Programa em atualização
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Todas as atividades estão dependentes de condições meteorológicas favoráveis.
Não dispensa a consulta do FAQ no site da Ciência Viva no Verão
Efemérides
Dia 19/08: 231.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1646 nascia John Flamsteed, astrónomo inglês, o primeiro Astrónomo Real. Catalogou mais de 3000 estrelas.
Em 1924 nascia Willard Boyle, físico canadiano que recebeu o prémio Nobel da Física pela invenção do CCD.
Em 1960, os cães espaciais russos Belka ("Esquilo") e Strelka ("Flecha") começaram a orbitar a Terra a bordo do satélite Korabl-Sputnik-2.
Iam também na missão 40 ratos brancos, 2 ratazanas e diversas qualidades de plantas. No dia seguinte todos foram recuperados em perfeitas condições.
Em 1964, lançamento do Syncom 3, o primeiro satélite de comunicações geoestacionário.
Em 1997, lançamento do Agila 2, a partir de Xichang, China. Foi o primeiro satélite de comunicações das Filipinas. Observações: Lua em Quarto Minguante, pelas 05:36.
Dia 20/08: 232.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1719, nascia Christian Mayer, astrónomo checo, pioneiro no estudo das estrelas binárias.
Em 1975, a NASA lança a sonda Viking 1 para Marte.
Em 1977, a NASA lança a sonda Voyager 2.
As viagens das Voyager até Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno abriram uma nova era de investigações no reino dos gigantes gasosos do nosso Sistema Solar. A missão primária teve a duração de cinco anos e explorou Júpiter e Saturno. No entanto, graças ao sucesso desta fase, os gestores do projeto no JPL enviaram a sonda para Úrano e Neptuno juntamente com um plano para 30 anos que desenharam. Após 40 anos, ainda se encontra em operação científica e a comunicar diariamente com a Terra.
Em 1999, o Telescópio Espacial de Raios-X Chandra, lançado a 23 de julho de 1999, revela características ainda não observadas nos remanescentes de três explosões de supernovas. Observações: Fique acordado até tarde na noite de 19 para 20 para, pelas 01:00, observar o nascer da Lua a este-nordeste. Junto do nosso satélite natural estão o planeta Marte (para a sua direita) e o enxame das Plêiades (para cima). Este grupo vai subindo pelo céu até ao amanhecer.
Dia 21/08: 233.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1965, lançamento da Gemini 5.
Em 1993, a NASA perdia o contato com a sonda Mars Observer três dias antes da entrada planeada na atmosfera de Marte.
Em 2017, um eclipse solar atravessa os EUA. Observações: Agosto é a altura ideal para observar a Via Láctea, pelo menos quando a Lua está ausente do céu após a hora de jantar como está agora. A Via Láctea vai de Sagitário a sul, para cima e para a esquerda por Águia e pelo Triângulo de Verão, muito alta a este, e começa a descer através de Cassiopeia até Perseu que nasce baixo a norte-nordeste.
Dia 22/08: 234.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1989 era descoberto, definitivamente, o primeiro anel de Neptuno, graças à Voyager 2.
Observações: Aproveite a noite para observar os planetas Júpiter (em Peixes) e Saturno (em Capricórnio) telescopicamente.
Voyager, a mais longa missão da NASA, está a celebrar 45 anos
As sondas gémeas Voyager da NASA tornaram-se, de certa forma, cápsulas do tempo: cada uma delas transporta um leitor de cartuchos de oito pistas para gravação de dados, têm cerca de 3 milhões de vezes menos memória que os telemóveis modernos e transmitem dados cerca de 38.000 vezes mais devagar do que uma ligação 5G.
No entanto, as Voyagers permanecem na vanguarda da exploração espacial. Geridas e operadas pelo JPL da NASA no sul do estado norte-americano da Califórnia, são as únicas sondas a explorar o espaço interestelar - o oceano galáctico através do qual o nosso Sol e os seus planetas viajam.
