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Edição n.º 1078
08/07 a 10/07/2014
 
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EFEMÉRIDES

Dia 08/07: 189.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 2011, o vaivém espacial Atlantis é lançado na sua missão final.

Observações: Urano na quadratura Oeste, pelas 17:08.
A Lua está para a esquerda de Saturno e para a direita de Antares.

Dia 09/07: 190.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1911, nascia John Archibald Wheeler, físico teórico americano, que popularizou o termo "buraco negro" e "buraco de minhoca".
Em 1979, a sonda Voyager 2 efectuava o seu "flyby" por Júpiter.

A descoberta de actividade vulcânica no satélite Io foi provavelmente a maior descoberta da missão.
Observações: O seu telescópio consegue separar uma estrela dupla com 1 segundo de arco? Bem alta, 44 Bootis é um magnífico teste! E uma das componentes é também uma estrela variável.

Dia 10/07: 191.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1962 era lançado o Telstar, o primeiro satélite de comunicações a ser colocado em órbita.

Observações: Vega é a estrela mais brilhante, bem alta a Este, por estas noites. A estrela mais brilhante para baixo e para a sua esquerda é Deneb. Para baixo e para a direita de Vega está Altair. Esta três estrelas constituem o Triângulo de Verão.

 
CURIOSIDADES


A NASA anunciou ontem que, após nove anos de viagem, a sonda New Horizons já está no que chamam de "espaço de Plutão"! Isto é, está a 29,8 UA do Sol, o que a coloca dentro dos limites da órbita excêntrica de Plutão - está mais distante que a distância mínima de Plutão ao Sol.

 
DOIS MUNDOS POTENCIALMENTE HABITÁVEIS AFINAL PARECEM SER ILUSÕES CÓSMICAS

Um novo estudo sugere que o que os astrónomos pensavam ser um par de mundos alienígenas potencialmente favoráveis à vida são ilusões fabricadas pela intensa actividade magnética de uma estrela.

Os cientistas acrescentam que estas novas descobertas podem um dia não só ajudar os astrónomos a dissipar mais destes exoplanetas ilusórios, mas também descobrir mundos que de outra forma permaneceriam escondidos.

Ao longo dos últimos 20 anos, os astrónomos confirmaram a existência de mais de 1700 planetas para lá do nosso Sistema Solar, e em breve poderão provar a existência de outros milhares. Os exoplanetas nas zonas habitáveis das suas estrelas, regiões quentes o suficiente para permitir água à superfície, são de especial interesse porque, cá na Terra, onde quer que haja água, existe vida.

Gliese 581 é uma estrela que despertou grande interesse recentemente, também conhecida como GJ 581, que os cientistas pensavam possuir até seis planetas, incluindo Gliese 581g, que os seus descobridores afirmaram ter sido o primeiro mundo potencialmente habitável. No entanto, Gliese 581g atraiu desde aí muita controvérsia sobre se existe ou não.

A zona habitável de Gliese 581 em comparação com a zona habitável do nosso Sistema Solar (versão anterior à descoberta mencionada nesta notícia).
Crédito: ESO; Wikipedia
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A existência de exoplanetas como Gliese 581e, 581b e 581c está bem estabelecida. No entanto, a existência de outros três mundos possíveis - 581d, 581f e 581g - tem sido muito debatida. Tentadoramente, tanto 581d como 581g pareciam estar na zona habitável da estrela.

Um dos métodos que os astrónomos usam para detectar exoplanetas é o método de velocidade radial, que procura mudanças repetidas na luz de uma estrela, sinais da atracção gravitacional de um planeta. No entanto, os efeitos de velocidade radial atribuídos aos planetas são, por vezes, efeitos derivados de manchas escuras na própria estrela, como foi o caso de Gliese 581f, que os cientistas já não acreditam existir.

Para ajudar a resolver o debate sobre a existência dos mundos potencialmente habitáveis Gliese 581d e 581g, os astrónomos investigaram a actividade da sua estrela hospedeira. Gliese 581, localizada a cerca de 20 anos-luz da Terra na direcção da constelação de Balança, é uma anã vermelha, uma estrela fraca e fria com aproximadamente um-terço da massa do Sol.

Os cientistas determinaram que estes mundos controversos são aparentemente ilusões criadas por uma estrela "barulhenta".

"Provámos que alguns dos sinais controversos de Gliese 581 não vêm de dois planetas na zona habitável, mas da actividade da própria estrela, que se mascaravam de planetas," afirma Paul Robertson, autor principal do estudo, astrónomo da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA.

