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Edição n.º 1136
27/01 a 29/01/2015
 
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30/01/15 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS
20:30 – 22:30 - Apresentação sobre tema de astronomia, seguida de observação astronómica noturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Público: Público em geral
Local: CCVAlg
Preço: 2€ - adultos, 1€ jovens/ estudantes/ reformados (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: info@ccvalg.pt ou 289 890 922

 
EFEMÉRIDES

Dia 27/01: 27.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1593, começa no Vaticano o julgamento de Giordano Bruno, que durou sete anos.
Em 1941 nascia Beatrice Tinsley, astrónoma e cosmóloga neo-zelandesa cuja pesquisa fez contribuições importantes para a compreensão de como as galáxias evoluem com o passar do tempo.
Em 1967, os astronautas da Apollo 1 - Virgil (Gus) Grissom, Edward H. White II e Roger B. Chaffee - morrem num incêndio na plataforma de lançamento, durante um teste da Apollo 204 (AS-204), que era para ser a primeira missão tripulada do programa lunar, com lançamento a 21 de Fevereiro de 1967.

No mesmo ano, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Soviética assinam o Tratado do Espaço Exterior em Washington, D.C., proibindo a utilização de armas nucleares no espaço e limitando a Lua e os outros corpos espaciais para fins pacíficos.
Observações: Lua em Quarto Crescente, pelas 04:50.
Trânsito da sombra de Io, entre as 17:31 e as 19:50.
Trânsito de Io, entre as 17:43 e as 20:05.
Trânsito da sombra de Europa, entre as 19:43 e as 22:42.
Trânsito duplo de sombras (Io e Europa), entre as 19:45 e as 19:49 (sombras em lados opostos de Júpiter).
Trânsito de Europa, entre as 20:13 e as 23:12.
Esta noite, a Lua encontra-se para a direita e um pouco para baixo das Plêiades. Este enxame aberto é um bom objeto para observação, mas contém um segredo no seu centro: o sistema binário constituido pelas estrelas HD 23479 e HD 23463, aproximadamente de magnitude 8. Recomenda-se pelo menos uns binóculos com 10x de ampliação.

Dia 28/01: 28.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1608 nascia Giovanni Alfonso Borelli, físico e matemático italiano e renascentista. Contribuiu para o princípio moderno da investigação científica através da continuação do costume de Galileu, de testar hipóteses contra observações. Fez também estudos prolongados das luas de Júpiter.
Em 1611, nascia Johannes Hevelius, que seria o primeiro astrónomo a observar as fases de Mercúrio.

Hevelius também ganhou reputação como "fundador da topografia lunar" e descreveu dez novas constelações, sete das quais são ainda hoje reconhecidas pelos astrónomos. Morreria neste mesmo dia em 1687, quando fazia 76 anos. 
Em 1612, Galileu observa pela primeira vez o planeta Neptuno, confundindo-o com uma estrela 233 anos antes da sua descoberta.
Em 1622 nascia Adrien Auzout, astrónomo francês que fez observações de cometas e argumentou a favor das suas órbitas elípticas ou parabólicas. Foi um dos membros fundadores do Observatório de Paris. 
Em 1986, o vaivém espacial Challenger explode 73 segundos depois de descolar. A tripulação inteira morre: Francis Scobee, Michael Smith, Judith Resnik, Ellison Onizuka, Ronald McNair, Gregory Jarvis e Sharon Christa McAuliffe.
Observações: Procure as Plêiades para cima da Lua. A cena roda na direção dos ponteiros de relógio com o passar da noite.

Dia 29/01: 29.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1986 ocorreu o incidente Height 611 em que uma bola de fogo terá sido vista pela população inteira de uma povoação, tendo desaparecido de seguida.

Observações: Eclipse de Ganimedes, entre as 19:08 e as 22:59.
Ocultação de Ganimedes, entre as 19:58 e as 23:44.
Aldebarã encontra-se a 1,2º para a direita da Lua.
Asteroide Juno em oposição, pelas 23:00.

