Problemas ao ver este e-mail?
Veja no browser

 
 
  Arquivo | CCVAlg - Astronomia
Agora também com o apoio do Centro Ciência de Tavira
   
 
  Astroboletim #1568  
  19/03 a 21/03/2019  
     
 
29/03/19 - Observação Noturna + palestra - MUDANÇA DA HORA
21:30 - Este evento inclui uma apresentação sobre um tema astronómico, seguida de observação astronómica noturna com telescópio no nosso maravilhoso terraço (dependente de meteorologia favorável).
Local: CCVAlg
Adultos: 2€ | Jovens: 1€
Pré-inscrição: siga este link
Telefone: 289 890 920
E-mail: info@ccvalg.pt
 
     
 
Efemérides

Dia 19/03: 78.º dia do calendário gregoriano.
História:
Em 1915, Plutão era fotografado pela primeira vez. No entanto, não foi identificado como planeta.

Em 2008, GRB 080319B, uma explosão cósmica que se torna no objeto mais distante visível [brevemente] a olho nu.
Observações: A Lua, quase Cheia, brilha perto das patas traseiras de Leão. Para cima e para a direita está Régulo, a mais ou menos punho e meio à distância do braço esticado.
Para a esquerda da Lua, a metade daquela distância, está Denébola, a ponta da cauda de Leão. Denébola é 0,8 magnitudes mais ténue do que Régulo (ou seja, tem metade do seu brilho) e também está perto do luar do nosso satélite natural. Dependendo da claridade do ar, poderá ser, ou não, um desafio de avistar.

Dia 20/03: 79.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1916, era publicada a Teoria da Relatividade Geral na sequência das lectures apresentadas à Academia Prussiana de Ciências a 25 de novembro de 1915.
Em 1964 era criada a ESRO (European Space Research Organization) percursora da ESA (Agência Espacial Europeia).

Em 2015, um eclipse solar, o equinócio e uma super-Lua ocorrem no mesmo dia.
Observações: Equinócio da primavera. A estação começa pelas 22:58, quando o centro do Sol atravessa o equador dirigindo-se para norte durante o resto da estação. O Sol nasce e põe-se quase exatamente a este e oeste, e em quase 12 horas de diferença.

Dia 21/03: 80.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1768, nascia Jean-Baptiste Joseph Fourier, matemático e físico francês, conhecido por ter iniciado a investigação das séries de Fourier e das suas aplicações para problemas como a transferência de calor e vibrações.

Fourier é também considerado o descobridor do efeito de estufa.
Em 1905, Albert Einstein publica a sua teoria sobre a relatividade especial.
Em 1927, nascia Halton Arp, astrónomo americano conhecido pelo seu Atlas de Galáxias Peculiares de 1966, que contém muitos exemplos de galáxias em interação e em fusão. 
Em 1965, a NASA lança a Ranger 9, a última numa série de sondas lunares não tripuladas.
Observações: Lua Cheia, pelas 01:43. Podemos classificá-la de superlua, tendo lugar apenas dois dias depois do perigeu. A Lua brilha um pouco mais e maior que o habitual, na cabeça de Virgem, para baixo de Leão.

 
     
 
Curiosidades


Os cientistas só a semana passada é que avistaram, graças a evidências visuais da câmara do satélite estacionário meteorológico japonês Himawari-8, a terceira maior explosão meteórica a ter impactado a Terra em tempos modernos (mês de dezembro de 2018; terceira maior após o evento de Tunguska em 1908 e do evento de Chelyabinsk em 2013). Na imagem em destaque (clique para ver versão maior), o impacto está no centro do círculo e tem um tom laranja. Pode não parecer potente, mas este impacto por cima do Mar de Bering atingiu o nosso planeta com a força de 173 quilotoneladas de TNT, dez vezes a força da bomba atómica de Nagasaki, no final da 2.ª Guerra Mundial.

 
 
   
"Cozinhando" atmosferas alienígenas na Terra
 
Esta impressão de artista mostra o planeta KELT-9b, um exemplo de um "Júpiter quente" ou gigante gasoso orbitando muito perto da sua estrela-mãe. KELT-9b é um exemplo extremo de um Júpiter quente, com temperaturas diurnas que atingem 4300º C.
Crédito. NASA/JPL-Caltech
 

Investigadores do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA, estão a preparar uma atmosfera alienígena aqui na Terra. Num novo estudo, os cientistas usaram um "forno" de alta temperatura para aquecer uma mistura de hidrogénio e monóxido de carbono a mais de 1100º C, mais ou menos a temperatura da lava. O objetivo era simular condições que poderiam ser encontradas nas atmosferas de uma classe especial de exoplanetas (planetas fora do nosso Sistema Solar) chamados "Júpiteres quentes".