Os cientistas analisaram a luz de Gliese 581 usando dois espectrógrafos diferentes - o instrumento HARPS do ESO, acoplado a um telescópio no Chile, e o espectrógrafo HIRES, acoplado ao telescópio Keck no Hawaii. Focaram-se em padrões de luz emitida por átomos de hidrogénio e sódio superquentes dentro da estrela, que são muito sensíveis a mudanças na actividade magnética.

Lista actual de exoplanetas potencialmente habitáveis.
Crédito: PHL @ UPR Arecibo
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A actividade magnética de uma estrela pode alterar a velocidade de rotação de cada parte da atmosfera de uma estrela, criando um sinal que pode ser confundido com um planeta. Tendo em conta estas pistas enganadoras, os astrónomos descobriram que os sinais atribuídos a Gliese 581d e 581g eram na realidade criados por regiões de intensa actividade estelar magnética, como as manchas solares no Sol. Entretanto, com os mesmos métodos, confirmaram a existência de 581e, 581b e 581c.

"Estes resultados são interessantes porque explicam, pela primeira vez, todas as observações anteriores e um pouco contraditórias da estrela anã Gliese 581," comenta Robertson.

Este trabalho "não deve ser visto como uma repudiação dos estudos anteriores de Gliese 581," acrescenta. "Os efeitos magnéticos que observámos são muito subtis, e os outros astrónomos não foram negligentes ao afirmar a detecção de novos planetas."

A natureza exacta da actividade magnética que cria estes sinais falsos de Gliese 581d e 581g está ainda por explicar.

"Estas características comportam-se como manchas estelares, mas as investigações anteriores sugerem que o brilho da estrela não varia tanto como seria de esperar se grandes manchas estivessem presentes," salienta Robertson. "É necessária mais pesquisa para compreender totalmente a actividade magnética desta estrela."

A análise da actividade magnética das estrelas pode descartar outros potenciais exoplanetas, comenta Robertson. No entanto, também poderá ajudar a encontrar exoplanetas que de outro modo escapariam à atenção dentro do ruído de uma estrela.

"A minha previsão é que vamos encontrar mais planetas do que perdemos. O ruído estelar pode ser removido para descobrir novos exoplanetas," conclui.

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
06/12/2013 - Gliese 581g: planeta potencialmente habitável - se existir
24/07/2012 - Será Gliese 581g verdadeiramente o "primeiro planeta extrasolar potencialmente habitável"?
30/03/2012 - Milhares de milhões de planetas rochosos nas zonas habitáveis em torno de anãs vermelhas na Via Láctea
21/12/2010 - Mundo extraterrestre pode estar mesmo em zona habitável
01/10/2010 - Recém-descoberto exoplaneta pode ser o primeiro realmente habitável
21/10/2009 - 32 novos exoplanetas encontrados
22/04/2009 - Descoberto o planeta extrasolar mais leve (e pequeno) até agora
20/06/2007 - Destruídas hipóteses de vida em planeta distante
13/06/2007 - "Gotas" de descobertas planetárias tornam-se uma "inundação"

Notícias relacionadas:
SPACE.com
Artigo científico (formato PDF)
Science (requer subscrição)
The Habitable Zone Planet Finder
PHYSORG
Sky & Telescope
Universe Today
redOrbit
e! Science News
New Scientist
Popular Science
National Geographic
AstroPT

Gliese 581:
Wikipedia
Exoplanet.eu
Gliese 581b (Wikipedia)
Gliese 581c (Wikipedia)
Gliese 581d (Wikipedia)
Gliese 581e (Wikipedia)
Gliese 581f (Wikipedia)
Gliese 581g (Wikipedia)

Planetas extrasolares:
Wikipedia
Lista de planetas confirmados (Wikipedia)
Lista de planetas não confirmados (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Exosolar.net

Observatório La Silla:
ESO
Wikipedia

Observatório Keck:
Página oficial
Wikipedia

 
MUNDO GELADO DESCOBERTO EM SISTEMA BINÁRIO
Impressão de artista que mostra o recém-descoberto planeta (direita) em órbita de uma estrela pertencente a um sistema binário.
Crédito: Cheongho Han, Universidade Nacional de Chungbuk, República da Coreia
(clique na imagem para ver versão maior)

 

Um planeta recém-descoberto num sistema binário, localizado a 3000 anos-luz da Terra, está a alargar as noções dos astrónomos de onde planetas parecidos com a Terra - e até mesmo potencialmente habitáveis - podem formar-se, e de como podem encontrá-los.

Com duas vezes a massa da Terra, o planeta orbita uma das estrelas do binário quase à mesma distância que a Terra orbita o Sol. No entanto, dado que a estrela-mãe do planeta é muito mais ténue que o nosso Sol, o planeta é muito mais frio que a Terra - na verdade, um pouco mais frio que a lua gelada de Júpiter, Europa.