 
CURIOSIDADES


Os romanos chamavam "via lactea" à nossa Galáxia porque, da perspetiva do céu noturno da Terra, é parecida com uma mancha de leite. Mas os romanos não foram os primeiros a dar este nome à galáxia onde vivemos: os gregos chamavam-lhe "galaxias kyklos". De acordo com a mitologia grega, Zeus trouxe Héracles (filho de Zeus com Alcmena, uma mortal) para ser amamentado por Hera, sua mulher, enquanto esta dormia. Zeus queria, com a ajuda do leite da deusa, dotá-lo de qualidades divinas. Hera não gostava de Héracles, sobretudo porque o bebé era semideus e o resultado de um dos muitos romances extraconjugais de Zeus. Quando Hera acordou, rapidamente apercebeu-se do que estava a acontecer e empurrou Héracles para longe do seu peito. O gesto fez com que algumas gotas de leite caíssem no céu noturno, formando assim a Via Láctea.

 
SISTEMA GIGANTE DE ANÉIS EM TORNO DE J1407B MUITO MAIOR E MACIÇO QUE O DE SATURNO
Impressão de artista do sistema de anéis que rodeia o jovem exoplaneta ou anã castanha J1407b. A imagem mostra os anéis a eclipsarem a jovem estrela J1407.
Crédito: Ron Miller
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Astrónomos do Observatório de Leiden, na Holanda, e da Universidade de Rochester, EUA, descobriram que o sistema de anéis que vêm eclipsar a estrela jovem J1407, muito parecida com o Sol, tem proporções enormes, muito maior e massivo que o sistema de anéis de Saturno. O sistema de anéis - o primeiro do género encontrado fora do nosso Sistema Solar - foi descoberto em 2012 por uma equipa liderada por Eric Mamajek da Universidade de Rochester.

Uma nova análise dos dados, liderada por Matthew Kenworthy de Leiden, mostra que o sistema de anéis é composto por mais de 30 anéis, cada um com dezenas de milhões de quilómetros em diâmetro. Além disso, encontraram lacunas nos anéis, o que indica a possibilidade de formação de satélites (exoluas). Os resultados foram aceites para publicação na revista The Astrophysical Journal.

"Os detalhes que vemos na curva de luz são incríveis. O eclipse durou várias semanas, mas conseguimos ver mudanças rápidas em escalas de tempo na ordem das dezenas de minutos, como resultado de estruturas finas nos anéis," afirma Kenworthy. "A estrela está demasiado longe para observarmos os anéis diretamente, mas nós podemos fazer um modelo detalhado com base nas rápidas variações de brilho na luz da estrela que passa pelo sistema de anéis. Se pudéssemos substituir os anéis de Saturno com o sistema de anéis em redor de J1407b, eram facilmente visíveis à noite e muitas vezes maior do que a Lua Cheia."

Os anéis em torno de J1704b são tão grandes que se fossem colocados em torno de Saturno, podíamos vê-los ao lusco-fusco à vista desarmada. Na imagem, os anéis são vistos nos céus de Leiden, por cima do antigo observatório.
Crédito: M. Kenworthy/Leiden
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"Este planeta é muito maior que Júpiter ou Saturno e o seu sistema de anéis é cerca de 200 vezes maior do que os anéis de Saturno," afirma o coautor Mamajek, professor de física e astronomia na Universidade de Rochester. "Podemos pensar nele como uma espécie de super-Saturno."

Os astrónomos analisaram dados do projeto SuperWASP - um estudo que tem como objetivo detetar gigantes gasosos que se movem em frente da sua estrela-mãe. Em 2012, Mamajek e colegas da Universidade de Rochester anunciaram a descoberta da jovem estrela J1407 e de eclipses invulgares, e sugeriram que eram provocados por um disco que formava luas em torno de um planeta gigante jovem ou de uma anã castanha.

Num terceiro estudo, mais recente, também liderado por Kenworthy, usaram óticas adaptativas e espectroscopia de Doppler para estimar a massa do objeto com anéis. As conclusões a que chegaram, com base nesse e em estudos anteriores do interessante sistema de J1407, é que o companheiro é provavelmente um gigante gasoso - ainda não observado - com um sistema gigantesco de anéis responsável pela diminuição repetida no brilho de J1407.

A curva de luz diz aos astrónomos que o diâmetro do sistema de anéis mede quase 120 milhões de quilómetros, mais de duzentas vezes o tamanho dos anéis de Saturno. O sistema de anéis provavelmente contém mais ou menos o valor da massa da Terra em partículas de poeira.

