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Edição n.º 986
16/08 a 19/08/2013
 
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EFEMÉRIDES

Dia 16/08: 228.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1989, uma proeminência solar cria uma tempestade geomagnética que afecta microchips, fazendo parar a bolsa de Toronto.
Em 2000, depois de 18 meses de observações pelo Satélite Astronómico de Ondas Sub-milimétricas da NASA, ou SWAS, é anunciada a detecção de vapor de água no espaço interestelar.

"Podemos ver estes berçários estelares como gigantes fábricas químicas que produzem vapor de água a um ritmo tremendo. As grandes quantidades presentes nas regiões de formação estelar irão ajudar o gás interestelar a arrefecer, talvez eventualmente a despertar o nascimento de uma futura geração de estrelas."David Neufeld, professor de Física e Astronomia da Universidade John Hopkins.
Observações: Por volta das 22 horas, a constelação de Cassiopeia, com a forma de um W, está praticamente à mesma altura a Nordeste que a Ursa Maior a Noroeste. Ao longo dos próximos meses Cassiopeia sobe ainda mais, ao passo que a Ursa maior desce, com o mudar das estações.
A Lua encontra-se esta noite por cima do Bule de Chá de Sagitário.

Dia 17/08: 229.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1958, é lançada a Pioneer 0, a primeira tentativa dos EUA de órbita lunar, usando os primeiros foguetões Thor-Able. A missão falha. No entanto, é notável por ser uma das primeiras a ir para lá da Terra. 
Em 1966 era lançada a sonda Pioneer 7.
Em 1970 a sonda soviética Venera 7 é lançada a partir do cosmódromo Baikonur. Chega a Vénus em 15 de Dezembro de 1970. É a primeira nave a enviar dados para a Terra a partir da superfície de outro planeta. A Venera 7 teve também uma sonda gémea, lançada a 22 de Agosto, mas que permaneceu em órbita da Terra.
Em 1980, depois de 1400 órbitas em torno de Marte, a sonda Viking 1 foi desligada. Lançada a 25 de Agosto de 1975, a missão Viking revelou, na altura, as melhores imagens do planeta. Uma das suas fotografias mais famosas é a "Cara em Marte". 
Em 1999 passava pela Terra (1166 km) a sonda Cassini sobre o lado Este do Pacífico Sul.

Este é um de 4 voos rasantes planetários (Vénus, Vénus, Terra e Júpiter), para uma assistência gravitacional em ordem à sonda chegar a Saturno em 2004. Este voo rasante deu à Cassini um aumento de velocidade de 20,000 quilómetros por hora. As vozes contra a Cassini e o seu plutónio respiraram de alívio.
Observações: A Lua brilha alta a Sul após o cair da noite. Para cima e para a sua esquerda está a brilhante Altair. Mesmo por cima de Altair está a estrela de 3.ª magnitude, Tarazed, uma gigante alaranjada 20 vezes mais distante.

Dia 18/08: 230.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1868, Pierre Janssen em conjunto com Norman Lockyer observam pela primeira vez hélio no espectro do Sol.
Em 1877 a lua de Marte, Phobos, é observada pela primeira vez por Asaph Hall no Observatório Naval dos EUA.
Em 1985 era lançado o Suisei, a segunda missão japonesa a estudar o cometa Halley.

Detectou água cometária, monóxido de carbono e iões de dióxido de carbono
Observações: Nestas poucas semanas que restam do Verão, o Grande Quadrado de Pégaso já se encontra a subir a Este após o anoitecer. Está apoiado num canto.

Dia 19/08: 231.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1960, os cães espaciais russos Belka ("Squirrel") e Strelka ("Little Arrow") começaram a orbitar a Terra a bordo do satélite Korabl-Sputnik-2.

Iam também na missão 40 ratos brancos, 2 ratazanas e diversas qualidades de plantas. No dia seguinte todos foram recuperados em perfeitas condições.
Observações: Aproveite o início da noite para observar telescopicamente Saturno e os seus anéis.

 
CURIOSIDADES


Cada das Voyager transporta um disco audio-visual banhado a ouro no evento de serem descobertas por outras formas de vida inteligente noutros sistemas planetários. Os discos transportam fotos da Terra e de seres vivos, uma gama de informações científicas, saudações faladas e um "medley", "Sounds of Earth", que inclui sons de baleias, um bebé chorando, sons de ondas na costa e músicas da Terra.