Quatro equipas internacionais de pesquisa, lideradas pelo professor Andrew Gould da Universidade Estatal do Ohio, publicaram a sua descoberta na edição de 4 de Julho da revista Science.

O estudo fornece a primeira evidência de que os planetas terrestres podem formar-se em órbitas parecidas à da Terra, mesmo num sistema binário onde as estrelas não estão muito distantes uma da outra. Embora o planeta propriamente dito seja demasiado frio para ser habitável, o mesmo planeta mas orbitando uma estrela tipo-Sol num sistema binário estaria na chamada "zona habitável", a região onde as condições podem ser favoráveis à vida.

"Isto alarga e muito as potenciais localizações para a descoberta de planetas habitáveis no futuro," afirma Scott Gaudi, professor de astronomia da mesma universidade. "Metade das estrelas na Galáxia encontram-se em sistemas binários. Não fazíamos ideia que planetas parecidos com a Terra, em órbitas semelhantes à da Terra, podiam formar-se nestes sistemas."

Muito raramente, a gravidade de uma estrela foca a luz de uma estrela ainda mais distante e amplia-a como uma lente. Ainda mais raramente, a assinatura de um planeta aparece dentro de um sinal de luz ampliado. A técnica que os astrónomos usam para encontrar estes planetas é chamada microlente gravitacional, e as simulações computacionais destes eventos já são complicadas quando apenas uma estrela e o seu planeta agem como lente, quanto mais duas estrelas.

Quando os astrónomos conseguiram detectar este novo planeta, foram capazes de documentar que produziu duas assinaturas separadas - a primária, que usam normalmente para detectar planetas, e uma secundária que previamente apenas se supunha existir. A procura de planetas em sistemas binários é complexa para a maioria dos métodos de detecção, porque a luz da segunda estrela complica a interpretação dos dados. "Mas nas microlentes gravitacionais," explica Gould, "nós nem sequer olhamos para a luz do sistema estrela-planeta. Apenas observamos como a sua gravidade afecta a luz de uma estrela mais distante, sem relação. Isto dá-nos uma nova ferramenta para a procura de planetas em sistemas duplos."

A primeira assinatura foi uma breve diminuição da luz, à medida que a gravidade do planeta interrompia uma das imagens ampliadas da fonte estelar. Mas o segundo efeito foi uma distorção geral do sinal de luz.

"Mesmo que não tivéssemos visto a assinatura inicial do planeta, conseguíamos detectá-lo à mesma apenas graças à distorção," comenta Gould ao apontar para um gráfico do sinal de luz. "O efeito não é óbvio. Não pode ser visto a olho nu, mas o sinal é inconfundível na modelagem computacional."

Gaudi explicou as implicações.

"Agora que sabemos que com microlentes gravitacionais, conseguimos inferir a existência de um planeta - e saber a sua massa e distância da estrela - sem detectar directamente a diminuição de brilho devido ao planeta," afirma. "Nós pensávamos que, em princípio, conseguíamos fazê-lo, mas agora que temos evidências empíricas, podemos usar este método para, no futuro, encontrar mais planetas."

A natureza destas distorções ainda é um pouco misteriosa, admite.

"Nós não temos uma compreensão intuitiva da razão pela qual funciona. Temos uma ideia, mas neste momento, penso que seria justo dizer que está na fronteira do nosso trabalho teórico."

O planeta, chamado OGLE-2013-BLG-0341LBb, apareceu pela primeira vez como um "mergulho" na linha de rastreamento do brilho obtida pelo telescópio OGLE (Optical Gravitational Lensing Experiment) a 11 de Abril de 2013. O planeta perturbou brevemente uma das imagens da estrela que orbita à medida que o sistema passava em frente de uma estrela muito mais distante a 20.000 anos-luz de distância na direcção da constelação de Sagitário.

"Antes do mergulho, este era apenas mais um evento de microlente," afirma Gould. Foi um de aproximadamente 2000 descobertos cada ano pelo OGLE, com a sua nova câmara de grande formato que monitoriza 100 milhões de estrelas muitas vezes por noite à procura de tais eventos.

"Esta descoberta foi possível graças ao novo levantamento OGLE-IV," acrescenta. "Tivemos meia-dúzia de medições desta diminuição de brilho e acertámos em cheio." Pela forma do mergulho, cujas "asas" foram rastreadas em dados do MOA (Microlensing Observations in Astrophysics), conseguimos ver que a fonte dirigia-se directamente para a estrela central.

Durante duas semanas, e a partir de telescópios no Chile, Nova Zelândia, Israel e Austrália, os astrónomos observaram que a luz ampliada continuava a aumentar. As equipas incluem o OGLE, MOA, MicroFUN (Microlensing Follow Up Network) e o Observatório Wise.