Esta imagem de arquivo tirada no JPL da NASA a 23 de março de 1977, mostra engenheiros a preparar a nave espacial Voyager 2 antes do seu lançamento mais tarde nesse ano.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
O Sol e os planetas residem na heliosfera, uma bolha protetora criada pelo campo magnético do Sol e pelo fluxo exterior do vento solar (partículas carregadas do Sol). Os investigadores - alguns deles mais jovens do que as duas naves espaciais distantes - estão a combinar as observações da Voyager com dados de missões mais recentes para obter uma imagem mais completa do nosso Sol e de como a heliosfera interage com o espaço interestelar.
"A frota de missões heliofísicas fornece conhecimentos inestimáveis sobre o nosso Sol, desde a compreensão da coroa ou da parte mais exterior da atmosfera do Sol, até ao estudo dos impactos do Sol por todo o Sistema Solar, incluindo aqui na Terra, na nossa atmosfera e no espaço interestelar", disse Nicola Fox, diretor da Divisão de Heliofísica na sede da NASA em Washington. "Nos últimos 45 anos, as missões Voyager têm sido parte integrante no fornecimento deste conhecimento e têm ajudado a mudar a nossa compreensão do Sol e da sua influência de formas que nenhuma outra nave espacial pode".
As Voyagers são também embaixadoras, cada uma transportando um disco dourado que contém imagens de vida na Terra, diagramas de princípios científicos básicos e áudio que inclui sons da natureza, saudações em várias línguas e música. Os discos revestidos a ouro servem como uma "mensagem cósmica numa garrafa" para qualquer civilização que possa encontrar as sondas espaciais. Ao ritmo que o ouro decai no espaço e é corroído pela radiação cósmica, os discos durarão mais de mil milhões de anos.
Para lá das expetativas
A Voyager 2 foi lançada no dia 20 de agosto de 1977, rapidamente seguida pela Voyager 1 no dia 5 de setembro. Ambas as sondas viajaram até Júpiter e Saturno, com a Voyager 1 a mover-se mais depressa e a alcançá-los primeiro. Juntas, as sondas revelaram muito sobre os dois maiores planetas do Sistema Solar e suas luas. A Voyager 2 também se tornou a primeira e única nave espacial a passar perto de Úrano (em 1986) e de Neptuno (em 1989), fornecendo à humanidade vistas notáveis destes mundos distantes - e mais informações sobre eles.
Enquanto a Voyager 2 realizava estes "flybys", a Voyager 1 dirigia-se para a fronteira da heliosfera. Ao dela sair em 2012, a Voyager 1 descobriu que a heliosfera bloqueia 70% dos raios cósmicos, ou partículas energéticas criadas por estrelas em explosão. A Voyager 2, após completar as suas explorações planetárias, continuou até à fronteira da heliosfera, saindo em 2018. Os dados combinados desta região, pelas sondas gémeas, desafiaram as teorias anteriores sobre a forma exata da heliosfera.
"Hoje, à medida que ambas as Voyagers exploram o espaço interestelar, estão a fornecer à humanidade observações de um território desconhecido", disse Linda Spilker, cientista adjunta do projeto Voyager no JPL. "Esta é a primeira vez que conseguimos estudar diretamente como uma estrela, o nosso Sol, interage com as partículas e campos magnéticos fora da nossa heliosfera, ajudando os cientistas a compreender a vizinhança local entre as estrelas, derrotando algumas das teorias sobre esta região e fornecendo informações chave para missões futuras".
A Voyager 1 e a Voyager 2 fizeram muitos feitos desde o seu lançamento em 1977. Este infográfico destaca os principais marcos da missão, incluindo a visita aos quatro planetas exteriores e a saída da heliosfera, ou a bolha protetora de campos magnéticos e partículas criadas pelo Sol. Crédito: NASA/JPL-Caltech
A longa viagem
Ao longo dos anos, a equipa Voyager habituou-se a superar os desafios que surgem com a operação de naves espaciais tão maduras, apelando por vezes à perícia de colegas reformados ou estudando documentos escritos há décadas atrás.
Cada Voyager é alimentada por um gerador termoelétrico de radioisótopos contendo plutónio, que emite calor que é convertido em eletricidade. À medida que o plutónio decai, a produção de calor diminui e as Voyagers perdem eletricidade. Para compensar, a equipa desligou todos os sistemas não essenciais e alguns outrora considerados essenciais, incluindo aquecedores que protegem os instrumentos ainda em funcionamento contra as temperaturas geladas do espaço. Todos os cinco instrumentos que tiveram os seus aquecedores desligados desde 2019 ainda estão a trabalhar, apesar de estarem bem abaixo das temperaturas mais baixas a que alguma vez foram testados.