Os Júpiteres quentes são gigantes gasosos que orbitam muito perto da sua estrela-mãe, ao contrário de quaisquer planetas no nosso Sistema Solar. Enquanto a Terra demora 365 dias a orbitar o Sol, os Júpiteres quentes orbitam as suas estrelas em menos de 10 dias. A sua proximidade com uma estrela significa que as suas temperaturas podem ir de 530 a 2800º C, às vezes até mais. Em comparação, um dia quente na superfície de Mercúrio (que leva 88 dias para completar uma volta em torno do Sol) atinge cerca de 430º C.

"Embora seja impossível simular exatamente em laboratório estes ambientes exoplanetários extremos, podemos chegar muito perto," disse Murthy Gudipati, cientista do JPL que lidera o grupo que realizou o novo estudo, publicado o mês passado na revista The Astrophysical Journal.

 
Os cientistas do JPL usaram o "forno" (centro) para aquecer uma mistura de hidrogénio e monóxido de carbono e sujeitaram-na a radiação UV, gerada por um lâmpada de descarga de hidrogénio gasoso. A lâmpada irradia tanto luz visível (o brilho rosa) como raios UV, que entra no recipiente de gás dentro do forno através de uma janela no lado direito.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
 

A equipa começou com uma mistura química simples de principalmente hidrogénio gasoso e 0,3% do gás monóxido de carbono. Estas moléculas são extremamente comuns no Universo e nos jovens sistemas solares, e podem compor razoavelmente a atmosfera de um Júpiter quente. De seguida, a equipa aqueceu a mistura entre 330 e 1230º C.

A equipa também expôs a mistura laboratorial a uma alta dose de radiação ultravioleta - semelhante à que um Júpiter quente sofre quando orbita tão perto da sua estrela hospedeira. A luz UV provou ser um ingrediente potente. Foi em grande parte responsável por alguns dos resultados mais surpreendentes do estudo sobre a química que podia estar a ocorrer nessas atmosferas tostadas.

Os Júpiteres quentes são grandes para os padrões planetários e irradiam mais luz do que os planetas mais frios. Estes fatores permitiram com que os astrónomos recolhessem mais informações sobre as suas atmosferas do que a maioria dos outros tipos de exoplanetas. Essas observações revelam que as atmosferas de muitos Júpiteres quentes são opacas a grandes altitudes. Embora as nuvens possam explicar a opacidade, tornam-se cada vez menos sustentáveis à medida que a pressão diminui e a opacidade foi observada onde a pressão atmosfera é muito baixa.

Os cientistas têm procurado explicações potenciais além das nuvens, e os aerossóis - partículas sólidas suspensas na atmosfera - podem ser uma. No entanto, de acordo com investigadores do JPL, os cientistas não sabiam anteriormente como os aerossóis podiam desenvolver-se nas atmosferas dos Júpiteres quentes. Na nova experiência, a adição de luz UV à mistura química quente deu frutos.

 
O pequeno disco de safira à direita mostra aerossóis orgânicos formados dentro de um forno de alta temperatura. O disco à esquerda não foi usado.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
 

"Este resultado muda a maneira como interpretamos essas atmosferas dos Júpiteres quentes," disse Benjamin Fleury, cientista do JPL e autor principal do estudo. "No futuro, queremos estudar as propriedades desses aerossóis. Queremos entender melhor como se formam, como absorvem a luz e como reagem a mudanças no ambiente. Todas estas informações podem ajudar os astrónomos a entender o que estão a ver quando observam estes planetas."

O estudo deu azo a outra surpresa: as reações químicas produziram quantidades significativas de dióxido de carbono e água. Embora já tenha sido encontrado vapor de água nas atmosferas de Júpiteres quentes, os cientistas em geral esperam que esta preciosa molécula se forme apenas quando há mais oxigénio do que carbono. O novo estudo mostra que a água pode formar-se quando o carbono e o oxigénio estão presentes em quantidades iguais (o monóxido de carbono contém um átomo de carbono e um átomo de oxigénio). E enquanto um pouco de dióxido de carbono (um átomo de carbono e dois átomos de oxigénio) se formou sem a adição de radiação UV, as reações aceleraram com a adição de luz estelar simulada.