Mesmo assim, ainda não sabiam que a estrela-mãe do planeta tinha outra companheira - uma segunda estrela bloqueada em órbita. Mas porque já estavam atentos ao sinal, os astrónomos notaram quando a companheira binária provocou inesperadamente uma grande erupção de luz chamada travessia cáustica.

Quando se aperceberam que a lente não era apenas uma estrela, mas duas, já tinham capturado uma quantidade considerável de dados - e feito uma descoberta surpreendente: a distorção.

Semanas depois de todos os sinais do planeta terem-se dissipado, a luz da travessia cáustica da lente binária tornou-se distorcida, como se houvesse uma espécie de eco do sinal original do planeta.

Uma análise intensiva de computador, levada a cabo pelo professor Cheongho Han da Universidade Nacional de Chungbuk na Coreia do Sul, revelou que a distorção continha informação acerca do planeta - a sua massa, separação da sua estrela e orientação - e que essa informação coincidia perfeitamente com o que os astrónomos viram durante a sua observação directa da diminuição de luz devido ao planeta. Por isso, a mesma informação pode ser capturada apenas da distorção.

Esta análise detalhada mostra que o planeta tem duas vezes a massa da Terra e orbita a sua estrela a uma distância parecida à distância Terra-Sol, quase 150 milhões de quilómetros. Mas a sua estrela é 400 vezes mais fraca que o nosso Sol, por isso o planeta é muito frio (ronda os -213º Celsius), mais frio que a lua de Júpiter, Europa. A segunda estrela no sistema está (relativamente à companheira) à mesma distância que Saturno está do Sol. Esta é também muito ténue.

Mesmo assim, os astrónomos dizem que os sistemas binários compostos por estrelas fracas como estas são o tipo mais comum de sistema estelar na nossa Galáxia. Portanto, esta descoberta sugere que podem haver muito mais planetas terrestres por aí - alguns possivelmente mais quentes, e possivelmente habitáveis.

Já foram descobertos outros três planetas em sistemas binários com separações parecidas, mas usando uma técnica diferente. Este é o primeiro parecido com a Terra que segue uma órbita idêntica à da Terra, e a sua descoberta dentro de uma estrela dupla graças a microlentes gravitacionais foi por mero acaso.

"Normalmente, quando vemos que temos um binário, paramos de observar. A única razão porque obtivemos observações tão intensivas deste binário é que já sabíamos que aí existia um planeta," afirma Gould. "No futuro, vamos mudar a nossa estratégia."

Em particular, Gould destacou o trabalho do astrónomo amador e colaborador frequente, Ian Porritt, de Palmerston North, Nova Zelândia, que aguardou aberturas nas nuvens durante a noite de 24 de Abril para obter as primeiras medições críticas do salto no sinal de luz que revelou que o planeta se encontrava num sistema binário. Outros seis amadores da Nova Zelândia e da Austrália também contribuíram para a descoberta.

Links:

Notícias relacionadas:
Universidade Estatal do Ohio (comunicado de imprensa)
NASA (comunicado de imprensa)
Artigo científico (formato PDF)
Science (requer subscrição)
PHYSORG
SPACE.com
NewScientist
redOrbit
EarthSky
io9
AstroPT

OGLE-2013-BLG-0341LBb:
Exoplanet.eu

Planetas extrasolares:
Wikipedia
Lista de planetas confirmados (Wikipedia)
Lista de planetas não confirmados (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Exosolar.net

Microlentes gravitacionais:
Wikipedia

Sistemas binários:
Wikipedia

OGLE:
Página oficial
Wikipedia

MOA:
Página oficial
Wikipedia

 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - M106
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Raios-X - NASA / CXC / Caltech / P.Ogle et al., Óptico - NASA/STScI, Infravermelho - NASA/JPL-Caltech, Rádio - NSF/NRAO/VLA
 
Nesta espectacular imagem com vários comprimentos de onda (desde o rádio até raios-X) são visíveis os braços espirais da galáxia brilhante e activa M106. Também conhecida como NGC 4258, M106 está localizada na direcção da constelação de Cães de Caça. A distância bem medida de M106 é 23,5 milhões de anos-luz, o que dá a esta cena cósmica um diâmetro de 60.000 anos-luz. As grandes galáxias espirais têm tipicamente correntes de poeira escura, enxames estelares jovens e regiões de formação estelar nos braços que convergem para um núcleo brilhante. Mas esta composição realça dois braços anómalos em rádio (roxo) e em raios-X (azul) que parecem surgir da região central de M106, evidências de jactos energéticos de material no disco da galáxia. Os jactos são provavelmente alimentados pela matéria que cai para um buraco negro central.
 

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