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Edição n.º 1453
09/02 a 12/02/2018
 
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23/02/18 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS + PALESTRA
19:30 - Este evento inclui uma apresentação sobre um tema de astronomia, seguida de observação astronómica noturna com telescópio no nosso maravilhoso terraço (dependente de meteorologia favorável).
Local: CCVAlg
Preço: 2€
Pré-inscrição: siga este link
Telefone: 289 890 920
E-mail: info@ccvalg.pt

 
EFEMÉRIDES

Dia 09/02: 40.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1913, é visível ao longo da costa este do continente americano um grupo de meteoros, levando os astrónomos a concluir que a fonte foi um satélite natural da Terra, pequeno e de curta vida.
Em 1971, o módulo lunar da missão Apollo 14 volta à Terra após ter colocado homens na Lua pela 3ª vez.
Em 1975, a Soyuz 17 regressa à Terra.
Em 1986 regressava o cometa Halley.

Em 1995, os astronautas do vaivém espacial Bernard A. Harris, Jr. e Michael Foale tornam-se no primeiro africano-americano e primeiro inglês, respetivamente, a fazer passeios espaciais.
Observações: Antes e durante o amanhecer de hoje, a Lua brilha perto de Marte e de Antares. Para cima e para a sua direita está o mais brilhante planeta Júpiter.

Dia 10/02: 41.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1974, "flyby" da Mars 4 por Marte. Falha a inserção orbital.
Em 2009, os satélites de comunicação Iridium 33 e Kosmos-2251 colidem em órbita, resultando na destruição de ambos.

Observações: Pelas 21 horas, a Ursa Maior está na vertical, apoiada na "pega da frigideira" a nordeste. A noroeste, o W de Cassiopeia também se apoia na vertical, mais ou menos à mesma altura.
Júpiter na sua quadratura oeste, pelas 23:22.

Dia 11/02: 42.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1970, lançamento do Lambda 4S-5, o primeiro satélite japonês.
Em 1997, o vaivém espacial Discovery é lançado numa missão com o objetivo de reparar o Hubble.

Em 1999, Plutão torna-se novamente mais distante que Neptuno e, consequentemente, no planeta mais longínquo do Sistema Solar (classificação alterada para planeta anão em 2006). Só em abril de 2231 é que Plutão voltará a ficar mais perto do Sol que Neptuno.
Em 2000, lançamento da missão STS-99 do vaivém Endeavour
Observações: Antes do amanhecer, baixo a sudeste, a fina Lua bilha um pouco para cima do planeta Saturno, por entre as estrelas da constelação de Sagitário.

Dia 12/02: 43.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1947, um meteoro cria uma cratera de impacto em Sikhote-Alin, na União Soviética.
Em 1961, era lançada a sonda soviética Venera 1, para Vénus.
Em 1974, a soviética Mars 5 entra em órbita de Marte. No entanto, falha poucos dias depois. 
Em 2001, a sonda NEAR Shoemaker tornava-se a primeira nave humana a pousar num asteróide, de nome 433 Eros.

Observações: Sirius, a estrela mais brilhante da constelação de Cão Maior, encontra-se alta a sudeste depois da hora de jantar. Com um céu escuro que mostra muitas estrelas, os pontos da constelação podem ser ligados para formar um convincente perfil de um cão. Apoia-se agora nas suas pernas traseiras. Sirius está no seu peito. Mas através do tipo de poluição luminosa onde possa viver, só as suas cinco estrelas mais brilhantes são facilmente visíveis. Formam uma espécie de cutelo. Sirius é o topo traseiro do cutelo, a sua lâmina está para a direita; e a sua pega está em baixo.

 
CURIOSIDADES


Pode não acreditar, mas a luz zodiacal, vista a partir de distâncias interestelares, é a característica mais brilhante (no total) do Sistema Solar depois do Sol. As "luzes zodiacais" de poeira em torno de outras estrelas poderão ser um dia um sério obstáculo à observação de exoplanetas pequenos e rochosos.

