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Edição n.º 1226
08/12 a 10/12/2015
 
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EFEMÉRIDES

Dia 08/12: 342.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1990, a sonda Galileu aproxima-se do planeta Terra no seu caminho de Vénus até Júpiter. Torna-se na primeira sonda interplanetária a visitar a Terra.
Em 2010, com o segundo lançamento do Falcon 9 e o primeiro lançamento do Dragon, a SpaceX torna-se na primeira empresa privada a lançar, orbitar e recolher com sucesso uma nave espacial. No mesmo dia, a nave japonesa a energia solar, IKAROS, passa a cerca de 80.800 km de distância do planeta Vénus.

Observações: A Galáxia de Andrómeda (M31) e o Enxame Duplo de Perseu (NGC 869 e NGC 884) são visíveis a olho nu sob um céu sem poluição luminosa. Estão ambos catalogados como mais brilhantes que quarta magnitude. Estão separados por apenas 22º, altos a norte por estas noites.

Dia 09/12: 343.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1965, queda de um satélite em Kecksburg, perto de Pittsburgh, EUA.
Observações: Conhece bem o céu profundo de Cassiopeia? Explore as vistas telescópicas de Cassiopeia, como M52, M103, NGC 457 e NGC 7789.

Dia 10/12: 344.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1684, a derivação das leis de Kepler por Isaac Newton, que formam a sua teoria da gravidade, no artigo De motu corporum in gyrum, é lida à Sociedade Real por Edmund Halley.
Em 1901 foram atribuídos pela primeira vez os prémios Nobel.

Röntgen receberia o da Física pela descoberta dos raios-X.
Em 1974, lançamento da Helios A, uma missão americana/germânica que consistia em duas naves desenhadas (lançamento da Helios B teve lugar em 15/01/1976) para penetrar a coroa do Sol. As sondas continuaram a enviar dados até 1985 e permanecem em órbita heliocêntrica.
Observações: Fomalhaut, a Boca do Peixe Austral, brilha a sul ao início da noite. E, portanto, também o lado direito do Grande Quadrado de Pégaso - muito mais alto, ou mesmo por cima das nossas cabeças (dependeno da latitude).

 
CURIOSIDADES


A Apollo 17 foi a última missão tripulada à Lua.

 
NEW HORIZONS TRANSMITE AS PRIMEIRAS DAS MELHORES IMAGENS DE PLUTÃO
A Montanhosa Linha Costeira de Sputnik Planum: nesta imagem de mais alta-resolução da New Horizons, grandes blocos de crosta de água gelada aparecem juntos e comprimidos perto das montanhas informalmente apelidadas al-Idrisi. "As montanhas que fazem fronteira com Sputnik Planum são absolutamente deslumbrantes a esta resolução," afirma John Spencer, membro da equipa científica da New Horizons, do SwRI. "Os novos detalhes aqui revelados, particularmente os cumes enrugados no material que rodeia algumas das montanhas, reforçam a nossa visão anterior de que as montanhas são blocos de enormes de gelo que foram empurrados e de algum modo transportados para os seus locais atuais."
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI
(clique na imagem para ver versão maior)
 

A sonda New Horizons da NASA transmitiu as primeiras de uma série das melhores imagens de Plutão obtidas durante o seu "flyby" de julho - as melhores fotografias de Plutão a que os seres humanos terão acesso durante décadas.

A cada semana, a sonda New Horizons, com o tamanho de um piano, transmite os dados da passagem pelo sistema de Plutão de dia 14 de julho, armazenados na sua memória digital. Estas imagens mais recentes fazem parte de uma sequência obtida muito perto da maior aproximação a Plutão, com resoluções de mais ou menos 77-85 metros por pixel - revelando características com menos de metade do tamanho de um quarteirão da superfície diversificada de Plutão. Nestas imagens novas, a New Horizons capturou uma grande variedade de terrenos craterados, montanhosos e glaciares.

"Estas imagens, que mostram a diversidade do terreno em Plutão, demonstram o poder dos nossos exploradores robóticos em devolver dados intrigantes para os cientistas aqui no planeta Terra," afirma John Grunsfeld, ex-astronauta e administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA. "A New Horizons emocionou-nos durante o voo de julho com as primeiras imagens perto de Plutão, e à medida que a nave espacial transmite o seu tesouro de imagens armazenadas na sua memória, continuamos a ficar deslumbrados com o que vemos."

Estas últimas imagens formam uma faixa com 80 km de largura num mundo a 4,8 mil milhões de quilómetros de distância. As imagens vão desde o horizonte recortado de Plutão, a cerca de 800 km para noroeste de Sputnik Planum, passam pelas montanhas al-Idrisi, ao longo da linha costeira de Sputnik e através das suas planícies geladas (para ver a faixa na maior resolução possível, clique aqui).

"Estas novas imagens abrem uma janela sobre a geologia de Plutão em super-alta-resolução e são de cortar a respiração," afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizons, do SwRI (Southwest Research Institute) em Boulder, no estado americano do Colorado. "Nada desta qualidade estava disponível para Vénus ou Marte até décadas após os seus primeiros voos rasantes; em Plutão, já estamos lá - vendo crateras, montanhas e campos de gelo - menos de cinco meses após o 'flyby'! A ciência que podemos fazer com estas imagens é simplesmente inacreditável."