 
NASA TERMINA TENTATIVAS DE RECUPERAR TOTALMENTE TELESCÓPIO KEPLER, CONSIDERA NOVAS MISSÕES

Após meses de análises e testes, a equipa do Telescópio Espacial Kepler terminou as suas tentativas de restaurar o observatório para pleno funcionamento e está agora considerando que novas pesquisas científicas pode realizar na sua condição actual.

Duas das quatro rodas de reacção do Kepler, que são usadas para apontar a nave com precisão, falharam. A primeira em Julho de 2012, e a segunda em Maio passado. Os esforços dos engenheiros para restaurar pelo menos uma das rodas têm sido infrutíferos.

O Kepler completou a sua missão principal em Novembro de 2012 e começou a sua missão prolongada de quatro anos nessa altura. No entanto, a nave precisa de três rodas em funcionamento para continuar a sua busca por exoplanetas tipo-Terra, planetas fora do nosso Sistema Solar, em órbita de estrelas como o Sol, no que é conhecido como zona habitável -- o intervalo de distâncias de uma estrela onde a temperatura à superfície pode ser adequada para a existência de água no estado líquido. À medida que os cientistas analisam os dados recolhidos anteriormente, a equipa do Kepler está a investigar se o telescópio espacial pode realizar um tipo diferente de programa científico, potencialmente incluindo uma busca exoplanetária, usando as duas restantes boas rodas de reacção e propulsores.

Impressão de artista do Telescópio Espacial Kepler.
Crédito: NASA
(clique na imagem para ver versão maior)
 

"O Kepler fez descobertas extraordinárias na busca de planetas extrasolares, incluindo várias super-Terras na zona habitável," afirma John Grunsfeld, administrador associado do Directorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. "Sabendo que o Kepler recolheu com sucesso todos os dados da sua missão principal, estou confiante de que as descobertas mais surpreendentes estão no horizonte."

No passado dia 8 de Agosto, os engenheiros realizaram um teste de desempenho a nível de sistema para avaliar as capacidades actuais do Kepler. Determinaram que a roda 2, que falhou o ano passado, não pode mais fornecer a precisão necessária para a recolha de dados científicos. A nave regressou ao seu estado de repouso, que é uma configuração estável onde o Kepler usa os propulsores para controlar a sua direcção com o uso mínimo de combustível.

"No começo da nossa missão, ninguém sabia se planetas com o tamanho da Terra eram abundantes na Galáxia. Se fossem raros, talvez estivéssemos sozinhos," afirma William Borucki, investigador principal do Kepler, do Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia. "Agora, após a conclusão das observações do Kepler, os dados contêm a resposta à questão que inspirou a missão: será que planetas como a Terra, na zona habitável de estrelas como nosso Sol, são comuns ou raros?"

Será realizado um estudo de engenharia acerca das modificações necessárias à gestão de operações científicas com o Kepler usando uma combinação das duas restantes rodas de reacção e propulsores para o controlo do observatório.

Informada por contribuições da comunidade científica mais ampla, em resposta ao pedido de projectos científicos anunciado a 2 de Agosto, a equipa do Kepler irá realizar um estudo para identificar possíveis oportunidades de ciência para uma missão Kepler a duas rodas.

Dependendo do resultado desses estudos, que deverão estar concluídos no final deste ano, a NASA irá avaliar a prioridade científica de uma missão Kepler a duas rodas. Tal avaliação pode incluir a priorização em relação a outras missões da NASA, competindo para financiamento operacional no Conselho de Revisão da NASA no início do próximo ano.

A partir dos dados recolhidos na primeira metade da sua missão, o Kepler confirmou 135 exoplanetas e identificou mais de 3500 candidatos. A equipa continua a analisar todos os quatro anos de dados recolhidos, esperando centenas, se não milhares, de novas descobertas incluindo os muito esperados planetas com o tamanho da Terra na zona habitável de estrelas como o Sol. Embora o telescópio não vá operar mais com a sua precisão sem paralelo, os cientistas esperam que as descobertas mais interessantes do Kepler estejam ainda por vir.

