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Edição n.º 971
25/06 a 27/06/2013
 
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28/06/13 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS
21:00 - 23:00
Preço: 1€ (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: info@ccvalg.pt ou 289 890 920/22
Palestra sobre um tema de astronomia seguida de observação do céu nocturno com telescópio (dependente da meteorologia favorável)

29/06/13 - DESCOBRINDO O SOL
16:00 - 17:00 (actividade incluída na visita ao Centro; 1€ para participantes que não visitem o Centro - crianças até 12 anos grátis)
Nesta actividade os participantes poderão observar os fenómenos visíveis na "superfície" do Sol e participar em experiências que ajudam a conhecer melhor o astro-rei.

 
EFEMÉRIDES

Dia 25/06: 176.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1997, a MIR colide com a nave de abastecimento Progress, o que despressuriza as cabinas e danifica os painéis solares.

No mesmo ano, a sonda Galileu passa pela lua joviana Calisto a uma distância de apenas 415 km.
Observações: Durante o lusco-fusco de hoje e amanhã, Vénus forma uma linha quase recta com Pollux e Castor, baixos a Oeste-Noroeste. Use binóculos, e procure as estrelas para a direita de Vénus. Consegue também detectar Mercúrio por baixo de Vénus? Está quase à mesma distância (6º) por baixo de Vénus que Pollux à direita.

Dia 26/06: 177.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1730 nascia Charles Messier.

Conhecido caçador de cometas francês, que catalogou mais ou menos 100 nebulosas brilhantes e enxames estelares conhecidos hoje em dia pelos seus números M, porque confundia estes objectos estacionários com possíveis novos cometas, que era na realidade o que ele andava à procura.
Em 1824 nascia Lord Kelvin, físico irlandês bastante conhecido pelo desenvolvimento das bases do zero absoluto e da unidade de medição da temperatura que tem o seu nome.
Em 1973, morrem 9 pessoas no Cosmódromo de Plesetsk devido a uma explosão de um foguetão Cosmos 3-M.
Observações: Agora que o Verão chegou, o Triângulo de Verão está alto após o anoitecer. A sua estrela de topo é Vega, alta a Este. Deneb é a estrela mais brilhante para baixo e para a esquerda de Vega. Para baixo e para a direita de Vega está Altair. O Triângulo de Verão é grande: 35º de comprimento. Se tiver acesso a um céu escuro, também conseguirá ver a Via Láctea passar pelo Triângulo.

Dia 27/06: 178.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1949 foi descoberto o asteróide Ícaro, a partir de um telescópio de 48 polegadas, que entrou em funcionamento nove meses antes. Descobriu-se que o asteróide tem uma órbita acentuadamente excêntrica e uma distância perial de apenas 27 milhões e 358 mil quilómetros, mais próximo do Sol que Mercúrio (daí o seu nome). Estava apenas a 6 milhões e 500 mil quilómetros da Terra na altura da sua descoberta.
Em 1982 era lançada a missão STS-4 do vaivém Columbia.

Observações: O interessante campo binocular à volta de Antares contém o ténue brilho do enxame globular M4, como muitos observadores do céu sabem. Mas também conhece Rho Ophiuchi, a bonita estrela tripla no mesmo campo? É a estrela de topo que constitui um triângulo com Antares sendo o vértice de baixo à esquerda e Al Nyat o vértice da direita.

 
CURIOSIDADES


A New Horizons está actualmente a 25,61 UA da Terra e a 5,97 UA de Plutão. Os sinais de rádio demoram mais de 3 horas e meia a viajar até à Terra (07:06:03, ida e volta, à velocidade da luz).

 
EQUIPA DA NEW HORIZONS MANTÉM PLANO DE VOO ORIGINAL PARA PLUTÃO

Depois de um intenso estudo de 18 meses para determinar se a sonda New Horizons da NASA poderia enfrentar impactos potencialmente destructivos durante a sua passagem planeada para 2015 pelo sistema planetário duplo de Plutão, a equipa da missão decidiu "manter o rumo" - e ficar com a trajectória originalmente planeada porque o perigo que a poeira e os detritos representam é muito menor do que se temia.

O estudo de avaliação foi realizado porque descobriu-se que o sistema de Plutão é muito mais complexo - e, portanto, ainda mais cientificamente interessante - depois da New Horizons ter sido lançada em Janeiro de 2006 a partir de Cabo Canaveral, na Flórida, EUA.

Há dois anos atrás, cientistas que usavam o icónico Telescópio Espacial Hubble descobriram duas novas luas em órbita de Plutão, perfazendo um total de cinco luas! Temia-se que os detritos que atingissem as luas pudessem criar perigosas nuvens de poeira, que por sua vez podiam atingir e danificar a sonda à medida que passava por Plutão a velocidades de mais de 48.000 km/h em Julho de 2015.

