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Edição n.º 1391
07/07 a 10/07/2017
 
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EFEMÉRIDES

Dia 07/07: 188.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1959, Vénus oculta a estrela Régulo. Este evento raro é usado para determinar o diâmetro de Vénus e a estrutura da atmosfera venusiana.
Em 1988, era lançada a sonda soviética Phobos 1

Infelizmente a sonda perdeu-se no caminho até Marte devido a uma má atualização do software a 29/30 de agosto. Este erro impediu o alinhamento correto dos painéis solares com o Sol, o que esgotou a bateria.
Em 2003, lançamento do rover Opportunity da NASA, a bordo de um foguetão Delta II.
Em 2015, a sonda New Horizons capta uma fotografia de Plutão a 12,8 milhões de quilómetros e descobre o seu "coração".
Observações: Trânsito de Europa, entre as 18:54 e as 21:34.
Trânsito da sombra de Europa, entre as 21:34 e as 00:08 (já de dia 8).
A Lua, quase Cheia, brilha por cima do "Bule de Chá" de Sagitário após o anoitecer. Procure este asterismo cuidadosamente por entre o luar. O "Bule de Chá" tem aproximadamente o tamanho de um punho à distância do braço esticado, a sua "pega" está à esquerda e o seu "bico" à direita. Binóculos ajudam.

Dia 08/07: 189.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 2011, o vaivém espacial Atlantis é lançado na sua missão final.

Observações: A Lua, praticamente Cheia, nasce a este pouco depois das 20 horas. Quando anoitecer, procure para cima e para a sua esquerda a estrela Altair, e bem para cima e para a direita o planeta Saturno.

Dia 09/07: 190.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1911, nascia John Archibald Wheeler, físico teórico americano que popularizou o termo "buraco negro" e "buraco de minhoca".
Em 1979, a sonda Voyager 2 efetuava o seu "flyby" por Júpiter.

A descoberta de atividade vulcânica no satélite Io foi provavelmente a maior descoberta desta passagem.
Observações: Lua Cheia, pelas 05:07.
A Ursa Maior, alta a noroeste depois do anoitecer, está a dar a volta para "apanhar água" durante estas noites de verão e até ao início do outono.

Dia 10/07: 191.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1962 era lançado o Telstar, o primeiro satélite de comunicações a ser colocado em órbita.

Observações: O seu telescópio consegue separar uma estrela dupla com 1 segundo de arco? Bem alta, 44 Bootis é um magnífico teste! E uma das componentes é também uma estrela variável.
Trânsito da sombra de Ganimedes, entre as 23:04 e as 01:45.

 
CURIOSIDADES


A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães têm o seu nome atribuído em homenagem ao português Fernão de Magalhães que as terá observado pela primeira vez no século XVI. Além disso, também dá nome a duas crateras na Lua, a uma cratera em Marte e à sonda Magalhães que mapeou Vénus entre 1990 e 1994.

 
DESCOBERTAS EVIDÊNCIAS DE DUAS POPULAÇÕES DISTINTAS DE PLANETAS GIGANTES
Impressão artística que mostra a formação de um planeta gigante gasoso no disco de poeira que rodeia uma estrela jovem.
Crédito: ESO/L. Calçada
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Num estudo destacado pela revista Astronomy & Astrophysics, uma equipa de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), descobriu provas observacionais da existência de duas populações distintas de planetas gigantes.

Até hoje foram detetados mais de 3500 planetas a orbitar estrelas semelhantes ao Sol. Apesar de resultados recentes apontarem para que a maioria dos planetas na nossa Galáxia sejam rochosos como a Terra, também foi detetada uma grande população de planetas gigantes, com massas que podem ir até 10 ou 20 vezes a massa de Júpiter (que tem uma massa equivalente a 320 vezes a massa da Terra).

Uma grande parte da informação disponível acerca de como estes planetas se formam vem da análise da relação entre os planetas e a sua estrela-mãe. Os resultados obtidos anteriormente mostram, por exemplo, que há uma forte ligação entre a metalicidade da estrela e a frequência destes planetas. A massa da estrela parece também ter influência na eficiência da formação planetária.

