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Edição n.º 1114
11/11 a 13/11/2014
 
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28/11/14 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS
20:30 – 22:30 - Apresentação sobre tema de astronomia, seguida de observação astronómica nocturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Público: Público em geral
Local: CCVAlg
Preço: 2€ - adultos, 1€ jovens/ estudantes/ reformados (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: info@ccvalg.pt ou 289 890 922

 
EFEMÉRIDES

Dia 11/11: 315.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1572, Tycho Braheobserva uma nova no céu.

Isto é uma prova contra a teoria de Aristóteles que os céus são imutáveis.
Em 1966, lançamento da Gemini 12.
Observações: Muito alto a Norte, na Via Láctea de Outono, está o ténue Cefeu, o marido da mais brilhante Cassiopeia na mitologia. A sua constelação contém duas estrelas variáveis de interesse, Delta e Mu Cephei, para binóculos ou até mesmo à vista desarmada. Delta é o protótipo de uma cefeida. Mu é uma das maiores estrelas conhecidas.

Dia 12/11: 316.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1965, é lançada a sonda Venera 2 (USSR), com objectivo Vénus

Em 1980, a sonda Voyager 1 faz a sua maior aproximação de Saturno.
Em 1981, lançamento STS-2 do vaivém Columbia, marcando a primeira vez que um veículo tripulado é lançado para o espaço duas vezes.
Observações: Ocultação de Ganimedes, entre as 04:35 e as 08:24.
Agora que a Lua Minguante só nasce pelas 22:30, as primeiras horas da noite são novamente adequadas para observação astronómica. Se o seu telescópio for grande o suficiente e o céu escuro o suficiente para mostrar galáxias de magnitude 12 ou 13 (talvez dentro do alcance de um telescópio de 8 polegadas em zonas rurais), conte quantas galáxias pode avistar dentro do pequeno círculo pertencente à constelação de Peixes.

Dia 13/11: 317.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1833, deu-se a Grande Chuva de Meteoros das Leónidas.

Durante as quatro horas que antecederam o nascer-do-dia, os detritos do cometa Tempel-Tuttle  iluminaram o céu nocturno, causando pânico a quem os observava. 
Em 1999, a falha de um quarto giroscópio deixa em maus lençóis o Telescópio Espacial Hubble até que o encontro SM3A (missão STS-103 do vaivém espacial) o repara a 20 de Dezembro de 1999.
Observações: Júpiter e a Lua brilham alto a Sul ao amanhecer de Sexta-feira (dia 14). Para a esquerda está Régulo. Embora pareçam próximos uns dos outros, Júpiter está 2600 vezes mais distante que a Lua e Régulo está 950.000 mais distante que Júpiter.

 
CURIOSIDADES


A viagem da sonda Rosetta e do "lander" Philae foi demorada: 10 anos e 8 meses. Estão no espaço desde o dia 2 de Março de 2004.

 
COMO ATERRAR NUM COMETA

De um modo geral, as missões espaciais caem numa de três categorias: difícil, mais difícil e ridiculamente difícil.

As passagens rasantes são difíceis. Uma nave espacial viaja centenas de milhões de quilómetros através do vazio e escuro do espaço, aponta para um planeta distante ou lua, passa a 30.000-50.000 km/h e furiosamente captura fotos durante um encontro dolorosamente breve.

Entrar em órbita é mais difícil. Em vez de passar pelo seu alvo, a nave em aproximação trava, mudando a sua velocidade apenas o suficiente para começar a girar em torno do planeta. Um movimento errado e a nave entra na atmosfera, tornando-se num meteoro não intencional.

Aterrar é ridiculamente difícil. Basta ver o vídeo "Sete Minutos de Terror" da NASA. Se assistirmos às fases de aterragem do rover Curiosity (pára-quedas, retrofoguetes e guindaste aéreo) raramente não nos arrepiamos. Desde que a Era Espacial começou, as agências espaciais da Terra conseguiram pousar em apenas seis corpos: Vénus, Marte, a Lua, Titã e nos asteróides 433 Eros e Itokawa.

