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Edição n.º 1286
05/07 a 07/07/2016
 
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29/07/16 - APRESENTAÇÃO ÀS ESTRELAS + OBSERVAÇÃO COM TELELSCÓPIO
21:00 - Este evento inclui uma apresentação sobre um tema a determinar, seguida de observação astronómica noturna com telescópio (dependente de meteorologia favorável).
Local: CCVAlg
Preço: 2€ - adultos, 1€ jovens (crianças até 12 anos grátis)
Pré-inscrição: siga este link
Telefone: 289 890 922
E-mail: info@ccvalg.pt

 
EFEMÉRIDES

Dia 05/07: 187.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1687, era publicado o Philosophiae Naturalis Principia Mathematica de Isaac Newton.

Pela primeira vez era dada uma explicação para a causalidade do movimento dos planetas e satélites.
Observações: Arcturo é a estrela mais brilhante alta a oeste. Igualmente brilhante e igualmente alta, temos Vega a este. A um-terço do caminho entre Arcturo e Vega, procure a ténue constelação de Coroa Boreal. Só tem uma estrela de brilho moderado, Gemma ou Alphecca. A dois-terços do caminho temos a constelação de Hércules.
Eclipse de Ganimedes, entre as 22:38 e as 02:02 (já de dia 6).

Dia 06/07: 188.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 2003, o radar planetário de Yevpatoria com 70 metros, envia uma mensagem METI para 5 estrelas: Hip 4872HD 24540955 CancriHD 10307 e 47 Ursae Majoris, que chegará em 2036, 2040, 2044 e 2049, respetivamente.

Observações: Já consegue ver a fina Lua Crescente, baixa a oeste ao lusco-fusco? Júpiter e Régulo apontam o caminho - mais ou menos.
Trânsito da sombra de Europa, entre as 20:33 e as 23:20.

Dia 07/07: 189.º dia do calendário gregoriano.
História: Em 1959, Vénus oculta a estrela Régulo. Este evento raro é usado para determinar o diâmetro de Vénus e a estrutura da atmosfera venusiana.
Em 1988, era lançada a sonda soviética Phobos 1

Infelizmente a sonda perdeu-se no caminho até Marte devido a uma má atualização do software a 29/30 de agosto. Este erro impediu o alinhamento correto dos painéis solares com o Sol, o que esgotou a bateria.
Em 2003, lançamento do rover Opportunity da NASA, a bordo de um foguetão Delta II.
Observações: Mercúrio em conjunção superior, pelas 04:19.
Ao anoitecer, olhe para oeste à procura da Lua, que está perto do horizonte. A estrela mesmo para cima do nosso satélite natural é Régulo, da constelação de Leão. Bem mais para cima e para a esquerda temos o brilhante planeta Júpiter.

 
CURIOSIDADES


A Juno é a sonda mais distante alimentada a energia solar. Quebrou em janeiro o recorde atingido anteriormente pela sonda Rosetta da ESA.

 
JUNO ESTÁ EM ÓRBITA DO PODEROSO JÚPITER
Esta impressão de artista mostra a sonda Juno da NASA em Júpiter.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Depois de uma viagem de quase cinco anos até ao maior planeta do Sistema Solar, a sonda Juno da NASA entrou com sucesso em órbita de Júpiter durante uma manobra com a duração de 35 minutos. A confirmação foi recebida cá na Terra pelas 04:53 (hora de Portugal) de hoje.

"O Dia da Independência é sempre algo para comemorar, mas hoje podemos adicionar ao aniversário da América outra razão para celebrar - a Juno está em Júpiter," afirma Charlie Bolden, administrador da NASA. "Com a Juno, vamos mergulhar no desconhecido das grandes cinturas de radiação de Júpiter para investigar não só as profundezas do interior do planeta, como também a formação e evolução de todo o nosso Sistema Solar."

A confirmação da inserção orbital bem-sucedida foi recebida em dados de rastreamento da Juno monitorizados pela instalação de navegação no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, bem como pelo centro de operações da Lockheed Martin em Littleton, Colorado. A telemetria e dados de rastreamento foram recebidos pelas antenas DSN (Deep Space Network) da NASA em Goldstone, Califórnia, e Camberra, Austrália.