"Estes novos resultados são imediatamente úteis para a interpretação do que vemos nas atmosferas dos Júpiteres quentes," disse Mark Swain, cientista exoplanetário do JPL e coautor do estudo. "Nós assumimos que a temperatura domina a química nestas atmosferas, mas isto mostra que precisamos estudar como a radiação desempenha um papel."

Com ferramentas de última geração como o Telescópio Espacial James Webb da NASA, com lançamento previsto para 2021, os cientistas poderão produzir os primeiros perfis químicos detalhados das atmosferas dos exoplanetas, e é possível que alguns desses primeiros alvos sejam Júpiteres quentes. Estes estudos vão ajudar os cientistas a aprender como outros sistemas solares se formam e quão semelhantes ou diferentes são do nosso.

Para os investigadores do JPL, o trabalho está apenas a começar. Ao contrário de um típico forno, o deles sela o gás com força a fim de evitar vazamentos ou contaminações, e permite que os cientistas controlem a pressão do gás à medida que a temperatura aumenta. Com este hardware, podem agora simular as atmosferas exoplanetárias a temperaturas ainda mais altas: perto dos 1600º C.

"Tem sido um desafio descobrir como construir e operar este sistema com sucesso, já que a maioria dos componentes padrão, como vidro ou alumínio, derretem a estas temperaturas," disse Bryana Henderson, do JPL, coautora do estudo. "Ainda estamos a aprender como empurrar estes limites enquanto lidamos em segurança com estes processos químicos no laboratório. Mas, no final das contas, os resultados empolgantes que originam destas experiências valem todo o esforço extra."

// NASA (comunicado de imprensa)
// Artigo científico (The Astrophysical Journal)

 


Saiba mais

Notícias relacionadas:
Live Science
PHYSORG

Júpiteres quentes:
Wikipedia

Exoplanetas:
Wikipedia
Lista de planetas (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares

JWST (Telescópio Espacial James Webb):
NASA
STScI
ESA
Wikipedia

 
   
Astrónomos descobrem 83 buracos negros supermassivos no Universo inicial

Astrónomos do Japão, de Taiwan e dos EUA (Universidade de Princeton) descobriram 83 quasares alimentados por buracos negros supermassivos no universo distante, numa época em que o Universo tinha menos de 10% da sua idade atual.

"É notável que tais objetos massivos e densos pudessem formar-se logo após o Big Bang," disse Michael Strauss, professor de ciências astrofísicas da Universidade de Princeton e um dos coautores do estudo. "A compreensão de como os buracos negros se podem formar no início do Universo, e de quão comuns são, é um desafio para os nossos modelos cosmológicos."

Este achado aumenta consideravelmente o número de buracos negros conhecidos naquela época e revela, pela primeira vez, quão comuns são no início da história do Universo. Além disso, fornece novas informações sobre o efeito dos buracos negros no estado físico do gás no Universo primordial, durante os seus primeiros milhares de milhões de anos. A investigação foi divulgada numa série de cinco artigos publicados nas revistas The Astrophysical Journal e Publications of the Astronomical Observatory of Japan.

 
Luz de um dos mais distantes quasares conhecidos, alimentado por um buraco negro supermassivo situado a 13,05 mil milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi obtida com o instrumento HSC (Hyper Suprime-Cam) acoplado ao Telescópio Subaru. Os outros objetos no campo são na maioria estrelas da nossa Via Láctea ou galáxias no campo de visão.
Crédito: NAOJ
 

Os buracos negros supermassivos, encontrados nos centros das galáxias, podem ser milhões ou até milhares de milhões de vezes mais massivos que o Sol. Embora sejam prevalentes ainda hoje, não se sabe quando se formaram pela primeira vez, e quantos existiam no Universo primitivo e distante. Um buraco negro supermassivo torna-se visível quando acumula gás em seu redor, fazendo com que brilhe como um "quasar". Os estudos anteriores foram apenas sensíveis aos raríssimos quasares mais luminosos e, portanto, aos buracos negros mais massivos. As novas descobertas sondam a população de quasares mais fracos, alimentados por buracos negros com massas comparáveis à maioria dos buracos negros vistos no Universo atual.

