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Dia 25/06: 176.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1997, a MIR colide com a nave de abastecimento Progress, o que despressuriza as cabinas e danifica os painéis solares.

No mesmo ano, a sonda Galileu passa pela lua joviana Calisto a uma distância de apenas 415 km!
Observações: Plutão em oposição, pelas 19:31.
O asteróide Ceres encontra-se a 2º da Lua
Dia 26/06: 177.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1730 nascia Charles Messier.

Conhecido caçador de cometas francês, que catalogou mais ou menos 100 nebulosas brilhantes e enxames estelares conhecidos hoje em dia pelos seus números M, porque confundia estes objectos estacionários com possíveis novos cometas, que era na realidade o que ele andava à procura.
Em 1824 nascia Lord Kelvin, físico irlandês bastante conhecido pelo desenvolvimento das bases do zero absoluto e da unidade de medição da temperatura que tem o seu nome.
Em 1949 foi descoberto o asteróide Ícaro, a partir de um telescópio de 48 polegadas, que entrou em funcionamento nove meses antes. Descobriu-se que o asteróide tem uma órbita acentuadamente excêntrica e uma distância perial de apenas 27 milhões e 358 mil quilómetros, mais próximo do Sol que Mercúrio (daí o seu nome). Estava apenas a 6 milhões e 500 mil quilómetros da Terra na altura da sua descoberta.
Observações: Lua Cheia, pelas 12:30.
Dia 27/06: 178.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1982 era lançada a missão STS-4 do vaivém Columbia.

Observações: Antes da meia-noite, já se consegue observar muito bem a constelação de Sagitário, que hoje está para a direita da Lua.
Dia 28/06: 179.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1911, rochas do meteorito Nakhla caíram na Terra, perto de Alexandria, Egipto.