Links:

Cobertura da missão Kepler pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
17/05/2013 - Missão Kepler em risco
19/04/2013 - Kepler descobre planetas mais pequenos, até à data, na 'zona habitável'
15/03/2013 - Planetas tipo-Terra em zonas habitáveis são mais comuns do que se pensava
22/02/2013 - Kepler descobre sistema planetário minúsculo
08/02/2013 - Planetas tipo-Terra na "porta ao lado"
08/01/2013 - Milhares de milhões de planetas
16/11/2012 - Kepler completa missão principal, começa missão prolongada
16/10/2012 - Amadores descobrem planeta em sistema quádruplo
27/07/2012 - Cientistas medem orientação de sistema multiplanetário, descobrem ser muito parecido ao nosso Sistema Solar
24/07/2012 - Será Gliese 581g verdadeiramente o "primeiro planeta extrasolares potencialmente habitável"?
22/05/2012 - Exoplaneta recém-descoberto pode tornar-se em pó
08/05/2012 - Procurando Terras ao procurar Júpiteres
27/04/2012 - Astrónomos identificam três exoplanetas
24/04/2012 - Irmã da Terra na mira
27/01/2012 - Kepler anuncia 11 sistemas planetários com 26 planetas
13/01/2012 - Kepler descobre os três exoplanetas mais pequenos até agora
27/12/2011 - Kepler descobre dois planetas "torriscados"
23/12/2011 - Kepler descobre primeiros planetas do tamanho da Terra para lá do Sistema Solar
06/12/2011 - Kepler confirma seu primeiro planeta na zona habitável de estrela tipo-Sol
20/09/2011 - Missão Kepler descobre mundo que orbita duas estrelas
17/05/2011 - Pesquisa SETI aponta telescópio para lista de "topo" em planetas tipo-Terra
22/03/2011 - Nova estimativa para mundos tipo-Terra: 2 mil milhões, só na Via Láctea
01/03/2011 - Descobertos dois planetas que partilham a mesma órbita
04/02/2011 - Excelentes notícias orundas do Telescópio Kepler
11/01/2011 - Missão Kepler da NASA descobre o seu primeiro planeta rochoso
27/08/2010 - Missão Kepler da NASA descobre dois planetas que transitam a mesma estrela
18/06/2010 - Kepler divulga dados acerca de 306 potenciais exoplanetas
10/08/2009 - Kepler descobre o seu primeiro planeta extrasolar
15/05/2009 - Que comece a caça planetária
20/04/2009 - Primeiras imagens da missão Kepler
10/04/2009 - Telescópio Kepler abre o seu olho
09/03/2009 - Missão Kepler parte em busca de novos mundos
06/03/2009 - Telescópio Kepler é lançado hoje
18/02/2009 - Via Láctea poderá ter milhares de milhões de 'Terras'
06/02/2009 - Telescópio Kepler irá pesquisar "Terras" extrasolares

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
Universe Today
SPACE.com
NewScientist
redOrbit
Astrobiology Magazine
ScienceNews
PHYSORG
Spaceflight Now
National Geographic
Discovery News
BBC News
REUTERS
ars technica
tek - SAPO
Público

Rodas de reacção:
Wikipedia

Planetas extrasolares:
Wikipedia
Lista de planetas confirmados (Wikipedia)
Lista de planetas não confirmados (Wikipedia)
Lista de exoplanetas potencialmente habitáveis (Wikipedia)
Lista de extremos (Wikipedia)
PlanetQuest
Enciclopédia dos Planetas Extrasolares
Exosolar.net

Telescópio Espacial Kepler:
NASA (página oficial)
Arquivo de dados do Kepler
Descobertas planetárias do Kepler
Mapa das zonas de estudo do Kepler (formato PDF)
Wikipedia

 
NOVO ESTUDO ARGUMENTA QUE VOYAGER 1 JÁ SAIU DO SISTEMA SOLAR

De acordo com uma equipa de investigadores da Universidade de Maryland, EUA, a Voyager 1 parece ter finalmente saído do nosso Sistema Solar e entrado no espaço interestelar.

Transportando saudações terrestres num fonógrafo banhado a ouro e instrumentos científicos ainda operacionais, a sonda Voyager 1 da NASA é o objecto mais distante feito pelo Homem. E agora, afirmam estes cientistas, começou a primeira exploração da nossa Galáxia para lá da influência do Sol.