A equipa usou dados obtidos com um instrumento topo-de-gama, o HSC (Hyper Suprime-Cam), acoplado no Telescópio Subaru do NAOJ (National Astronomical Observatory of Japan), localizado no cume do Mauna Kea, Hawaii. O HSC tem um campo de visão fantástico - com 1,77 graus, ou sete vezes a área da Lua Cheia - montado num dos maiores telescópios do mundo. A equipa do HSC está a examinar o céu ao longo de 300 noites de tempo de telescópio, espalhadas durante cinco anos.

 
Impressão de artista de um quasar. No centro está um buraco negro supermassivo, e a energia gravitacional do material acretado está a ser libertada como luz.
Crédito: Yoshiki Matsuoka
 

A equipa selecionou candidatos a distantes quasares dos dados sensíveis da pesquisa do HSC. Realizaram então uma intensa campanha observacional para obter espectros desses candidatos, usando três telescópios: o Telescópio Subaru, o GTC (Gran Telescopio Canarias) em La Palma, Canárias, Espanha; e o Telescópio Gemini Sul no Chile. O levantamento revelou 83 quasares muito distantes e anteriormente desconhecidos. Juntamento com 17 quasares já conhecidos na região de estudo, os cientistas descobriram que existe aproximadamente um buraco negro supermassivo por giga-ano-luz cúbico - por outras palavras, se fragmentássemos o Universo em cubos imaginários com mil milhões de anos de lado, cada um teria um buraco negro supermassivo.

A amostra de quasares neste estudo está a cerca de 13 mil milhões de anos-luz da Terra; isto é, estamos vendo os astros como eram há 13 mil milhões de anos. Dado que o Big Bang ocorreu há 13,8 mil milhões de anos, estamos efetivamente a olhar para trás no tempo, vendo estes quasares e buracos negros supermassivos como apareciam apenas mais ou menos 800 milhões de anos após a formação do Universo (conhecido).

 

Os 100 quasares identificados nos dados do HSC. A primeiras sete linhas mostram os 83 quasares recém-descobertos enquanto as restantes representam os 17 quasares já conhecidos anteriormente da área de estudo. Têm um aspeto muito vermelho devido à expansão cósmica e à absorção da luz no espaço intergaláctico. Todas as imagens foram obtidas com o instrumento HSC.
Crédito: NAOJ

 

É amplamente aceite que o hidrogénio no Universo já foi neutro, mas que foi "reionizado" - dividido nos seus componentes, protões e eletrões - na época em que a primeira geração de estrelas, galáxias e buracos negros supermassivos nasceram, nas primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang. Este é um marco da história cósmica, mas os astrónomos ainda não sabem o que forneceu a incrível quantidade de energia necessária para provocar a reionização. Uma hipótese convincente sugere que havia muitos mais quasares no Universo primitivo do que o detetado anteriormente, e que foi a sua radiação integrada que reionizou o Universo.

"No entanto, o número de quasares que observámos mostra que este não é o caso," explicou Robert Lupton, cientista de ciências astrofísicas. "O número de quasares vistos é significativamente menor do que o necessário para explicar a reionização." A reionização foi, portanto, provocada por outra fonte de energia, provavelmente várias galáxias que começaram a formar-se no Universo jovem.

O presente estudo foi possível graças à capacidade de investigação do Subaru e do HSC. "Os quasares que descobrimos serão um alvo interessante para mais observações de acompanhamento com instalações atuais e futuras," disse Yoshiki Matsuoka, ex-investigador de pós-doutorado de Princeton, agora na Universidade de Ehime, Japão, líder do estudo. "Também vamos aprender mais sobre a formação e evolução inicial dos buracos negros supermassivos, comparando a densidade e a distribuição de luminosidade dos números medidos com previsões de modelos teóricos."

Com base nos resultados obtidos até agora, a equipa está ansiosa por encontrar buracos negros ainda mais distantes e por descobrir quando surgiu, no Universo, o primeiro buraco negro supermassivo.