Massa do planeta em função da metalicidade das estrelas analisadas. Neste gráfico podemos ver a posição das duas populações distintas de planetas gigantes.
Crédito: Santos et al. 2017
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Os mais recentes modelos de formação planetária sugerem que há duas grandes avenidas para a formação de gigantes gasosos. O chamado processo de acreção do núcleo diz que primeiro forma-se um núcleo de rocha/gelo, e que posteriormente este atrai para si o gás à sua volta, dando origem a um planeta gigante. O outro sugere que são instabilidades no disco protoplanetário que dão origem a bolas de gás, que por sua vez contraem até formar um planeta gigante.

Vardan Adibekyan (IA & Universidade do Porto) comenta: "A nossa equipa usou dados públicos de exoplanetas gigantes e obteve a interessante evidência observacional de que os planetas semelhantes a Júpiter e os seus primos de maior massa, com milhares de vezes a massa da Terra (dos quais não temos exemplo no Sistema Solar) se formam em ambientes diferentes, e compõem duas populações distintas."

Objetos abaixo de 4 massas de Júpiter formam-se preferencialmente em estrelas ricas em metais. Já no regime entre 4 e 20 massas de Júpiter, as estrelas-mãe tendem a ser mais massivas e pobres em metais, o que sugere que estes planetas gigantescos se formam através de um mecanismo diferente do dos seus irmãos de menor massa. Nuno Cardoso Santos (IA & Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) acrescenta: "O resultado agora publicado sugere que ambos os mecanismos podem estar a atuar, o primeiro a formar planetas de menor massa, e o outro a ser responsável pela formação dos de maior massa."

Impresão artística de uma estrela jovem rodeada por um disco protoplanetário, onde podemos ver anéis concêntricos de gás, separados por espaços que indicam onde se estão a formar planetas.
Crédito: ESO/L. Calçada
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Por um lado, os planetas gigantes de menor massa parecem formar-se por acreção, à volta de estrelas ricas em metais, enquanto os planetas mais massivos parecem formar-se principalmente por instabilidade gravítica. Mas Adibekyan acrescenta ainda: "Apesar desta descoberta ser um passo importante para uma compreensão total da formação planetária, não foi o derradeiro passo. A nossa equipa continua a dedicar-se com entusiasmo a muitas outras questões em aberto."

Para ajudar nesta compreensão, estão a ser feitas observações com o satélite GAIA (ESA), cuja sensibilidade permitirá a deteção de milhares de exoplanetas gigantes, em órbitas de longo período à volta de estrelas de diferentes massas. E no futuro próximo, missões como o CHEOPS e o PLATO, da ESA, ou o TESS, da NASA permitirão o estudo da relação massa-raio que, em conjunto com estudos da composição das atmosferas planetárias, com instrumentos como o ESPRESSO (VLT), o Telescópio Espacial James Webb (JWST) e o HIRES no ELT (ESO), irão estabelecer novas restrições aos processos de formação planetária.

Links:

Notícias relacionadas:
Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
Astronomy & Astrophysics
PHYSORG
SIC Notícias
Diário de Notícias
AstroPT

Planetas extrasolares:
Wikipedia
NASA Exoplanet Arquive
Lista de planetas (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
Open Exoplanet Catalogue
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares

Gaia:
ESA
ESA - 2
Arquivo de dados do Gaia
SPACEFLIGHT101
Wikipedia

CHEOPS:
ESA
Wikipedia

PLATO:
ESA
Wikipedia

TESS:
NASA/Goddard
Wikipedia

JWST (Telescópio Espacial James Webb):
NASA
STScI
ESA
Wikipedia

E-ELT (European Extremely Large Telescope):
ESO
ESO - 2
Wikipedia

 
AS ESTRELAS MAIS RÁPIDAS DA VIA LÁCTEA "FUGIRAM" DE OUTRA GALÁXIA
Impressão de artista de uma estrela fugitiva.
Crédito: Amanda Smith, Instituto de Astronomia
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Um grupo de astrónomos mostrou que as estrelas mais rápidas da nossa Galáxia - que viajam tão depressa que conseguem escapar às "garras gravitacionais" da Via Láctea - são, de facto, estrelas fugitivas de uma galáxia muito menor em órbita da nossa.

Os investigadores da Universidade de Cambridge usaram dados do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) e simulações de computador para demonstrar que estes "sprinters" estelares são originários da Grande Nuvem de Magalhães (GNM), uma galáxia anã em órbita da Via Láctea.

