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BURACO NEGRO SUPER-MASSIVO
4 de Novembro de 2006
 

O Telescópio Espacial Hubble (HST), o Observatório de raios-X Chandra e o National Radio Astronomical Observatory juntaram as suas imagens para produzir uma imagem compósito do enxame de galáxias MS0735.6+7421, localizado a cerca de 2,6 mil milhões de anos-luz da Terra. O enxame contém dúzias de galáxias que são mantidas unidas por acção da gravidade. Um buraco negro verdadeiramente supermassivo encontra-se no centro do enxame contendo mais de mil milhões de massas solares. As duas áreas a vermelho são os jactos que são ejectados em direcções opostas pelo buraco negro.

A imagem representa o resultado da composição de três imagens, uma no óptico feita pelo HST em Fevereiro de 2006 , outra em raios-X feita pelo Observatório Chandra em Novembro de 2003 (azul) e por último no rádio pelo Very Large Array (VLA) (vermelho) que foi feita em Junho de 1993. A imagem no óptico revela dúzias de galáxias. O gás quente difuso do meio intergaláctico é-nos revelado pela imagem azul do Chandra, que revela ainda grandes cavidades no interior desse gás. Essas cavidades são provocadas por jactos de partículas que se deslocam a velocidades próximas da luz do buraco negro supermassivo com cerca de mil milhões de massas solares no centro da galáxia central brilhante. A imagem no rádio ajuda a definir melhor as cavidades dos jactos.

Os jactos deslocaram mais de um bilião (milhão de milhões) de massa de gás. A potência necessária para provocar este deslocamento ultrapassou em cerca de 10 biliões de vezes a potência que o Sol debitou durante os últimos 100 milhões de anos.

Links:

Nota de Imprensa:
Chandra

Notícias relacionadas:
Universe Today

 

Imagem do enxame de galáxias MS0735.6+7421 na direcção da constelação de Camelopardalis (Girafa).
Crédito: NASA, ESA, CXC, STScI, and B. McNamara

(clique na imagem para ver maior)
 
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