Mamajek coloca em contexto a quantidade de material nestes discos e anéis. "Se moêssemos as quatro grandes luas de Galileu em poeira e gelo e espalhássemos o material sobre as suas órbitas num anel em redor do planeta [Júpiter], o anel seria tão opaco à luz que um observador distante que observasse o anel a passar em frente do Sol veria um eclipse muito profundo e com a duração de vários dias," comenta Mamajek. "No caso de J1407, vemos que os anéis bloqueiam praticamente 95% da luz desta jovem estrela semelhante ao Sol durante dias, por isso existe aí muito material para formar satélites."

Nos dados, os astrónomos descobriram pelo menos uma lacuna limpa na estrutura de anéis, mais claramente definida no novo modelo. "Uma explicação óbvia é que um satélite formou e esculpiu esta divisão," afirma Kenworthy. "A massa do satélite pode situar-se entre a massa da Terra e a massa de Marte. O satélite poderá ter um período orbital de aproximadamente dois anos em redor de J1407b."

Representação do eclipse da estrela J1704 pelo sistema de anéis da sua companheira. O percurso da estrela é assinalado pela linha verde. O gráfico mostra a variação da intensidade do brilho estelar durante este evento.
Crédito: M. Kenworthy, E. Mamajek
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Os astrónomos esperam que os anéis se tornem mais finos nos próximos milhões de anos e eventualmente desapareçam à medida que formam satélites a partir do material nos discos.

"A comunidade de ciência planetária teoriza há décadas que planetas como Júpiter e Saturno teriam tido, num estágio inicial, discos em torno deles que, em seguida, levaram à formação de satélites," explica Mamajek. "No entanto, até à descoberta deste objeto em 2012, ninguém tinha visto um tal sistema de anéis. Este é o primeiro retrato da formação de satélites a escalas de milhões de quilómetros em torno de um objeto subestelar."

Os astrónomos estimam que o exoplaneta com anéis, J1407b, tem um período orbital de aproximadamente uma década. A massa de J1407b tem sido difícil de determinar, mas é provável que se situe entre as 10 e 40 massas de Júpiter.

Os investigadores incentivam os astrónomos amadores a acompanhar J1407, o que ajudaria a detetar o próximo eclipse dos anéis e a restringir o período e massa do companheiro planetário. As observações de J1407 podem ser relatadas à Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO). Entretanto, os astrónomos estão estudando outros levantamentos fotométricos à procura de eclipses provocados por sistemas de anéis ainda por descobrir.

Kenworthy acrescenta que a descoberta de eclipses por outros objetos como o planeta J1407b "é, durante o futuro próximo, o único método viável que possuímos para observar as condições primitivas da formação de satélites. Os eclipses de J1407 vão permitir-nos estudar as propriedades físicas e químicas dos discos circumplanetários que formam satélites."

Links:

Notícias relacionadas:
Universidade de Rochester (comunicado de imprensa)
Observatório de Leiden (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
Animação do eclipse com base na curva de luz da estrela J1407 (via vimeo)
Universe Today
Astronomy Now
space ref
Discovery News
UPI
Forbes

J1407b:
Exoplanet.eu

Planetas extrasolares:
Wikipedia
Lista de planetas (Wikipedia)
Lista de planetas não confirmados (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Exosolar.net

Projeto SuperWASP:
Página oficial
Wikipedia

Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO):
Página oficial
Wikipedia

 
ROSETTA OBSERVA COMETA A LARGAR O SEU REVESTIMENTO DE POEIRA
Dois exemplos de grãos "fofos" de poeira recolhidos pelo instrumento COSIMA entre 25 e 31 de Outubro de 2014. Ambos foram recolhidos a uma distância de 10-20 km do núcleo do cometa. Cada grão é fotografado duas vezes sob duas condições diferentes de iluminação. O brilho está ajustado para entafizar as sombras, a fim de determinar a altura do grão de poeira.
Crédito: ESA/Rosetta/MPS para Equipa COSIMA MPS/CSNSM/UNIBW/TUORLA/IWF/IAS/ESA/ BUW/MPE/LPC2E/LCM/FMI/UTU/LISA/UOFC/vH&S
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A missão Rosetta da ESA está fornecendo uma visão única do ciclo de vida da superfície poeirenta de um cometa, observando o 67P/Churyumov–Gerasimenko à medida que liberta o seu "casaco" de poeira acumulada ao longo dos últimos quatro anos.