Estas estrelas em rápido movimento, conhecidas como estrelas hipervelozes, conseguiram escapar do seu lar original quando a explosão de uma estrela num sistema binário fez com que a outra voasse com tanta velocidade que conseguiu escapar à gravidade da GNM, tendo sido absorvida pela Via Láctea. Os resultados foram publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society e foram apresentados dia 5 de julho no Encontro Nacional de Astronomia do Reino Unido.

Os astrónomos pensaram primeiro que as estrelas hipervelozes, estrelas grandes e azuis, podiam ter sido expulsas do centro da Via Láctea por um buraco negro supermassivo. Outros cenários envolvendo galáxias anãs desintegrantes ou enxames estelares caóticos também podem explicar as velocidades dessas estrelas, mas todos os três mecanismos não conseguem explicar porque é que só são encontradas numa determinada parte do céu.

Até à data, foram observadas cerca de 20 estrelas hipervelozes, principalmente no hemisfério norte, embora seja possível que existam muitas mais que só podem ser observadas no hemisfério sul.

"As explicações anteriores da origem das estrelas hipervelozes não me satisfaziam," comenta Douglas Boubert, estudante de doutoramento do Instituto de Astronomia de Cambridge e autor principal do artigo. "As estrelas hipervelozes podem ser encontradas principalmente nas constelações de Leão e Sextante - e perguntámo-nos porquê."

Uma explicação alternativa para a origem das estrelas hipervelozes é que são fugitivas de um sistema binário. Nos sistemas binários, quando mais perto estiverem as estrelas [entre si], mais rápido se orbitam uma à outra. Se uma estrela explodir como supernova, isso pode fragmentar o binário e a estrela restante é expelida à velocidade com que orbitava. A estrela remanescente é conhecida como estrela fugitiva. As estrelas fugitivas originárias da Via Láctea não são rápidas o suficiente para serem hipervelozes porque as estrelas azuis não podem orbitar suficientemente perto sem que as duas estrelas se fundam. Mas uma galáxia de rápido movimento poderá dar origem a estrelas velozes.

A GNM é a maior e mais rápida das dúzias de galáxias anãs em órbita da Via Láctea. Só tem 10% da massa da Via Láctea, de modo que as estrelas fugitivas mais rápidas, nascidas nesta galáxia anã, podem facilmente escapar à sua gravidade. A GNM orbita a Via Láctea a 400 km/s e, como uma bala disparada num comboio em movimento, a velocidade destas estrelas fugitivas é composta pela velocidade com que foram expelidas mais a velocidade da GNM. Este valor é alto o suficiente para se tornarem estrelas hipervelozes.

"Estas estrelas saltaram de um comboio a alta velocidade - não é de admirar que sejam rápidas," comenta o coautor Rob Izzard, do Instituto de Astronomia de Rutherford. "Isto também explica a sua posição no céu, porque as fugitivas mais rápidas são ejetadas ao longo da órbita da GNM na direção das constelações de Leão e Sextante."

Os cientistas usaram uma combinação de dados do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) e simulações de computador para modelar como as estrelas hipervelozes podem escapar à GNM e acabar na Via Láctea. Os investigadores simularam o nascimento e a morte de estrelas na GNM ao longo dos últimos dois mil milhões de anos e anotaram todas as estrelas fugitivas. A órbita das estrelas fugitivas, depois de serem expulsas da GNM, foi então seguida numa segunda simulação que incluía a gravidade da GNM e a da Via Láctea. Essas simulações permitem com que os cientistas antecipem onde, no céu, podem encontrar estrelas fugitivas da GNM.

"Somos os primeiros a simular a ejeção de estrelas fugitivas da GNM - prevemos que existam 10.000 fugitivas espalhadas pelo céu," acrescenta Boubert. Metade das estrelas simuladas que escaparam da GNM são rápidas o suficiente para escapar à gravidade da Via Láctea, tornando-as hipervelozes. Caso as estrelas hipervelozes, anteriormente conhecidas, sejam estrelas fugitivas, isso também explicaria a sua posição no céu.

