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Edição n.º 1086
05/08 a 07/08/2014
 
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EFEMÉRIDES

Dia 05/08: 217.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1864 Giovanni Donati faz as primeiras observações espectroscópicas de um cometa (Tempel, 1864 II.).

Vê o que é agora conhecido como as bandas Swan (3 delas), devido ao carbono molecular (C2). 
Em 1930 nascia Neil Armstrong, o primeiro ser humano na Lua.
Em 1969 a sonda americana Mariner 7 passa por Marte a 3518 km, enviando de volta 125 imagens. 
Em 1973 é lançada a sonda soviética Mars 6. A 12 de Março de 1974, a Mars 6 aterra suavemente em Marte a 24º S, 25º O. Enviou dados atmosféricos durante a descida. 
Em 2000, a quebra do cometa Linear 1999/S4 é capturada pelo Telescópio Espacial Hubble.
Observações: Para baixo da Lua encontra-se a supergigante vermelha Antares. Em torno de Antares e para a sua direita estão outras estrelas da parte superior de Escorpião.

Dia 06/08: 218.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1961 era lançada a Vostok 2 pela União Soviética, levando a bordo o cosmonauta Gherman Titov, o primeiro voo soviético com a duração de um dia.
Em 1996, a NASA anuncia que o meteorito ALH 84001, que se pensa ser originário de Marte, continha evidências de formas de vidas primitivas. No entanto, actualmente os resultados são tidos como inconclusivos e insuficientes.
Em 2012, o rover Curiosity aterra na superfície de Marte.

Observações: Antares está para baixo e para a direita da Lua esta noite. A mais do dobro da distância, mas para a cima e para a esquerda da Lua, brilha Altair.

Dia 07/08: 219.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1959 o Explorer 6, com uma massa de 64,4 kg, torna-se no primeiro satélite a enviar fotos da Terra de órbita. 

Em 1976, a Viking 2 entra em órbita de Marte.
Em 2000, uma equipa internacional de pesquisa planetária descobre em Epsilon Eridani, a apenas 10,5 anos-luz da Terra, um novo planeta gasoso.
Observações: As duas estrelas mais brilhantes do Verão são Vega, quase no zénite após o anoitecer, e Arcturo a Oeste. A um-terço do caminho entre Arcturo e Vega está o ténue semicírculo da Coroa Boreal. A dois-terços está a constelação de Hércules.

 
CURIOSIDADES


O peso de um corpo na Lua é um sexto do seu peso na Terra.

 
SONDA ROSETTA CHEGA A COMETA ESTA SEMANA

Após uma viagem de 10 anos e mais de 6,4 mil milhões de quilómetros através do espaço profundo, a sonda europeia Rosetta chega finalmente esta semana ao seu destino cometário.

A Rosetta da ESA tem chegada prevista para o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko na Quarta-feira, dia 6 de Agosto. Se tudo correr conforme o planeado, a Rosetta tornar-se-á amanhã na primeira sonda a orbitar um cometa - e, em Novembro, a primeira a fazer aterrar um "lander" na superfície deste viajante gelado.

"Pela primeira vez, temos um encontro com um cometa, pela primeira vez vamos acompanhar um cometa à medida que passa pela sua maior aproximação pelo Sol e - a cereja no topo do bolo - pela primeira vez, vamos aterrar à superfície de um cometa," afirma Matt Taylor, cientista do projecto Rosetta. "O encontro é, portanto, um marco fundamental na missão."

Imagem do cometa 67P/C-G a uma distância de 1000 km, obtida a 1 de Agosto de 2014.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para a equipa OSIRIS/MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A missão Rosetta, com um custo de 1,3 mil milhões de Euros, levantou voo em Março de 2004, dando início a uma longa e sinuosa viagem pelo Sistema Solar. A sonda passou cinco vezes pelo Sol e três vezes pela Terra em "flybys" que lhe aumentaram a velocidade.

A Rosetta dormiu durante parte da sua viagem de uma década; os membros da equipa científica acordaram a sonda em Janeiro para se preparar para este encontro, encerrando um recorde de 957 dias de hibernação.

A Rosetta está a chegar ao Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, com 4 km de diâmetro, que leva cerca de 6,5 anos a completar uma volta em torno do Sol. A órbita elíptica do cometa leva-o para além de Júpiter no afélio (ponto mais distante do Sol) e entre Marte e a Terra no periélio (ponto mais próximo do Sol).

A operação de encontro consiste na verdade de 10 manobras diferentes, que começaram no início de Maio e vão terminar com o último disparo de motor na Quarta-feira. Estas manobras vão acabar por diminuir a velocidade relativa da Rosetta (em relação a 67P) desde os 2880 km/h no final da hibernação da sonda até 3 km/h - velocidade de caminhada - no momento da inserção orbital.