// Universidade de Princeton (comunicado de imprensa)
// Telescópio Subaru - NAOJ (comunicado de imprensa)
// Artigo científico #1 (The Astrophysical Journal Letters)
// Artigo científico #1 (arXiv.org)
// Artigo científico #2 (The Astrophysical Journal)
// Artigo científico #2 (arXiv.org)
// Artigo científico #3 (The Astrophysical Journal - supplement series)
// Artigo científico #3 (arXiv.org)
// Artigo científico #4 (Publications of the Astronomical Society of Japan)
// Artigo científico #4 (arXiv.org)
// Artigo científico #5 (The Astrophysical Journal)
// Artigo científico #5 (arXiv.org)

 


Saiba mais

Notícias relacionadas:
EurekAlert!
ScienceDaily
PHYSORG
ZME science
Space Daily
Futurism
METRO
UPI

Quasar:
Wikipedia

Buraco negro supermassivo:
Wikipedia

Universo:
A expansão acelerada do Universo (Wikipedia)
Lei de Hubble (Wikipedia)
Universo (Wikipedia)
Idade do Universo (Wikipedia)
Estrutura a grande-escala do Universo (Wikipedia)
Big Bang (Wikipedia)
Cronologia do Big Bang (Wikipedia)

Telescópio Subaru:
NAOJ
Wikipedia
HSC (NAOJ)
HSC (página principal)

GTC (Gran Telescopio Canarias):
Página principal
Wikipedia

Observatório Gemini:
Página oficial
Wikipedia

 
   
Também em destaque
  Módulo InSight entre as mais recentes recompensas fotográficas da ExoMars (via ESA)
Curiosas características da superfície, minerais formados pela água, vistas estereoscópicas em 3D e até mesmo uma imagem do módulo InSight demonstram o alcance impressionante na capacidade de obtenção de imagens da sonda ExoMars Trace Gas Orbiter. Ler fonte
     
  GTC descobre uma nova Cruz de Einstein (via Instituto de Astrofísica das Canárias)
O estudo, que combinou imagens do Telescópio Espacial hubble com observações espectroscópicas do GTC, confirmou a existência de um novo exemplo de uma lente gravitacional, um fenómeno previsto pela teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein. Neste caso, o efeito observado é devido à alteração provocada por uma galáxia que atua como uma lente, ampliando e distorcendo, em quatro imagens separadas na forma de uma cruz, a luz de outra galáxia mais distante. Ler fonte
 
   
Álbum de fotografias - M106: Uma Galáxia Espiral com um Centro Estranho
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: NASAESONAOJ, Giovanni Paglioli; Montagem e processamento: R. Colombari e R. Gendler
 
O que está a acontecer no centro da galáxia espiral M106? Como a imagem mostra, M106 é um disco rodopiante de estrelas e gás cuja aparência é dominada por braços espirais azuis e, perto do núcleo, faixas vermelhas de poeira. O núcleo de M106 brilha intensamente no rádio e em raios-X - foram encontrados jatos gémeos com o comprimento da galáxia. Um brilho central invulgar torna M106 num dos exemplos mais próximos da classe Seyfert de galáxias, onde se pensa que grandes quantidades de gás brilhante estejam caindo na direção de um buraco negro massivo central. M106, também designada NGC 4258, está a cerca de 23,5 milhões de anos-luz de distância, estende-se por cerca de 60 mil anos-luz e pode ser vista com um pequeno telescópio na direção da constelação de Cães de Caça.
 
   
Arquivo | Feed RSS | Contacte o Webmaster | Remover da lista
 
       
       
   
Centro Ciência Viva do Algarve
Rua Comandante Francisco Manuel
8000-250, Faro
Portugal
Telefone: 289 890 922
E-mail: info@ccvalg.pt
Centro Ciência Viva de Tavira
Convento do Carmo
8800-311, Tavira
Portugal
Telefone: 281 326 231 | Telemóvel: 924 452 528
E-mail: geral@cvtavira.pt
   

Os conteúdos das hiperligações encontram-se na sua esmagadora maioria em Inglês. Para o boletim chegar sempre à sua caixa de correio, adicione noreply@ccvalg.pt à sua lista de contactos. Este boletim tem apenas um caráter informativo. Por favor, não responda a este email. Contém propriedades HTML e classes CSS - para vê-lo na sua devida forma, certifique-se que o seu cliente de webmail suporta este tipo de mensagem, ou utilize software próprio, como o Outlook ou outras apps para leitura de mensagens eletrónicas.

Recebeu esta mensagem por estar inscrito na newsletter de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve e do Centro Ciência Viva de Tavira. Se não a deseja receber ou se a recebe em duplicado, faça a devida alteração clicando aqui ou contactando o webmaster.

Esta mensagem destina-se unicamente a informar e está de acordo com as normas europeias de proteção de dados (ver RGDP), conforme Declaração de Privacidade e Tratamento de dados pessoais.

2019 - Centro Ciência Viva do Algarve | Centro Ciência Viva de Tavira

ccvalg.pt cvtavira.pt