As estrelas azuis e massivas terminam as suas vidas colapsando para uma estrela de neutrões ou um buraco negro, após centenas de milhões de anos, e as estrelas fugitivas não são diferentes. A maioria das estrelas fugitivas na simulação morreu "em voo" depois de serem expulsas da GNM. As estrelas de neutrões e os buracos negros, deixados para trás, apenas continuam o seu caminho. Assim, além das 10.000 estrelas fugitivas, os cientistas também estimam a existência de um milhão de estrelas de neutrões e buracos negros a voar através da Via Láctea.

"Saberemos em breve se estamos corretos," comenta Boubert. "O satélite Gaia da ESA lançará um catálogo de dados sobre milhares de milhões de estrelas no próximo ano, e deverá haver uma trilha de estrelas hipervelozes no céu entre as constelações de Leão e Sextante no norte e a GNM no sul."

Links:

Notícias relacionadas:
Universidade de Cambridge (comunicado de imprensa)
Sociedade Astronómica Real (comunicado de imprensa)
Artigo científico (arXiv.org)
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society
Science
COSMOS
PHYSORG
Science alert
Wired
engadget
Gizmodo

Estrelas fugitivas:
Wikipedia
Estrelas hipervelozes (Wikipedia)

Grande Nuvem de Magalhães:
Wikipedia

Gaia:
ESA
ESA - 2
Arquivo de dados do Gaia
SPACEFLIGHT101
Wikipedia

 
DETEÇÃO SURPREENDENTE DE MOLÉCULA ORGÂNICA PINTA IMAGEM COMPLEXA EM LUA DE SATURNO
Encélado dentro do anel-E em órbita de Saturno.
Crédito: NASA
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Cientistas revelaram a primeira deteção de uma molécula oriunda de Encélado com um telescópio terrestre, com implicações para a busca da vida.

A lua de Saturno, Encélado, cativa o interesse dos cientistas desde que foram descobertas plumas, ricas em água, expelidas a partir do seu polo sul. A descoberta foi feita pela sonda Cassini, que desde então atravessou as plumas e "provou" compostos orgânicos.

Os resultados mais recentes, no entanto, foram obtidos com o radiotelescópio IRAM de 30 metros na Serra Nevada, Espanha, e revelam uma quantidade maior do que o esperado da molécula metanol em torno de Encélado.

O trabalho foi apresentado no passado dia 4 de julho pela Dra. Emily Drabek-Maunder, da Universidade de Cardiff, no Encontro Nacional de Astronomia do Reino Unido.

Pensa-se que as plumas de Encélado tenham origem no escape de água oriunda de um oceano subsuperficial, através de fissuras na superfície gelada da lua. Eventualmente, estas plumas alimentam o segundo anel mais externo de Saturno, o anel-E. Investigações recentes encontraram quantidades similares de metanol nos oceanos da Terra e nas plumas de Encélado.

No entanto, o novo achado sugere que o material lançado por Encélado atravessa uma complexa viagem química assim que é expulso para o espaço.

A Dra. Drabek-Maunder afirma: "Descobertas recentes, de que as luas geladas no nosso Sistema Solar exterior podem albergar oceanos de água líquida e ingredientes para a vida, despoletaram possibilidades excitantes da sua habitabilidade. Mas, neste caso, as nossas descobertas sugerem que o metanol está a ser produzido por reações químicas adicionais assim que a pluma é ejetada para o espaço, tornando improvável que seja uma indicação de vida em Encélado."

Plumas dramáticas, tanto grandes como pequenas, expelem água gelada a partir de muitos locais ao longo das "listas de tigre" perto do pólo sul de Encélado.
Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Conclusões cautelosas

A equipa sugere que a quantidade inesperadamente grande de metanol pode ter duas origens possíveis: ou uma nuvem de gás expelida por Encélado que ficou presa no campo magnético de Saturno, ou gás que se espalhou mais para o anel-E do planeta. Em ambos os casos, o metanol foi amplamente aumentado em comparação com as deteções nas plumas.

O Dr. Dave Clements, membro da equipa, do Departamento de Física do Imperial College em Londres, ressalta: "as observações nem sempre são diretas. Para interpretar os nossos dados, precisámos da riqueza de informações que a Cassini nos forneceu acerca do ambiente de Encélado. Este estudo sugere que precisamos ter um certo grau de precaução no que toca a informar sobre a presença de moléculas que podem ser interpretadas como evidências de vida."