"É um desafio; nunca foi tentado antes," afirma Taylor. "Outras missões [cometárias] foram apenas passagens rasantes a alta velocidade e a cerca de 100 km ou mais de distancia."

A Rosetta irá fornecer mais algum drama de espaço profundo em Novembro, quando a nave-mãe libertar um "lander" chamado Philae na superfície de 67P. O Philae vai perfurar o cometa, recolher amostras e capturar imagens da superfície do corpo, dizem os cientistas da ESA.

A nave-mãe Rosetta e o Philae vão acompanhar 67P à medida que se aproxima e dá a volta ao Sol, observando como o cometa muda durante a viagem. As observações do duo deverão revelar muito sobre a composição do cometa, que por sua vez deverá ajudar os investigadores a melhor compreender a evolução do Sistema Solar (os cometas são blocos de construção primitivos e relativamente intocados, que sobraram da formação do Sistema Solar).

Taylor e os outros membros da equipa da missão estão ansiosos por esta "fase de escolta", que está programada para durar entre esta Quarta-feira e até ao final da missão nominal em Dezembro de 2015.

"Vamos observar e estudar o cometa, com a sonda e com o 'lander' (durante um período de tempo mais curto)", comenta Taylor. "Este estudo vai fornecer uma visão sem precedentes de um cometa, do seu núcleo e da cabeleira."

Ainda não chegou e já trabalha

Antes de alcançar o Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a Rosetta fez as suas primeiras medições de temperatura, descobrindo que é demasiado quente para ser coberto de gelo, o que significa que deve ter uma crosta escura e empoeirada.

As observações foram feitas com o espectrómetro VIRTIS, entre 13 e 21 de Julho, quanto se encontrava a 14.000-5000 km do cometa.

A estas distâncias, o cometa cobria apenas uns poucos pixéis no campo de visão e não foi por isso possível determinar as temperaturas de características individuais. Mas, utilizando o sensor para recolher luz infravermelha emitida por todo o cometa, os cientistas determinaram que a sua temperatura média ronda os -70º C.

A Rosetta mede a temperatura do cometa.
Crédito: ESA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

O cometa estava a aproximadamente 555 milhões de quilómetros do Sol nessa altura - mais de três vezes mais longe que a Terra, o que significa que a luz solar tem apenas 1/10 do brilho (em comparação com o brilho à distância da Terra).

Apesar de -70º C parecer frio, é cerca de 20-30º C mais quente do que o previsto para um cometa a esta distância e coberto exclusivamente por gelo.

"Este resultado é muito interessante, pois dá-nos as primeiras pistas sobre a composição e propriedades físicas da superfície do cometa," afirma Fabrizio Capaccioni do INAF-IAPS, Roma, Itália, investigador principal do VIRTIS.

De facto, outros cometas como o 1P/Halley são conhecidos por terem superfícies muito escuras devido a uma cobertura de poeira, e o cometa da Rosetta já era conhecido por ter um albedo baixo a partir de observações terrestres, excluindo uma superfície gelada totalmente "limpa".

As medições de temperatura fornecem confirmações directas de que grande parte da sua superfície deve estar coberta por poeira, porque o material mais escuro aquece e emite calor mais rapidamente do que gelo quando exposto à luz solar.

"No entanto, isto não exclui a presença de manchas de gelo relativamente limpo, e muito em breve o VIRTIS será capaz de gerar mapas que mostram a temperatura de características individuais," afirma o Dr. Capaccioni.

Para além das medições globais, o sensor vai também estudar a variação da temperatura diária da superfície em áreas específicas do cometa, a fim de compreender quão rapidamente esta reage à iluminação solar.

Por sua vez, isto irá fornecer informações sobre a condutividade térmica, densidade e porosidade das primeiras dezenas de centímetros da superfície. Esta informação será importante na escolha de um alvo de aterragem para o 'lander', Philae.

Irá também medir as mudanças de temperatura à medida que o cometa se aproxima do Sol, o que proporciona substancialmente mais aquecimento da superfície.

"Combinado com observações dos outros 10 instrumentos científicos da Rosetta e do Philae, o VIRTIS irá fornecer uma descrição detalhada das propriedades físicas da superfície e dos gases na cabeleira do cometa, observando como as condições mudam diariamente e à medida que viaja em torno do Sol durante o ano que vem," comenta Taylor.

"A apenas alguns dias dos 100 km de distância do cometa, estamos animados por começar a analisar este mundo pequeno e fascinante em muito mais detalhe."