"É uma visão um tanto ou quanto controversa, mas pensamos que a Voyager finalmente deixou o Sistema Solar, e está realmente no início das suas viagens pela Via Láctea," afirma Marc Swisdak, autor principal de um novo artigo publicado esta semana na revista The Astrophysical Journal Letters. Swisdak e colegas James F. Drake, também da mesma universidade, e Merav Opher da Universidade de Boston, construíram um modelo da orla exterior do Sistema Solar que encaixa nas observações mais recentes, tanto esperadas como inesperadas.

Esta impressão de artista mostra a sonda Voyager 1 contra um fundo de estrelas na vasta escuridão do espaço.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
(clique na imagem para ver versão maior)
 

O seu modelo indica que a Voyager 1 na realidade entrou no espaço interestelar há pouco mais de um ano, um achado directamente oposto aos recentes artigos publicados pela NASA e outros cientistas que sugerem que a sonda está ainda numa zona de transição vagamente definida entre a esfera de influência do Sol e o resto da Galáxia.

Mas porquê a controvérsia? A questão está em saber como é o limite de cruzamento, a 18 mil milhões de quilómetros de distância. A heliosfera é uma região do espaço relativamente bem compreendida, dominada pelo campo magnético e partículas carregadas emanadas pela nossa estrela. É desconhecida a estrutura e localização da zona de transição da heliopausa. De acordo com a sabedoria tradicional, ficaremos a saber se já passámos por esta fronteira misteriosa quando pararmos de ver partículas solares e começarmos a ver partículas galácticas, e também ao detectar uma mudança na direcção predominante do campo magnético local.

Os cientistas da NASA divulgaram recentemente que no Verão passado, após oito anos de viagem através da camada mais externa da heliosfera, a Voyager 1 detectou "várias passagens por um limite diferente de tudo o já observado anteriormente." Estes mergulhos sucessivos, e posteriores recuperações, nas contagens de partículas solares, chamou a atenção dos investigadores. Os mergulhos na contagem de partículas solares correspondem a aumentos abruptos no número de electrões e protões. Em cerca de um mês, estes números de partículas solares desapareceram, e apenas permaneceram as contagens de partículas galácticas. No entanto, a Voyager 1 não observou mudanças na direcção do campo magnético.

Para explicar esta observação inesperada, muitos cientistas teorizam que a Voyager 1 entrou numa espécie de "zona de esgotamento" do invólucro heliosférico, mas que a sonda está ainda dentro dos limites da heliosfera. Swisdak e colegas, que não fazem parte das equipas científicas da Voyager 1, dizem que há outra explicação.

Em trabalhos anteriores, Swisdak e Drake focaram-se na reconexão magnética, ou na quebra e reconfiguração de linhas do campo magnético. É o fenómeno suspeito de se esconder no coração das proeminências solares, nas ejecções de massa coronal e em muitos outros eventos altamente energéticos e dramáticos do Sol. Os investigadores argumentam que a reconexão magnética é fundamental para a compreensão dos dados surpreendentes da NASA.

Embora muitas vezes descrita como uma bolha que contém a heliosfera e o seu conteúdo, a heliopausa não é uma superfície que separa perfeitamente o "fora" do de "dentro". De facto, Swisdak, Drake e Opher afirmam que a heliopausa é porosa para certas partículas e que tem uma complexa estrutura magnética em camadas. Aqui, a reconexão magnética produz um conjunto complexo de "ilhas" magnéticas aninhadas, laços independentes que espontaneamente surgem num campo magnético devido a uma instabilidade fundamental. O plasma interestelar pode penetrar na heliosfera ao longo das linhas de campo religadas, e os raios cósmicos galácticos e outras partículas solares misturam-se vigorosamente.

Ainda mais interessante é que a queda nas contagens de partículas solares e os picos nas contagens de partículas galácticas podem ocorrer através de "encostas" no campo magnético, que emanam dos locais de reconexão, enquanto a direcção do campo magnético permanece inalterada. Este modelo explica os fenómenos do Verão passado, e Swisdak e colegas sugerem que a Voyager 1 ultrapassou a heliopausa no dia 27 de Julho de 2012.

Num comunicado de imprensa da NASA, Ed Stone, cientista do projecto Voyager e professor de física no Instituto de Tecnologia da Califórnia, diz, em parte: "outros modelos vislumbram o campo magnético interestelar envolto em redor da nossa bolha solar e prevêm que a direcção do campo magnético solar é diferente da do campo magnético solar no interior. Nessa interpretação, a Voyager 1 estaria ainda dentro da nossa bolha solar. O modelo de conexão magnética [de Swisdak e colegas] passará a fazer parte da discussão entre cientistas que tentam conciliar o que pode estar a acontecer numa escala mais fina com o que acontece numa escala maior.