A Cassini terminará a sua viagem daqui a poucos meses, deixando as observações remotas - tanto no solo como com telescópios espaciais - como a única possibilidade de explorar Saturno e as suas luas - pelo menos por enquanto.

A Dra. Drabek-Maunder conclui: "Este achado mostra que as deteções de moléculas em Encélado são possíveis usando instalações terrestres. No entanto, para compreender a química complexa destes oceanos subterrâneos, vamos precisamos de mais observações diretas por futuras sondas que voem através das plumas de Encélado."

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
02/06/2017 - Cassini descobre que Encélado pode ter "tombado"
17/03/2017 - Polo sul de Encélado é mais quente por baixo da superfície
10/05/2016 - Jatos de Encélado: surpresas na luz de uma estrela
20/10/2015 - Imagens mais próximas do norte de Encélado
18/09/2015 - Cassini descobre oceano global em Encélado
13/03/2015 - Cassini sugere atividade hidrotermal no oceano de Encélado
04/04/2014 - Encélado tem um mar subterrâneo
24/06/2011 - Cassini captura spray oceânico em lua de Saturno
08/03/2011 - Cassini descobre que Encélado é um verdadeiro poço de energia
26/02/2010 - Cassini descobre pletora de plumas e zonas quentes em Encélado
26/06/2009 - Descoberta de sais pela Cassini aponta para oceano por baixo de Encélado
24/07/2009 - Lua de Saturno mostra evidências de amónia
29/11/2008 - Jactos de Encélado - molhados ou apenas selvagens?
26/08/2008 - Cassini observa fonte dos jactos em Encélado
13/08/2008 - Cassini revisita lua gelada de Saturno
09/08/2008 - Cassini prepara-se para passar novamente por Encélado
29/03/2008 - Cassini prova material orgânico de Encélado
15/03/2008 - Cassini voa pelas plumas de Encélado
14/03/2007 - Um começo quente pode explicar os geysers de Encélado
10/03/2006 - Cassini encontra sinais de água líquida em lua de Saturno
02/12/2005 - Vulcões de gelo em Encélado

Notícias relacionadas:
Imperial College London (comunicado de imprensa)
Sociedade Astronómica Real (comunicado de imprensa)
Astrobiology Magazine
Astronomy Now
EurekAlert!
COSMOS
PHYSORG
Gizmodo

Encélado:
Solarviews
Wikipedia

Saturno:
Solarviews
Wikipedia

IRAM:
Página oficial
Wikipedia
Radiotelescópio de 30 metros (Wikipedia)

Cassini:
Página oficial (NASA)
Wikipedia

 
TAMBÉM EM DESTAQUE
  Fluxo de material observado pela primeira vez em redor de jovem estrela eruptiva (via Academia Húngara de Ciências)
Todos os anos, o equivalente a cerca de duas massas terrestres de material flui para o disco da jovem estrela V346 Nor a partir dos seus arredores, para eventualmente atingir a estrela e provocar um aumento de brilho. A observação ajuda a compreender um fenómeno chave: como é que os discos circunstelares evoluem e, no final, formam planetas. Ler fonte
     
  Anã vermelha escondida descoberta em poeira de estrela gigante (via Universidade de Hertfordshire)
Observações da estrela mais brilhante do céu no infravermelho, por uma equipa de astrónomos, revelou que a poeira em seu redor esconde uma pequena estrela anã vermelha. Ler fonte
 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - Atlas, Dafne e Pã
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Equipa de Imagem da CassiniSSIJPLESANASA
 
Atlas, Dafne e são pequenas luas internas situadas nos anéis de Saturno, vistas aqui à mesma escala nesta montagem de imagens obtidas pela sonda Cassini, ainda em órbita do planeta. De facto, Dafne foi descoberta através de imagens da Cassini em 2005. Atlas e Pã foram avistadas pela primeira vez em imagens das sondas Voyager 1 e 2. Atlas, com a sua forma de OVNI, orbita perto da orla externa do brilhante anel-A de Saturno, enquanto Dafne orbita dentro da Divisão de Keeler do anel-A e Pã dentro da maior Divisão de Encke. As curiosas cordilheiras equatoriais das pequenas luas podem ser acumulações de material dos anéis. Até a minúscula lua Dafne faz "ondas" no material do anel enquanto desliza ao longo da orla da Divisão de Keeler.
 

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