Impressão de artista da sonda Rosetta a entregar o módulo de aterragem Philae ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.
Crédito: ESA-J. Huart, 2013
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Numa manobra que pode definir uma nova categoria de dificuldade, a ESA está prestes a acrescentar um sétimo membro à lista. Amanhã, dia 12 de Novembro, a sonda Rosetta vai libertar um módulo chamado "Philae" na superfície do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

"Quão difícil é esta aterragem?" pergunta Art Chmielewski, gerente da secção americana do projecto Rosetta no JPL, EUA. "Considere isto: o cometa estará a mover-se 40 vezes mais depressa que uma bala, rodopiando, expelindo gás e dando as boas-vindas à Rosetta na superfície com pedregulhos, fendas, escarpas e possivelmente metros de poeira!"

A Rosetta vai deixar cair o Philae a partir de uma altura de 22,5 km à medida que o cometa gira livremente abaixo. Sem navegação activa durante a lenta descida.

"Ao contrário das aterragens passadas, cujo reconhecimento havia sido feito anteriormente - em Marte, por exemplo mapeámos o planeta com bastante antecedência - a Rosetta apenas começou a conhecer o seu alvo há cerca de dois, três meses atrás," explica Claudia Alexander, cientista da secção americana do projecto Rosetta. "Isto introduz muito mais risco."

A Rosetta chegou ao cometa 67P no dia 6 de Agosto de 2014. O que encontrou foi chocante. O núcleo do cometa tem uma forma estranha (um observador comparou-o com um patinho de borracha), dominada por um par de lóbulos unidos por um "pescoço" repleto de pedregulhos. A escolha de um local de pouso não seria fácil.

A Rosetta passou mais de um mês a estudar o cometa antes dos engenheiros e cientistas se reunirem na França para tomarem a sua decisão.

"Nenhum dos locais candidatos preenchia os critérios operacionais a 100%," afirma Stephan Ulamec, gerente do projecto Philae no DLR (Centro Aeroespacial Alemão), mas "Agilkia é claramente a melhor solução."

Imagem que mostra a posição do local de aterragem primário para o "lander" Philae da sonda Rosetta.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para Equipa OSIRIS MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Agilkia é um local relativamente plano, sem pedregulhos, no lóbulo mais pequeno do cometa. Recebe muita luz solar para os painéis do Philae e tem uma boa linha de visão para comunicações com a Rosetta que orbita acima.

A descida vai levar cerca de sete horas, um processo longo que pode ser animado por jactos imprevisíveis de gás que emergem do núcleo do cometa.

Pensava que sete minutos de terror era mau? "Estas serão Sete Horas de Terror," afirma Alexander. E tendo em conta a distância até à Terra, ainda teremos que esperar 28 minutos e 20 segundos para o sinal chegar assinalando que tudo correu bem... ou não.

Se tudo correr bem, o Philae vai aterrar à velocidade que um ser humano caminha e implantar arpões para se fixar à superfície. Um conjunto de 10 sensores no módulo, incluindo uma broca para recolha de amostras e um instrumento acústico para analisar a estrutura sub-superficial do cometa, podem então começar um estudo sem precedentes de um cometa à "queima-roupa".

"O cometa é diferente de qualquer outro corpo planetário onde já tentámos aterrar," afirma Alexander. "A aterragem bem-sucedida do Philae será um feito incrível para a humanidade!"

Cronologia da descida planeada do Philae

Terça-feira, dia 11 de Novembro:

  • 19:30 GMT: Primeiro sinal "go/no-go" é dado após uma análise dos sistemas críticos para confirmar que a Rosetta se encontra na trajectória correcta para libertar a sua preciosa carga;
  • Meia-noite GMT: Segundo "go/no-go" que confirma que as instrucções da separação do Philae da Rosetta, e da sua aterragem no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, foram correctamente carregadas. A Rosetta está preparada.