Esta imagem, obtida pelo Telescópio Hubble, mostra cinco luas em órbita do distante e gelado planeta anão Plutão.
Crédito: NASA, ESA, M. Showalter, Instituto SETI
(clique na imagem para ver versão maior)
 

"Nós descobrimos que a perda da missão New Horizons devido a impactos de poeira é muito improvável, e esperamos seguir a linha temporal da missão que temos vindo a aperfeiçoar ao longo dos últimos anos," afirma Hal Weaver, cientista do projecto New Horizons, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.

Depois de tanto a equipa como um conselho de revisão independente e da NASA terem exaustivamente analisado os dados, determinou-se que a New Horizons tem apenas 0,3% de hipótese de ser destruída por um evento de impacto usando a trajectória actual.

A probabilidade de 0,3% de perda da missão é muito menor do que as estimativas anteriores. Esta é realmente uma boa notícia, porque a equipa pode concentrar a maioria dos seus esforços no desenvolvimento do plano científico do voo rasante, quando a New Horizons passar a aproximadamente 12.500 km da superfície de Plutão.

Plutão forma um sistema de "planeta duplo" com Caronte, a sua maior lua. Caronte tem metade do tamanho de Plutão. Mas a equipa ainda vai gastar algum tempo a desenvolver trajectórias alternativas - conhecidas como SHBOTs (Safe Haven by Other Trajectories), apenas no caso de surgirem novas informações a partir das observações da câmara da sonda, que forçariam uma mudança de planos à medida que a New Horizons se aproxima cada vez mais de Plutão.

"Ainda assim, estaremos prontos com duas linhas de tempo alternativas, no caso do risco de impacto acabar por ser maior do que pensamos," afirma Weaver. De facto, a equipa liderada pelo investigador principal Alan Stern, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, está este mês a finalizar o plano de encontro e espera realizar um ensaio em Julho do segmento mais crítico de nove dias da trajectória inicial de "flyby".

A New Horizons irá realizar o primeiro reconhecimento de Plutão e Caronte em Julho de 2015. O "planeta duplo" é o último planeta (agora anão) do nosso Sistema Solar a ser visitado por uma sonda da Terra.

E a New Horizons não se deixa ficar por Plutão. O objectivo é explorar um ou mais dos gelados objectos da Cintura de Kuiper. A equipa irá usar a passagem por Plutão para redireccionar a new Horizons para um KBO (Kuiper Belt object) que ainda está para ser identificado.

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
18/06/2004 - New Horizons II - uma missão ao Sistema Solar longínquo
01/11/2005 - Duas novas luas descobertas em torno de Plutão
20/01/2006 - New Horizons partiu
23/06/2006 - Novas luas de Plutão chamadas Hidra e Nix
22/07/2011 - Hubble descobre outra lua em torno de Plutão
29/11/2011 - Luas de Plutão podem significar perigo para a New Horizons
13/07/2012 - Hubble descobre quinta lua em torno de Plutão

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Universe Today
PHYSORG
Space Daily
The Planetary Society

Sistema de Plutão:
Wikipedia
Caronte (Wikipedia)
Nix (Wikipedia)
Hidra (Wikipedia)
S/2011 P1 (ou P4) (Wikipedia)
S/2012 P1 (ou P5) (Wikipedia)

New Horizons:
Página oficial
Wikipedia

 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - NGC 2936 e NGC 2397
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: NASAESA, e Equipa de Arquivo do Hubble (STSci/AURA)
 
O que está a acontecer a esta galáxia espiral? Há apenas algumas centenas de milhões de anos, NGC 2936, a galáxia mais acima das duas aqui vistas, era provavelmente uma galáxia espiral normal, girando, criando estrelas. Mas aproximou-se demasiado da gigantesca galáxia elíptica NGC 2937 em baixo e deu um mergulho. A galáxia parece-se com os golfinhos do Amazonas, os botos. NGC 2936 não está apenas a ser desviada do seu caminho, também está a ser distorcida pela interacção gravitacional. Uma explosão de pequenas estrelas azuis forma o nariz do boto à esquerda da galáxia em cima, enquanto o centro da espiral parece um olho. Alternativamente, o par galáctico, conhecidos no seu todo como Arp 142, parece-se com um pinguim que protege um ovo. De qualquer modo, faixas de poeira escura e correntes brilhantes de estrelas azuis traçam a galáxia conturbada para baixo e à direita. A imagem recentemente anunciada mostra Arp 142 em detalhes sem precedentes e foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble o ano passado. Arp 142 encontra-se a 300 milhões de anos-luz de distância, por coincidência, na direcção da constelação de Hidra (a serpente marinha). Daqui a mais ou menos mil milhões de anos as duas galáxias irão provavelmente fundir-se e criar uma galáxia maior.
 

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