Trinta e seis anos após os seus lançamentos em 1977, as gémeas Voyager 1 e 2 continuam a explorar onde nada da Terra voou antes. A sua missão principal foi a exploração de Júpiter e Saturno. Depois de uma série de descobertas - tais como vulcões activos na lua de Júpiter, Io, e complexidades nos anéis de Saturno - a missão foi prolongada. A Voyager 2 explorou Urano e Neptuno, e ainda é a única sonda a ter visitado esses planetas exteriores. A missão actual das duas sondas é explorar o limite exterior e para lá do domínio do Sol. Ambas as Voyager são capazes de enviar dados científicos a partir de uma ampla gama de instrumentos, com energia eléctrica e combustível suficiente para se manterem operacionais até 2020. Espera-se que a Voyager 2 entre no espaço interestelar alguns anos após a sua sonda gémea.

Links:

Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
02/07/2013 - Voyager 1 explora fronteira final da nossa "bolha solar"
04/12/2012 - Voyager 1 da NASA encontra nova região no espaço profundo
09/10/2012 - Voyager 1 pode já ter deixado o Sistema Solar
19/06/2012 - Dados da Voyager 1 apontam para futuro interestelar
02/12/2011 - Sondas Voyager detectam radiação Lyman-Alpha da Via Láctea
10/06/2011 - Uma grande surpresa no limite do Sistema Solar
11/03/2011 - Voyager 1 procura resposta que sopra ao vento
25/12/2009 - Resolvido mistério nos confins do Sistema Solar
12/12/2007 - Sistema Solar é "esborrachado"
27/05/2005 - Voyager alcança fronteira do Sistema Solar

Notícias relacionadas:
Universidade de Maryland (comunicado de imprensa)
NASA (comunicado de imprensa)
Artigo científico (requer subscrição)
Universe Today
SPACE.com
redOrbit
PHYSORG
REUTERS
The Verge

Sonda Voyager 1:
Página oficial (NASA)
Heavens Above
Voyager 1 (Wikipedia)

Sistema Solar:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg
Wikipedia

 
TAMBÉM EM DESTAQUE
  Misterioso magnetar tem um dos mais poderosos campos magnéticos do Universo (via ESA)
Cientistas usando o telescópio espacial XMM-Newton descobriram que uma curiosa estrela moribunda tem escondido um dos mais poderosos campos magnéticos do Universo, apesar de sugestões anteriores de um campo magnético invulgarmente fraco. Ler fonte
 
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - Nova Delphini 2013
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Jimmy Westlake (Colorado Mountain College)
 
Usando um pequeno telescópio para varrer os céus no passado dia 14 de Agosto, o astrónomo amador japonês Koichi Itagaki descobriu uma "nova" estrela dentro dos limites da constelação de Golfinho. Indicada nesta imagem capturada dia 15 de Agosto a partir de Stagecoach, no estado americano do Colorado, é agora apropriadamente designada Nova Delphini 2013. A constelação da Seta aponta para o recém-chegado astro, bem alto no céu nocturno, não muito longe da brilhante estrela Altair e do asterismo bem conhecido dos observadores do Hemisfério Norte, o Triângulo de Verão. A nova é fácil de avistar com binóculos, perto do limite da visibilidade a olho nu sob céus escuros. De facto, os mapas de céu profundo mostram uma estrela muito mais ténue (com cerca de magnitude 17) na posição de Nova Delphini, indicando que o brilho aparente da estrela aumentou subitamente mais de 25.000 vezes. Como é que uma estrela passa por tal catastrófica mudança? O espectro de Nova Delphini indica que é uma nova clássica, um sistema binário em interacção no qual uma das estrelas é uma densa e quente anã branca. Material da sua mais fria e gigante companheira cai para a superfície da anã branca, até que despoleta um evento termonuclear. O resultado é o aumento drástico de brilho e uma concha de detritos em expansão, mas as estrelas não são destruídas! Pensa-se que as novas clássicas se repetem quando o fluxo de material sobre a anã branca regressa, o que produz outra explosão.
 

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