 
ATMOSFERA VAZANTE LIGADA A PLANETA LEVE

Impressão de artista (não à escala), idealizando como o vento solar forma as magnetosferas de Vénus (topo), Terra (meio) e Marte (baixo).
Crédito: ESA
(clique na imagem para ver versão maior)

 

A baixa gravidade do Planeta Vermelho e a falta de campo magnético tornam a atmosfera ultraperiférica um alvo fácil de ser levada pelo vento solar, mas novas evidências da nave Mars Express da ESA mostram que a radiação do Sol pode desempenhar um papel surpreendente na sua fuga.

A razão pela qual as atmosferas dos planetas rochosos, no Sistema Solar interno, evoluíram de forma tão diferente durante mais de 4,6 mil milhões de anos, é fundamental para entender o que faz um planeta habitável. Enquanto a Terra é um mundo de água rico em vida, o nosso vizinho mais pequeno, Marte, perdeu muito da sua atmosfera no início da sua história, transformando-se de um ambiente quente e húmido para as planícies frias e áridas que observamos hoje. Em contrapartida, o outro vizinho da Terra, Vénus, embora hoje inóspito, é de tamanho comparável ao nosso próprio planeta e tem uma atmosfera densa.

Uma das maneiras que muitas vezes se pensa que ajuda a proteger a atmosfera de um planeta, é através de um campo magnético gerado internamente, como na Terra. O campo magnético desvia as partículas carregadas do vento solar à medida que se afastam do Sol, esculpindo uma "bolha" protetora - a magnetosfera - ao redor do planeta.

Em Marte e Vénus, que não geram um campo magnético interno, o principal obstáculo para o vento solar é a atmosfera superior, ou ionosfera. Assim como na Terra, a radiação ultravioleta solar separa os eletrões dos átomos e moléculas nesta região, criando uma zona de gás ionizado carregado eletricamente: a ionosfera. Em Marte e Vénus, esta camada ionizada interage diretamente com o vento solar e o seu campo magnético para criar uma magnetosfera induzida, que atua para retardar e desviar o vento solar ao redor do planeta.

Durante 14 anos, a Mars Express da ESA tem procurado iões carregados, como oxigénio e dióxido de carbono, que fluem para o espaço, a fim de melhor compreender a taxa em que a atmosfera está a escapar do planeta.

O estudo descobriu um efeito surpreendente, com a radiação ultravioleta do Sol a desempenhar um papel mais importante do que se pensava anteriormente.

"Costumávamos pensar que a fuga de iões ocorria devido a uma transferência efetiva da energia solar do vento através da barreira magnética marciana induzida para a ionosfera", diz Robin Ramstad, do Instituto Sueco de Física Espacial, e autor principal do estudo da Mars Express.

"Talvez de forma contraintuitiva, o que realmente vemos é que o aumento da produção de iões, desencadeada pela radiação solar ultravioleta, protege a atmosfera do planeta da energia transportada pelo vento solar, mas é muito pouca a energia realmente necessária para que os iões escapem por si mesmos, devido à baixa gravidade que liga a atmosfera a Marte."

Ilustração da fuga de iões de Marte. Como na Terra, a radiação ultravioleta separa os eletrões dos átomos e das moléculas (partículas azuis), criando uma região de gás eletricamente carregado - ionizado: a ionosfera. Esta camada ionizada interage diretamente com o vento solar e o seu campo magnético para criar uma magnetosfera induzida, que atua para retardar e desviar as partículas do vento solar ao redor do planeta.
Crédito: ESA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Descobriu-se que a natureza ionizante da radiação do Sol produz mais iões do que os que podem ser removidos pelo vento solar. Embora o aumento da produção de iões ajude a proteger a atmosfera mais baixa da energia transportada pelo vento solar, o aquecimento dos eletrões parece ser suficiente para arrastar iões em todas as condições, criando um "vento polar". A fraca gravidade de Marte - cerca de um-terço da gravidade da Terra - significa que o planeta não consegue agarrar esses iões e estes escapam facilmente para o espaço, independentemente da energia extra fornecida por um forte vento solar.

Em Vénus, onde a gravidade é semelhante à da Terra, é necessária muito mais energia para despojar a atmosfera dessa maneira e os iões que saem do lado do Sol provavelmente cairiam de volta em direção ao planeta, no sotavento, a menos que se acelerassem ainda mais.