Recentemente, a Voyager 1 começou a ter um problema que fez com que a informação sobre o estado de um dos seus sistemas a bordo se tornasse confusa. Apesar disso, o sistema e a nave espacial continuam a funcionar normalmente, sugerindo que o problema está na produção dos dados de estado, não no sistema em si. A sonda continua a enviar observações científicas enquanto a equipa de engenharia tenta resolver o problema ou encontrar uma forma de o contornar.
"As Voyagers continuaram a fazer descobertas surpreendentes, inspirando uma nova geração de cientistas e engenheiros", disse Suzanne Dodd, gestora do projeto Voyager no JPL. "Não sabemos quanto tempo a missão vai ainda durar, mas podemos ter a certeza de que as naves espaciais vão proporcionar ainda mais surpresas científicas à medida que se afastam cada vez mais da Terra".
Equipa da missão Lucy da NASA descobre lua em torno do asteroide Polimela
Até antes do seu lançamento, a missão Lucy da NASA já estava a caminho de bater recordes ao visitar mais asteroides do que qualquer outra missão anterior. Agora, após uma surpresa resultante de uma longa campanha de observação, a missão pode acrescentar mais um asteroide à lista.
Impressão de artista do asteroide Polimela, que a equipa da missão Lucy da NASA descobriu recentemente ter um pequeno satélite.
Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA
No dia 27 de março, a equipa científica da Lucy descobriu que o mais pequeno dos alvos troianos da missão, o asteroide Polimela, tem um satélite. Nesse dia, esperava-se que Polimela passasse em frente de uma estrela, permitindo à equipa observar a estrela a piscar quando a bloqueava brevemente, ou ocultava. Ao espalhar 26 equipas de astrónomos profissionais e amadores pelo percurso onde a ocultação seria visível, a equipa da Lucy planeou medir a localização, tamanho e forma de Polimela com uma precisão sem precedentes, enquanto era delineada pela estrela por detrás. Estas campanhas de ocultação têm sido enormemente bem-sucedidas, fornecendo informações valiosas à missão sobre os seus alvos, mas neste dia houve um bónus especial.
"Ficámos entusiasmados com o facto de 14 equipas relatarem ter observado a estrela a piscar enquanto passava por detrás do asteroide, mas, ao analisarmos os dados, vimos que duas das observações não eram como as outras", disse Marc Buie, líder científico das ocultações da Lucy no SwRI (Southwest Research Institute), com sede em San Antonio, no estado norte-americano do Texas. "Esses dois observadores detetaram um objeto a cerca de 200 km do asteroide Polimela. Tinha de ser um asteroide".
Gráfico que mostra a separação observada entre o asteroide Polimela e o seu recém-descoberto satélite.
Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA
Utilizando os dados da ocultação, a equipa avaliou que este satélite tem aproximadamente 5 km em diâmetro, em órbita de Polimela, que por sua vez tem mais ou menos 27 km ao longo do seu eixo maior. A distância observada entre os dois corpos era de cerca de 200 km. Seguindo as convenções de nomenclatura planetária, o satélite não receberá um nome oficial até que a equipa possa determinar a sua órbita. Como o satélite está demasiado próximo de Polimela para ser visto claramente por telescópios terrestres ou em órbita - sem a ajuda de uma estrela fortuitamente posicionada - essa determinação terá de esperar até que a equipa tenha sorte com futuras tentativas de ocultação ou até que a sonda Lucy se aproxime do asteroide em 2027. À altura da observação, Polimela estava a 770 milhões de quilómetros da Terra. Essas distâncias são aproximadamente equivalentes a encontrar uma moeda no passeio em Moscovo, Rússia - ao mesmo tempo que se tenta localizá-la a partir de um edifício alto em Lisboa, Portugal.
Utilizando os dados da ocultação, a equipa avaliou que este satélite tem aproximadamente 5 km em diâmetro, orbitando Polimela, que, por sua vez, tem de cerca de 27 km ao longo do seu eixo maior. A distância observada entre os dois corpos foi de cerca de 200 km.
Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA
Os asteroides contêm pistas vitais para decifrar a história do Sistema Solar - talvez até as origens da vida - e a resolução destes mistérios é de grande prioridade para a NASA. A equipa da Lucy planeou originalmente visitar um asteroide da cintura principal e seis asteroides troianos, uma população anteriormente inexplorada de asteroides que lideram e que seguem a órbita de Júpiter em torno do Sol. Em janeiro de 2021, a equipa usou o Telescópio Espacial Hubble para descobrir que um dos asteroides troianos, Euribates, tem um pequeno satélite. Agora, com este novo satélite, a Lucy está a caminho de visitar nove asteroides nesta incrível viagem de 12 anos.
"O slogan da Lucy começou assim: 12 anos, sete asteroides, uma nave espacial", disse Tom Statler, cientista do programa Lucy na sede da NASA em Washington. "Continuamos a ter de mudar o lema desta missão, mas isso é um bom problema".
As colisões entre buracos negros podem ajudar-nos a medir a expansão do Universo
Um buraco negro é normalmente onde a informação vai para desaparecer - mas os cientistas podem ter encontrado um truque para usar os seus últimos momentos e assim nos contar mais sobre a história do Universo.
Num novo estudo, dois astrofísicos da Universidade de Chicago estabeleceram um método de como utilizar pares de buracos negros em colisão para medir a rapidez da expansão do Universo - e assim compreender como o Universo evoluiu, de que é feito e qual será o seu futuro.
Em particular, os cientistas pensam que a nova técnica, a que chamam de "sirene espectral", pode ser capaz de nos dizer mais sobre os elusivos anos da "adolescência" do Universo.
Num novo estudo, dois astrofísicos da Universidade de Chicago estabeleceram um método de como utilizar pares de buracos negros em colisão (vistos aqui nesta impressão de artista) para medir a rapidez com que o nosso universo se está a expandir.
Crédito: Projeto SXS (Simulating eXtreme Spacetimes)
Uma régua cósmica
Um grande debate científico em curso é exatamente a rapidez com que o Universo se está a expandir - um valor chamado constante de Hubble. Os diferentes métodos disponíveis até agora produzem respostas ligeiramente diferentes, e os cientistas estão ansiosos por encontrar formas alternativas de medir este parâmetro. A verificação da precisão deste número é especialmente importante porque afeta a nossa compreensão de questões fundamentais como a idade, a história e a composição do Universo.
O novo estudo fornece uma maneira de fazer este cálculo, usando detetores especiais que captam os ecos cósmicos das colisões de buracos negros.
Ocasionalmente, dois buracos negros colidem um com o outro - um evento tão poderoso que cria literalmente uma ondulação no espaço-tempo e que viaja através do Universo. Aqui na Terra, o LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) nos EUA e o Observatório Virgo na Itália podem captar essas ondulações, que são chamadas ondas gravitacionais.
Ao longo dos últimos anos, o LIGO e o Virgo recolheram as leituras de quase 100 colisões entre pares de buracos negros.
O sinal de cada colisão contém informações sobre quão massivos eram os buracos negros. Mas o sinal percorre distâncias enormes e durante esse tempo o Universo expandiu-se, o que muda as propriedades do sinal. "Por exemplo, se pegássemos num buraco negro e o colocássemos mais cedo no Universo, o sinal mudaria e pareceria um buraco negro maior do que realmente é", explicou o astrofísico Daniel Holz, um dos dois autores do artigo científico.
Se os cientistas conseguirem descobrir uma forma de medir como esse sinal mudou, podem calcular o ritmo de expansão do Universo. O problema é a calibração: como é que eles sabem o quanto mudou em relação ao original?
No seu novo trabalho, Holz e o primeiro autor Jose María Ezquiaga sugerem que podem utilizar os nossos novos conhecimentos sobre toda a população de buracos negros como um instrumento de calibração. Por exemplo, as evidências atuais sugerem que a maioria dos buracos negros detetados têm entre cinco e 40 vezes a massa do nosso Sol. "Assim, medimos as massas dos buracos negros próximos e compreendemos as suas características, e depois olhamos para mais longe e vemos o quanto esses buracos negros mais distantes parecem ter mudado", disse Ezquiaga. "E isto dá-nos uma medição da expansão do Universo".
