts, da Universidade Católica de Leuven, Bélgica, disse: "Este estudo polarimétrico de Mimosa abre um novo caminho para a asterosismologia de estrelas massivas brilhantes. Embora estas estrelas sejam as fábricas químicas mais produtivas da nossa Galáxia, até agora são as menos analisadas asterosismicamente, dado o grau de dificuldade de tais estudos. Os esforços heroicos dos polarimetristas australianos devem ser admirados."

// Universidade Nacional Australiana (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (Nature Astronomy)

 


Saiba mais

Mimosa (Beta Crucis):
The Nine Planets
Wikipedia

Cruzeiro do Sul:
Wikipedia

Asterosismologia:
Wikipedia 
asteroseismology.org

TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite):
NASA
NASA/Goddard
Programa de Investigadores do TESS (HEASARC da NASA)
MAST (Arquivo Mikulski para Telescópios Espaciais)
Exoplanetas descobertos pelo TESS (NASA Exoplanet Archive)
Wikipedia

WIRE (Wide-Field Infrared Explorer):
JPL
Wikipedia

Observatório Siding Spring:
Página principal
Wikipedia

Observatório Penrith:
Universidade do Oeste de Sydney

 
   
VLA revela estrutura de dupla hélice no jato de galáxia massiva

Usando o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) da NSF (National Science Foundation), astrónomos mostraram que um jato de material impulsionado do centro de uma galáxia gigante é canalizado por um campo magnético em forma de saca-rolhas até cerca de 3300 anos-luz do buraco negro supermassivo central da galáxia. Esta distância é muito superior à dos campos magnéticos, deste género, já detetados anteriormente em jatos galácticos.

"Ao obter imagens de alta qualidade em vários comprimentos de onda, no rádio, da galáxia Messier 87 (M87), fomos capazes de revelar pela primeira vez a estrutura tridimensional do campo magnético neste jato," disse Alice Pasetto da Universidade Nacional Autónoma do México, líder da equipa. "O material deste jato traça uma dupla hélice, semelhante à estrutura do ADN," acrescentou.

 
Imagem VLA do jato de M87 no rádio, feita com várias frequências. O jato visto na imagem tem cerca de 8000 anos-luz de comprimento. Esta imagem mostra claramente a estrutura helicoidal em forma de saca-rolhas na parte interna do jato, que tem origem na mancha brilhante à esquerda, no núcleo da galáxia, onde reside um buraco negro supermassivo.
Crédito: Pasetto et al., Sophia Dagnello, NRAO/AUI/NSF
 

M87 é uma galáxia elíptica gigante a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra. No seu centro esconde-se um buraco negro supermassivo cerca de 6,5 mil milhões de vezes mais massivo do que o Sol. Este buraco negro é o primeiro já fotografado - um feito alcançado pela colaboração mundial EHT (Even Horizon Telescope) e anunciado em 2019. No início deste ano, novas imagens do EHT traçaram o campo magnético na vizinhança do horizonte de eventos do buraco negro.

Pasetto e colegas usaram o VLA para revelar detalhes do campo magnético traçando a polarização, ou alinhamento, das ondas de rádio por ele emitidas, e medindo a força do campo em diferentes partes do jato. As suas observações, feitas usando a configuração mais ampla do VLA, que fornece a resolução mais alta, produziram imagens muito detalhadas do jato da galáxia.

 
Imagem VLA do jato de M87 no rádio, usando propriedades de polarização para rastrear as linhas do campo magnético no jeto. Estas linhas seguem a estrutura de dupla hélice. Análises adicionais mostram que a direção dos campos magnéticos é diferente em lados opostos do jato, apoiando a conclusão de que o campo magnético é helicoidal, como um saca-rolhas.
Crédito: Pasetto et al., Sophia Dagnello, NRAO/AUI/NSF
 

"São esperados campos magnéticos helicoidais perto do buraco negro, e pensa-se que desempenham um papel muito importante na canalização do material para um jato muito estreito, mas não esperávamos encontrar um campo helicoidal tão forte, estendendo-se para tão longe," disse Jose M. Marti, da Universidade de Valência.

Também se espera que o campo magnético enfraqueça com a sua distância ao buraco negro. No entanto, os cientistas sugeriram que as instabilidades no fluxo de material dentro do jato poderiam tornar o campo magnético mais ordenado às distâncias observadas nas novas imagens do VLA. As instabilidades produzem regiões de maior pressão que também comprimem as linhas do campo magnético.

Os astrónomos pensam que esta interação entre as instabilidades no fluxo e o campo magnético é o que produz a estrutura de dupla hélice mostrada pelas imagens do VLA. Se isto está a acontecer no jato de M87, é provável que também esteja a acontecer em jatos semelhantes noutras galáxias, disseram.

"M87 está relativamente perto de nós e o seu jato é muito poderoso, o que a torna um excelente alvo para estudos. As pistas que nos dá podem ajudar-nos a entender este fenómeno muito importante e omnipresente no Universo," disse Jose L. Gomez, do IAA-CSIC (Conselho Superior de Investigações Científicas do Instituto de Astrofísica da Andaluzia), Granada.

Os cientistas relataram os seus achados na revista The Astrophysical Journal Letters.

// NRAO (comunicado de imprensa)
// Universidade de Valência (comunicado de imprensa)
// IAA-CSIC (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (The Astrophysical Journal Letters)

 


Saiba mais

CCVAlg - Astronomia:
26/03/2021 - Astrónomos observam campos magnéticos nas bordas do buraco negro de M87

M87*:
Wikipedia

Buraco negro supermassivo:
Wikipedia

VLA:
Página oficial
NRAO
Wikipedia

EHT (Event Horizon Telescope):
Página principal
Wikipedia

 
   
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Álbum de fotografias - Silhueta da ISS na Lua
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Crédito: Andrew McCarthy
 
O que é aquilo na Lua? É a Estação Espacial Internacional. Usando tempo preciso, a plataforma espacial em órbita da Terra foi fotografada o mês passado em frente de uma Lua parcialmente iluminada. A composição em destaque, obtida a partir de Payson, no estado norte-americano do Arizona, EUA, foi feita intricadamente com a combinação, em parte, de muitas imagens de 1/2000 de segundo de um vídeo da ISS a cruzar a Lua. Uma inspeção mais íntima desta silhueta excecionalmente nítida da ISS revela os contornos de vários painéis solares e treliças. A brilhante cratera Tycho é visível no canto superior esquerdo, bem como um terreno relativamente acidentado de cor clara conhecido como terras altas, e áreas relativamente planas e de cor escura conhecidas como mares. Existem ferramentas online que nos podem informar quando a Estação Espacial Internacional estará visível a partir de onde vivemos.
 
   
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