"Esta é a única vez que não me importo de ficar preso numa sala sem janelas na noite de 4 de julho," comenta Scott Bolton, investigador principal da Juno e do SwRI (Southwest Research Institute) em San Antonio. "A equipa da missão portou-se lindamente. A aeronave portou-se lindamente. Estamos em grande forma. É um grande dia."

Os eventos pré-planeados que antecederam a queima do motor para a inserção orbital incluíram a alteração da atitude da sonda para apontar o seu motor principal na direção desejada e, em seguida, aumentar a rotação da nave de 2 para 5 rotações por minutos com o intuito de ajudar a estabilizá-la.

A queima do motor principal da Juno começou às 04:18 (hora portuguesa), diminuindo a sua velocidade cerca de 542 m/s e permitindo com que fosse capturada em órbita de Júpiter. Pouco depois da manobra, a Juno virou-se para que os raios do Sol pudessem, mais uma vez, atingir as 18.698 células solares que dão energia à Juno.

Esta é a última imagem que o instrumento JunoCam a bordo da sonda Juno obteve antes dos instrumentos serem desligados em preparação para a inserção orbital. A imagem foi captada no dia 29 de junho a 5,3 milhões de quilómetros de Júpiter.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS
(clique na imagem para ver versão maior)
 

"A aeronave funcionou na perfeição, o que é sempre bom quando conduzimos um veículo com 2,7 mil milhões de quilómetros no odómetro," afirma Rick Nybakken, gerente do projeto Juno no JPL. "A inserção orbital em Júpiter era um grande passo e o mais complexo que ainda restava à missão, mas ainda existem outros que têm de ocorrer antes que possamos dar à equipa científica a missão que tanto querem."

Ao longo dos próximos meses, as equipas da Juno vão realizar os testes finais dos subsistemas da sonda, as calibrações finais dos instrumentos científicos e alguma recolha de dados.

"A nossa fase oficial de recolha de dados começa em outubro, mas nós descobrimos um modo de recolher dados muito mais cedo do que o previsto," explica Bolton. "O que, quando falamos do maior corpo planetário do Sistema Solar, é uma coisa muito boa. Há muito para ver e fazer aqui."

O objetivo principal da Juno é compreender a origem e evolução de Júpiter. Com o seu conjunto de nove instrumentos científicos, a Juno vai investigar a existência de um núcleo planetário sólido, mapear o intenso campo magnético de Júpiter, medir a quantidade de água e amónia nas profundezas da atmosfera e observar as auroras do planeta. A missão também irá permitir dar um passo em frente na nossa compreensão de como os planetas gigantes se formam e no papel que estes titãs desempenham na união do resto do Sistema Solar. Como o nosso principal exemplo de um planeta gigante, Júpiter também poderá fornecer conhecimentos críticos para a compreensão de sistemas planetários descobertos em torno de outras estrelas.

Links:

Cobertura da missão Juno pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
21/06/2016 - Sonda Juno prestes a chegar ao ambiente de radiação mais perigoso do Sistema Solar
02/08/2011 - Juno mostra campo magnético de Júpiter em HD 
09/04/2010 - NASA começa a construir nova sonda para visitar Júpiter
26/11/2008 - Juno, a próxima missão a Júpiter

Notícias relacionadas:
NASA (comunicado de imprensa)
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Missão Juno:
NASA
SwRI
Wikipedia

Júpiter:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg
Wikipedia

 
NEW HORIZONS RECEBE PROLONGAMENTO DA MISSÃO, DAWN PERMANECERÁ EM CERES
Impressão de artista do encontro da sonda New Horizons com um objeto da Cintura de Kuiper.
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI/Steve Gribben
(clique na imagem para ver versão maior)
 

Na sequência da primeira passagem rasante por Plutão, a missão New Horizons da NASA recebeu luz verde para seguir até outro objeto nas profundezas da Cintura de Kuiper, conhecido como 2014 MU69. O encontro planeado da aeronave com o objeto antigo - considerado um dos blocos de construção do Sistema Solar - tem data marcada para 1 de janeiro de 2019.