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
01/04/2014 - Philae está acordado!
17/01/2014 - O despertador mais importante do Sistema Solar
13/07/2010 - Rosetta triunfa no asteróide Lutetia
13/11/2009 - Será que o "flyby" da Rosetta indica uma nova física exótica? 
06/11/2009 - Rosetta faz último "flyby" pela Terra a 13 de Novembro 
06/09/2008 - Rosetta passa por Steins: um diamante no céu 
03/09/2008 - Contagem decrescente para "flyby" por asteróide 
28/02/2007 - A semana dos "flybys" 
01/06/2004 - Primeira observação científica da Rosetta 
12/03/2004 - Escolhidos os dois asteróides para aproximação da Rosetta 
09/03/2004 - Sonda Rosetta finalmente lançada

Notícias relacionadas:
ESA (comunicado de imprensa)
SPACE.com
The Planetary Society
PHYSORG
Universe Today
Spaceflight Now
NewScientist
redOrbit
Astronomy
Slate
euronews
io9
AstroPT

Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko:
Wikipedia
ESA

Sonda Rosetta:
ESA
Blog da Rosetta - ESA
Twitter
Como a Rosetta vai orbitar o cometa (YouTube - New Scientist)
Wikipedia

 
HUBBLE MOSTRA LENTE GRAVITACIONAL MAIS LONGÍNQUA

Usando o Telescópio Hubble da NASA, astrónomos descobriram inesperadamente a galáxia mais distante que actua como lente cósmica de aumento. Vista na imagem como era há 9,6 mil milhões de anos atrás, esta gigantesca galáxia elíptica quebra o recorde anterior por 200 milhões de anos.

Estas galáxias "lente" são tão grandes que a sua gravidade dobra, amplia e distorce a luz de objectos para trás delas, um fenómeno chamado lente gravitacional. A descoberta de um destes objectos, numa área tão pequena do céu, é um evento tão raro que normalmente precisaríamos de estudar uma região centenas de vezes maior para apenas encontrar uma.

O objecto por trás desta lente cósmica é uma pequena galáxia espiral que está a passar por um surto rápido de formação estelar. A sua luz demorou 10,7 mil milhões de anos até cá chegar e observar um alinhamento como este, a uma grande distância da Terra, é realmente um achado raro. A localização de mais destas galáxias distantes que actuam como lentes vai fornecer informações sobre como as galáxias no início do Universo se tornaram nas gigantescas galáxias dominadas por matéria escura de hoje em dia. A matéria escura não pode ser vista, mas representa a maior parte da matéria do Universo.

A lente cósmica mais distante já descoberta, uma galáxia elíptica gigante, é vista aqui na inserção da esquerda. A galáxia existiu há 9,6 mil milhões de anos atrás e pertence ao enxame galáctico IRC 0218.
Crédito: NASA e ESA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

"Quando observamos mais de 9 mil milhões de anos para trás no Universo, não esperamos encontrar este tipo de lente," explicou Kim-Vy Tran da Universidade A&M do Texas em College Station, EUA. "É muito difícil ver um alinhamento entre duas galáxias no Universo jovem. Imagine segurar numa lupa e movê-la para mais longe. Quando olhamos pela lupa à distância do braço esticado, as hipóteses de vermos um objecto ampliado são altas. Mas se movermos a lupa para o outro lado da sala, as nossas hipóteses de ver a lupa quase perfeitamente alinhada com outro objecto diminuem."

Os membros da equipa, Kenneth Wong e Sherry Suyu da ASIAA (Academia Sinica Institute of Astronomy & Astrophysics) em Taipé, Taiwan, usaram a lente gravitacional do alinhamento fortuito para medir a massa total da galáxia gigante, incluindo a quantidade de matéria escura, ao avaliar a intensidade dos seus efeitos de lente sobre a luz da galáxia de fundo. A galáxia em primeiro plano tem mais de 180 mil milhões de vezes a massa do Sol e, para a época, é uma galáxia gigante. É também um dos membros mais brilhantes de um enxame galáctico distante, chamado IRC 0128.

"Conhecemos centenas de galáxias que actuam como lentes, mas quase todas são relativamente próximas, em termos cósmicos," afirma Wong, primeiro autor do artigo científico da equipa. "A descoberta de uma lente tão distante quanto esta é muito especial porque podemos aprender mais sobre o conteúdo de matéria escura de galáxias no passado distante. Ao comparar a nossa análise desta galáxia lente com lentes mais próximas, podemos começar a compreender como o conteúdo de matéria escura evoluiu ao longo do tempo."

A equipa suspeita que a galáxia lente continuou a crescer ao longo dos últimos 9 mil milhões de anos, ganhando estrelas e matéria escura ao canibalizar galáxias vizinhas. Tran explicou que os estudos recentes sugerem que estas galáxias massivas ganham mais matéria escura que estrelas à medida que continuam a crescer. Os astrónomos tinham assumido que a matéria escura e a matéria normal acumulavam-se igualmente numa galáxia ao longo do tempo, mas sabemos agora que a proporção de matéria escura para matéria normal muda com o tempo. A galáxia lente recém-descoberta vai eventualmente tornar-se muito mais massiva que a Via Láctea e terá também mais matéria escura.