O COSIMA (COmetary Secondary Ion Mass Analyser) é um dos três instrumentos de análise de poeira da Rosetta. Começou a recolher, a fotografar e a medir a composição das partículas de poeira pouco depois da sonda chegar ao cometa em agosto de 2014.

Os resultados da primeira análise dos seus dados foram publicados ontem na revista Nature. O estudo cobre os meses de agosto a outubro, quando o cometa moveu-se aproximadamente desde os 535 milhões de quilómetros até aos 450 milhões quilómetros do Sol. A Rosetta passou a maior parte do seu tempo em órbita do cometa a distâncias de 30 km ou menos.

Os cientistas analisaram o modo como muitos dos grandes grãos de poeira se quebram quando recolhidos na placa do instrumento, normalmente a velocidades baixas de 1-10 m/s. Os grãos, que mediam originalmente pelo menos 0,5 mm, fragmentaram-se ou quebraram-se após a recolha.

O fato de se terem separado tão facilmente significa que as partes individuais não estavam bem ligadas entre si. Além do mais, se tivessem contido gelo, não se teriam quebrado. Em vez disso, o componente gelado teria evaporado do grão pouco depois de ter tocado na placa de recolha, deixando espaços vazios no material que restava.

Em comparação, se um grão de água gelada pura tivesse atingido o detetor, então apenas seria observada uma mancha escura.

Descobriu-se que as partículas de poeira são ricas em sódio, partilhando as características das "partículas de poeira interplanetária". Estas podem ser encontradas em fluxos de meteoros provenientes de cometas, como a chuva anual das Perseídas, do Cometa 109P/Swift–Tuttle ou as Leónidas do 55P/Tempel–Tuttle.

"Descobrimos que as primeiras partículas de poeira, libertadas quando o cometa começou a tornar-se novamente ativo, são 'fofas'. Não contêm gelo, mas contêm muito sódio. Descobrimos a origem do material das partículas de poeira interplanetária," afirma a autora Rita Schulz do Gabinete de Apoio Científico da ESA.

Mosaico composto por quatro imagens, capturado a uma distância de 27,9 km do centro do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no dia 12 de janeiro.
Crédito: ESA/Rosetta/NAVCAM – CC BY-SA IGO 3.0
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Os cientistas acreditam que os grãos detetados estavam presos na superfície do cometa desde a sua última passagem pelo periélio, quando o fluxo de gás oposto à superfície havia diminuído e já não era suficiente para levantar os grãos de poeira da superfície.

Enquanto a poeira estava confinada à superfície, o gás continuava a evaporar-se a níveis muito baixos, oriundo de profundidades cada vez maiores durante os anos que o cometa viajou mais longe do Sol. Com efeito, o núcleo do cometa estava a "secar" à superfície e logo abaixo dela.

"Nós pensamos que estes grãos 'fofos' recolhidos pela Rosetta são originários da camada poeirenta acumulada na superfície do cometa desde a sua última aproximação ao Sol," explica Martin Hilchenbach, investigador principal do COSIMA, no Instituto Max-Planck para pesquisa do Sistema Solar na Alemanha.

"Esta camada está ser extraída à medida que a atividade cometária aumenta de novo. Vemos esta camada a ser removida, e esperamos que evolua para uma fase mais rica em gelo nos próximos meses."

O cometa completa uma órbita em redor do Sol a cada 6,5 anos, e está a mover-se em direção à sua maior aproximação em agosto deste ano. Nessa altura, a Rosetta e o cometa estarão a 186 milhões de quilómetros do Sol, entre as órbitas da Terra e de Marte.

À medida que o cometa aquece, a saída de gases aumenta e os grãos que compõem as camadas secas da superfície são elevados para a atmosfera interior, ou cabeleira. Eventualmente, a energia solar incidente será suficientemente elevada para remover toda esta poeira velha, deixando material mais fresco exposto à superfície.

"Na verdade, grande parte do manto de poeira do cometa já deve ter sido perdido, e vamos em breve estudar grãos com propriedades muito diferentes," afirma Rita.