"A missão New Horizons a Plutão excedeu as nossas expetativas e até hoje os dados da sonda continuam a surpreender," afirma Jim Green, Diretor de Ciência Planetária da NASA. "Estamos emocionados por continuar em frente para as profundezas escuras do Sistema Solar exterior até um alvo científico que nem sequer tinha sido descoberto aquando do lançamento da aeronave."

Com base no relatório do Painel de Revisão de Missões Planetárias Séniores de 2016, na semana passada a NASA também autorizou o planeamento de nove missões prolongadas para os anos fiscais de 2017 e 2018. As decisões finais sobre o prolongamento dessas missões estão contingentes sobre o resultado do processo do orçamento anual.

Além da extensão da missão da New Horizons, a NASA determinou que a sonda Dawn deverá permanecer no planeta anão Ceres, em vez de mudar de rumo para o asteroide Adeona na cintura principal de asteroides.

Green salienta que a NASA depende da avaliação científica do Painel de Revisão no que toca a tomar decisões sobre que missões prolongar. "O acompanhamento a longo prazo de Ceres, particularmente à medida que se aproxima do periélio - a parte da sua órbita que está mais próxima do Sol - tem o potencial para fornecer descobertas científicas ainda mais importantes do que um voo rasante por Adeona," comenta.

Também recebendo a aprovação da NASA para prolongamento, dependentes dos recursos disponíveis, estão: a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), a MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN), os rovers Opportunity e Curiosity, o orbitador Mars Odyssey, a LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) e o apoio da NASA à missão Mars Express da ESA.

Links:

Cobertura da missão New Horizons pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
24/06/2016 - Investigação reforça caso para um oceano subsuperficial em Plutão
03/06/2016 - O coração de Plutão: como uma lâmpada de lava cósmica
31/05/2016 - As melhores imagens da superfície de Plutão pela New Horizons
20/05/2016 - Ocultações estelares pela atmosfera de Plutão; primeiros dados científicos de objeto pós-Plutão
10/05/2016 - Hidra, a lua gelada de Plutão
06/05/2016 - Estudo descobre que a interação de Plutão com o vento solar é única
08/04/2016 - New Horizons preenche lacuna nas observações do ambiente espacial
18/03/2016 - Artigos científicos revelam novos aspetos de Plutão e das suas luas
04/03/2016 - Neva metano nos picos de Plutão
01/03/2016 - Os desfiladeiros gelados do polo norte de Plutão
23/02/2016 - Caronte, a Lua "Hulk" de Plutão: um possível antigo oceano?
09/02/2016 - As misteriosas colinas flutuantes de Plutão
22/12/2015 - Novas descobertas da New Horizons moldam o conhecimento de Plutão e das suas luas
08/12/2015 - New Horizons transmite as primeiras das melhores imagens de Plutão
10/11/2015 - Quatro meses depois da passagem por Plutão, continuam as descobertas da New Horizons
20/10/2015 - Novas imagens de Plutão e Caronte
09/10/2015 - New Horizons encontra céus azuis e água gelada em Plutão
02/10/2015 - Caronte, a grande lua de Plutão, revela uma história colorida mas violenta
25/09/2015 - Plutão continua a impressionar
18/09/2015 - Plutão deslumbra em espetacular novo panorama retroiluminado
11/09/2015 - Novas imagens de Plutão pela New Horizons: é complicado
08/09/2015 - New Horizons começou fase intensiva de envio dos dados
01/09/2015 - Equipa da New Horizons escolhe potencial alvo da Cintura de Kuiper para "flyby"
28/07/2015 - New Horizons encontra neblina, "glaciares" em Plutão
24/07/2015 - Nova cadeia montanhosa em Plutão; imagens de Nix e Hidra
21/07/2015 - As planícies geladas e a atmosfera de Plutão
17/07/2015 - New Horizons "telefona"; envia primeiros dados da passagem por Plutão
14/07/2015 - New Horizons passa hoje por Plutão
03/06/2015 - Plutão a cores. Tem manchas, metano e, quem sabe, nuvens
29/05/2015 - New Horizons vê mais detalhes em Plutão 
01/05/2015 - New Horizons deteta características à superfície, possivelmente uma calote polar em Plutão
09/12/2014 - New Horizons acorda para encontro com Plutão 
26/08/2014 - New Horizons passa órbita de Neptuno a caminho de encontro histórico com Plutão 
17/06/2014 - Fracturas em lua de Plutão podem indicar que já teve um oceano subterrâneo
10/06/2014 - Plutão e Caronte podem partilhar atmosfera
25/06/2013 - Equipa da New Horizons mantém plano de voo original para Plutão
29/11/2011 - Luas de Plutão podem significar perigo para a New Horizons 
25/07/2007 - Neva em Caronte
28/02/2007 - A semana dos "flybys"
20/01/2006 - New Horizons partiu
18/06/2004 - New Horizons II - uma missão ao Sistema