"Portanto, concluímos que, no presente, a fuga de iões de Marte é principalmente limitada em relação à produção e não limitada à energia, enquanto em Vénus é provável que seja limitada em termos de energia, dada a maior gravidade do planeta e alta taxa de ionização, por estar mais perto do Sol," acrescenta Robin.

"Por outras palavras, o vento solar, provavelmente, só teve um efeito direto muito pequeno sobre a quantidade de atmosfera de Marte que se perdeu ao longo do tempo e, em vez disso, apenas aumenta a aceleração das partículas que já por si se escapam."

A monitorização contínua de Marte, desde 2004, que cobriu a mudança na atividade solar do mínimo ao máximo, dá-nos um grande conjunto de dados que é vital para entender o comportamento a longo prazo da atmosfera de um planeta e a sua interação com o Sol," diz Dmitri Titov, cientista do projeto Mars Express da ESA. "A colaboração com a missão MAVEN da NASA, que tem estado em Marte desde 2014, também nos permite estudar mais detalhadamente os processos de escape atmosféricos."

O estudo também tem implicações para a busca de atmosferas do tipo da Terra noutros lugares do Universo.

"Talvez um campo magnético não seja tão importante para proteger a atmosfera de um planeta como a própria gravidade do planeta, a qual define o quão bem pode agarrar as suas partículas atmosféricas depois de terem sido ionizadas pela radiação solar, independentemente do poder do vento solar," acrescenta Dmitri.

Links:

Notícias relacionadas:
ESA (comunicado de imprensa)
Journal of Geophysical Research: Space Physics

Marte:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg
Wikipedia

Vento solar:
NASA
SWPC/NOAA
Wikipedia

Mars Express:
ESA 
Wikipedia

MAVEN:
NASA
NASA - 2
Wikipedia

 
AS TRÊS SURPRESAS DE 'OUMUAMUA

Um dos momentos decisivos da astronomia planetária em 2017 foi a descoberta do primeiro objeto astronómico que entrou no Sistema Solar vindo do espaço interestelar. Agora conhecido como 'Oumuamua (palavra havaiana para "batedor"), o objeto foi descoberto pela equipa do levantamento Pan-STARRS no Hawaii no dia 19 de outubro. Durante as três semanas seguintes foi, por sua vez, classificado como um cometa, um asteroide de longo período e, finalmente, o primeiro de uma nova classe de objetos interestelares.

Assim que a verdadeira trajetória de 'Oumuamua foi confirmada, todos os telescópios disponíveis foram usados para o estudar o mais depressa possível pois estava a afastar-se da Terra a uma velocidade muito alta. 'Oumuamua foi, de facto, descoberto quando já se encontrava a sair do nosso Sistema Solar, depois de passar pela Terra e de ter sido finalmente observado no céu noturno (quando estava no mesmo lado do Sol, não era visível). Agora, 'Oumuamua é demasiado ténue para ser observado até mesmo com os maiores telescópios, mas a sua breve passagem forneceu-nos algumas raras informações em primeira mão sobre um sistema solar distante, e também nos deixou com três surpresas.

Impressão de artista do objeto 'Oumuamua.
Crédito: ESO/M. Kornmesser
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Antes de discutirmos os aspetos surpreendentes de 'Oumuamua, aqui estão alguns dos seus factos menos inesperados:

Não se movia muito depressa em relação às estrelas mais próximas - na verdade, foi o Sistema Solar que se deparou com 'Oumuamua e não o oposto. Isto significa que a estrela progenitora de 'Oumuamua orbita a Galáxia numa órbita ordeira situada no disco galáctico, como a maioria das outras estrelas locais.

'Oumuamua é pequeno e fraco. Não temos a certeza do tamanho exato pois não sabemos quão refletiva é a sua superfície, mas tem definitivamente menos de um quilómetro de comprimento.

Outra qualidade não significativa de 'Oumuamua é a sua cor, um pouco avermelhada e, portanto, muito semelhante à de alguns dos nossos próprios cometas e asteroides distantes.