"As observações da poeira perto do núcleo do cometa são fundamentais para nos ajudar a associar o que acontece a escalas muito pequenas com o que vemos a escalas muito maiores, pois a poeira perde-se para a cabeleira e para a cauda do cometa," afirma Matt Taylor, cientista do projeto Rosetta da ESA.

"É realmente um caso de 'observar este espaço', enquanto continuamos a assistir em tempo real à evolução do cometa durante a sua aproximação do Sol e ao longo dos próximos meses."

Links:

Cobertura da missão Rosetta pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
23/01/2015 - Dando a conhecer o cometa da Rosetta
12/12/2014 - Rosetta alimenta debate sobre origem dos oceanos da Terra
28/11/2014 - Onde diabos pousou o Philae?
21/11/2014 - Primeiros resultados científicos do Philae
18/11/2014 - Philae completa missão principal antes de hibernar
14/11/2014 - Philae poisa no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
11/11/2014 - Como aterrar num cometa
07/11/2014 - Adeus "J", olá Agilkia
28/10/2014 - O "perfume" do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
17/10/2014 - ESA confirma local de aterragem do Philae
30/09/2014 - Philae com aterragem prevista para 12 de Novembro
16/09/2014 - Está escolhido o local de aterragem do Philae
26/08/2014 - Onde é que o Philae vai aterrar?
08/08/2014 - A nave Rosetta chega ao seu cometa de destino
05/08/2014 - Sonda Rosetta chega a cometa esta semana
01/04/2014 - Philae está acordado!
17/01/2014 - O despertador mais importante do Sistema Solar
13/07/2010 - Rosetta triunfa no asteróide Lutetia
13/11/2009 - Será que o "flyby" da Rosetta indica uma nova física exótica? 
06/11/2009 - Rosetta faz último "flyby" pela Terra a 13 de Novembro 
06/09/2008 - Rosetta passa por Steins: um diamante no céu 
03/09/2008 - Contagem decrescente para "flyby" por asteróide 
28/02/2007 - A semana dos "flybys" 
01/06/2004 - Primeira observação científica da Rosetta 
12/03/2004 - Escolhidos os dois asteróides para aproximação da Rosetta 
09/03/2004 - Sonda Rosetta finalmente lançada

Notícias relacionadas:
ESA (comunicado de imprensa)
Nature
Astronomy
SPACE.com
PHYSORG

Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko:
Wikipedia
ESA

Sonda Rosetta:
ESA
Blog da Rosetta - ESA
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Philae (Wikipedia)

 
TAMBÉM EM DESTAQUE
  Asteroide que passou pela Terra tem uma lua (via NASA)
Cientistas que usavam a antena de 70 metros da DSN (Deep Space Network) em Goldstone, Califórnia, EUA, anunciaram as primeiras imagens de radar do asteroide 2004 BL86. As imagens mostram que o objeto, que fez a sua maior aproximação da Terra ontem (26 de janeiro) a cerca de 1,2 milhões de quilómetros (3,1 vezes a distância entre a Terra e a Lua), tem a sua pequena lua. Ler fonte
 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - Luz de Cygnus A
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Raios-X: NASA/CXC/SAO; Ótico: NASA/STScI; Rádio: NSF/NRAO/AUI/VLA
 
Comemorando a astronomia neste Ano Internacional da Luz, a imagem acima revela a impressionante galáxia ativa Cygnus A em vários comprimentos de onda do espectro eletromagnético. Incorporando dados em raios-X (azul) do Observatório Chandra, Cygnus A parece ser uma fonte prodigiosa de raios-X altamente energéticos. Mas na realidade é mais famosa nas zonas menos energéticas do espectro eletromagnético. Uma das fontes celestes mais brilhantes visíveis através de radiotelescópios e a 600 milhões de anos-luz, Cygnus A é a radio-galáxia mais próxima e mais poderosa. A emissão do rádio (vermelho) estende-se para ambos os lados ao longo do mesmo eixo durante quase 300.000 anos-luz, alimentada por jatos de partículas relativistas que emanam do buraco negro supermassivo no centro da galáxia. Os "pontos quentes" provavelmente marcam as extremidades dos jatos que colidem com material frio e denso. Confinados a tons de amarelo, os dados óticos da galáxia obtidos pelo Hubble e do campo de visão pelo DSS (Digital Sky Survey), completam a notável imagem em vários comprimentos de onda.
 

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