Cobertura da missão Dawn pelo Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
01/07/2016 - Atividade hidrotermal recente poderá explicar a área mais brilhante de Ceres
25/03/2016 - Manchas brilhantes e diferenças de cor em Ceres
18/03/2016 - Descobertas variações inesperadas nas manchas brilhantes de Ceres
25/12/2015 - Ceres: imagens a partir da órbita mais baixa da Dawn
11/12/2015 - Novas pistas sobre as manchas brilhantes de Ceres e suas origens
16/10/2015 - O que colide com Ceres, fica em Ceres
02/10/2015 - Equipa da Dawn partilha novos mapas e informações sobre Ceres
11/09/2015 - Manchas de Ceres em mais detalhe
23/06/2015 - Manchas de Ceres continuam a mistificar
28/04/2015 - Pontos brilhantes de Ceres novamente visíveis
10/03/2015 - Dawn é a primeira sonda a orbitar um planeta anão
03/03/2015 - Dawn aproxima-se de encontro histórico com planeta anão
27/02/2015 - "Mancha brilhante" em Ceres tem companheira mais ténue
30/01/2015 - Dawn captura imagens de Ceres com resolução superior à do Hubble
02/01/2015 - Sonda Dawn começa aproximação ao planeta anão Ceres
09/12/2014 - Dawn captura a sua melhor imagem, até agora, de Ceres 
03/09/2013 - Ceres - um dos factores de mudança no prisma do Sistema Solar
04/09/2012 - Dawn prepara-se para sair de Vesta e rumar até Ceres
11/05/2012 - Missão Dawn revela segredos de asteróide gigante 
13/12/2011 - Será Vesta o "planeta terrestre mais pequeno"?
19/07/2011 - Sonda Dawn envia imagens a partir de órbita de Vesta
15/07/2011 - Sonda Dawn entra em órbita de asteróide dia 15 de Julho
28/06/2011 - Dawn aproxima-se de estadia de um ano em asteróide gigante 
12/09/2007 - Dawn a um passo de viagem até cintura de asteróides

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Sonda Dawn:
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ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS - A Nebulosa Olho de Gato
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: J. P. Harrington (U. Maryland) & K. J. Borkowski (NCSUHSTNASA
 
A três mil anos-luz de distância, uma estrela moribunda expele conchas de gás brilhante. Esta imagem, captada pelo Telescópio Espacial Hubble, revela que a Nebulosa Olho de Gato é uma das nebulosas planetárias mais complexas conhecidas. Na verdade, as características vistas no Olho de Gato são tão complexas que os astrónomos suspeitam que o objeto central brilhante pode ser, na verdade, um sistema binário. O termo nebulosa planetária, usado para descrever esta classe de objetos, é enganador. Embora estes objetos sejam redondos e parecidos com planetas em telescópios pequenos, as imagens de alta-resolução revelam que são estrelas rodeadas por casulos de gás expelidos nos estágios finais de evolução estelar.
 

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