Os autores chamam-lhe o método da "sirene espectral", uma nova abordagem ao método da "sirene padrão" que Holz e colaboradores desenvolveram (o nome é uma referência aos métodos de "vela padrão" também utilizados em astronomia).
Os cientistas estão entusiasmados porque no futuro, à medida que as capacidades do LIGO crescem, o método pode proporcionar uma janela única para os anos "adolescentes" do Universo - há cerca de 10 mil milhões de anos - que são difíceis de estudar com outros métodos.
Os investigadores podem usar o fundo cósmico de micro-ondas para olhar para os primeiros momentos do Universo, e podem olhar à volta de galáxias próximas da nossa Via Láctea para estudar a história mais recente do Universo. Mas o período intermédio é mais difícil de alcançar, e é uma área de especial interesse científico.
"Foi por volta dessa época que passámos da matéria escura como força predominante no Universo para a energia escura, pelo que estamos muito interessados em estudar esta transição crítica", disse Ezquiaga.
A outra vantagem deste método, disseram os autores, é que há menos incertezas criadas por lacunas no nosso conhecimento científico. "Utilizando toda a população de buracos negros, o método pode calibrar-se a si próprio, identificando e corrigindo diretamente os erros", disse Holz. Os outros métodos utilizados para calcular a constante de Hubble dependem da nossa compreensão atual da física das estrelas e das galáxias, que envolve muita física e astrofísica complexas. Isto significa que as medições podem ser um tanto ou quanto desajustadas caso exista algo que ainda não sabemos.
Em contraste, este novo método que recorre aos buracos negros baseia-se quase exclusivamente na teoria da gravidade de Einstein, teoria científica esta que está bem estudada e que se tem erguido contra todas as formas que os cientistas têm usado para a testar até à data.
Quanto mais leituras tiverem de todos os buracos negros, mais precisa será esta calibração. "Precisamos, de preferência, de milhares destes sinais, o que deveremos ter dentro de alguns anos, e ainda mais na próxima década ou duas", disse Holz. "Nessa altura, será um método incrivelmente poderoso para aprender mais sobre o Universo".
Investigadores estudam a turbulência no interior de estrelas distantes (via Universidade de Keele)
Novas imagens impressionantes criadas por investigadores da Universidade de Keele destacam o fluxo turbulento de energia dentro de estrelas distantes. Foram criadas usando o software de simulação 3D "PROMPI", que os cientistas têm usado para investigar interiores estelares com o objetivo de compreender a ciência da evolução estelar e dos buracos negros. Ler fonte
Cientistas da NASA estudam como remover "fotobombas" planetárias (via NASA)
Quando os cientistas apontam um telescópio para um exoplaneta, a luz que o telescópio recebe poderia efetivamente ser "contaminada" pela luz de outros planetas no mesmo sistema estelar, de acordo com um novo estudo da NASA. A investigação, publicada na revista Astrophysical Journal Letters, modelou como este efeito de "fotobomba" teria impacto num telescópio espacial avançado concebido para observar exoplanetas potencialmente habitáveis e sugeriu potenciais formas de ultrapassar este desafio. Ler fonte
Mimas, a pequena lua de Saturno com 400 quilómetros de diâmetro, contém a cratera Herschel com 130 quilómetros de diâmetro, uma das maiores crateras de impacto de todo o Sistema Solar. A nave espacial robótica Cassini, em órbita de Saturno em 2010, registou esta vista surpreendente da pequena lua e da grande cratera, ao mesmo tempo que estabelecia um recorde da mais íntima passagem pelo pequeno mundo gelado, a cerca de 10.000 quilómetros de distância. Vistos em cores falsas com o objetivo de aumentar o contraste, os dados da imagem revelam mais claramente que a paisagem da cratera Herschel é colorida de forma ligeiramente diferente do terreno fortemente craterado nas proximidades. A diferença de cor pode dar pistas de composição superficial à história violenta de Mimas. Naturalmente, um impacto, em Mimas, maior do que aquele que criou os 130 quilómetros da cratera Herschel, poderia ter destruído a pequena lua de Saturno.
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