Crateras em Camadas e Planícies Geladas: esta imagem de mais alta-resolução obtida pela New Horizons revela novos detalhes das planícies ásperas, geladas e crateradas de Plutão, incluindo camadas nas paredes interiores de muitas crateras. "As crateras de impacto são as plataformas de perfuração da natureza, e estas imagens mostram que a crosta gelada de Plutão, pelo menos em alguns lugares, tem camadas distintas," diz William McKinnon, vice-líder da equipa GGI (Geology, Geophysics and Imaging) da New Horizons, da Universidade de Washington em St. Louis. "Olhar para as profundezas de Plutão é como olhar para trás no tempo geológico, o que nos ajuda a compreender a história geológica de Plutão."
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI
(clique na imagem para ver versão maior)
 
A imagem mostra como a erosão e falhas esculpiram esta parte da crosta gelada em topografia acidentada.
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI
(clique na imagem para ver versão maior)
 

As fotografias acima foram capturadas com o instrumento LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) a bordo da New Horizons, cerca de 15 minutos antes da maior aproximação a Plutão - a uma distância de apenas 17.000 km. Foram obtidas com um modo invulgar de observação; em vez de trabalhar no modo normal "aponte e dispare", o LORRI tirou fotos a cada três segundos enquanto o instrumento MVIC (Ralph/Multispectral Visual Imaging Camera) varria a superfície. Este modo requer exposições anormalmente curtas a fim de evitar a desfocagem das imagens.

Estas novas imagens têm seis vezes a resolução do mapa global de Plutão que a New Horizons obteve, e cinco vezes a resolução das melhores imagens do primo de Plutão, Tritão, a maior lua de Neptuno, obtidas em 1989 pela Voyager 2.

Os cientistas da missão esperam mais imagens deste conjunto ao longo dos próximos dias, mostrando ainda mais terreno à mais alta resolução.

Links:

Cobertura da missão New Horizons pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
10/11/2015 - Quatro meses depois da passagem por Plutão, continuam as descobertas da New Horizons
20/10/2015 - Novas imagens de Plutão e Caronte
09/10/2015 - New Horizons encontra céus azuis e água gelada em Plutão
02/10/2015 - Caronte, a grande lua de Plutão, revela uma história colorida mas violenta
25/09/2015 - Plutão continua a impressionar
18/09/2015 - Plutão deslumbra em espetacular novo panorama retroiluminado
11/09/2015 - Novas imagens de Plutão pela New Horizons: é complicado
08/09/2015 - New Horizons começou fase intensiva de envio dos dados
01/09/2015 - Equipa da New Horizons escolhe potencial alvo da Cintura de Kuiper para "flyby"
28/07/2015 - New Horizons encontra neblina, "glaciares" em Plutão
24/07/2015 - Nova cadeia montanhosa em Plutão; imagens de Nix e Hidra
21/07/2015 - As planícies geladas e a atmosfera de Plutão
17/07/2015 - New Horizons "telefona"; envia primeiros dados da passagem por Plutão
14/07/2015 - New Horizons passa hoje por Plutão
03/06/2015 - Plutão a cores. Tem manchas, metano e, quem sabe, nuvens
29/05/2015 - New Horizons vê mais detalhes em Plutão 
01/05/2015 - New Horizons deteta características à superfície, possivelmente uma calote polar em Plutão
09/12/2014 - New Horizons acorda para encontro com Plutão 
26/08/2014 - New Horizons passa órbita de Neptuno a caminho de encontro histórico com Plutão 
17/06/2014 - Fracturas em lua de Plutão podem indicar que já teve um oceano subterrâneo
10/06/2014 - Plutão e Caronte podem partilhar atmosfera
25/06/2013 - Equipa da New Horizons mantém plano de voo original para Plutão
29/11/2011 - Luas de Plutão podem significar perigo para a New Horizons 
25/07/2007 - Neva em Caronte
28/02/2007 - A semana dos "flybys"
20/01/2006 - New Horizons partiu
18/06/2004 - New Horizons II - uma missão ao Sistema

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Mosaico de Crateras, Montanhas e Glaciares de Plutão (NASA)
As melhores imagens de Plutão (NASA via YouTube)
SPACE.com
Universe Today
New Scientist
spaceref
Astronomy Now
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EarthSky
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Spaceflight Insider
Astrobiology Magazine
BBC News
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Metro
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Forbes
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AstroPT

New Horizons:
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Sistema de Plutão:
Plutão (Wikipedia)
Caronte (Wikipedia)
Nix (Wikipedia)
Hidra (Wikipedia)
Cérbero (Wikipedia)
Estige (Wikipedia)

 
TAMBÉM EM DESTAQUE
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Um estudante descobriu o que os astrónomos, durante anos, interpretaram erradamente como poeira no ambiente da estrela mais brilhante, no infravermelho, do Hemisfério Norte. As imagens mostram que nenhuma das manchas brilhantes previamente identificadas contêm, de facto, a estrela famosa, que agora se acredita estar enterrada na sua própria poeira a 450 anos-luz da Terra. Ler fonte
     
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ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - O Cometa Catalina Emerge
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Fritz Helmut Hemmerich
 
O Cometa Catalina está pronto para dar espetáculo. A bola de neve gigante, originária do Sistema Solar exterior, conhecida formalmente como C/2013 US10 (Catalina), deu a volta ao Sol no mês passado e dirige-se para a sua maior aproximação da Terra em janeiro. Com o brilho da Lua agora também fora do caminho, os observadores da manhã no hemisfério norte da Terra estão recebendo a sua melhor vista de sempre deste cometa novo. E o Cometa Catalina não desaponta. Apesar de não ser tão brilhante quanto as previsões estimavam, o cometa ostenta uma cauda de poeira (em baixo à esquerda) e uma cauda iónica (em cima à direita), tornando-o num objeto impressionante para binóculos e câmaras de longa exposição. Esta imagem foi captada a semana passada nas Ilhas Canárias, ao largo da costa noroeste de África. Os entusiastas do céu por todo o mundo vão certamente acompanhar o cometa ao longo dos próximos meses para ver como evolui.
 

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