Quarta-feira, dia 12 de Novembro:

  • 01:35 GMT: Terceiro "go/no-go" que confirma a saúde e estado do Philae. O robot está agora pronto para a aterragem;
  • 06:03 GMT: A Rosetta realiza a manobra final de pré-entrega para se colocar na trajectória correcta à distância de 22,5 km do centro do cometa;
  • Entre as 06:35 e as 07:35 GMT: O "go/no-go" final para a separação do Philae - a verificação final de que a Rosetta, o Philae, a órbita, as estações terrestres, os sistemas terrestres e as equipas estão preparadas para a aterragem;
  • 08:35 GMT: O Philae tem que se auto-ejectar da Rosetta para começar a sua descida de sete horas em direcção ao cometa;
  • 09:03 GMT: Se tudo tiver corrido bem, o sinal da Rosetta que confirma a separação do Philae deverá chegar à Terra;
  • 10:53 GMT: O primeiro sinal do Philae, enviado via Rosetta, tem chegada prevista à Terra. Este irá indicar que os dois módulos estabeleceram com sucesso as comunicações;
  • Cerca das 15:34 GMT: O Philae aterra em 67P;
  • Por volta das 16:02 GMT, com uma janela de uma hora: o sinal que confirma a aterragem chega à Terra - terminando a espera dos controladores terrestres, quatro vezes maior que os chamados "sete minutos de terror" que o sinal do rover Curiosity demorou quando aterrou em Marte em 2012;
  • O Philae está construído para obter e transmitir as primeiras imagens da superfície do 67P quase imediatamente após a aterragem, e para começar as suas experiências científicas da missão durante pelo menos uma semana.

Links:

Cobertura da missão Rosetta pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
07/11/2014 - Adeus "J", olá Agilkia
28/10/2014 - O "perfume" do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
17/10/2014 - ESA confirma local de aterragem do Philae
30/09/2014 - Philae com aterragem prevista para 12 de Novembro
16/09/2014 - Está escolhido o local de aterragem do Philae
26/08/2014 - Onde é que o Philae vai aterrar?
08/08/2014 - A nave Rosetta chega ao seu cometa de destino
05/08/2014 - Sonda Rosetta chega a cometa esta semana
01/04/2014 - Philae está acordado!
17/01/2014 - O despertador mais importante do Sistema Solar
13/07/2010 - Rosetta triunfa no asteróide Lutetia
13/11/2009 - Será que o "flyby" da Rosetta indica uma nova física exótica? 
06/11/2009 - Rosetta faz último "flyby" pela Terra a 13 de Novembro 
06/09/2008 - Rosetta passa por Steins: um diamante no céu 
03/09/2008 - Contagem decrescente para "flyby" por asteróide 
28/02/2007 - A semana dos "flybys" 
01/06/2004 - Primeira observação científica da Rosetta 
12/03/2004 - Escolhidos os dois asteróides para aproximação da Rosetta 
09/03/2004 - Sonda Rosetta finalmente lançada

Notícias relacionadas:
Science@NASA
NASA
Vídeo (via YouTube)
PHYSORG
EarthSky
SPACE.com
Spaceflight Now
redOrbit
Popular Mechanics
TIME
euronews
euronews - 2
BBC News
CNN

Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko:
Wikipedia
ESA

Sonda Rosetta:
ESA
Blog da Rosetta - ESA
NASA
Vídeo da descida e operações científicas do Philae (ESA - YouTube)
Curta "Aterrando num cometa" (DLR - YouTube)
Curta "Ambition" (ESA - YouTube)
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Wikipedia
Philae (Wikipedia)

 
SONDAS MARCIANAS REVELAM EFEITOS DA PASSAGEM DO SIDING SPRING NA ATMOSFERA DE MARTE
Impressão de artista do Cometa Siding Spring a aproximar-se de Marte. As sondas marcianas também são aqui visíveis, preparando-se para fazer observações científicas deste encontro único.
Crédito: NASA/JPL
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Duas sondas da NASA e uma da ESA, que obtiveram as primeiras observações de perto de uma passagem de um cometa por Marte no dia 19 de Outubro, recolheram informações novas sobre as propriedades básicas no núcleo do cometa e detectaram directamente os efeitos sobre a atmosfera marciana.