Descobriu-se mais tarde que estas 40 pedras vieram de Marte. A origem das rochas que caíram para a Terra pode ser determinada através da sua análise química. As rochas marcianas têm uma composição semelhante.
Observações: Aproveite a noite para observar, com binóculos, os inúmeros enxames das constelações de Escorpião, Sagitário e Escudo (M4, M6, M7, M8, M11, M16, M17, M20, M21 e M22. |
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A estrela mais pequena conhecida chama-se OGLE-TR-122b e é apenas 20% maior que Júpiter. Existem exoplanetas conhecidos que têm maiores dimensões que esta estrela. |
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VLT DETECTA PRIMEIRA SUPER-TEMPESTADE NUM EXOPLANETA |
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Os astrónomos mediram pela primeira vez uma super-tempestade na atmosfera de um exoplaneta, HD209458b, o já bem estudado "Júpiter quente". As observações de elevada precisão de monóxido de carbono mostram que este gás se desloca a alta velocidade numa corrente que vai do lado diurno muito quente do planeta para o lado nocturno mais frio. As observações fornecem igualmente algo completamente novo - a medição da velocidade orbital do próprio exoplaneta, permitindo assim uma determinação directa da sua massa.
Estes resultados saem esta semana na revista Nature.
"HD209458b não é claramente um local para os que sofrem do coração. Ao estudar o gás venenoso de monóxido de carbono com grande precisão, descobrimos evidências de um super vento, que sopra a uma velocidade entre os 5.000 e os 10.000 km por hora," diz Ignas Snellen, que lidera a equipa de astrónomos.
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Astrónomo mediram uma super-tempestade pela primeira vez na atmosfera de um planeta extrasolar, o bem estudado "Júpiter Quente" HD209458b. As observações altamente precisas do gás monóxido de carbono mostram que percorre o planeta a velocidades enormes, desde o lado diurno extremamente quente até ao lado nocturno mais frio.
Crédito: ESO/L. Calçada
(clique na imagem para ver versão maior) |
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HD209458b é um exoplaneta com cerca de 60% da massa de Júpiter, que orbita uma estrela do tipo do Sol, situada a cerca de 150 anos-luz de distância na direcção da constelação de Pégaso. A uma distância da sua estrela de apenas uma vigésima parte da distância Sol-Terra, o planeta é intensamente aquecido pela sua estrela hospedeira, apresentando uma temperatura à superfície de cerca de 1000º Celsius no lado mais quente. Uma vez que o planeta tem sempre o mesmo lado voltado para a estrela, esse lado é muito quente, enquanto o outro é muito mais frio. "Na Terra, grandes diferenças de temperatura levam inevitavelmente a ventos extremos, e tal como revelam as nossas medições, a situação em HD209458b não é diferente," diz o membro da equipa Simon Albrecht.
HD209458b foi o primeiro exoplaneta a ser encontrado por meio de trânsito: cada 3,5 dias o planeta passa pela frente da estrela hospedeira, bloqueando uma pequena parte da radiação estelar durante um período de três horas. Durante este evento uma pequeníssima fracção da radiação estelar é filtrada pela atmosfera do planeta deixando uma pequena marca. Uma equipa de astrónomos da Universidade de Leiden, do Instituto Holandês para a Investigação Espacial (acrónimo do holandês, SRON) e do MIT nos Estados Unidos da América, utilizou o Very Large Telescope do ESO e o seu potente espectrógrafo CRICES para detectar e analisar estas impressões digitais muito ténues, observando o planeta durante cerca de cinco horas, à medida que este passava em frente à estrela. "O CRICES é o único instrumento do mundo capaz de obter espectros tão precisos quanto o necessário para determinarmos a posição das riscas de monóxido de carbono com uma precisão de 1 para 100.000," diz Remco de Kok, outro membro da equipa. "Esta elevada precisão permite-nos medir pela primeira vez a velocidade do gás de monóxido de carbono utilizando o efeito de Doppler."
Os astrónomos obtiveram ainda vários outros resultados pioneiros. Mediram directamente a velocidade do exoplaneta à medida que este orbita a sua estrela. "Geralmente, a massa de um exoplaneta é determinada através de medições do movimento da estrela e assumindo o valor da massa da estrela, de acordo com a teoria. Mas neste caso concreto, conseguimos medir o movimento do planeta e assim determinar a massa tanto da estrela como do planeta," diz o co-autor Ernst de Mooij.
Os astrónomos mediram também, e pela primeira vez, a quantidade de carbono presente na atmosfera do planeta. "Parece que H209458b é, na realidade, rico em carbono, tal como Júpiter e Saturno. Este facto poderá indicar que se formaram da mesma maneira," diz Snellen. "No futuro, os astrónomos poderão utilizar este tipo de observações para estudar as atmosferas de planetas do tipo terrestre, tentando assim determinar se existe vida noutros lugares do Universo."
Links:
Notícias relacionadas:
ESO (comunicado de imprensa)
Artigo científico (formato PDF)
SPACE.com
Astronomy Now
Universe Today
Discover
Scientific American
World Science
Discovery News
BBC News
PHYSORG.com
National Geographic
MIT News
MSNBC
HD209458b (Núcleo de Astronomia do CCVAlg):
18/04/2007 - Primeiro sinal de água detectado num planeta extrasolar
23/10/2009 - Astrónomos fazem-no outra vez: descobrem moléculas orgânicas em "Júpiter-quente" extrasolar
Planetas extrasolares:
Wikipedia
Wikipedia (lista)
Wikipedia (lista de extremos)
Catálogo de planetas extrasolares vizinhos (PDF)
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Exosolar.net
ESO:
Página oficial
Wikipedia
VLT:
Página oficial
Wikipedia |
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'L2' será o lar do Telescópio Espacial James Webb (via NASA)
Quando pergunta a um astrónomo acerca da órbita do Telescópio Espacial James Webb, ele dir-lhe-á algo que parece retirado de um livro de ficção científica. O JWST não vai orbitar a Terra - ao invés será enviado quase a milhão e meio de quilómetros para o espaço, para um local chamado "L2". [Ler fonte]
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Uma espectacular nova imagem obtida pelo Telescópio Hubble da NASA/ESA - uma das maiores já capturadas de uma região de formação estelar - salienta N11, parte de uma rede complexa de nuvens gasosas e enxames estelares dentro da nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Esta região de energética formação estelar é uma das mais activas do Universo próximo. [Ler fonte] |
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A Torre Negra em Escorpião - Crédito: Thomas V. Davis (tvdavisastropix.com) |
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(clique na imagem para ver versão maior) |
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Em silhueta contra um campo estelar superlotado na direcção da constelação de Escorpião, esta poeirenta nuvem cósmica suscita em nós a imagem de uma sinistra torre negra. De facto, amontoados de poeira e gás molecular que colapsam para formar estrelas podem muito bem estar escondidos dentro da nebulosa escura, uma estrutura com quase 40 anos-luz visível nesta esplêndida imagem telescópica. Conhecido como um glóbulo cometário, a nuvem escura, prolongando-se do canto inferior esquerdo para o topo à direita, é formada pela intensa radiação ultravioleta das associações OB de estrelas muito quentes em NGC 6231, situada para lá da imagem à direita. Essa radiação ultravioleta energética também alimenta o brilho avermelhado de hidrogénio no glóbulo. As estrelas quentes embebidas na poeira podem ser vistas como nebulosas de reflexão azuis. Esta torre escura, NGC 6231, e as suas nebulosas associadas, estão a cerca de 5000 anos-luz de distância.
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