Dia 15/02: 46.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1564 nascia Galileu Galilei, um dos astrónomos mais famosos de sempre. Foi o primeiro a utilizar o telescópio para observar os céus, observando as manchas solares e também os satélites de Júpiter.
Em 1828 nascia Júlio Verne.

Durante a sua vida escreveu 54 obras relacionadas com a ficção científica.
Em 1999, lançamento do IKONOS 2 Athena 2.
Observações: A Lua esta noite faz parte de um gentil arco com Castor e Pollux para a sua esquerda e para cima, e com Procyon para baixo e para a sua direita.

Dia 16/02: 47.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1786 nascia François Arago, cientista pioneiro na natureza da onda da luz e o inventor do polarómetro e outros instrumentos ópticos. A sua teoria da luz previa que a velocidade da luz decresceria ao passar por um meio mais denso.
Em 1948 é descoberta a lua de Urano Miranda, por Gerard Kuiper.

Em 1961, é lançado o Explorer 9 (S-56a).
Observações: A Ursa Maior apoia-se na sua "pega", alta a Nordeste por estas noites. As suas duas estrelas do topo, apontam para a Estrela Polar.

Dia 17/02: 48.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1600, o filósofo Giordano Bruno é queimado vivo no Campo de' Fiori, Roma, por heresia.

Em 1959, é lançado o Vanguard 2 - o primeiro satélite meteorológico a medir a distribuição das nuvens.
Em 1965, a sonda Ranger 8 é lançada com a missão de fotografar o Mar da Tranquilidade na Lua, em preparação para as missões tripuladas Apollo. Mare Tranquilitatis tornar-se-ia no local escolhido para a aterragem da Apollo 11. 
Em 1996, começa o Programa Discovery da NASA, à medida que a sonda NEAR Shoemaker é lançada na sua primeira missão de orbitar e aterrar num asteróide, 433 Eros. 
Observações: Olhe para a esquerda da Lua após o anoitecer e encontre Régulo. Para a sua esquerda está Gamma Leonis, não muito mais ténue que Régulo. Para baixo a para a direita da Lua está a alaranjada Alphard.

Os controladores da missão no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA, começaram a receber o download dos dados da sonda Stardust à medida que esta indicava que tinha completado o flyby pelo cometa Tempel 1. Uma hora após a maior aproximação, a sonda apontou a sua grande antena de alto-ganho para a Terra.

Esta imagem da Stardust-NExT foi capturada pelas 04:39 da manhã, hora de Portugal. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell (clique na imagem para ver versão maior)

Os dados preliminares já transmitidos pela sonda indicam que a maior aproximação ocorreu às 04:39 (hora de Portugal), a uma distância de 181 km do Tempel 1 e que viajava a mais de 10 km/s. Até ao momento, menos de metade das 72 imagens capturadas foram colocadas on-line.

Esta missão é uma espécie de bónus para a caçadora de cometas, que anteriormente passou pelo cometa Wild 2 e enviou amostras da sua cabeleira para a Terra. Durante este encontro, o plano da sonda era capturar imagens da superfície do cometa e observar as mudanças desde a última visita da NASA (a sonda Deep Impact da NASA passou pelo Tempel 1 em Julho de 2005).

Esta imagem da Stardust-NExT foi capturada pelas 04:39 da manhã, hora de Portugal. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell (clique na imagem para ver versão maior)

Esta imagem da Stardust-NExT foi capturada pelas 04:39 da manhã, hora de Portugal. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell (clique na imagem para ver versão maior)

Links:

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
SPACE.com
Universe Today
Science
Spaceref
National Geographic
Nature
Discovery News
PHYSORG.com
Science Daily
BBC News

Stardust-NExT:
Página da NASA
Universidade de Cornell

Cometa Tempel 1:
Wikipedia
Gary W. Kronk's Cometography

Cometa Wild 2:
NASA
Wikipedia

Stardust:
Página da NASA 
Wikipedia
Gráfico da missão Stardust

Sol entra em erupção com proeminência mais poderosa dos últimos quatro anos (via SPACE.com)
O Sol libertou a sua maior proeminência solar dos últimos quatro anos (14 de Fevereiro), disparando uma gigantesca onde de partículas carregadas de gás "electrificado" para o espaço e na direcção da Terra. [Ler fonte]

Se a Nebulosa Roseta tivesse outro nome, mudaria o que sentimos acerca da sua beleza? O seu simples nome no Catálogo de Objectos NGC, NGC 2237, não parece diminuir a aparência desta nebulosa de emissão florida. Dentro da nebulosa situa-se um enxame aberto de jovens estrelas brilhantes designado por NGC 2244. Estas estrelas formaram-se há cerca de quatro milhões de anos a partir do material nebular e os seus ventos estelares estão a "limpar" um buraco no centro da nebulosa, protegido por uma camada de poeira e gás quente. A luz ultravioleta oriunda do enxame de estrelas quentes faz com que a nebulosa em redor brilhe. A Nebulosa Roseta cobre uma área com 100 anos-luz de diâmetro, está situada a cerca de 5000 anos-luz de distância e pode ser observada com um telescópio na direcção da constelação do Unicórnio.