Os dados das observações realizadas pela missão MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution), pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) e pela sonda Mars Express revelaram que os detritos do cometa acrescentaram uma camada temporária e muito forte de iões à ionosfera, a camada electricamente carregada bem acima de Marte. Com estas observações, os cientistas foram capazes de fazer uma ligação directa entre a entrada de detritos de uma chuva de meteoros específica e a formação deste tipo de camada transitória em resposta; é a primeira vez que o conseguem fazer em qualquer planeta, incluindo a Terra.

O cometa C/2013 A1 Siding Spring viajou desde a região mais distante do nosso Sistema Solar, a chamada Nuvem de Oort, e passou a cerca de 139.500 km do Planeta Vermelho. Este valor é inferior à distância média entre a Terra e a Lua e menos de um-décimo da menor distância de qualquer cometa pela Terra.

A poeira do cometa atingiu Marte e foi vaporizada bem alto na atmosfera, provavelmente produzindo uma impressionante chuva de meteoros. Estes detritos resultaram em mudanças temporárias significativas na atmosfera superior do planeta e possivelmente em perturbações a longo prazo. Vários telescópios terrestres e espaciais também observaram este objecto celeste único.

Cinco imagens do cometa Siding Spring obtidas ao longo de um período de 35 minutos quando passava perto de Marte no dia 19 de Outubro de 2014, imagens estas que fornecem mais informações sobre o núcleo do cometa. As imagens foram capturadas pela câmara HiRISE a bordo da MRO.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona
(clique na imagem para ver versão maior)
 

"Este evento histórico permitiu-nos observar detalhes deste veloz cometa da Nuvem de Oort de uma forma nunca antes possível com as nossas missões marcianas," afirma Jim Green, director da Divisão de Ciência Planetária da NASA na sede da agência em Washington, EUA. "A observação dos efeitos da colisão de poeira na atmosfera superior de Marte relembrou-me que tomámos a decisão acertada de colocar as nossas sondas no outro lado de Marte durante o pico da passagem da cauda de poeira, longe do perigo."

A sonda MAVEN, que chegou há pouco tempo a Marte, detectou o encontro do cometa de duas maneiras. O instrumento IUVS (Imaging Ultraviolet Spectrograph) observou a intensa emissão ultravioleta dos iões de magnésio e de ferro bem alto na atmosfera, durante o rescaldo da chuva de meteoros. Nem mesmo as tempestades meteóricas mais intensas cá na Terra produzem uma resposta tão forte como esta. A emissão dominou o espectro ultravioleta de Marte durante várias horas após o encontro e dissipou-se ao longo dos dois dias seguintes.

A MAVEN foi também capaz de "provar" directamente e determinar a composição da poeira cometária na atmosfera de Marte. Na análise destas amostras pelo instrumento NGIMS (Neutral Gas and Ion Mass Spectrometer) detectaram-se oito tipos diferentes de iões metálicos, incluindo sódio, magnésio e ferro. Estas são as primeiras medições directas da composição da poeira de um cometa da Nuvem de Oort. A Nuvem de Oort, bem para lá dos planetas mais exteriores que rodeiam o nosso Sol, é uma região esférica de objectos gelados que se pensa ser material deixado para trás durante a formação do Sistema Solar.