A primeira surpresa de 'Oumuamua é que não é um cometa. 'Oumuamua foi inicialmente classificado como um cometa, não por ter cabeleira, ou cauda (não tem nem uma nem outra), mas porque esperávamos que os objetos interestelares fossem cometas. Os nossos planetas gigantes expulsaram muito cometas (e muitos menos asteroides) para o espaço interestelar durante a formação do Sistema Solar. Nós sabemos isto porque alguns não foram exatamente "perdidos", ficaram "presos" na nuvem de Oort, um enxame gigante de cometas em órbita do Sol a distâncias muito grandes. Em combinação com o facto de que os cometas são mais fáceis de observar do que os asteroides com o mesmo tamanho (os cometas já eram conhecidos na Antiguidade e os asteroides só foram descobertos no século XIX), esperávamos que o primeiro visitante interestelar fosse um cometa, mas estávamos errados.

A segunda surpresa é quão alongado 'Oumuamua é. As mudanças no brilho de 'Oumuamua, ao longo do tempo, mostram que tem mais ou menos a forma de um charuto, uma relação de eixo de 5:1 a 10:1. Esta proporção é muito extrema entre os asteroides do Sistema Solar e certamente não seria de esperar se selecionássemos aleatoriamente um corpo entre os mais de cem mil asteroides conhecidos. Caso a forma de 'Oumuamua seja típica da população de onde é originário, as coisas devem ser muito diferentes no seu sistema natal, em comparação com o nosso.

A terceira surpresa foi o facto de que 'Oumuamua "cambaleia". Ao início, notou-se que 'Oumuamua tinha um período de rotação de 7 ou 8 horas, mas diferentes medições não concordavam. Descobriu-se que a rotação de 'Oumuamua não é regular, que executa um movimento cambaleante e complexo que mostra diferentes vistas do corpo em diferentes momentos. Alguns asteroides no nosso Sistema Solar também têm este comportamento, mas a vasta maioria não tem. Nós pensamos que isto ocorre porque os movimentos internos do material no interior dos asteroides (que são muitas vezes apenas aglomerados de rocha e poeira suavemente mantidos juntos pela gravidade) amortecem este cambalear bastante depressa (astronomicamente falando), deixando apenas os asteroides que sofreram colisões recentes como cambaleantes. 'Oumuamua é provavelmente um pedaço sólido de rocha ou metal, sem qualquer estrutura interna ou material solto.

Então, porque é que 'Oumuamua é como é? Não se sabe, embora tenhamos algumas ideias. 'Oumuamua pode ser um pedaço de um planeta destruído por forças de maré, enquanto passava perto de uma anã vermelha num sistema binário. A ideia é que o planeta se formou em redor da companheira da anã vermelha, mas a sua órbita foi desestabilizada e o planeta passou pela anã vermelha e foi lançado para o espaço interestelar. As estrelas anãs vermelhas podem ser surpreendentemente densas, algumas delas são do tamanho de Júpiter, mas com cem vezes a massa. Isto faz com que as suas marés sejam muito fortes, e as marés podem perturbar os corpos que se aproximam demais (como Júpiter fragmentou o cometa Shoemaker-Levy em 1994). Se um planeta pode ser destruído em biliões de fragmentos, fragmentos estes que são depois expelidos para o espaço interestelar, tais eventos catastróficos podem produzir mais objetos interestelares do que as expulsões regulares de cometas e asteroides por planetas.

E agora, o que é que fazemos? Bem, continuamos à procura de mais objetos interestelares para ver como são e provavelmente não vamos ter que esperar muito. Um novo telescópio, o LSST (Large Synoptic Survey Telescope), está a ser construído no Chile e deve entrar em operação em 2022. O LSST será um telescópio robótico que realizará uma varredura completa do céu, incluindo objetos muito ténues, a cada três dias, de modo que encontrará, literalmente, qualquer coisa que se mova. Se 'Oumuamua não foi um acaso, o LSST deverá detetar aproximadamente um exemplo deste tipo de objetos todos os anos.

'Oumuamua é o primeiro e quase certamente não será o último visitante interestelar descoberto. Aguardamos ansiosamente pelo próximo visitante.

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
19/12/2017 - Mais informações sobre o objeto 'Oumuamua
31/10/2017 - Pequeno asteroide ou cometa está apenas de "visita" ao Sistema Solar

Notícias relacionadas:
Instituto SETI (comunicado de imprensa)
PHYSORG

'Oumuamua:
JPL/NASA
Wikipedia

 
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