Tran e a sua equipa estavam estudando formação estelar em dois enxames galácticos distantes, incluindo IRC 0218, quando se depararam com a lente gravitacional. Enquanto analisava dados espectrográficos do Observatório W. M. Keck no Hawaii, Tran avistou uma forte detecção de hidrogénio gasoso quente que parecia surgir de uma galáxia elíptica gigante e distante. A detecção foi surpreendente porque o hidrogénio gasoso e quente é uma assinatura clara de nascimento estelar. As observações anteriores mostraram que a gigante elíptica, que residia no enxame galáctico IRC 0128, era uma galáxia velha e calma, que tinha parado de fabricar estrelas há muito tempo atrás. Outra descoberta intrigante foi que as jovens estrelas estavam muito mais distantes do que a galáxia elíptica. Tran ficou muito surpreendida e preocupada, e pensou que a sua equipa tinha feito um grande erro com as suas observações.

A astrónoma logo percebeu que não tinha cometido um erro quando estudou imagens do Hubble obtidas em comprimentos de onda azul, que revelou o brilho das estrelas incipientes. As imagens, obtidas com a câmara ACS (Advanced Camera for Surveys) e WFC3 (Wide Field Camera 3) do Hubble, revelaram um objecto azul e com a forma de uma sobrancelha perto de um ponto azul manchado em redor da elíptica gigante. Tran reconheceu as características invulgares como as imagens ampliadas e distorcidas de uma galáxia ainda mais distante por trás da galáxia elíptica, a assinatura de uma lente gravitacional.

Para confirmar a sua hipótese de lente gravitacional, a equipa de Tran analisou dados de arquivo de dois programas de observação do Hubble, o 3D-HST, um estudo espectroscópico perto do infravermelho com o instrumento WFC3, e o CANDELS (Cosmic Assembly Near-infrared Deep Extragalactic Legacy Survey), um grande programa de céu profundo do Hubble. Os dados mostraram outra impressão digital de gás quente ligado à galáxia mais distante.

A galáxia distante é demasiado pequena e longínqua para o Hubble determinar a sua estrutura. Por isso, os membros da equipa analisaram a distribuição de luz no objecto para inferir a sua forma espiral. Além disso, as galáxias espirais são mais abundantes durante estes primeiros tempos. As imagens do Hubble também revelaram pelo menos uma região compacta e brilhante perto do centro. A equipa suspeita que a região brilhante é devido a uma onda de formação estelar e é provavelmente constituída por hidrogénio gasoso, aquecido pelas estrelas jovens e massivas. À medida que Tran continua o seu estudo de formação estelar em enxames galácticos, estará à procura de mais assinaturas de lentes gravitacionais.

Os resultados da equipa foram publicados na edição de 10 de Julho da revista The Astrophysical Journal Letters.

Links:

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Universidade A&M do Texas (comunicado de imprensa)
Artigo científico (formato PDF)
The Astrophysical Journal Letters (requer subscrição)
PHYSORG
SPACE.com
Universe Today
redOrbit
(e) Science News
io9

Lentes gravitacionais:
Wikipedia
Lente gravitacional forte (Wikipedia)
Lente gravitacional fraca (Wikipedia)

Telescópio Espacial Hubble:
Hubble, NASA 
ESA
STScI
SpaceTelescope.org
Base de dados do Arquivo Mikulski para Telescópios Espaciais

Observatório W. M. Keck:
Página oficial
Wikipedia

ASIAA:
Página oficial

3D-HST:
Página oficial

CANDELS:
Página oficial
Wikipedia

 
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ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - NGC 7023: A Nebulosa da Iris
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Jimmy Walker
 
Estas nuvens de poeira e gás interestelar floresceram a 1300 anos-luz de distância nos férteis campos estelares da constelação de Cefeu. Por vezes chamada de Nebulosa da Iris, NGC 7023 não é a única nebulosa no céu a evocar a imagem de flores. Ainda assim, esta exposição de céu profundo mostra em grande detalhe a gama de cores e simetrias da Nebulosa da Iris. Dentro da Iris, o material nebular e poeirento rodeia uma estrela jovem e quente. A cor dominante da nebulosa de reflexão mais brilhante é o azul, característico de grãos de poeira que reflectem luz estelar. Os filamentos centrais das nuvens de poeira brilham com um tom avermelhado mas ténue, pois alguma poeira efectivamente converte a radiação ultravioleta e invisível da estrela em luz vermelha vísivel. As observações infravermelhas indicam que esta nebulosa pode conter moléculas de carbono complexas, conhecidas como PAHs (hidrocarbonetos aromáticos policíclios). As bonitas pétalas azuis da Nebulosa da Iris abrangem cerca de 6 anos-luz.
 

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