Estes espectrogramas do instrumento MARSIS a bordo da Mars Express da ESA mostram a intensidade do eco de radar na ionosfera no extremo norte de Marte entre os dias 19 e 20 de Outubro de 2014. O do meio revela os efeitos atribuídos à poeira do cometa que passava perto de Marte nesse dia.
Crédito: ASI/NASA/ESA/JPL/Univ. de Roma/Univ. do Iowa
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Noutros lugares acima de Marte, um instrumento norte-americano e italiano a bordo da Mars Express observou um grande aumento na densidade de electrões após a passagem do cometa. Este instrumento, chamado MARSIS (Mars Advanced Radar for Subsurface and Ionospheric Sounding), observou um grande salto na densidade de electrões na ionosfera poucas horas após o encontro cometário. Este aumento ocorreu a uma altitude substancialmente menor que o pico de densidade normal na ionosfera de Marte. Esta ionização, como os efeitos observados pela MAVEN, parecem ser o resultado de partículas finas do cometa que são destruídas na atmosfera.

O SHARAD (Shallow Subsurface Radar) da MRO também detectou a ionosfera reforçada. As imagens do instrumento estavam manchadas pela passagem dos sinais de radar através da camada temporária de iões criada pela poeira do cometa. Os cientistas do SHARAD usaram estes "borrões" para determinar que a densidade de electrões da ionosfera no lado nocturno do planeta, onde as observações foram feitas, foi 5 a 10 vezes maior que o habitual.

Os estudos do cometa propriamente dito, levados a cabo pela câmara HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) da MRO, revelaram que o núcleo é inferior aos 2 km que se esperava. As imagens da HiRISE também indicaram um período de rotação de oito horas, consistente com as observações preliminares com o Telescópio Espacial Hubble.

O instrumento CRISM (Compact Reconnaissance Imaging Spectrometer for Mars) da MRO também observou o cometa para detectar a existência de sinais invulgares de quaisquer componentes químicos no seu espectro. Os membros da equipa disseram que o espectro parece mostrar um cometa poeirento sem linhas de emissão fortes na sensibilidade do seu instrumento.

Além destes efeitos imediatos, a MAVEN e as outras missões vão continuar a observar perturbações a longo prazo na atmosfera de Marte.

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
2014/10/17 - Cometa Siding Spring passa este fim-de-semana por Marte
2014/10/10 - NASA prepara frota científica para encontro de cometa com Marte
2014/07/29 - Sondas marcianas preparam-se para encontro com cometa

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Universidade do Colorado em Boulder (comunicado de imprensa)
Recursos da teleconferência (NASA)
Animação (JPL via YouTube)
Universe Today
Astronomy
PHYSORG
SPACE.com
Astronomy Now
EarthSky
Discovery News
UPI

Cometa Siding Spring (C/2013 A1):
NASA
Wikipedia 
JPL Small-Body Database
Centro de Planetas Menores da UAI

Marte:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg
Wikipedia

MAVEN:
NASA
NASA - 2
Wikipedia

MRO:
NASA 
JPL 
Wikipedia

Mars Express: 
ESA 
Wikipedia

 
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ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - Galáxia de Anel Polar NGC 660
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Observatório Gemini, AURATravis Rector (Univ. Alaska em Anchorage)
 
NGC 660 está em destaque neste instantâneo cósmico, uma composição nítida de dados obtidos através de filtros de banda larga e estreita pelo Telescópio Gemini North em Mauna Kea. A mais de 20 milhões de anos-luz e nadando dentro dos limites da constelação de Peixes, a aparência peculiar de NGC 660 assinala-a como uma galáxia de anel polar. Um tipo raro de galáxia, as galáxias de anel polar têm uma população substancial de estrelas, gás e poeira que orbita em anéis quase perpendiculares ao plano do disco galáctico. Esta configuração de aparência bizarra pode ter sido provocada por uma captura fortuita de material de uma galáxia que passava perto da galáxia de disco, e os detritos capturados eventualmente colocaram-se num anel em rotação. A violenta interacção gravitacional parece ser a responsável pela inúmeras regiões de formação estelar espalhadas ao longo do anel de NGC 660. O componente polar pode também ser usado para explorar a forma do halo (de outro modo invisível) de matéria escura ao calcular a sua influência gravitacional na rotação do anel e disco. Maior que o disco, o anel de NGC 660 estende-se por mais de 50.000 anos-luz.
 

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